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Mau: Com o impacto da queda, a placenta dela se deslocou por isso o sangramento. Vamos ficar tranquilos, tudo dará certo, por favor, Ludmilla me acompanhe. Vocês daqui a pouco seguirão para o quarto em que ela ficará.

Lud olha para mim e a amiga.

Lud: Tudo vai ficar bem.

Se abraçam.

Mau: Sim. – Saindo em seguida, sendo seguido por Ludmilla.

LUDMILLA

Depois de toda a roupa colocada, eu entro onde ela estava, na verdade ela já estava na sala de cirurgia, chorava, uma enfermeira tentava acalmá-la.

Enfer: Calma, tudo vai ficar bem.

Bru: Se eu perder meus bebês?

A enfermeira sorrir.

Enfer: Não vai, você ouviu os coraçãozinhos, daqui a pouco você estará com eles nos braços.

O Maurício abre a porta, Ele e eu entramos, acompanhados por mais duas pessoas.

Enf: Vejamos, acho que tem visita.

Brunna olha para o lado e me ver.

Bru: Lud Amor. – Chorando

Eu chego perto dela, acariciando seu rosto, a enfermeira mantinha-se ali, já que tinha que ficar monitorando a Bru.

Lud: Minha princesa mais linda, mi vida, por que chora? Daqui a pouco vamos estar com nossos bebes nos braços

Bru: Tenho medo.

Lud: Não tenha, estou ao seu lado, a Lari e sua mãe estão lá fora, daqui a pouco seu irmão, o Erick e todo o pessoal chegarão aqui, o hospital ficará pequeno... – Sorrir, fazendo-a rir – Com tanta gente querendo ver você e nossos bebês.

Bru: E o sonho?

Lud: Meu amor, não pense nisso, vai dar certo.

Mau: Estão preparadas?

Lud: Estamos. – Segurando a mão dela

Mau: - Rindo – Estou com medo de ser você, a que mais precisará de atendimento médico.

Lud: Sou corajosa, quero ver o nascimento dos meus pequenos. Maurício, lembra de fazer a laqueadora.

Mau: Não se preocupem, todos os procedimentos que seriam feitos na segunda serão feitos hoje.

Lud: Vou me afastar um pouquinho para te prepararem, mas não vou sair daqui

Enf: Ela ficará ali ó, é só olhar para o ladinho que a ver.

Eu ne afasto, sentaram Brunna, o anestesista veio, depois de conversar um pouco com ela, a colocou na posição, tiraram o roupão dela, eu sorrir enquanto uma lágrima caia, aquela barriga linda e enorme logo estaria sequinha outra vez, ela olhou para mim de relance, voltando a mirar o chão, depois de ser anestesiada, foi colocada mais uma vez deitada, colocaram todos os aparelhos necessários, depois de tudo pronto, a enfermeira colocou um banquinho pertinho ali e mandou eu sentar, Brunna chorava ainda, mas por incrível que pareça estava tranquila.

Enf: Mas se soubéssemos que ela seria seu calmante, teríamos colocado ela aqui desde o inicio. – Rindo

Mau: Podemos começar?

Então começa a cirurgia.

Maurício faz o corte, mais dois médicos estavam ali, um auxiliar e um outro no caso de precisar, quatro enfermeiras, uma ficou responsável por verificar a pressão arterial dela, a outra auxiliando o médico, e as outras duas seriam as responsáveis pelos bebês, Bru permanecia calma, eu estava próxima a ela, sempre falando alguma palavra em seu ouvido.

Mau: Ludmilla quer ver?

Lud: É agora?

Mau: É agora.

Nós dois riem, Eu beijo a testa da minha esposa e sigo, Maurício tira o primeiro bebê, era menino, de inicio não chorou, mas logo abriu o “berreiro”, Brunna chora junto assim como eu, a enfermeira foi até o médico, pegando o menino, não demora muito ouve-se um outro choro, esse mais forte, fazendo eu sorrir.

Mau: Vejo quem será o mais mandão, ou melhor, vejamos é uma princesa. – Fazendo todos rirem

A outra enfermeira seguiu e pegou a menina. Eu fui pra perto dela que chorava.

Lud: Que presentes lindos você me deu, são lindos minha vida.

Ela rir, mas aos poucos o riso vai se desfazendo.

Lud: Amor, o que você tem? Brunna...

Mau: O que houve?

Enf: Ela está perdendo os sinais vitais doutor.

Eu mais uma vez olho para ela, o sorriso se desfaz, ela fecha os olhos. Eu me desespero.

Mau: Tirem ela daqui, agora.