139.
LUDMILLA
No dia seguinte, cerca de 13:00H todos mais uma vez estavam ali, na parte da manhã Lari que entrou para ver a amiga, ela estava dormindo, mas ficou um pouquinho com ela.
13:15, Maurício entra
Mau: Boa tarde a todos.
Lud: Boa tarde, Maurício que horas é a próxima visita?
Mau: As 14:30, ela está bem, não se preocupem, o quadro dela melhorou,. Se continuar assim, amanhã, ou mais tardar depois de amanhã ela será transferida para o quarto.
Mia: Minha filha ainda corre riscos?
Mau: Está tudo bem, estamos monitorando tudo, a enfermeira não sai de lá por nada, tentei mudar, mas ela não quis sair de perto da Brunna.
Lud: Qual o nome dela?
Mau: Joana. A verdade e que ela não era nem para estar mais aqui, já é aposentada, mas não quis largar a profissão, e pelo que vi, se apegou muito a Brunna.
Lari: Sim, ela olha para Brunna com um olhar maternal.
Mau: Ela tem uma história triste de vida. A única filha dela morreu no parto, a criança também não resistiu e morreu dias depois.
Lud: Que historia triste.
Mau: Acredito que ela viu na Brunna a filha. Bom, às 14:30h venho te buscar para visita. – Saindo em seguida
Lari: Que historia triste a dela.
Lud: Me veio uma coisa na minha cabeça, mas não vou decidir sozinha, preciso da opinião da Brunna.
Às 14:30h em ponto, Maurício passou para me pegar, ao entrarmos vejo algo maravilhoso, Dona Joana conversava com a Bru, a gente observava da porta.
Joana: Você é tão linda. Vai criar seus pequenos e cuidar dos outros dois. Sabia, eu assisti todas as suas novelas.
Brunna sorriu, ela ainda estava com aparelhos porém não dormia como acontecia de manhã.
Joana: Você tem que lutar para ficar bem logo, pela sua família, pelos seus filhos, pelos seus fãs.
Bru: Que...quero a...gua – Diz com voz ainda fraca.
Joana: Vou te dar um pouquinho, você não pode beber muito menina.
Eu e Maurício se aproxima no momento que ela da água a Bru, que ao me avistar, abre um lindo sorriso.
Lud: Meu amor, como é bom te ver sorrindo.
Joana: Ela está mais animadinha.
Lud: Devemos isso a senhora também, vi que conversava com ela.
Joana: Sim, eu fui lá no berçário a pouco ver os bebezinhos de vocês, ela queria notícias.
Eu sorrir e viro o olhar para minha esposa
Lud: Como está linda, como está bem.
Bru: Te amo.
Lud: Te amo.
Joana: Não force ela a falar muito minha filha, é melhor para recuperação dela.
Eu assim faço, não conversei mais, acariciava a cabeça dela, que com o carinho fechava os olhos, Maurício voltou.
Mau: Está na hora.
Lud: Até amanhã meu amor, até mais senhora.
Me despedi e sair em seguida, ela passou o resto da tarde bem, sem nenhuma complicação, todos estavam muito esperançosos já que Maurício prometera que se ela tivesse melhor no dia seguinte ela estaria no quarto, Lari foi rapidamente em casa, voltando no final da tarde, como o planejado Brunna passou bem durante a tarde e a noite, Eu fui varias vezes ao berçário para ver meus filhos, estava feliz, apesar do problema que aconteceu, sabia que tudo ficaria bem, ao final tudo ficaria como sempre quis, na paz, com perfeição, Lari me tirou de meus pensamentos.
Ela também tava olhando para o berçário.
Lari: Eles são lindos, sabíamos que seriam assim.
Eu falei Sem tirar o olhar dos meus filhos.
Lud: Sim são muito lindos, queria a Brunna aqui nesse momento.
Lari: Calma, logo ela estará aqui, Maurício disse que se tudo continuar assim ela vai para o quarto amanhã.
Lud: Tenho medo.
Lari: Juntas, já passaram por muita coisa, vocês irão tirar de letra. – Vira-se para mim, fazendo-me olhar para ela também – Jasmine e Miguel perguntaram pelos irmãos e pela mãe.
Lud: Estão ansiosos para conhecer os irmãos e ver a mãe, mas é melhor traze-los apenas quando ela já estiver no quarto.
Lari: Sim, decisão acertada.
Maurício chega
Mau: Babando os caçulas amiga?
Lud: Sim. E a Bru, como está?
Mau: Está seguindo bem, não se preocupe, amanhã logo pela manhã farei alguns exames nela, preciso ter total certeza de que ela está bem e se pode ser transferida para o quarto ou não.
Lud: Tem dúvidas ainda?
Mau: Vai depender de como ela esta reagindo, mas não se preocupe ela está muito bem, confie em mim.
Lud: É o que venho fazendo desde quando descobrimos que ela estava grávida.
Se despedimos e Maurício sai, deixando-as mais uma vez a sós, não demora muito voltamos para o quarto onde Brunna ficaria quando fosse transferida, Eu ligo para a minha sogra para informa tudo o que estava acontecendo até aquele momento, assim como os demais, ela estava muito esperançosa que a filha recebesse alta da UTI logo.
~ Dia Seguinte ~
Já se passavam das 10:00h e nada de Maurício aparecer para dar algum parecer, Dona Mia estava ali também, precisava saber como a filha estava, eu andava de um lado para o outro, ansiosa ou talvez preocupação, Lari não soube identificar a minha expressão naquele momento, mas sabia, era um misto de emoções, de pensamentos.
Lari: Mulher para de andar de um lado para o outro, isso não fará com que Maurício apareça naquela porta não.
Lud: Estou nervosa.
Lari: Isso já se percebeu a muito tempo, não acha?
A porta se abre, Maurício entra.
Lud: E aí, como está minha mulher?
Mau: Ela está bem, mas...
Lud: Mas o que?
Mau: Vou deixá-la mais um tempinho lá.
Lud: Mas por que? Ela piorou?
Mau: Por precaução.
Lud: está me escondendo algo.
Mau: Claro que não.
Lud: Está sim, você garantiu que ela estaria nesse quarto hoje e agora vem com esse papo de que ela não virá. – Eu estava nervosa
Mau: Ela teve um pouco de febre durante a noite, por isso achei melhor ela ficar mais um pouco, entendem?
Lud: E quando ia me contar?
Mau: Quando estivesse calma, agora com licença, qualquer novidade venho falar com vocês.
Lud: Não vamos poder vê-la?
Mau: Hoje não. – Saindo em seguida
Todos agora estavam apreensivos, que droga, tudo estava bem.
~ Na UTI.
Joana: Muito bem menina, logo logo estará no seu quarto com as pessoas que você tanto ama.
Bru: Saudades
Joana: Sim, eu sei, seus olhinhos brilham. Quer muito ver os bebês não é?
Bru: Sim.
Mauricio entra rindo.
Joana: O que houve doutor?
Mau: Deixei a Lud muito nervosa agora.
Brunna olha para ele meio que sem entender.
Joana: Não seja malvado doutor, o que fez para deixá-la nervosa?
Mau: Falei para ela que a Brunna não seria transferida hoje para o quarto. Pior ainda, falei que não poderia vir aqui hoje. – Rir alto
Joana: Que malvado.
Brunna apenas sorriu.
Mau: Que malvado que nada, eu já dei a ela a alegria de ver os gêmeos nascerem, e agora farei a surpresa de levar Brunna para o quarto.
Joana rir.
OBS: Brunna teve febre sim, mas nada grave, já não tinha mais, ou seja, não havia riscos nenhum.
LUDMILLA
Eu andava de um lado para o outro do quarto, estava realmente muito nervosa, que droga, estava xingando muito o médico em pensamentos, de repente a porta se abre, ao ver quem vinha entrando, não acreditei, Maurício acompanhado de Joana e mais dois enfermeiros que empurravam uma maca, que por sinal vinha alguém deitado ali, com a pele pálida e parecia que dormia, olhei para a minha sogra e a amiga e sorrir, aos poucos os enfermeiros com a ajuda de Maurício e de Joana a colocaram na cama, depois de tudo organizado, soro colocado, os enfermeiros saem, deixando apenas Joana e Maurício ali.
Lud: Me enganou. – Indo direto na minha esposa que dormia – Por que dorme?
Mau: Os medicamentos que ela tomou são fortes vai ficar assim durante uns dias sonolenta.
Mia: Como está minha filha?
Mau: Está muito bem, o perigo passou, bom, a Joana ficará aqui para o caso de ela precisar, se importam?
Lari: Claro que não homem.
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