Tá ai como me pediram, a narração vai ser feita com os personagens, mas se acontecer um erro de aparecer a Autora narrando, foi pq passou despercebido na hora de eu editar a narração. Pois já tem em média uns 40 capítulos prontos, só vou alterar a narração.
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BRUNNA

Desci as escadas e fui até a sala, onde Ludmilla já me esperava.

Bru: O que veio fazer aqui?

Lud: queria te ver.

Bru: Pronto Já viu? Agora pode ir embora! - Falei firme e na mesma hora eu me virei pronta para sair. Mas antes ela me segura pela mão e repete.

Lud: Queria te ver... E agradecer pelos parabéns no Instagram.

Bru: por nada. - Falei fria.

Lud: O que está acontecendo? Você parece diferente. - Ela me perguntou estranha.

Bru: não estou diferente, só estou cansada. - Soltei um suspiro pesado.

Lud: E por estar cansada precisa me tratar assim? - Ela falou séria.

Bru: Assim como? - Fingir não entender.

Lud: Está sendo arrogante, e você não é assim, o que está acontecendo?

Nesse momento as crianças chegam e fazem aquela farra ao ver a mãe, me deu alívio, eu não sabia o que ia dizer, e as crianças me tirou daquele momento constrangedor, depois de uma pequena conversa entre a Mãe e eles, os pequenos seguem para o jardim, nos deixando outra vez sozinhas. Ludmilla, senta-se no sofá próximo a mim.

Lud: Que milagre o seu cão de guarda não estar presente. - Debochou

Bru: Não venha com seus papos bobos. - Revirei os olhos

Lud: Minto? - Levemente enciumada. - Ele parece mais seu dono do que seu namorado, não percebeu? - Ironiza.

Era esse tipo de atitudes da Ludmilla que me deixava impaciente, "O deboche".

Bru: E o que isso tem haver com você? - Perguntei já com grosseria.

Lud: Mas você hoje está com a resposta na ponta da língua, o que foi? Acordou de mal humor? Não transou? - Mas uma vez com ironias.

Bru: Ludmilla não estou afim de brigar, não estou a fim de jogar meu precioso tempo aqui com você, então se me der licença...

Lud: E ainda está me expulsando da sua casa... Mas isso não é surpresa, já que me expulsou do seu coração já não é Brunna?! - Ela fala mais para si do que para mim e dessa vez, eu sentir mágoa na sua voz.

Eu nesse momento paralisei, então essa era a impressão que ela tinha?! Eu não falei nada, continuei no mesmo lugar, com a mesma expressão. E ela se levantou de onde estava

Lud: Bom, como já percebi, aqui não sou bem vinda e só estou levando coice, então eu já vou, na sexta venho pegar as crianças.

Ludmilla sai a passos largos, sem olhar para trás e eu ali parada pensando na besteira que eu fiz, ainda fui atrás dela, mas desistir mesmo antes de chegar a porta, mas o que estava acontecendo em minha vida? Que isso?! Uma virada boa deu em tudo, não sabia como agir ou o que fazer? Fiquei triste por ter terminado com o Caio, mas ao mesmo tempo aliviada e agora, mesmo que lá no fundo sei, que tenho uma chance de reviver uma paixão com Ludmilla, a não ser que ela tenha alguém. “Que isso Brunna, está louca?” me condenei, ao ne deparar com tamanhos pensamentos, subi para o meu quarto e tomei uma ducha rápida, me vesti e seguir para o andar de baixo da casa, encontrando os meus filhos na sala, me despedi dos mesmos e sai. Precisava conversar, e ninguém melhor do que uma amiga para ouvir os meus lamentos, liguei o meu carro e seguir para casa da minha melhor amiga, não demora muito estaciono de frente ao prédio, entrego as chaves do carro ao manobrista do estacionamento dali e sigo para o andar da minha amiga.

No 16 andar

??: Que milagre é esse? Você quase nunca aparece aqui. - Ironizou, mas já sabia que algo aconteceu.

Bru: Perdão Lari, mas aconteceram muitas coisas, mas estou aqui não estou? Onde está o meu sobrinho?

Lari: Foi passar uns dias na casa do pai, você sabe, esses tempos não estou com muito tempo para ficar com ele, então foi passas uns dias lá, mas vem, senta, vamos conversar.

Nós duas sentamos no sofá e somos servidas de suco e biscoitos, Eu e a Larissa se tornamos amigas durante as gravações de estúdio e desde então sempre estamos juntas, pois depois que as gravações da novela que ela fazia parte, chamei ela para ser minha assistente pessoal, junto com a minha mãe e ela aceitou, ela e minha mãe me ajuda nas viagens, quando uma não podia a outra ia, minha mãe costumava a me acompanhar mais, já a Lari fica aqui para resolver as coisas por aqui.

Lari: Mas, a Ludmilla sabe que você terminou o namoro com o Caio?

Bru: Não, também né Lari, terminei com o homem hoje, até agora você e o Erick são os únicos que sabem.

Lari: O que pretende fazer?

Bru: Com?

Lari: Não se faça de boba, você vai correr atrás do seu amor? - Perguntou animada.

Bru: Tá louca? Esqueceu que a Ludmilla me plantou um belo par de chifres? E além do mais, não a amo mais, o amor acabou, o que eu sinto agora é raiva e desprezo. - Falei firme

Lari: Sabe Bru, já ouviu aquele ditado popular que diz: Quem desdenha quer comprar? - Lari solta uma gargalhada, me fazendo revirar os olhos de fadiga.

Bru: Não importa o que eu sinto por ela, o que importa aqui, é o que ela fez comigo, e isso não vou aceitar.

Lari: Você nunca pensou em confiar no que a Ludmilla diz? - Ela olhou no fundo dos meus olhos e um pouco séria.

Bru: O que? Que ela nunca me traiu? Ah Larissa nem vem com essa por favor, eu as vi, ali naquele maldito lugar se beijando.

Lari: Mas você não a deixou explicar, já foi categórica, pedindo divorcio, mandando a mulher sumir da sua vida.

Bru: Queria que eu fizesse o que? Brigasse com ela depois fosse atrasa dizendo que a perdoava? Não! - Falei já sem paciência.

Lari: Que você fosse mais adulta e aprendesse a ouvir o outro lado Brunna! - Falou firme. Olha cuidado para você não fazer mais escolhas erradas.

Bru: E eu fiz escolhas erradas?

Lari: Não me venha com esse papo, você sabe minha opinião, e não mudo! Não gosto do seu namo... quer dizer Ex-namorado, e não venha querer voltar para ele depois de você ter terminado, convenhamos, ele te fazia mal, ele te sufocava, eu sei que você quase não vinha aqui por que ele não gostava que você saísse sem ele. Isso se chama doença, ele é possessivo.

Bru: Não vem com isso.

Lari: Vai dizer que estou mentindo? Por que nós sabemos muito bem que até na casa da sua mãe, ele fazia cara feia quando você ia sozinha.

Bru: Não exagera.

Lari: Não é exagero é a verdade. Bru, por Deus, olha em sua volta, olha o que você perdeu? Não me tira da cabeça essa ideia de que o Caio tem haver com essa separação de vocês - Eu ia falar, Mas ela me cortou. Eu sei, faz tempo, mas é muita coincidência, assim que você terminar o casamento ele aparecer na sua vida assim. Como você foi tão ingênua e se deixou levar assim Brunna? Você mudou tanto depois da separação!

Bru: Não coloca mais coisa na minha cabeça. Ele me ameaçou, bom, não foi bem uma ameaça, mas devo, tenho que ficar de olho.

Lari: Esta vendo, como ele não é de se confiar. Mas o que vai fazer?

Bru: com?

Lari: Com a Ludmilla, Brunna deixa de ser fingida. - Revira os olhos.

Bru: Não vou fazer nada, ela que fique com as mulheres que ela pega, eu fico na minha, numa boa. - Falei já ficando com raiva.

Lari: Aquela mulher te ama, ela te olha de um jeito diferente, o jeito de que desde quando vocês estavam juntas. E outra você não seguiu sua nova, ficando com outra pessoa? Ela também tá no direito de seguir a dela, não seja egoísta.

Bru: Não ama, se amasse não tinha me traído. - Olhei o relógio. Bom eu já vou, amanhã tenho que ver tudo, por que viajo próxima semana para um show.

Lari: Vai ser muito bom essa viagem, para você colocar suas ideias no lugar. E Bru, pede ao Caio para tirar as coisas dele da sua casa, não é bom ele ficar frequentando lá. Não só por você, mas pelos seus filhos também.

Bru: Está me assustando.

Lari: Estou dizendo a verdade, mas vou deixar você ir, antes de sua viagem, vou lá para conversarmos ta?!

Bru: Ok.

Se despedimos uma da outra e eu fui embora, se antes estava confusa agora mais do que nunca, Lari falou muita coisa certa, mas também viajou muito, e Ludmilla, o que diabo ela quer me procurando, cheguei em casa, estacionei e seguir para dentro, ao chegar encontrei o Caio, já com as suas coisas prontas.

Bru: Boa noite.

Caio: Onde estava?

Bru: Já terminamos, não devo satisfação. - Falei séria.

Caio: Eu vim pegar minhas coisas e quando chego aqui vejo que não está.

Bru: E daí? Não devo mais satisfação a você Caio.

Ele agarrou o meu braço com força.

Caio: Foi ver aquela idiota?

Bru: Me solta.

Caio: Fala - Grita, segurando o meu braço ainda.

Bru: Não grita, meus filhos estão em casa.

Caio: Então vamos conversar em outro lugar.

Ele sai me puxando e me leva até a casa da piscina, é um pouco afastado dali.

MIGUEL

Eu estava na escada, olhava tudo, estava com medo do que pudesse acontecer com a minha mãe, então eu corrir, peguei o celular e disquei o numero da minha Mama

                       Ligação on

Miguel: Mama, corre para cá. - Aflito.

Lud: O que houve meu filho?

Miguel: O Caio chegou aqui e saiu puxando a mamãe.

Lud: Mas ele é namorado da sua mãe filhão.

Miguel: Mas Mama, eles estavão brigando, vem pra cá, vem ajudar a mamãe.

Lud: Eu vou, mas se sua mãe ficar brava comigo, me defenda.

Desliguei o celular, em seguida e corrir para o quarto da Jas.

Miguel: Calma mana, a mama Lud esta vindo.

Jas: Tem certeza?

Miguel: Sim, ela prometeu.

BRUNNA

Caio entra comigo e me empurra contra um sofá pequeno que tinha ali.

Caio: Agora somos só você e eu, não tem mais filho para atrapalhar, nem ninguém.

Bru: O que quer de mim?

Caio: O que quero é uma explicação mais concreta de você esta me deixando.

Bru: Falei tudo o que tinha que ser dito, então por favor vá embora.

Caio estava muito nervoso, fazendo com quê eu também ficasse nervosa.

Caio: Me fale a verdade.

Foi então que me levantei com toda raiva do mundo.

Bru: Quer saber a verdade? Eu não estava mais aguentando viver ao seu lado, você me sufocava, não me deixava respirar, perdi amizade por sua culpa, não estava mais suportando aparentar um namoro feliz, sendo que eu não estava feliz, eu não estava, eu não estou feliz. - Gritei.

Ele olhava para mim parado e eu continuei.

Bru: Você não me deixou viver, não me deixou ser feliz, não me deixou ser a mãe que eu quis ser, a filha que eu quis ser, você não parecia meu namorado, e sim meu dono - Eu gritava ainda mais, a raiva era grande demais para ficar controlada.

LUDMILLA

Que transito horrível, o que estava acontecendo na casa da Brunna? Que droga, por que não peguei o outro caminho, era mais longo, mas com certeza já estaria lá.

Pego o celular e ligo para o meu filho.

                       Ligação On

Lud: filhão, sua mãe já voltou?

Miguel: Não Mãe, estou no quarto com a Jas, você não vem?

Lud: Filho estou presa no transito, mas vou chegar aí, me esperem.

Desliguei em seguida, será que Brunna estava bem, se aquele cara fizesse algo com ela ele ia pagar.

Enquanto isso na sala da piscina...

Caio nada falava, estava imóvel, não imaginava que eu fosse reagir assim, ficamos um tempo imóveis, nada falavamos, ele andava de um lado para o outro no pequeno lugar, enquanto eu continuava no mesmo local que tava a pouco tempo.

LUDMILLA

Até que enfim eu consegui chegar, logo já estava entrando, como eu era conhecida, então entrava e saia da casa sem problema, fui direto ao quarto dos meus filhos, encontrando-os deitado na cama, assistindo TV, tava em um desenho animado, com certeza foi o Miguel que colocou para distrair a irmã. Apesar de novo e ter apenas seus 7 anos, ele era um menino muito responsável. Eu Entrei completamente no quarto.

Lud: Meus filhos, como estão?

Jas e Miguel correm ao meu encontro me abraçando, sentei ao lado deles na cama da minha menina.

Lud: Miguel, me explique como tudo aconteceu meu filho, não está exagerando um pouco?

A menina não deixou o irmão falar e se antecipou.

Jas: Não Mamãe estávamos brincando quando ouvimos o Caio falando alto e corremos lá para as escadas, eles não nos viram, mas nós vimos eles.

Jasmine era outra garotinha muito inteligente, mesmo com seus 5 anos, era muito esperta.

Lud: Não entendo, eles nunca discutem, e ainda mais assim, não que eu saiba.

Miguel: Mãe, ouvi quando a mamãe falou, “já terminamos, não devo satisfação”.

Eu travei na mesma hora “Deus ela esta solteira”, fiquei parada, a menina me chama uma, duas três vezes, na quarta foi quando voltei a terra.

Jas: Mama, procura a mamãe Bru.

Eu me levantei da cama rapidamente.

Lud: Vou procurá-la, não saiam do quarto, logo estou de volta.

Dei um beijo nos dois e sair.

BRUNNA

Eu finalmente quebrei o silencio. Lagrimas já caiam dos meus olhos.

Bru: Eu tentei te amar, juro, mas não deu, você de inicio conseguiu me conquistar, mas depois te conheci de verdade, me fez sofrer, você me levou do paraíso ao inferno em um piscar de olhos.

Ele continuava ali, mas dessa vez, parou perto de mim, me fazendo olhar para ele.

Caio: Você não tinha o direito de me tratar assim, de jogar no lixo um amor de anos dedicados a você. Te amei, fiz por você o que nunca fiz por outra e é assim que me paga. - Pegando no meu rosto. Me fala você me deixou para voltar para os braços dela não foi? Daquela aberração - Grita

Na mesma hora me Levantei e fiquei próxima a ele.

Bru: É melhor fazermos assim, para não sofrermos mais tarde. Caio, me entende, não dá mais - Ela repete. E Não a chame de aberração seu idiota. - Gritei e bati no peito dele.

O Caio dizia que Ludmilla era uma aberração, por Ludmilla ser Intersexual, é uma pessoa que nasce com uma má formação, em vez de ela nascer com uma vagina, nasceu com um pênis.

LUDMILLA

Eu andava pela casa procurando a Brunna, quando avistei a casa da piscina, vi que a luz estava acesa, então segui para lá, quando chegava mais perto, ouvir vozes alteradas, então tive a certeza, que estavam ali.

Caio em um momento de Fúria dá um tapa em Brunna, fazendo-a cair. Nesse exato momento eu entrei na casa, vendo isso, corrir para cima do Caio.

Lud: Seu desgraçado, você me paga.

Eu dei um soco nele, que vai ao chão, Brunna chorando levanta-se e vem até a mim, pedindo para eu parar.

Bru: Lud, para por favor - Pediu chorando.

Lud: Ele bateu em você! - Eu falo furiosa.

Ela apenas chorava.

Lud: Caio, sai daqui, faz isso, por que se eu continuar olhando para sua cara, sou capaz de te matar.

Caio levanta-se desconcertado, parecia arrependido .

Caio: Brunna me perdoa, juro não queria fazer isso! - Diz se aproximando dela.

Eu a puxo para ficar por trás de mim.

Lud: Mas fez, então saia. E faça o favor de não chegar perto dela. Amanhã mesmo vou a delegacia pedir uma medida protetiva, então já sabe.

Caio: Podem esperar, não vou deixá-las ficarem juntas, isso eu prometo! - Ele falou com a mão ainda na boca.

Lud: Esta nos ameaçando?

Caio: Não vou deixá-las ser felizes, eu vou, mas eu volto.

Caio sai indo em direção a casa, entrou pegou seus pertences e saiu, colocou no carro e entrou, olhou pelo retrovisor a boca saia um pouco de sangue.

Pensamento do Caio

"Desgraçada,Solta um risinho “Farei isso Ludmilla, sumirei, mas volto, pode ter certeza eu volto”.

BRUNNA

Eu continuava atrás de Ludmilla, ela então vira-se e eu a encaro, ou melhor, tento.

Lud: Deixe eu ver seu rosto. – Ela levanta o meu rosto e ver que está vermelho no canto que levei o tapa, ela dar um beijo no local. Eu não faço nada, apenas a abraço e choro. –  Vem, vamos para dentro de casa, você precisa descansar.

Seguimos para dentro da casa, Ludmilla achiu melhor não ir para o quarto da Jas, ver os filhos, seguir com ela para o quarto principal, ela me ajuda a deitar, tirando a minha sandália.

Lud: Fique deitada, vou a cozinha pegar gelo para colocar no seu rosto, ele esta inchando e esta vermelho! - eu fechei os olho ao sentir ela tocar o local do tapa. Não se preocupa, não deixarei você sozinha, nem hoje nem nunca.

Da um beijo na minha testa e sai, me deixando deitada, eu nunca imaginaria que Caio seria capaz de bater em mim, mas também fui muito louca em falar aquilo tudo para ele, mas agora já havia acabado, agora era a vez de colocar minhas ideias no lugar, mas e Ludmilla? Não iria reclamar, nem pedir para ela ir embora, estava precisando de alguém, e ela, com certeza era a companhia certa para mim, dei um sorriso de lado e fechei os olhos.

LUDMILLA

Ao sair do quarto da Bru, fui ao quarto da minha filha e os tranquilizei, perguntei se os mesmos tinham jantado, recebendo um sim de ambos, pedi que fossem tomar banho e deitar, a mãe deles precisavam descansar.

Miguel: Mama vamos fazer o que a senhora manda.

Eu dei um abraço em cada um e sair, para ir a Cozinha, depois de alguns minutos voltei com gelo, entrei no quarto e coloquei o recipiente com gelo na cômoda, vou até o banheiro peguei uma toalha de rosto limpa e volto ao quarto, depois de colocar o gelo na toalha, fui até a Brunna que tinha os olhos fechados e coloquei a toalha em seu rosto ,ela se assusta e abre o olho, que ao me ver rir, eu fiz o mesmo.