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Dia seguinte.

LUDMILLA

Brunna e Eu dormimos bem, ambas passamos uma boa noite, ela não acordou durante a madrugada, isso era bom, já se passava das 9 quando eu acordei, não demorou muito brunna também acordou, depois de se cumprimentar seguimos para o banheiro, saindo 40 minutos depois já vestidas, seguimos para cozinha. Depois de tomar café da manhã todos, cada um segue para algum lugar da casa, as crianças seguiram para piscina, Eu e brunna ficaram na sala, Dona mia saiu um pouco na companhia da Neti.

Lud: Amor, por que está tão calada?

Bru: Tenho que arrumar minha bolsa e não estou com coragem.

Lud: A Lari não disse que vinha te ajudar à tarde?

Bru: Sim, mas tenho que separar o que vou levar.

Lud: Você faz isso com a Lari. Não mude de assunto, por que está tão calada?

Bru: Estou nervosa.

Lud: É normal.

Bru: Sim, mas não consigo segurar amor, é mais forte que eu.

O telefone da casa toca, sendo atendido por uma das meninas, que logo entrega a Brunna.

?: É para senhora.

Bru: Obrigada. Alô... – Ela para ao ouvir a voz

... Estou ligando apenas para desejar a você tudo de bom, que tudo ocorra perfeito em sua cirurgia, desde já muita felicidade a você e sua esposa.

Bru: Obrigada.

...: Era apenas isso, por favor passe para sua esposa se ela estiver por aí.

Ela nada fala, entrega a mim, a outra pessoa do outro lado não deu nem chance da pessoa fala algo, já foi logo falando.

...: Quero que sejam felizes, a faça feliz, ela merece. Vocês se amam, você é a mulher certa para ela, sejam felizes.

Lud: Obrigada cara.

...: Não voltarei a ligar, senti necessidade de ligar, sejam felizes Ludmilla.

Lud: Obrigado mais uma vez Caio.

Desligando em seguida.

Lud: Ele falou que não vai mais nos incomodar.

Bru: Que seja feliz.

Lud: Sim.

Lari chega

Lari: Vim passar o dia com vocês e a noite e o dia de amanhã também. – Todos riem

Bru: E o Gabriel?

Lari: Está com o pai, só final da próxima semana. E o coração de vocês, como está?

Lud: A mil, estou muito ansiosa, estamos não é amor?

Bru: Sim, está pertinho de vermos os rostinhos dos bebês.

Lari: Mais tarde te ajudo a arrumar suas coisas.

O inicio da tarde foi muito animado, depois do almoço eu sair um pouco, fui a casa de Marcos.

LARISSA

Eu e a Bru arrumamos as coisas dela, Neti foi ao quarto levar algo para lanchamos.

Neti: Não sigam para cozinha, estamos lavando, certo?

Lari: Ok.

A bru Saia do banheiro.

Bru: O que a Neti queria?

Lari: Deixar o lanche pra nós.

Bru senta-se na cama e continua conversando comigo enquanto comemos as frutas que a senhora trouxe.

Lari: Então o Caio ligou.

Bru: Sim, prometeu que não voltaria a nos incomodar.

Lari: Eu vi que ele está com alguém, não é?

Bru: Sim, e de verdade, quero que ele seja muito feliz, apesar das loucuras que fez, é uma boa pessoa.

Lari: Eu não falo nada, por que na verdade, nunca gostei dele. Ele afastou você de mim, na verdade, ele afastou você de todos.

Bru: Sim, mas já passou.

Eu me levanto, sigo para o banheiro deixando a Bru sozinha.

BRUNNA

Enquanto a Lari foi ao banheiro, eu fui tomar água, mas ao ver que não tinha água em meu copo, levanto e sigo para a cozinha, chegando lá vejo que a mesma estava molhada,  com cuidado seguir para geladeira, pegando a água e depositando no copo, devolvendo a garrafa em seguida, tomo um gole e volto, ao chegar próximo a porta...

LARISSA

Ao sair do banheiro, ouvir um grito e sair correndo, vejo que a Bru não estava no quarto, me desespero, ao sair vejo a minha amiga ali estirada no chão – a porta do quarto dava acesso a cozinha – Eu corro para perto dela que gritava de dor.

Eu falo Aos gritos.

Lari: Neti, dona mia, ajudem.

A Bru Chorava muito.

Bru: Está doendo, me ajuda.

Lari: Calma amiga.

Pega o telefone fixo e disca o número de Maurício.

Eu falo Desesperada.

Lari: Manda uma ambulância para cá para casa da Bru, ela caiu.

Dando o endereço a atendente e desligando em seguida. Neti chega com dona Mia.

Mia: Pelo amor de Deus o que houve?

Brunna se contorcia de dor, eu vou até ela e tenta acalmá-la, em vão.

Neti: Eu fui avisar que não viessem para cozinha.

Lari: A Bru não ouviu, e eu esqueci de falar para ela.

Bru: Dói muito. – Chorando.

Eu me desespero ao ver que a minha amiga sangrava.

Ouvem-se a sirene da ambulância, Neti corre para informar onde ela estava, a cozinha estava toda molhada ainda, por isso andavam ali com cuidado.

Ela falava chorando.

Bru: Ludmilla

As pessoas chegam, a colocam na maca e minutos depois ela já estava dentro da ambulância.

Lari: Dona Mia acompanhe ela, vou atrás de carro, preciso pegar todas as coisas e avisar a Ludmilla.

Mia: Ok

Seguem caminho, eu corro para dentro da casa, pego o celular e ligo para Ludmilla que atende.

Lari: Graças a Deus...

Lud: O que houve?

Lari: A Bru, a Brunna... – Ela não deixa eu terminar

Lud: O que houve com minha mulher, fala logo.

Lari: Ela caiu, esta indo para clinica, corre para lá, ela gritava por você, Dona Mia a acompanhou, estou indo com as coisas dela e dos bebês. – Desligando em seguida.

LUDMILLA

Eu me desespera

Marcos: O que houve?

Eu já Nervosa.

Lud: Levaram a Brunna para o hospital.

Marcos: Por que?

Lud: Não sei ao certo, parece que ela caiu.

Marcos: Vamos, eu dirijo, você não está em condições, calma amiga tudo vai dar certo.

Falou me abraçando.

Eu estava desesperada, e aqueles benditos sonhos? Será que Brunna estava certa em estar tão nervosa, em sentir tanto medo? Tinha que tirar esse medo, precisava ser forte nesse momento, seguirmos para o estacionamento.

Lud: Temos que saber em que hospital ela esta. – Digo discando o número da Mia

Mia: Minha filha. – Chorando

Lud: Estão indo para onde? – Eu ouvia o choro da Brunna.

Mia: Clinica do Maurício.

Lud: Põe no ouvido dela sogra.

A minha sogra fez isso, ela chorava muito, sentia dores e medo, eu começo a falar com ela, enquanto entravamos no carro, antes porém, disse ao meu amigo aonde tinham que ir, durante todo o percurso dele, eu ia falando coisas no ouvido dela através do celular, por incrível que pareça ela se acalmou um pouco.

Fui Falando para ela enquanto seguiamos o percurso.

Lud: Te amo, não vai acontecer nada a não ser o nascimento dos nossos bebês, eles queriam vir mais cedo, então vamos... – Não resisti começo a chorar – Vamos confiar. Minha vida, te amo, já já chego viu, não sofra, não chore, tudo vai ficar bem minha vida. – Ouve-se o soluço dela e um sussurro – Eu te amo.

Mia Voltando a falar comigo.

Mia: Acabamos de chegar a clínica, te esperamos.

MIA

A ambulância para, já estavam a esperando, Maurício a postos.

Depois de colocarem ela na maca, os enfermeiros e Mauricio saem com ela, que gritava de dor.

Mau: Me explique o que houve?

Mia: Ela caiu na cozinha.

Mau: Vá até a recepção e faça a internação dela, não se preocupe, não a deixarei sem notícias, onde está a Ludmilla?

Mia: Está vindo. Maurício, ajuda minha filha e meus netos.

Mau: Pode deixar. – Diz dando uma batidinha de leve no meu ombro.

Ele segue e eu vou para a recepção, ao chegar lá lembro que não trouxe nada da minha filha, ligando para Lari que estava chegando ao hospital e não atendeu, me avista na recepção corre e me abraça.

Lari: E ela?

Mia: Está lá dentro com Maurício, Ludmilla me ligou para saber para onde estávamos trazendo ela.

Lari: Ela deve está quase chegando.

Mia: Faz a internação dela Lari, não consigo.

Lari nada fala, deixa as bolsas comigo e segue até a recepção, fazendo a internação da amiga, não demora muito Lud entra com Marcos.

Lud: Cadê ela?

Mia: Está lá dentro com Maurício.

Lud: Como isso foi acontecer?

A Lari ia Chegando próximo a nós.

Lari: A Neti foi avisar no quarto que não fossemos para cozinha, Brunna estava no banheiro, não sei, acho que não ouviu, e quando ela saiu, não lembrei de avisar a ela, quando fui ao banheiro, acho que ela foi pegar algo e saiu, eu ouvir só o grito dela vindo de lá e corri, foi minha culpa.

Lud: Não procure culpados aonde não tem, ninguém tem culpa de nada.

Maurício aparece, a gente corre ao encontro dele.

Lud: Como ela está?

Mau: Ela está nervosa, daqui a pouco faço a cirurgia, mas preciso dela tranquila

Lud: Me deixa ficar com ela?

Mau: Promete não fazê-la ficar mais nervosa?

Lud: Se eu fizer isso, pode me tirar de lá. Mas antes, como ela tá? Algum risco para ela e para os bebês?