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85.

Sábado de tarde

BRUNNA

Eu e Ludmilla vamos para varanda da casa, sentamos em um balanço que tinha ali, ambas em silêncio, ela acariciava o meu braço, o que estava com marcas, eu apenas sentia o carinho.

Bru: Senti muito medo ontem.

Lud: Não vamos falar sobre isso Buh.

Bru: Eu quero falar.

Lud: Não te faz bem amor.

Bru: Você acha que ele vai tentar alguma coisa?

Lud: Não sei, mas não podemos deixar que isso aconteça mais uma vez.

Bru: Não pensei que ele fosse capaz de ir a nossa casa.

Lud: Já viu que ele é capaz de tudo, tenho medo por você, agora mais do que nunca, ele sabe que está grávida.

Bru: Pois é, ele descobriu.

Lud: Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, não poderíamos esconder sua gravidez por mais tempo.

Bru: Você acha que ele vai fazer alguma coisa para se vingar de mim amor? – Volto a perguntar, dessa vez a voz embargada

Lud: Não se preocupe qualquer coisa, nos mudamos um tempo para fora do país.

Bru: Não sei amor, agora com a gravação do meu CD.

Lud: Depois conversamos sobre isso.

Voltamos a ficar caladas. Eu estava aliviada, sentiu medo de madrugada, eu não estava bem, e poderia ficar mal durante todo o dia, mas não foi assim, isso me deixou despreocupada.

Ficamos ali por mais um tempo sozinhas, depois os nossos filhos aparecem.

Jas: Mamãe, aqui é tão lindo.

Bru: Gostou filha?

Jas: Muitão mamãe.

Lud: Gostaram dos pais do Marcos?

Miguel: Sim, ela lembra a vó Mia e a Vó Sil. É um amor de pessoa.

Eu enfim vejo o braço do meu filho, minha mirada vai em direção ao seu braço, Ludmilla percebe assim como o Miguel.


Miguel: Mãe, não se preocupa, não dói. – Eu nada falou, ele veio e me abraçou – Já passou mãe.

Bru: Foi minha culpa.

Miguel: Não foi culpa de ninguém mãe.

Bru: Te amo.

Miguel: Te amo.

Jasmine corre e nos abraça.

Jas: também amo vocês.

Assim como Ludmilla, porém ela não fala nada, apenas nos abraça.

Carmem: Vim trazer um suco delicioso para vocês.

Jas: Vó Carmem, tem daquela bolacha do café da manhã ainda?

Bru: Filha. – A  repreendendo

Carmem: Não se preocupe Brunna, claro que tem menina linda... Vou pegar para você.

Jas: Eba, mas vó Carmem, não se preocupe, vou com a senhora pegar.

Eram muito educados os dois, Carmem riu e entrou com a menina na casa, Miguel foi logo atrás, mais uma vez ficamos a sós.

Bru: Vou entrar, quero tomar um banho amor.

Lud: Vai lá, daqui a pouco entro.

Dou um selinho nela e saio

LUDMILLA

Marcos vem até a mim

Marcos: Como ela está?

Lud: Calma.


Marcos: Por que você não passa a noite come ela na cabana?

Lud: Cabana? Que cabana?

Marcos: Não te contei?

Lud: Não.


Marcos: Tenho uma cabana lá perto do lago, não é longe daqui, meu pai construiu para mim quando criança, eu brincava muito lá, depois que cresci eu a reformei, e quando venho para cá, as vezes, a Patty e Eu passamos uma ou duas noites lá.

Lud: Hum, é longe daqui?

Marcos: Não, uns 15 minutos a pé, a cavalo é mais rápido, mas a Bru não pode andar a cavalo então a opção é a pé.

Lud: Me emprestaria?

Marcos: Claro, a Patty que me deu essa idéia, vocês estão precisando relaxar, ela principalmente, lá não é longe daqui, mas é muito tranquilo, e fica bem próximo ao lago.

Lud: Vou falar com a Bru, qualquer coisa te falo.

Eu fui para o quarto, encontrando a minha esposa já de banho tomado, fui até ela dei um selinho e fico de frente a ela.

Lud: Amor, o Marcos me ofereceu a cabana dele para ficarmos lá essa noite, vamos?

Bru: Cabana?

Lud: Sim, ele me disse que tem uma cabana próxima ao lago.

Bru: Gostei, vamos?

Lud: Então vou dizer a ele que aceitamos.

Bru: Ok, vou separar algumas coisas para levarmos.

Eu sair deixando ela arrumando o que iriamos precisar.


Eu estava de volta a varanda.

Lud: Cara quero a chave da cabana.

Marcos: Ótimo, vou pedir a menina para ir limpar lá, e na volta te entrego, agora vocês tem que ir de tardinha, para não irem no escuro heim?!

Eu Olho no relógio marcava 15:40h.
Lud: Ok, vai lá pedir a menina para limpar, já estamos arrumando as nossas coisas.

Marcos ia saindo e eu o interrompo.


Lud: Cara, muito obrigado por tudo.


Marcos: Não agradeça, somos quase irmãos, e irmãos são para essas coisas. – Sorrir e sai

Depois de deixar os nossos filhos aos cuidados de Paty e Carmem, seguimos com o Marcos para cabana, ao chegar lá ele se despede e nós duas entramos.

Era uma cabana bem pequena, mas era linda, e bem aconchegante, entramos e fechamos a porta, tudo muito organizado, e bem decorado, apesar de pequeno, coloco a bolsa em cima do sofá que tinha ali, Eu fui a geladeira e tinha algumas comidas, além de frutas e água.

Lud: Amor, tem comida.

Bru: Daqui a pouco comemos algo.

No relógio marcava 20:00h e depois de jantarem deitamos na cama abraçadas.

Lud: Você é o melhor em mim.

Bru: Te amo.

Lud: Por toda a vida. – Eu acariciava a barriga dela que apesar de poucos meses já apontava – Não vejo a hora de te ver com o barrigão.

Bru: Eu também.

Lud: Com certeza você vai ficar com um barrigão enorme e lindo.

Bru: Amor, estou com saudade de você.

Lud: Eu também minha vida.

Bru: Vou tomar um banho tá?!

Se levantou e seguiu para o banheiro, saindo de roupão meia hora depois, após vestir a roupa de dormir deita-se, e em seguida eu vou tomar banho, deixando-a assistindo TV, voltando minutos depois, deito e se enrolamos, eu tiro o controle de sua mão.

Lud: Quero você.

Bru: Te quiero mucho más, mi vida.

Depois disso eu a beijo, um beijo terno e cheio de paixão, amor, as caricias são indefesas – no começo- eu acaricio a barriga dela por cima da roupa.

Bru: Saudades de suas mãos percorrendo meu corpo

Lud: Saudade de sua mão acariciando minha pele.

Voltamos a se beijar, e esse jogo de sedução começa a incendiar o clima ali, eu estava deitada sob ela, claro com cuidado, e ela estava com as mãos em volta de meu pescoço.

Eu me levanto a olho e ela sorrir, eu também, eu olho para o corpo inteiro dela, passo a mão em suas cochas por cima da roupa de dormir, ela faz nada, apenas fecha os olhos, eu mais uma vez passo a mão em sua barriga, depois, com cuidado, vou subindo a roupa dela, enfim, tiro às por completo, deixando-a apenas de calcinha. Sem aviso, eu abocanho um dos seios dela, que por conta da gestação estava sensível, ela passa a mão nos meus cabelos, que muda de posição e dessa vez sugo o outro seio, enquanto a outra mão brinca com o seio desocupado.

Eu paro, vou descendo os beijos, pela barriga e subo de volta, indo em direção ao pescoço e boca, a minha mão brinca com os seios dela, que estavam rígidos, ela se contorcia embaixo de mim.

Bru: Amor, me faz... sua.

Lud: Calma More.

Eu volto a beijar-lhe a boca e com a mão, vou descendo, passo na cocha dela e por fim, por cima da calcinha acariciei a intimidade dela, estava molhada, eu sorrir, paro o beijo e vou descendo, nos seios acaricio mais um pouco e volto a beijar-lhe o corpo chegando a sua intimidade, que tiro com cuidado sua calcinha, eu sorrir novamente, beijo ali, depois sem avisar a sugo, Bru estava alucinada, ela estava no ponto certo, então eu me livro do que vestia e me posiciono sob ela, com cuidado a penetro, fazendo movimentos lentos, porem cheios de desejos.

Bru: Te...Amo...Eres...Mi...Angel.. ( Tú és meu anjo)

Lud: Você é minha dona, a única dona do meu coração.

Chegamos juntas ao prazer, eu cair de lado, puxando-a para um abraço.

Lud: Te machuquei?

Bru: Você nunca me machuca meu amor.

Seguimos juntas para o banheiro onde tomamos um banho, não fizermos mais amor, mas se acariciavamos, se ficávamos. Eramos muito cúmplices, isso era evidente, era o que nos completava, eramos cúmplices na vida, nas tristezas, nas alegrias, eramos cúmplices na cama. Depois de banho tomadas, vestiamos roupa de dormir, deitadas na cama ficamos em silencio até o sono chegar e enfim, dormimos.

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