91.
Eu estaciono o carro em um estacionamento muito conhecido por mim, desci, falei rapidamente com o porteiro e entrei, ali minha passagem sempre foi aurotirazada, todos me conheciam bem, eu sempre frequentei aquele lugar. Adentrei a enorme casa e esperei ser anunciada.
Não sentei, por que iria demorar muito pouco. Ouve-se uma risada, eu olho para cima e vejo o Caio lá em cima, desce aos poucos. Vem até a mim, cumprimenta porém eu me esquivo, ele sorrir, e dar passagem para me sentar, não sendo seguida pela mesma.
Caio : Mas que visita mais boa.
Bru: Não me venha com suas irônias.
Caio: Mas cadê a sua guarda costas? Não a vejo.
Bru: Por que você quer tanto me prejudicar?
Caio estava rindo, no momento para.
Caio: Você ainda tem a cara de pau de me perguntar Brunna? Não vou repetir o que já te falei milhões de vezes.
Eu começo a chorar.
Bru: Eu só quero ser feliz, eu só quero tranquilidade para criar meus filhos, eu quero paz.
Caio: Você teria tudo isso se não tivesse me abandonado. – Ele se aproxima de mim, colocando a mão sobre meus braços
Bru: Não toque em mim. - Grito.
Caio: Antes eu tocava, te amava.
Bru: Antes, antes de saber o tipo de homem que você é.
Caio: Que sou não, que me tornei. Você quem me fez assim.
~ Em casa
LUDMILLA
Cheguei e não encontrei Brunna em casa, achei estranho por que sabia que iria conversar com Erick. Fui até o quarto e estranhei, a chave do carro onde ela costumava colocar não estava ali, imaginei então que ela saiu. Vi na cama, o celular dela estava ali, havia esquecido, vou e vejo que tinha uma mensagem de voz do Erick. Pensei em não olhar, mas poderia ser algo importante, e nós duas não tinham isso de um esconder da outra as coisas. Pego o aparelho e ouvir a mensagem:
“Bru, por que não está atendendo? Não faça loucuras, sei que ficou nervosa, e te entendo, essa situação é muito complicada, vou resolver, já estou resolvendo, por Deus, pelos seus bebês, não vá fazer nada por conta própria, me retorne assim que ouvir”
Aquela mensagem me assustou, do celular mesmo da minha esposa, eu disco o número do Erick.
Erick: Bru que susto pensei que tivesse ido atrás do Caio.
Lud: Sou eu, acho que ela foi, não está em casa. Depois quero que me expliquem isso, vou atrás dela.
Erick: Te encontro lá.
Desligando, eu corro para o carro, assim como Erick.
BRUNNA
Caio: Amo você. Comprei a gravadora, iria te dar de presente. Mas durante esses meses todos aconteceram tantas coisas. Mas ela é sua.
Bru: Não quero porcaria de gravadora nenhuma, já teria comprado quantas eu quisesse, mas não quero. - Falei nervosa.
Caio: Volta para mim, vamos cuidar dos seus filhos, prometo, cuido dos seus bebês como se fossem meus.
Bru: Você ficou completamente Louco Caio, jamais criaria meus filhos com você, desista eu não volto com você nunca.
Caio já estava ficando nervoso, eu também estava nervosa.
Bru: Eu vim aqui só para pedir, implorar se for possível para me deixar em paz, não quero mais viver assim, com medo de você aprontar algo para mim ou para meus filhos, não quero viver com medo de tudo.
Caio: Você sabe o que fazer para tudo isso acabar não sabe?
Eu chorava já nervosa com tudo aquilo.
Bru: Nunca, nunca terá o que você tanto quer.
LUDMILLA
Eu e o Erick chegamos quase na mesma hora de frente a casa, vi o carro dela no estacionamento.
Seguimos para entrada, de início não queriam abrir, mas nervosa Eu disse que se não deixasse nós entrar chamaria a polícia, então deixaram. A Lari acompanhava o Erick.
Enquanto caminhamos até a entrada da casa, eu por fim falo.
Lud: Brunna não podia ter vindo.
Lari: Ela ficou nervosa.
Lud: Mesmo assim, ela tem que entender que não é apenas ela, mas sim os bebês também.
Abrir a porta, porém, do lado de fora já ouvia as vozes alteradas, eu peço para esperarem um pouco, para ouvir o que eles diziam.
Ouviamos os gritos do Caio.
Caio: Quer saber? Você vai se arrepender de ter me deixado por causa daquela idiota, eu, eu sou o homem certo para você, posso te dar todo o conforto que merece.
A Brunna estava chorando e também falando alto.
Bru: Não preciso, tenho dinheiro o suficiente para viver confortavelmente, posso trabalhar para sustentar minhas necessidades e as dos meus filhos. Você pode fazer o que for para tentar acabar com minha carreira, não vai conseguir, tenho os melhores fãs do mundo, tenho a proteção de Deus e tenho força de vontade para me levantar, se você me derrubar outra vez.
Caio: Vou te derrubar, vou derrubar você e essa sua esposa. Brunna, não me doeu te perder, o que me doeu e dói, é ser trocado pela sua Ex, pela mulher que te deu filhos, você me trocou por ela, por aquela aberração desgraçada.
Bru: Não fale assim dela - Grita. A Ludmilla é a melhor mulher do mundo. - Fala ainda chorando.
Caio vai para cima dela, Mas eu empurro a porta entrando.
Lud: Solta minha esposa.
Caio a Solta.
Caio: O que diabos está fazendo na minha casa?
Lud: Vim buscar minha esposa, seu desgraçado.
Brunna chorava, Lari foi até ela a puxando, para fora da casa, eu ia para cima de Caio, porém, Erick me segurou, puxando-me para fora da casa também, Caio nada falou, apenas observava tudo.
Brunna estava muito nervosa, eu estava nervosa também, nervosa com a situação e com ela.
Lari: Eu levo o seu carro Bru.
Erick: Isso, Brunna você vem comigo, a Ludmilla está nervosa.
Brunna olhou para mim, que para ela parecia estar com muita raiva. Eu nada falo, seguir para o carro, arrancando em seguida. Lari abraçou a amiga.
ERICK
Erick: Lari, vamos para minha casa, depois conversamos com A Ludmilla.
Lari: Ok.
Eu levou a Bru até meu carro e seguimos, chegando minutos depois.
Ao chegar em casa, eu ligo para Ludmilla.
Erick: Estamos em minha casa.
Lud: Ainda estou no caminho.
Erick: Então vem para cá.
Ludmilla nada falou, desligou. Brunna estava sentada no sofá, com o pensamento perdido.
Lari: Que maluquice foi essa de você ter ido lá Brunna?
Bru: Não tô aguentando mais essas atitudes do Caio, o que ele quer?
Lari: Ele quer que toda vez que ele faça algo, você vá lá reclamar que nem uma pata, é isso o que ele quer.
Lud: Brunna o que você tem na cabeça? Que idiotice foi essa de ir na casa daquele homem? - Fala entrando na casa.
Bru: Eu tinha que tomar alguma atitude.
Lud: Que atitude? Ir lá? Ah, por favor.
Lari e Eu obersava a conversa.
Bru: Ludmilla, ele está fazendo de tudo para me infernizar.
Lud: Ele está fazendo de tudo para você voltar para ele, inferno. - Grita.
As duas estavam nervosas. Lari olhou para mim, sabíamos que elas da forma que estavam, iam acabar uma machucando a outra, com palavras que falarem sem pensar.
Erick: É melhor se acalmarem para poder conversarem.
Lud: Como quer que me acalme caralho? Chego em casa acreditando encontrar minha mulher ali, bem, percebo que ela foi para casa do ex dela, que por sua vez está fazendo de tudo para reconquistá-la, é assim que quer que eu me acalme Erick?
Bru: Ele precisava me explicar.
Lud: Por Deus Brunna, explicar o que Gonçalves? Você ou gosta de sofrer ou gosta de ouvir o Caio dizendo que te ama e que vai te reconquistar.
Bru: Você não sabe o que está falando.
Lud: E você? Sabe o que está fazendo? – Ela se calou, Ludmilla andava de um lado para o outro enquanto ela permanecia sentada – Você querendo ou não, você apoiando ou não, vou procurar uma casa em outro país, em marte se for possível e vou levar você e meus filhos para ficarem longe desse louco.
Ela nada falou, a mirou.
Bru: Vamos decidir juntas. Você não pode me obrigar.
Lud: Apartir do momento que você tem dois filhos meus em sua barriga, a partir do momento que você está comigo, pela felicidade e segurança de vocês, vou fazer sem sua permissão, e nem pense em dizer que não vai.
Bru: Vai me obrigar?
Lud: Se for preciso vou sim.
Eu e a Lari as observavam. Ficamos calados. Ludmilla olhou o relógio, marcava 14:05h, Eu fui a cozinha, voltando minutos depois.
Erick: Venham, vamos almoçar, precisa se alimentar Brunna, depois conversamos sobre isso tudo.
Ela nada falou seguiu para cozinha, depois os outros foram, almoçarmos em um clima pesado, ninguém conversava, não se ouvia um ‘piu’.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro