83.
As crianças estavam muito nervosas, não sabiam o que estava acontecendo lá dentro, não ouviam nada, conversavam, mas falavam baixo.
BRUNNA
Caio: Por que fez isso comigo?
Bru: O que fiz com você?
Caio: Você ainda me pergunta? Primeiro me abandona para ficar com aquela desgraçada, agora descubro que espera filhos dela.
Eu travo na hora que ele diz isso, será que o Brunno falou para ele.
Bru: Quem te falou isso?
Caio: Isso não vem ao caso, o que me interessa é saber - Grita. Você está esperando um filho daquela idiota.
Bru: Sim.
Caio: Você fala com essa cara de pau? Com essa tranquilidade?
Bru: Sim, estou esperando filhos da Mulher que amo.
Ele vem para cima de mim e pega forte em meus braços.
Caio: Você não pode ter esses bastardos.
Bru: Não são bastardos, tem mães.
Caio me solta bruscamente, eu passo a mão no braço onde ele machucou, ele andava de um lado para o outro, parecia não acreditar no que estava ouvindo. Eu estava nervosa, mas não queria demonstrar a ele, queria passar tranqilidade, ouvem o Miguel do outro lado da porta.
Miguel: Mãe, você está bem?
Caio: Nos deixe em paz moleque.
Bru: Não fala assim com meu filho.
Miguel não parava de bater na porta, isso foi enfurecendo ainda mais o Caio, ele seguiu para porta a abrindo e pegando no braço do menino com força, eu corro, tento fazer com que ele solte o meu filho.
Bru: SOLTA O MEU FILHO, CAIO - Falei Gritando e chorando.
Caio: Ele merece levar umas boas palmadas, coisa que você nunca fez.
Bru: Solta ele.
Eu corro para cozinha, Neti que ao ver a menina chorando se preocupa, ela não conseguia falar nada, apenas apontava para sala, quando a empregada chegou se assustou com o que viu, voltou para cozinha e pegou o telefone.
Ligação on
Neti: Até que fim atendeu, senhora corre para cá.
Lud: O que houve?
Neti: O Caio está aqui, a menina está muito nervosa e ele esta ameaçando o Miguelzinho.
Ludmilla nada fala desliga o celular e corre.
Neti: Calma meu bem, sua mãe já vem.
Jas: Ele vai bater no meu irmão e na minha mãe.
Na sala.
Eu estava desesperada, com medo de ele machucar o meu filho.
Bru: Solta ele, solta o meu filho e vamos conversar, pelo amor de Deus solta meu filho.
Nesse momento a porta da frente se abre e Brunno entra com a Luane. Brunno não acredita no que ver, corre ao encontro dele, Eu ainda tentava soltar Caio do meu filho.
Brunno: Solta ele Caio.
Caio: Não se mete.
Brunno: Solta o meu sobrinho. - Grita.
Eu falo Desesperada.
Bru: Ele vai bater no meu filho.
Caio empurra Miguel, que cai no chão, eu que ia ao encontro do meu filho e sou impedida por Caio que me puxa para si, ele estava descontrolado.
Caio: Por que você não falou que essa vagabunda estava grávida Brunno?
Eu chorava muito, Luane estava com o Miguel, Brunno estava em sua frente, observava o quanto eu estava nervosa e Caio descontrolado.
Brunno: Não fala assim com minha irmã, solta ela Caio.
Caio: Vou fazer com que esses moleques não nasçam.
O medo estava estampado no meu rosto, o clima estava muito pesado, Ludmilla entra em casa com tudo, ver a cena toda, não pensa duas vezes, corre para cima de Caio, que é impedida pelo cunhado.
Brunno: Calma Ludmilla, ele pode machucar a Bru.
Eu chorava muito.
Caio: Não vou deixar vocês serem felizes, ouçam bem, não vou.
Me Joga em cima de Brunno, que com a força que sou jogada, cair e junto derrubo o meu irmão, quando ele ia saindo, a Ludmilla vai para cima dele, soca, uma, duas três vezes.
Brunno: Luane, fica com ela. - Levanta-se e vai para cima dos dois.
Ele depois de muito tentar consegue separar os dois, com a ajuda do motorista, depois de colocar ele para fora. Ludmilla e Brunno voltam para sala, eu continuava no mesmo lugar, no chão, abraçada por Luane, Lud corre e me pega no colo me levando para o quarto.
Eu chorava muito, estava muito nervosa, Lud tinha sangue na camisa, assim como Brunno, levaram alguns socos, por isso as manchas de sangue.
Bru: Cadê Miguel, o meu filho - Pergunto Desesperada.
Lud: Calma.
Brunno: A Luane está com eles na cozinha, se acalma Bru.
Eu chorava muito, estava preocupada com o meu filho, estava com medo.
Brunno: É melhor chamar um médico Lud, ela esta muito nervosa.
Neti entra
Bru: Neti, como meu filho está?
Neti: Se acalme, ele está bem, aquele homem não o machucou.
Bru: É verdade?
Neti: Nunca mentiria para você, se tranquilize, ele está bem, a dona Luane está com ele, vou pegar uma água com açúcar para você menina.
Neti segue para cozinha, onde encontra Luane com eles.
Neti: Miguel meu filho, veste uma camisa de manga longa para cobrir essas marcas no seu braço, sua mãe vai ficar mais nervosa se ver isso.
O braço que o Caio segurou com tanta força ficou com marcas avermelhadas, iria ficar roxo, com certeza, o menino nada falou, seguiu para o quarto, fez o que a empregada pediu. Jas também estava nervosa.
Jas: Tia Luh, quero minha mãe.
Neti: Vamos, vou levar essa água com açúcar para ela.
Luane: Vou esperar o Miguel.
Brunna
Neti chegou com a água e a minha filha, que ao me ver correu para os meus braços, eu tremia, depois de tomar a água pedi para ver o meu filho, não demorou muito ele chegou indo ao meu encontro, que o abraço chorando.
Bru: Me perdoa meu amor, é tudo culpa minha.
Miguel: Mamãe, não foi culpa sua, se acalma.
Neti: É melhor vocês se limparem.
Ludmilla segue para o banheiro com Brunno, que depois de pedir a Neti camisas limpas - Ele emprestou uma ao cunhado. Volta para o quarto.
Lud: Vou te levar ao médico, você não pode ficar assim.
Eu estava muito nervosa. Eu nada falo, chorava abraçada ao meu filho. Ludmilla achou melhor ligar para Maurício, não demorando muito ele estava ali, no quarto agora só tinham os adultos.
Maurício: Brunna, se acalma, não vai ser bom para seus filhos.
Bru: Não consigo, é mais forte que eu. - Falo chorando.
Maurício: Vou te dar esse calmante, é natural, não se preocupe não fará mal aos bebes.
Eu tomo e não demora muito acaba dormindo.
LUDMILLA
Saímos a deixando sozinha. Já na sala, conversavamos, Graça com a ajuda de mais duas pessoas terminavam de arrumar a bagunça.
Lud: Íamos viajar hoje, acho melhor adiar.
Maurício: Não, viajem, vai ser bom para ela, mas me digam, como isso foi acontecer?
Lud: Não sei, não estava em casa, só ela e as crianças estavam, não sei como tudo aconteceu.
Brunno: Quando cheguei ele já segurava o meu sobrinho pelo braço, Brunna já estava muito nervosa.
Maurício: A Brunna não pode ter esse tipo de emoção, falo muito Ludmilla, você sabe, evitem esse tipo de atitude.
Lud: Sim, mas não sei como foi acontecer. Isso foi falha da segurança da casa, Vou ver o que vou fazer, para isso não acontecer mais.
Maurício: Sim, olha autorizo a viagem, mas qualquer coisa que ela sentir, me liguem ou voltem, vão viajar para fora do país?
Lud: Não, para uma casa de campo.
Maurício: Ótimo, então, boa viagem. – Se despedem e ele sai.
Brunno: Ludmilla, queria te dizer que não foi eu quem contou a ele que Brunna esta grávida.
Lud: Eu sei cara, não se preocupe, acredito em você.
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