93.
Dia seguinte (Sexta-feira)
BRUNNA
Eu fui a primeira a acordar, depois de fazer minha higiene e me vestir, seguir para o quarto das crianças, onde já os encontrei arrumados para irem para escola, depois de descer com eles, tomo café na companhia dos mesmos, que logo se despediram e seguiram para escola. Eu continuei ali, na cozinha, não demora muito a Ludmilla desce, depois de cumprimentar todos, senta ao meu lado e se serve de café.
Lud: Como dormiu amor?
Bru: Bem. Você vai sair hoje?
Lud: Não sei, por que?
Bru: Hoje tenho consulta com o Maurício, quer ir também?
Lud: Claro que sim, que horas?
Bru: Às 11:30h.
Lud: Claro que te acompanho mi vida.
Depois de tomarmos café, eu fui para sala onde ligou para Mia, expliquei o que havia acontecido, depois de meia hora desligo o aparelho e seguir para o escritório onde a Lud estava, entrei e a encontro falando com alguém, que não demora muito desliga.
Bru: O que houve?
Lud: O Marcos não conseguiu encontrar nada.
Bru: Dos apartamentos?
Lud: Sim.
Bru: Amor, muda de idéia, olha se quiser podemos até mudar de casa, mas não vamos sair daqui não.
Lud: O que conversamos Brunna?
Bru: Eu sei que você quer o meu bem e o bem dos bebês, mas pensa, isso é radicalizar, não acha?
Lud: Às vezes acho que é você que não quer sair de perto daquele homem.
Bru: Está me ofendendo.
Lud: Desculpa.
Bru: Não me venha pedir desculpa, depois da bobagem que falou.
Me levanto e saio, indo em direção ao quarto.
LUDMILLA
Eu passo a mão na cabeça, “Que besteira eu falei” pensei, levanto e saio em diração ao quarto, tinha que falar com ela. Fui, não a encontrei lá, seguir para o banheiro e nada, fui até a cozinha e nada, voltei ao quarto e vi que a chave do carro continuava ali, ao olhar pela janela a vi sentada embaixo da árvore do lado de fora da casa, estava encostada a ela, mexia no celular, passei mais uma vez a mão na cabeça e fui até a porta que dá acesso ao lado externo da casa, fui a passos lentos, mas logo cheguei até ela, me sento ao seu lado, ela não fez nada, continuou ali, sentada, depois de uns minutos, por fim eu falo.
Lud: Está quase na hora da consulta.
Bru não respondeu, eu virou meu olhar para piscina, voltando a olhar para ela depois que ouvir sua voz.
Bru: A consulta foi cancelada, será amanhã. Maurício teve que fazer um parto as pressas. – Ela continuou no celular e eu olhando para o nada.
Lud: Buh, desculpa.
Ela para de fazer o que estava fazendo no celular, olha para mim e diz
Bru: Está desculpada. – Voltando a olhar o celular e eu Sorrir de sua birra, ela olha para os dois lados – Tá rindo do que? Não tô vendo nenhuma palhaça aqui.
Lud: Foi mal, me desculpe.
Bru: Já pediu e eu já a desculpei.
Lud: Vai ficar me tratando assim durante todo o dia? – Ela ficou calada, ia levantar, mas eu a impedi, segurando em seu braço, ela ficou imóvel – Falei sem pensar, me desculpa. Eu sei que você não gosta dele, mas não entendo essa sua recusa de mudar de país.
Bru: Não podemos pensar apenas em nós, temos que ver o lado do Miguel e da Jasmine. Outro país, outra língua, outra cultura, outros costumes, e a nacionalidade das crianças quando nascerem? Não Ludmilla, não entendo, não quero entender e nem vou, quero continuar aqui, posso ir sim, mas não vou por vontade própria.
Ela se levanta e sai, eu fico ali mais um pouco depois sair, pegando a chave do carro e saindo, em minutos eu chego ao meu destino, toco na campainha e sou recebida pela Lari.
Lud: Pensei apenas em você.
Lari: Não se preocupa, o que houve?
Lud: Mais uma vez Eu e a Brunna discutimos.
Lari: Já sei até o motivo.
Lud: Esse mesmo. Por que ela não entende logo de uma vez que faço isso pelo bem dela.
Lari: Entende ela, você. É uma mudança radical. E tem mais, a Brunna nunca ficou longe da mãe e dona Mia com certeza não vai querer se mudar com vocês.
Lud: Mas e a segurança dela?
Lari: Podemos cuidar disso
Lud: Ela deu a idéia de mudarmos de casa.
Lari: É uma boa, mas podem fazer outras coisas também, como passarem uma temporada na fazenda, depois na casa dos pais de Marcos, lá na casa de campo da minha mãe, Ludmilla opções não faltam, pensa bem, você sabe, a Brunna vai precisar de ajuda, agora não, ela tá no inicio da gravidez, mas e quando a barriga crescer, quando ela não conseguir vestir uma roupa sozinha, quando ela não puder ficar sozinha? Quando ela passar mal?
Lud: Ela terá a mim.
Lari: Será o suficiente?
Eu paro e penso.
Lud: Não.
Lari: Então, e outra, ela aqui tem a todos que podemos ajudar, eu, a mãe dela, a minha, a sua, Patty, Luane e tantas outras pessoas. Não faz isso com ela, conversei com ela ontem, colocando os pontos para ela viajar contigo, mas essa não será a solução, por que sabemos que o Caio é muito poderoso e pode encontrar vocês onde forem.
Eu nada disse, passei um tempo pensando, peguei o celular e liguei para o meu amigo.
Lud: Marcos, cancela, não precisa procurar apartamentos nos países que falei... Sim... Sim, a Lari também me deu alguns conselhos... Ok... Tchau. (Desligando)
Lari: Ele também não estava gostando dessa idéia não é?
Mi: Sim, ele disse que seria pior por que quando eu tivesse que viajar não teria com quem deixar a Brunna e as crianças.
Lari: Esta vendo? Todos pensamos menos você Mulher.
Lud: Você tem razão, bom, agora vou para casa, preciso conversar com a Brunna, vou dizer a ela o que conversamos.
Lari: Vai lá, qualquer coisa liguem. Aliás, não era para estarem na consulta?
Lud: Foi cancelado. – Se despedimos e eu voltei para casa.
Quando cheguei, encontro as crianças já almoçando, estranhei ao não ver Brunna ali, depois de ser servida, pergunto pela minha esposa.
Neti: Saiu.
Lud: Para onde?
Neti: Foi a casa da mãe.
Lud: Ok.
Depois de almoçarem as crianças saem e eu continuei ali, sentada.
Lud: Quem veio buscá-la? O carro dela tá estacionado na garagem.
Neti: Ela pediu um táxi.
Eu me levanto e vou para sala, onde ligo para casa da minha sogra, que me diz que a filha está ali e não quer falar comigo.
Lud: Pergunte a ela se quer que eu vá pegá-la.
Mia: Ok... (Ouvir ela perguntando a filha) - Quer que a Ludmilla venha te pegar?... Ludmilla, ela disse que você a pegasse mais tarde, vai ficar aqui.
Lud: Passo aí para pegá-la às 16:00, ok?
Mia: Ok.
Eu desliga e seguir para o escritório.
BRUNNA
Eu estava sentada a mesa na companhia da mia.
Mia: Brunna, não é para tanto minha filha.
Bru: Como não mia?
Mia: Não falo mais nada. Vocês tem que crescerem, meu Deus, já tem dois filhos, esperam mais dois, e ainda parecem duas adolescentes.
Bru: Vai ficar me dando lição de moral é Dona Mirian?
Mia: Ah, entenda como quiser.
Depois de almoçarmos, seguimos para sala, como eu tinha um quarto ali seguir para ele, sob as reclamações da mia.
Mia: Você sabe que não pode ficar subindo e descendo escadas.
Bru: Mia não é direto, quero deitar um pouco, posso?
Mia: Pode. - vira os olhos.
Eu subo com cuidado, deitando em minha cama e não demora muito e durmo.
LUDMILLA
Se passavam das 16:15h quando eu chego a casa da minha sogra, depois de nos cumprimentar, sento.
Lud: E a Bru?
Mia: Está dormindo. Foi para o quarto, eu não queria que ela subisse, mas é cabeça dura.
Lud: Posso ir até lá?
Mia: Claro, você já sabe o caminho.
Eu pedi licença e subir, abro a porta com cuidado, o quarto estava escuro, o arcondicionado ligado em uma temperatura bem agradável, como ela gostava, olhei para cama, ela dormia de lado, as pernas cobertas, eu sorrir, fecho a porta com cuidado e tiro os sapatos que usava, com cuidado deito, ela ao sentir minha presença ali, se aconchegou ao meu corpo, eu mais uma vez sorrir e a abraçei, não demorou muito acabei adormecendo ali também.
BRUNNA
Cerca de 40 minutos depois, eu estava despertando, quando sentirr um peso sob minha barriga, olho e vejo que era Ludmilla, me assusto, depois sorrir, e continuo ali, sem fazer movimento, gostava de sentir o abraço do meu amor, que não demora muito acorda.
Bru: O que está fazendo aqui? – Ainda abraçada a ela.
Lud: Abraçando a mulher da minha vida. – Eu me solto dela – Buuh, desculpa, fui uma burra, não precisava ter feito aquele comentário infeliz.
Bru: Tem toda razão.
Lud: Te amo, e sei do seu amor por mim, isso é o que vale.
Bru: Me deixou com muita raiva Ludmilla Oliveira Gonçalves.
Lud: Eu sei, mas desculpa. Olha, conversei com a Lari e ela, me fez ver que essa viagem está fora de cogitação. Temos que ficar aqui.
Bru: Jura?
Lud: Sim, mas me entende, tudo o que pensei foi para proteger você e nossos filhos. Eu não estava 100% errada não! – Acaricia a minha barriga.
Bru: Me desculpa também, fui infantil.
Lud: Te amo. – Se beijamos, ela pega o aparelho de celular e ver a hora – Amor, já são quase 18:30h.
Bru: Nossa como dormi.
Lud: Melhor decermos.
Depois de se recompor descemos, Mia estava na sala, nós terminamos de descer e depois de se despedir seguimos para casa, onde encontramos as crianças, depois de jantarem todos em família e colocarmos as crianças na cama, eu tomo um banho e ficamos deitadas, assistiamos TV no quarto. Não demora muito, dormimos.
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