3.
Continuação...
Bru: Terminei com o Caio.
Erick: Está falando sério? - Perguntou Surpreso, porém feliz.
Bru: Muito. Agora não quero falar nesse assunto, vou para casa, minha cabeça esta quase explodindo.
Se Despede do amigo e sai em direção a sua residência. Ao chegar em casa passa pela cozinha toma um pouco de água e segue para seu quarto, tira a sandália e deita na cama, fica pensando em tudo que aconteceu em sua vida de ontem para hoje, logo vem em sua mente a conversa difícil que teve com o Caio, e ela sabia bem, ele cumpria o que prometia.
~ Flash Back on~
Caio e Brunna junto com Jasmine e Miguel, tinham acabado de chegar de uma viagem de férias, estavam todos na casa da diva, era noite, todos conversavam animadamente, quando a campainha toca e Jasmine vai abrir.
Jasmine: Eba Mamãe Lud - Corre e abraça a Mãe.
Ludmilla entra e cumprimenta todos apenas com um aceno, Caio que estava de costas se vira nervoso.
Caio: Posso saber o que essa senhora faz aqui?
Bru: Eu a convidei.
Caio: Você o quê?
Bru: Sim, a convidei, passamos vários dias fora e as crianças não a viram, então nada mais justo do que ela vir ver os filhos, ou não?
Caio: Você poderia me acompanhar, quero conversar com você, a SÓS.
Saem deixando os outros na sala, imóveis, sem entender o que se passava. As crianças contavam a Mãe toda a aventura das férias, Ludmilla prestava atenção nas crianças, mas também ficava pensando o que poderia estar acontecendo naquela sala. Caio estava nervoso, andava de um lado para o outro, Brunna estava sentada em uma das cadeiras apenas o observando.
Caio: Brunna, você sabe que não gosto dessa mulher perto de você, e o que faz? A convida para vir a sua casa.
Bru: E pode acostumar, ela passará a frequentar com mais vezes essa casa.
Caio: O quê?
Bru: Isso mesmo, decidi não privar meus filhos da companhia da mãe, para mim não basta apenas os finais de semana ao lado deles, quero a Ludmilla mais próxima dos nossos filhos.
Caio: E você fala com essa cara de pau?
Bru: Caio, não faça tempestade em copo de água, são apenas visitas, e você sabe, quase nunca estou em casa, então não tem pra que esse seu ciúme todo.
Ele Segura no braço dela com certa força.
Caio: Ou você muda de ideia ou vai se arrepender.
Bru: Primeiro, me solta e em segundo está me ameçando? - Ele Continua segurando o braço dela.
Caio: Não é uma ameaça é um aviso! - Solta-a bruscamente. Vamos voltar para aquela droga de sala, e ai de você se chegar perto dela.
Bru: Mais uma vez está me ameaçando, Caio por que mudou tanto?
Caio: Quer entrar em uma DR? Pra que? Para brigarmos e você ir correndo pros braços da sua Ex que por sinal, não posso deixar você esquecer, que te traiu.
Brunna nada fala, sai batendo a porta com força, passa pela sala, pede desculpa por não ficar e sobe. Desde essa decisão Brunna vive um inferno com Caio, ele não a deixava sozinha em casa quando Ludmilla estava e quando isso acontecia, dava um jeito de alguém chegar a casa dela no momento em que ela estava. Era uma tarde de sexta, as crianças brincavam no enorme jardim da casa, Brunna estava sentada embaixo de uma das arvores lendo um livro, quando é interrompida por uma visita.
Bru: Olá Ludmilla, não a esperava aqui - A cumprimenta com um aperto de mãos, apenas.
Ludmilla estava Em pé, perto dela embaixo da arvore.
Lud: Decidi passar para pegá-los hoje, amanhã não posso vir, o meu carro vai para revisão. Claro se você não se importar.
Bru: Claro que não, afinal, você é a mãe também. Vamos entrar, para você sentar um pouco, vou pedir para eles irem tomarem um banho e se arrumarem. Elas entram na casa sendo seguidos pelos filhos que pulavam na mãe, as crianças sobem para o quarto e o casal fica na sala.
Lud: Eu sei que seu namorado não gosta que nos vejamos.
Bru: Ludmilla, não quero falar sobre isso.
Lud: Bru, você o ama? - Fala olhando nos olhos dela, ela tenta levantar-se, mas ela a segura pela Mão. Me responde, você o ama?
Brunna reaponde Sem olhar para ela.
Bru: Se não o amasse não estaria com ele até hoje.
Lud: E a mim?
Bru: A você o que?
Lud: Você me ama?
Bru: Não me venha com piadinhas.
Lud: Você não me esqueceu, eu sei disso, eu sinto, sua mão - Olha para baixo onde estava a Mão dela e a dela segurando-a - Está fria, você não está me encarando, você está ofegante, não precisa responder, eu sei a resposta.
Brunna solta sua mão da dela e levanta-se, parecia alterada, não na verdade, parecia surpresa com essa aproximação da Ludmilla.
Bru: O que deu em você?
Lud: Não deu nada, apenas falo o que estou sentindo.
Bru: Você não sabe de nada.
Ela Se aproxima dela.
Lud: Por que ficou nervosa então?
Bru: Não estou nervosa, só quero que pare com essas suas coisas bobas.
Lud: É bobagem querer saber o que sente por mim?
Bru: Isso é passado Ludmilla, quem fez com que nossa história acabasse foi você e não eu, então não queira me cobrar o que não pode ser seu.
Lud: Pelo amor de Deus Brunna, não tenho culpa de nada, eu fui mais uma vitima de tudo isso.
Ela da uma risada irônica.
Bru: Ah por favor, quer dizer que você se encontra com uma qualquer e ainda quer se sair como inocente? - Ela grita. A culpada fui eu em não ter visto o tipo de Mulher com quem me casei. - Ela fala com um tom magoado.
Lud: Você não sabe o que diz - Fala nervosa. E saiba, você vai saber a verdade um dia.
Bru: Que verdade? A sua? - Sorrir debochada.
Ludmilla nada fala, puxa Brunna pela cintura e a beija, de inicio ela tenta empurra-la, mas aos pouco se entrega, e começam em um beijo cheio de desejo, saudade, paixão, amor. São interrompidos por um grito.
Caio: Vou matar as duas. Parte para cima da Ludmilla, Brunna se assusta e começa a chorar e gritar pedindo que o Caio a solte, as crianças descem as escadas e se deparam com o Caio batendo em sua mãe, começam a chorar, Brunna corre e chama o segurança pede para separa-los.
Caio: Eu sabia que era isso o que você queria Brunna - Fala aos berros.
Bru: Me deixa explicar por favor.
Caio: Explicar o que? Que esta me botando um par de chifres com essa aí.
Lud: Você não vale nada Caio.
Caio: Mais do que você eu tenho certeza que sim! Os dois discutem freneticamente, até que Brunna põe um final nisso tudo, pede que o segurança leve Ludmilla a cozinha e pede que as crianças subam para o quarto que logo ela conversará com os dois, já a sós.
Caio: Você me paga Brunna
Bru: Caio me deixa explicar.
Caio: Não quero explicação. Sai.
Brunna segue para o quarto dos filhos e tenta acalmá-los, Jasmine chorava e pedia a presença da outra mãe, que não demora muito e entra no quarto da filha, tranquilizando-os. Brunna sai deixando-os a sós e segue para sala, minutos depois os três descem já prontos para irem para casa de Ludmilla, eles nada se falam, ela se despede dos filhos e eles se vão.
~ FIM DO FLASH BACK ~
Por conta desse dia sua carreira quase vai para o ralo, pensou Brunna, vai até a cômoda e pega um porta retrato, está a foto dela e de Caio: “Meu Deus, que esse homem não me faça mal, nem a mim, nem a meus filhos nem a ela”. Sim, o Caio era capaz de qualquer coisa, a Brunna sabia bem disso, ele já demonstrou varias vezes o que poderia fazer, uma dessas demonstrações foi ele ter vazado as fotos daquelas férias onde ela aparecia perto de animais mortos, ela fecha os olhos e balança a cabeça negativamente, estava com medo do que ele pudesse fazer, mas o mal já estava feito, ou melhor o bem, ela soltou um leve sorriso quando lembrou que sabia de três pessoas que iam amar essa notícia, os filhos e sua mãe, que nunca foi a favor desse relacionamento, Dona Mirian adorava a Ex Nora, era incrível, mesmo depois de sua traição, ela ficou ao lado dela, e sempre disse a filha que confiava em suas palavras. Sai do transe com um chamado na porta.
??: Senhora, a Dona Ludmilla está aí embaixo. Brunna se assusta ao ouvir esse nome.
Bru: Então avise as crianças para descerem.
??: Ela disse que quer ver a senhora.
Bru: Ok, vou lá.
Vocês preferem a Autora narrando ou os personagens?
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