Pararam de conversar quando o Caio chegou.

Caio: Está faltando alguém aqui, onde o casal está?

Lari: Não é da sua conta.

Caio: Calma Larissa, você anda muito estressadinha

Lari: Qual é a sua em idiota? O que está fazendo aqui seu babaca?

Caio: Vim até a casa de um amigo, não posso?

Lari: Muita coincidência não é não?

Erick: Lari, calma.

Caio: Isso Lari, calma.

Marcos e Patrícia prestavam atenção a tudo, enquanto Luane chegou, depois Brunno.

Brunno: Caio cara, não provoca também.

Caio: Amigo, não estou provocando ninguém, apenas estou tentando me entrosar no "grupo".

Lari rir sem graça, sabia que ele estava sendo irônico, isso a deixava ainda mais nervosa.

Lari: Seu filho da Puta, Como você é cara de pau. Meu Deus, como não entendo a Brunna ter ficado tanto tempo com você.

Caio: Por que ela me amava - Rir irônico. Corrigindo, me ama.

Lari: Por favor, não me faça rir, deixe de ser louco.

Erick: Lari por Deus, se acalma, deixa ele pra lá.

Lari: Não percebem que ele esta nos provocando?

Erick: Percebemos sim, mas o melhor a fazer é ignorar.

Luane: Lari, vem, vamos até a cozinha para você se acalmar.

Ela sai, deixando-os a sós, Patty vai em seguida, ficando apenas os homens, ele senta-se em uma das cadeiras, todos permanecem calados.

LUDMILLA

Brunna continuava dormindo, eu no entanto, estava acordada, levanto com cuidado, dei um beijo em sua testa e sair do quarto, indo para sala em seguida. Ao descer encontro os homens sentados, fecho a cara ao ver Caio ali também, eu sigo para cozinha encontrando as mulheres ali.

Lari: A Bru continua dormindo?

Lud: Sim, ainda bem que ela dormiu.

Lari: Que situação heim.

Luane: Gente, eu posso garantir, o Brunno não o chamou, muito menos falou que estávamos aqui, ninguém sabia, a não ser nós.

Lud: Ele nos disse, confiamos nele, mas Luane, ele deveria ter tomado alguma atitude, poderia ter pedido para ele ir embora.

Lari: A Brunna não pode se alterar, se continuar assim, com as provocações dele, não vai dar certo, ela vai acabar se estressando.

Lud: Amanhã saímos daqui, hoje não vou, mas amanhã logo cedo vamos embora.

Luane: Queiram me desculpar. - Falou constrangida.

Lud: Não se desculpe Luane, na realidade, ninguém tem culpa aqui, a não ser o próprio Caio.

CAIO

Depois que vi a Ludmilla passando para cozinha, eu subir, com a desculpa que ia deitar um pouco, passei pelo quarto onde estava e seguir para o quarto da Brunna, eu conhecia muito bem aquele lugar, já que sempre estava ali quando namorava a Bru, entrei no quarto e vi que dormia, sentei em uma poltrona ali perto da cama, e fiquei olhando para ela.

BRUNNA

Eu acordo e sinto que estou sendo vigiada, me viro, ao abrir o olho me assusto com o que vejo, em um impulso sento.

Caio: Amor, não se assuste.

Bru: O que está fazendo aqui? E não me chame de amor, por que não sou.

Caio: Estava com tantas saudades de você.

Ele vai se aproximando, eu me esquivo.

Caio: Calma amor, antes você não fazia assim.

Bru: Se você não sair, eu vou gritar.

Caio: Só se derrubarem a porta, enquanto não conversarmos eu não saio daqui. - Mostra a chave.

Eu me assusto, será q ele iria fazer algo contra mim de novo. Levanto, ele faz o mesmo.

Bru: Fala logo o que você quer?

Caio: Calma meu amor, acabei de chegar.

Bru: Dá pra parar de me chamar de amor, droga.

Caio: Tudo bem Brunna, vamos ao ponto. Quero saber até quando essa sua brincadeira de casinha com aquela idiota vai continuar? - ele falava sério.

Bru: Quando você vai entender que amo a Ludmilla, e não vou me separar dela.

Caio: Vou te mostrar que isso vai acontecer.

Bru: Você já tentou e não conseguiu.

Caio: Não cante vitória antes do tempo minha querida Gonçalves, vou te mostrar que esse conto de fada vai acabar.

Bru: Mesmo que eu me separe da Ludmilla algum dia, nunca, jamais voltaria para você.

Ele se aproxima de mim, acariciando meu rosto.

Caio: Admita que tem saudades de mim, de minhas caricias, de meus beijos.

Bru: Não chega perto de mim. Não sinto saudades de nada que vem de você, até quando você vai entender que ao seu lado nunca fui feliz.

Caio: A não?

Bru: Não, minha felicidade sempre esteve, e estará ao lado da minha esposa.

Caio: Esposa que te tascou um par de chifres.

Bru: Isso não importa.

Caio: Agora não importa não é?

Bru: Por favor, me deixa em paz.

Ele andava de um lado e outro do quarto.

Caio: Tudo bem, vou embora, vou te deixar em paz, por enquanto, mas vamos voltar a nos encontrar.

Ele vai me tocar mais uma vez, eu me esquivo, ele pega a chave abre a porta e sai, deixando-a aberta.

Eu cai sentada sobre a cama, as lágrimas caiam por meu rosto, o medo, a angustia, tomava conta de mim, todo minha barriga e choro mais.

LUDMILLA

Estavamos na sala, seguimos para cozinha, encontrando todas as mulheres sentadas, eu olho em volta e não ver o Caio, Erick percebe.

Erick: Ele subiu, disse que ia deitar um pouco.

Na mesma hora eu me levantei.

Lud: Desgraçado.

Corrir para o quarto, encontrando-o com a porta entre aberta, entro com tudo e encontro Brunna chorando.

Lud: O que aconteceu?

Ela nada fala, estende os braços e eu corro ao encontro dela, abraçando-a. Ela chorava, Lari entrou logo depois.

Lari: O que aconteceu?

Lud: Tenho certeza que aquele desgraçado veio aqui.

Brunna nada dizia, apenas chorava, um choro alto que até soluçava, quando enfim conseguiu falar, soluçando entre o choro.

Bru: Me leva daqui, quero ir embora amor.

Lud: Calma.

Lu: EU QUERO IR EMBORA LUDMILLA. - Grita.

Lud: Fica aqui com ela. - Me Solto dela.

Lari: Aonde você vai? Não vai atrás do Caio, olha como ela está...

Eu nada falo e sair.

LARISSA

Vou abraçar a minha amiga que ainda chorava.

Lari: Calma amiga...

Bru: Que...quero ir embora.

Lari: Se acalma, quando tiver mais calma arrumo suas coisas depois vamos embora.

LUDMILLA

Eu seguir para sala chamando Marcos que seguimos para fora de casa.

Marcos: O que houve? Ouvi o choro da Brunna.

Lud: Aquele desgraçado foi ao quarto, tenho certeza.

Marcos: Um idiota.

Lud: Preciso que me ajude a conseguir um hotel, ela quer ir embora, não vou para capital com ela assim.

Marcos: Consigo sim, espera um pouco.

Entra na casa, voltando em seguida já falando ao telefone, alguns minutos depois desliga.

Marcos: Liguei para um hotel, não é daqueles que vocês estão acostumadas, mas é um bom hotel aqui próximo, umas meia hora de carro, reservei um quarto, e um pedi para o hotel chamar um táxi para vir pegar vocês daqui a uma hora e meia.

Lud: Cara, muito obrigado, vou lá para organizar tudo.

Eu entro e vou para o quarto, Marcos que vinha logo atrás de mim, se juntou a quem estava ali.

Patty: O que houve?

Marcos: Ludmilla e a Brunna vão embora.

Brunno nada fala, Luane o olha reprovando.

Erick: Para onde?

Marcos: Consegui um hotel aqui perto, um taxi vem pegá-las daqui a pouco.

Eu subor e encontro a Bru ainda chorando, Lari se afasta e eu vou ao encontro dela.

Lud: Amor, se acalma, daqui a pouco vamos embora. Lari me ajuda a acalmá-la.

Lari: Não sei, o que eu faço?

Eu deito com ela na cama, Lari saiu deixando-as sozinhas, volta em seguida.

Lari: Que horas vocês vão?

Lud: Daqui uma hora e meia, daqui a 40 minutos me chama?

Lari: Ok.

Volta a fechar a porta e nós duas ficamos sozinhas.

Lud: Amor, o que aconteceu?

Bru: Aquele desgraçado veio aqui, falou coisas que não valem a pena eu repetir para você.

Lud: Quando eu pegar... - Ela me interrompe

Bru: por favor, não faz nada.

Eu a abraço, e depois de 20 minutos, enfim, ela dorme, estava exausta, chorou tanto que dormiu, eu me levantou com cuidado e fui arrumar as nossas coisas, terminando alguns minutos depois, fui para o banheiro, tomo um banho e volto, ela ainda dormia, Lari bate na porta, eu vou atender.

Lud: Eu já estou acordada a algum tempo, ela dormiu.

Lari: Já arrumou a mala?

Lud: Sim, já guardei tudo.

Lari: Que situação.

Lud: É melhor irmos Lari, ele vai provocar, ou você acha que ele não vai me provocar quando me ver?

Lari: Sim.

Lud: E temos que pensar também você sabe não é?

Lari: Sim. Na segunda de manhã passamos lá para pegar vocês.

Lud: Ok.

Brunno vai chegando.

Brunno: Lari me falou que vocês vão para um hotel. Ludmilla, de verdade, não planejei nada, infelizmente o Caio apareceu aqui, e deu no que deu.

Lud: Você não tem que me dar explicações Brunno, quando você e sua irmã se encontrarem aí vocês conversam, mas isso podia ter sido evitado.

Brunno: Você tem razão, mas entenda, o Caio é meu amigo.

Lud: E a Bru sua irmã, devia pensar primeiro nela.

Ele nada fala e sai.

Lud: E o Caio apareceu?

Lari: Não, não desceu. Vai terminar de arrumar tudo, daqui a pouco o táxi chega.

Eu entrou e ela acordou, tomou um banho e depois de prontas descemos, o taxi já nos esperavamos, se despedimos de todos, Brunna não quis falar com o Brunno, então, seguirmos rumo ao hotel, chegando lá quarenta minutos depois.