18.
BRUNNA
Eu pedi para ser anunciada, e logo a Dona Silvana autoriza a entrada, deixando claro para o porteiro que eu posso entrar sem ser anunciada, eu subi ao andar em que ela morava, entrando em seguida.
Silvana: Minha querida, não sabia que vinha.
Bru: Desculpa vir sem avisar, mas quero falar com a Ludmilla, e sei que ela passou primeiro aqui na sua casa para depois ir embora.
Sil: Minha querida, ela ainda não chegou, acho que passou em algum lugar para as crianças jantarem. Mas me diga, aconteceu algo?
Bru: Não, apenas quero conversar com ela, posso esperá-la aqui?
Sil: Pode sim, venha vou servir um chazinho para você.
Depois de meia hora a campainha toca, as crianças entram animadas, depois Ludmilla.
Sil: Meus netos lindos, como estava com saudades. – Eu pedi para não dizer a eles que estava ali, a senhora então a ajudou.
Sil: Vamos assistir um filme?
Lud: Mãe só passamos aqui para ver a senhora já estamos de saída.
Sil: Minha querida, tem alguém lá na cozinha querendo falar com você.
Lud: Comigo?
Sil: Sim, vá conversar com essa pessoa que dos meus netos cuido eu. - Virando-se para as crianças. Vocês poderiam dormir aqui com a avó, o que acham?
Miguel: Seria muito legal.
Jas: Mama, a senhora deixa?
Sil: Ela deixa sim, amanhã de manhã vem pegá-los, agora vamos para o meu quarto, que sua mãe vai conversar com alguém que a espera.
As crianças se despedem da mãe e seguem para o quarto, a senhora fica atrás, abraça a filha e fala baixo.
Sil: Quem está esperando por você na cozinha é a Brunna, aconteceu algo? Ela não está com uma cara animada.
LUDMILLA
Eu não respondi, beijei a testa da minha mãe e seguir para cozinha, chegando lá a encontrei sentada na mesa, com as costas viradas para porta. Eu vou até lá, dou a volta e sento de frente para ela que toma um susto.
Lud: O que faz aqui?
Bru: Precisamos conversar.
Lud: Não podia esperar pra amanhã?
Bru: Não, é importante. – Ficamos um tempo em silencio, até que eu falo.
Lud: Ouvi uma parte da sua conversa com a Larissa. Por que, se não confia em mim, me defendeu do seu irmão? – Ela me olha e viu em minhas palavras magoa, tristeza.
Bru: Queria me desculpar. Queria me explicar.
Lud: Não tem explicação, eu vi que você não confia em mim Brunna, então se não ha confiança não ha amor.
Bru: Claro que não, te amo e você sabe.
Lud: Você também fala que confia em mim, e olha o que aconteceu.
Bru: Tenta me entender. – Eu me levanto já nervosa.
Lud: Entender o que? Que a mulher que amo, não confia em mim? Que mesmo eu me ajoelhando não acredita em minhas palavras? Que não acredita no amor que digo sentir?
Bru: Acredito em seu amor Lud, mas por favor - Pede outra vez. Me entende, tudo está contra você, as fotos, eu vi.
Lud: Mas minhas palavras, minha verdade não conta para você? – Brunna nada falou, já chorava – Vi que foi um erro, um erro que ainda pode ser reparado. - Ela ouvia tudo de cabeça baixa. Pensei que você acreditava em mim, que seu amor por mim era maior do que sua desconfiança, me enganei perdidamente. - Virando-se para ela. Não dá, não posso ficar com alguém que não confia em mim. Mas escuta o que estou te falando, um dia eu ainda vou provar que eu sou inocente e nunca te trair.
Sair a deixando sozinha, bati a porta da saída com força, fazendo dona Silvana que estava no quarto com as crianças com certeza ouvir.
SILVANA
Ouvir um estrondo da porta e fui olhar o que tinha acontecido. Eu vou até a sala e não vejo ninguém, segui então para cozinha encontrandk Brunna chorando, vou até ela e a abraço, não pergunto nada, fico ali, um tempo abraçada a ela, alguns minutos depois...
Sil: Vou para o quarto, as crianças podem vir atrás de mim e te ver assim, já volto para te ver. – Dei um beijo na testa e sair.
LUDMILLA
Peguei o carro e seguir para casa, estava muito magoada, muito triste, o que ouvir hoje mexeu muito comigo, vi que a Brunna não confiava o tanto que dizia confiar em mim, isso me machucou, foi o melhor a se fazer, eu ia me magoar ainda mais, eu ia sofrer, a amava muito, muito mesmo, por isso não conseguiria viver com ela sabendo que não confiava o bastante em mim.
Cheguei em casa, jogando as chaves do carro no sofá e seguindo direto para o quarto, tirei minha roupa e fui para o banho, depois sair já vestida com uma calça e camisa de moleton, deitei na cama e peguei o celular discando para a minha mãe, precisava saber das crianças.
Ligação On
Sil: Estão dormindo, acabaram de pegar no sono - Falou baixo e saindo do quarto. O que aconteceu com você e Brunna, que a encontrei aos prantos na cozinha?
Lud: Liguei só para saber das crianças, até amanha mãe. – Desliguei o celular, deixando à senhora do outro lado da linha irritada.
Coloco o celular na mesinha e me cubro.
SILVANA
Vou até a cozinha, encontrando a minha nora ainda chorando, me preocupo, dando-lhe um pouco de água depois de um tempo.
Sil: Seus filhos já dormem, quer conversar? Quer dizer o que aconteceu?
Bru: A Ludmilla terminou comigo.
Sil: Não fique assim, amanhã vocês conversam com mais calma, e se entendem. Abraçando-a.
O meu celular toca e eu vou atender. Nesse momento Brunna liga para amiga chorando.
Ligação On
Bru: Por favor Lari, vem me pegar. Estou na casa da dona Silvana, não quero pegar táxi uma hora dessas, tenho medo, vem me pegar.
Lari: Amiga, o que houve?
Bru: Não quero falar, mas por favor vem me pegar preciso da minha casa, da minha cama. - Falou chorando.
Do outro lado da linha, estava eu conversando com a Ludmilla, era um silencio horrível, eu não falei nada também, depois de um tempo, ela fala.
Lud: Como ela está?
Sil: Não preciso responder, você ouviu ela no telefone com a amiga dela.
Lud: Mãe, assim que elas saírem daí me ligue, sim?!
Sil: O que diabos está acontecendo?
Lud: Amanhã vou aí buscar as crianças e conversamos, mas me liga assim que saírem?
Sil: Sim, agora deixe-me ir, preciso tentar acalmar a Brunna.
Não esperei ela desligar, fui até a Bru e fiquei com ela, até o momento em que o interfone tocou, anunciando a chegada de Larissa, que logo subiu.
Bru: A abraçando - Eu a perdi Lari.
Lari: Calma amiga, tudo vai se resolver. - Sentando-se com ela no sofá. Tenta se acalmar, amanhã vocês conversam.
Bru: Ela jogou na minha cara que não tenho confiança nela.
Lari: Mas amiga, infelizmente é isso que se passa. – Brunna chora ainda mais – Não falo mais nada, por favor se acalma. Faz tempo que ela foi embora?
Sil: Sim, já tem um tempo, e desde a hora que ela saiu ela não se acalma.
Bru: Quero ir para casa.
Lari: Vou levar você, vamos.
Sil: Quando chegarem, me liguem.
BRUNNA
Se despedimos dela e seguimos para minha casa, chegando minutos depois.
Dona Silvana fez o que Ludmilla pediu, ao saírem ela ligou para ela avisando que as mesmas já tinham ido.
LARISSA
Chegamos na casa da Bru, encontrando Ludmilla sentada no sofá, Brunna não a viu ali, pois assim que entrou em casa correu para o quarto, eu a vi, tomando um susto.
Lari: Quer me matar do coração?
Lud: Não queria assusta-la.
Lari: O que está fazendo aqui mulher?
Lud: Não consegui dormir, preciso conversar com a Brunna.
Lari: Pelo amor de Deus, ver o que vai falar para ela, por que pelo jeito que ela está, a primeira conversa não foi nada boa.
Lud: Não mesmo, mas estou aqui, por que a amo, e não quero vê-la mal.
Lari: Não vá fazer por piedade, por favor.
Lud: Você me conhece, não sou desse tipo, vou conversar com ela, essa noite, vamos decidir de uma vez nosso futuro.
Lari: Estou preocupada, não queria deixa-la assim.
Lud: Não se preocupe, estou aqui.
Lari: Eu sei, ela está em boas, não, em ótimas mãos, mas qualquer coisa me ligue.
Lud: Ok.
Lari: Avisa a ela que levei o carro dela outra vez, vim com ele por que pensei que ia dormir aqui com ela, mas você vai ficar, então eu vou.
Lud: Ok, aviso.
Se despedimos, e Ludmilla segue para o andar de cima.
Pronto, esse vai ser o "último" kkķkkk
Estão me pedindo para fazer grupo no Whats, o que vocês acham?
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