138.
LUDMILLA
Fazia mais de meia hora que eu estava ali, naquele quarto sem notícias, todos estavam nervosos, para não dizer desesperados.
Além da Lari, Marcos e Mia, estavam agora Erick, minha mãe, Patty, Luane e Brunno.
Lud: Foi horrível vê-la fechar os olhos aos poucos, ela nem viu as crianças.
Lari: Para de falar assim, parece que já se despediu dela.
Mia: E essa falta de notícias.
A porta se abre, Maurício.
Mia: Como está minha filha e os bebês?
Mau: Os bebes nasceram saudáveis, são lindos, a mãe deve ter falado, estão na incubadora, todos sabiam que seria assim, são prematuros ainda, vão ficar alguns dias incubados, mas podem ir vê-los no berçário.
Lud: E a Brunna? Como minha esposa está?
Maurício nada fala, o que deixa todos mais nervosos ainda, eu vou para cima de Maurício sendo segurada por Lari e Patty.
Lud: Você não quer falar nada por que minha mulher morreu, é isso?
Mau: Vou dar todas as informações. Ela nesse momento está em na UTI.
Todos se desesperaram, Mia se abraça ao filho em prantos, todos ali se desesperaram.
Lud: Como você deixou isso acontecer? - Grito.
Mau: Infelizmente não está em minhas mãos ou em qualquer outro médico Ludmilla, o coração dela parou alguns segundos, conseguimos fazê-la voltar sim, mas preferimos mantê-la numa UTI pelos menos nas primeiras 12 horas, entendam tudo que está sendo feito é para o bem dela.
Mia: Minha filha corre o risco de morrer Maurício?
Mau: Não vou mentir, ela está sujeita a diversas situações, por isso que a colocamos numa semi intensiva, vamos ficar monitorando tudo o que acontece, tem uma enfermeira lá com ela, estarei atento também, por favor, não desanimem, confiem, primeiramente em Deus e depois em mim, vou devolvê-la bem e saudável. – Saindo em seguida.
Todos estavam atônitos com a noticia, mia se agarrou ao filho e chorou, nunca imaginou que sua filha fosse passar por essa situação, Lari se agarra no Erick, eu andava de um lado para o outro, teriamos que ter força, por ela, pelos bebês e pelas crianças que estavam em casa.
Eu falo Entre o choro.
Lud: Meus filhos são tão lindos, pequenininhos mas lindos, ela sorriu ao ouvir o choro dele, depois o dela, aos poucos o riso dela foi se desfazendo, então, o olho fechou e eu não vi mais nada, me tiraram de lá.
Marcos: Calma Lud, tudo vai ficar bem
Lud: Aqueles sonhos dela, achávamos que eram bobagens, mas era um aviso.
Lari: Era para eu ter avisado a ela que a cozinha estava sendo lavada.
Patty: Lari não se culpe, se não acontecesse hoje, aconteceria na segunda, ninguém sabe como seria.
Uma enfermeira entra
Enf: As crianças estão na incubadora, porém da para vê-los através do vidro no berçário.
Lud: Obrigada.
Seguirmos para o local indicado, ao chegar lá ficamos encantados com os bebês, apesar de pequenininhos já eram lindos.
Lud: Falta a mãe de vocês aqui, mas logo ela volta e vai amar muito vocês meus filhos.
Ficamos ali cerca de cinco minutos e seguimos para o quarto, já se passava das 20 horas quando Maurício vai até o quarto.
Lud: Aconteceu algo?
Mau: Quero que me acompanhe, se possível.
Todos se olham, não falam nada, eu que estava sentada em um sofá que tinha ali o sigo, ao sair do quarto seguimos para sala de preparação.
Lud: Pra onde está me levando?
Mau: Não faça perguntas sim?! Vista a roupa e me siga.
Eu não perguntei mais nada, vestir a roupa e depois de prontos saímos, paramos em frente a uma sala.
Mau: Não a deixe nervosa.
Lud: Vou vê-la?
Mau: Sim, ela está meio que sedada porém acordada, então...
Lud: Pensei que ela estivesse em coma.
Mau: Claro que não, está aqui por precaução, claro tive que sedá-la, ela estava agitada depois que acordou, então por favor, não a deixe nervosa, vou ficar com vocês.
Entrarmos na semi intensiva, eu a avistei ali, naquela cama, com vários parelhos em volta dela, uma enfermeira a acompanhava, por coincidência a mesma que estava com eles na sala de parto.
Lud: A senhora.
Enf: Sim, estarei a acompanhando.
Ao ouvir a minha voz, ela vira o rosto, abre o olho lentamente, eu sorrir e choro de emoção, pego em sua mão.
Lud: Meu amor, estar tudo bem... – Ela tentou falar algo – Não fale, estou aqui, sua mãe e todos estão lá no seu quarto te esperando, os bebês estão bem minha vida... – Ela abriu um sorrisinho torto – O que queremos agora é que você fique bem logo, para curtirmos todos, juntos nossa família linda.
Mau: Ludmilla, vamos, amanhã você volta, quero trazer a senhora Mirian para vê-la também.
Lud: Ok. Amanhã volto para te ver minha vida. – Eu olho para senhora – Enfermeira, será a senhora que ficará com ela durante a noite? – Ela diz q sim com a cabeça – Cuide bem, deixarei aqui uma parte do meu coração com você.
Enf: Pode deixar, cuidarei sim.
Eu mais uma vez olho para minha esposa e saio, depois de me livrar do que vestia seguir de volta para o quarto encontrando todos ali, Maurício chama a Mia e saem, chegando minutos depois, ela ficou com a filha menos de cinco minutos.
MIA
voltei para o quarto, onde todos estavam mais esperançosos.
Lari: Como ela está dona Mia?
Mia: Ela estava muito sonolenta, mas a Ludmilla não falou para você? ela ficou mais tempo com ela, falar nela, não a vejo...
Marcos: Está babando as crias. – Rindo
Mau: Vou me retirar, qualquer novidade eu aviso a vocês.
Mia: Não deixe de nos avisar.
Ludmilla entra no quarto, o olhar já não era perdido, havia um pequeno sorriso em sua face, me abraçou e sorriu.
Lud: Ela vai ficar bem.
Mia: Vai sim.
Lud: Agora, podem ir descansar, e a senhora sogra, pode ir para senhora descansar e também tem as crianças.
Mia: Sim, preciso descansar, mas amanhã de manhã estarei aqui.
Brunno: Eu levo a senhora, amanhã também estarei aqui, só você ficará Ludmilla?
Lari: Eu fico também, mas Ludmilla você não trouxe nada.
Lud: Então vou rápido em casa pego alguma coisa e volto, aproveito e tomo um banho rápido, levo a senhora.
Se despedimos e saímos, Marcos estava no carro de Ludmilla então ele nos levou antes de seguir viagem para casa.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro