13.
3/5
AUTORA
Terezinha fica preocupada pelo fato da Brunna não ter aceitado sua companhia e com medo de Ludmilla brigar com ela por não ter acompanhado Bru.
LUDMILLA
15:00 horas.
Lud: É, a Bru não quis vir, bom acho melhor voltarmos a deixamos sozinha por muito tempo não é?!
Lari: Tem razão, vou tirar as crianças da água.
BRUNNA
Já estava cansada, que cachoeira essa que não chega, eu penso. Ela me sentei em uma pedra que encontrei ali para descansar e foi ai que me dei conta: estou perdida. O medo toma conta de mim, ah, que cabeça dura, era para ter aceitado que a Terezinha me levasse até a cachoeira, agora estava perdida e não sabia como voltar. Olhei em volta e só avisto mata, o medo toma conta de mim ainda mais, decidi então seguir em adiante, teria uma saída, tinha que ter.
LUDMILLA
Todos nós chegamos na fazenda e vamos direto para os quartos, ao entrar não encontrei a Brunna, não me preocupei, pois imagino que a mesma esteja com Terezinha ou na baia dos cavalos, tomo um banho me visto e seguir para parte de baixo da casa, ninguém estava por ali, avistei Terezinha de longe e vi que a mesma está sozinha, então fui para baia, com certeza ela estaria ali. Ao chegar não a avistei.
Lud: Onde a Brunna pode esta?! – Fei sozinha, então voltei para a casa, indo direto para cozinha – Terezinha, cadê a Brunna, não a vi?!
Nesse momento a senhora fica pálida.
Te: Como assim ela não viu a Brunna? Então, então ela não chegou até a cachoeira. - Pensou.
Te: Senhora, a Dona Brunna foi para cachoeira encontra vocês - Com voz embargada.
Lud: Como é? Você deixou a Brunna ir sozinha? É isso que entendi? – eu falei tão alto que Lari, Mia e minha mãe que estavam na sala correm para cozinha.
Tereza já estava aos prantos
Te: Eu pedi para levá-la senhora, ela me disse que sabia o caminho.
Lud: Era para você ter acompanhado ela mesmo sem querer, você sabe o que isso significa?
Lari: O que está acontecendo?
Lud: A Brunna saiu para nos encontrar na cachoeira.
Mia: Meu Deus, ela não apareceu por lá, Tereza que horas ela saiu para ir até lá?
Te: Senhora, meio dia mais ou menos.
Eu me desesperei, sair correndo em direção a saída da casa, as mulheres me acompanha. Ao saímos, percebemos que o tempo está mudando, estava fechado, parecia que ia chover, Mia se desespera, Lari a abraça.
Sil: O que vai fazer minha filha?
Lud: Mãe, pede a Tereza que chame o João, agora.
Cinco minutos depois estavam conversando.
João: Senhora, mais uma vez perdão pelo que a minha mulher fez.
Lud: Não adianta se desculpar, temos que encontrar a Brunna, vai chover logo, ela não deve está longe.
João: Essa mata não é grande, mas parece um labirinto.
Lud: Esse é o meu medo.
Com mais alguns homens começamos a ver como fariamos, eu estava desesperada, nesse momento começava a chover.
BRUNNA
Eu estava com medo, gritava o nome de Ludmilla, mas não ouvia nada, a chuva estava me atrapalhando, agora fazia muita lama, eu escorregava em tudo que pisava. Com a forte chuva a mata foi ficando escura, o que me deixou ainda mais assustada, o medo era de encontrar animais ali, não animais de grande porte, mas animais tipo cobra, aranhas, bichinhos até venenosos. Mais uma vez parei, olhei de um lado para o outro, comecei a chorar
Bru: Meu Deus, me ajuda, estou com medo. - Falava chorando.
LUDMILLA
Já era noite, estávamos todas desesperadas sem noticias, Mia precisou tomar um calmante pois ficou muito nervosa, as crianças não saiam do quarto, Lari conversou apenas com Miguel, pedindo o mesmo calma e tranquilidade, pois já era quase um rapaz e precisava ajudar todos, ele chorou, preocupado com a mãe, mas prometeu a sua tia de consideração que não ia passar esse sentimento para a irmã e para Gabrielzinho, prometendo cuidar dos dois no quarto.
Na sala estava Eu, minha mãe, Lari e Terezinha, Mia estava dormindo. Lari andava de um lado para o outro preocupada com a amiga, Terezinha só chorava.
Sil: Não adianta ficar assim Tereza, já foi, aconteceu.
Te: Eu sou culpada.
Sil: Infelizmente é culpada sim, você ouviu as ordens da minha filha, era para ter seguido. - Fala arrogante.
Te: Mas ela disse que sabia o caminho.
Lari: Calma, eles vão encontra-la. Não podemos jogar tudo para Tereza também, sabemos como a Brunna é.
.....................
Na mata estavamos divididos em quatro grupos, todos carregavam consigo água e um radio comunicador, Eu tinha essas coisas na fazenda por segurança. Os grupos estavam divididos: Eu e mais dois homens, João e mais dois, e quatro outros senhores divididos em grupos de dois.
Lud: Já está tarde e nada da Brunna.
Homem: Calma senhora, vamos encontra-la.
Lud: Mas ela esta correndo perigo e depois dessa chuva toda.
BRUNNA
Eu estava sentada embaixo de uma arvore, tremia muito, já não conseguia mais ficar em pé estava pinicada de mosquitos, muito cansada, sentia sede, fome. Muito medo. Não sabia que horas era, mas tinha certeza, parecia tarde, por que estava tudo muito escuro e muito frio.
LUDMILLA
Já se passavam da meia noite. Os dois primeiros grupos chegaram a fazenda sem nenhum resultado, os grupos de João e o meu ainda se encontravam na mata.
MIA
O clima estava péssimo, depois que os dois grupos saíram, eu me desesperei, eu já havia acordado, estava ali, esperando noticias da minha filha.
Mia: Minha filha deve esta sentindo muito frio.
Lari: Calma Tia Mia, a Ludmilla vai encontra-la.
Silvana volta com chá e dar as demais, Tereza estava muito mal, eu conversei com a mesma, pedindo que não se sinta culpada, por que sabia que a minha filha é cabeça dura e não a culpo por isso.
LUDMILLA
As horas não paravam, eu a cada minutos me preocupava mais, me desesperava mais, o dia já estava amanhecendo, eu continuou andando naquela mata, não ia descansar até encontra-la. Já podia ver tudo ali, o sol já estava apostos, eu procuro ela em cada parte daquele lugar, de repente ouvir algo.
Lud: Para, Escutem....
Andei mais alguns passos e a avistei deitada embaixo de uma arvore que tinha os galhos caídos, estava deitada toda molhada, suja de lama, corrir ao seu encontro e a peguei no colo.
Lud: Meu amor, estou aqui. – Ela nada fala, abre os olhos e fecha-os – Avise a João que a encontramos.
Eu vejo que ela tinha febre e tremia muito, além de no rosto ter marcas de picadas de mosquito, pedi a um dos homens uma coberta que tinha dentro da bolsa e a envolvo com a mesma.
Lud: Calma amor, já vamos para casa.
Pego ela no colo e seguimos, minutos depois parei e sentei com ela no colo em um tronco de árvore que tinha ali, pedi o rádio a um dos homens.
Lud: João... Vai até a fazenda e pega a caminhonete.
João: Como vou entrar na mata com a caminhonete senhora?
Lud: Você vai me esperar na divisa com a outra fazenda, estamos perto.
João: A Senhora a encontrou aí? Tão longe?
Lud: Sim, agora vai lá, rápido, ela está com febre. – Entrego o radio aos homens e seguimos.
Homem: Senhora quer que eu à leve um pouco?
Eu nada falo, paro e a entrego a ele, o caminho era difícil, e tinha medo decair com ela, chegamos até a divisa com a outra fazenda, entre uma fazenda e a outra tinha uma estrada de terra dividindo as terras, era ali que eles iam esperar.
Não demorou muito João chegou, eu entro com ela, e seguimos para fazenda. Todos estavam muito nervosos sem noticias, se assustam ao ouvir a porta se abrir bruscamente e eu entrando com ela no colo. Correm para cima de nós duas.
Lud: Gente, ela está com febre, acho melhor cuidarmos dela.
Segui com ela para o nosso quarto, com a ajuda da Lari dei um banho na Bru e a troquei, ela não abria os olhos, parecia muito cansada, tinha febre, depois de vestida, minha mãe entra com um chá entrega a Lari, eu a coloco sentada, segurando-a.
Lud: Amor... Amor acorde... Você precisa tomar esse chá. - Me virei para minha mãe. O que tem nesse chá mãe?
Sil: Dê a ela o chá minha filha, essa febre dela é por conta da chuva que levou.
Ela abre os olhos e com a ajuda da Lari toma o chá.
Bru: Frio. - Susurra.
Lud: Claro meu amor, vamos te cobrir.
Eu a deito e a cubro com dois cobertores sobre ela, Mia entra e vai até a filha que tinha no rosto algumas marcas de picada, passa a mão.
Lud: Ela precisa se alimentar.
Sil: Vou fazer algo leve para ela tomar. Tem que ser liquido assim do jeito que está ela não vai conseguir mastigar nada. – Saiu para cozinha.
Lari: Vou ver como as crianças estão e falar para o Miguel que a Bru já está aqui.
Lud: Ele sabe?
Lari: Contei a ele, precisei contar.
Lud: Tudo bem, pode ir lá, fico aqui com ela.
Um draminha é sempre bom né?! Kk
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro