14.
4/5
LUDMILLA
fiquei com ela, me deitei ao seu lado, abraçando-a por trás, parecia tão frágil, tão indefesa. fechei os olhos ao lembrar quando a encontrei na mata, toda encolhida, neguei com a cabeça, a culpada foi minha, sabendo que ela iria querer encontramos na cachoeira era para ter a esperado, sabia também que ela não ia querer que Terezinha saísse de suas obrigações para leva-la a cachoeira.
Ela se mexeu um pouco, sussurrou meu nome e eu disse baixinho: “estou aqui com você”, ela fechou os olhos em seguida novamente. O Resto da manhã foi assim, eu no quarto com Brunna, as crianças na companhia da Lari, Minha mãe e Mia. A febre da Brunna não baixava, isso estava preocupando a todos, eu por um impulso tomei uma decisão, chamei a Mia ao quarto e juntas conversamos, ficamos na varanda para não acordá-la.
Lud: A senhora vai nos acompanhar ou fica aqui com as crianças?
Mia: Vou com vocês, não deixarei minha filha sozinha.
Lud: Então, vá arrumar suas coisas, vou arrumar as minhas e as da Brunna, o Helicóptero está a caminho, em alguns minutos pousa aqui para nos pegar.
A minha decisão foi voltar com a Brunna para a cidade, ela não estava bem, estava muito febril e desde o momento que foi encontrada não tinha tido muita reação, a não ser abrir os olhos em alguns momentos, e chamar por mim. Liguei para meu empresário e também amigo Marcos, pedindo que o mesmo providenciasse um helicóptero para nos pegar e levar direto para um hospital, que logo fez isso. Lari e minha mãe ficariam na fazenda até a quinta a noite, com as crianças.
Já se passavam das 14:00 quando o helicóptero posou na fazenda, eu sair com Brunna no colo envolta a um lençol, Mia logo atrás, depois de nos acomodar, o helicóptero segue para o hospital. Chegando lá Brunna é logo é atendida, Erick e Brunno já nos esperava, eu fui até a recepção dando todos os dados da minha mulher, depois de alguns minutos me encontro com a Mia na recepção que já estava na companhia do empresário da Brunna e do irmão. Os cumprimentei, sendo que Brunno fingiu que nem me ouviu. Andavam de um lado para o outro sem falar nenhuma palavra.
Mia: Lud, liguei a pouco para a Lari informando que já havíamos chegado, ela me disse que decidiu voltar para cidade com as crianças. Eles vem no carro da Brunna.
Lud: tudo bem, depois mando pegar o meu.
Erick: Gente, me contem direito como isso tudo aconteceu.
Contamos tudo, Brunno apenas observava.
Erick: A encontraram apenas hoje?
Lud: Sim, a encontrei hoje de manhã, umas cinco da manhã por aí.
Erick: Foi muito bom ter decidido trazê-la ao hospital, às vezes ela pode ter sido picada por algum bicho venenoso.
Lud: Isso que me preocupa, em nenhum momento a febre dela baixou - O medico que a atendeu chega. Doutor, como minha mulher está?
Médico: Se acalmem, ela está bem. Está um pouco desidratada e também foi picada por alguns insetos, a febre já está normalizada.
Lud: Graças a Deus, ela acordou?
Médico: Sim, perguntou pela senhora, pelos filhos e pela mãe, está tranquila.
Mia: Mas está acordada?
Médico: Não, achei melhor aplicar um calmante nela, assim se recupera mais rápido. Mas não se preocupem ela está bem, eu a internei por que vai tomar alguns soros, ela está fraca, e como disse desidratada. Os exames deram todos normais, não se preocupem.
Lud: Podemos vê-la?
Médico: Sim, mas de acompanhante ficará apenas uma pessoa, mas podem vê-la, só não façam barulho. Ela está no quarto 526. - Saindo em seguida.
Todos nós seguimos para a ala dos quartos, indo direto ao quarto que ela estava, entramos com cuidado para não fazer barulho, a encontramos dormindo, uma enfermeira estava ali, observava o soro na veia da paciente, ela nos observa e sai, nos deixando sozinhos com ela.
Enf: Não demorem muito - Saindo em seguida.
Eu vou até a cabeceira da cama, dando-lhe um selinho, a mãe beija-lhe a mão que não estava com soro e Erick e Brunno observavam tudo.
Mia: Vá para casa, tome um banho descanse, eu fico com ela. Você passou a noite sem dormir procurando por minha filha.
Lud: Eu vou, mas a noite volto, quero passar a noite com ela, posso?
Mia: Sim, fico durante essa tarde, e a noite você vem.
Ficamos mais um pouco depois vamos todos embora, deixando a mãe com a filha no quarto. Eu sair do hospital levando minhas coisas, da minha sogra e da Bru, Erick me ofereceu uma carona que logo aceitei, seguimos para minha casa. Durante toda a tarde descansei, a noite já me encontrava na recepção do hospital esperando a minha sogra, para trocar com ela de posto.
Lud: Como ela passou a tarde?
Mia: Não acordou, mas a febre já passou.
Lud: Que bom sogra. Lari ligou, disse que já está em casa, Jas e Miguel irão dormir lá, amanhã a tarde ela os leva para casa, tudo bem?
Mia: Sim, claro, bom, agora já vou, cuide bem da minha filha, amanha volto. Qualquer coisa ligue.
Ela se despediu de mim e eu seguir para o quarto onde minha amada estava, ao entrar encontro uma enfermeira que trocava o soro.
Lud: Boa noite.
Enf: Boa noite, a senhora quem ficará com a paciente?
Lud: Sim.
Enf: Bom, ela logo acorda, quando acordar, por favor, nos informe.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro