ERICK

Eu mando abrirem o portão principal, três pessoas entram, Eu os cumprimento e os acompanho até a residência, as mulheres se olharam não entenderam, Brunno fez o mesmo.

Depois de tudo pronto Eu e o Brunno sentamos com elas e explico o que aconteceu.

Erick: O celular do Marcos está grampeado

Lari: Como, se não saíram?

Erick: Damos um jeito, não se preocupem.

Lari: Quem são?

Brunno: Investigadores particulares.

In 1: Venham, vamos ficar de olho.

BRUNNA

Eu e o Marcos, seguimos até o endereço marcado.

Marcos: Você está bem?

Bru: Sim.

Marcos: Calma?

Bru: Também, e você?

Marcos: Também estou....

Bru: Marcos, você acha que esse lugar é o mesmo que a Ludmilla está?

Marcos: Não sei Bru, vamos ver.

Bru: Falta muito?

Marcos: Não.

Ele entra na estrada de terra que foi indicado e mais na frente, faz o que mandaram deixa o automóvel ali e seguimos na estradinha de terra a pé, cinco minutos depois chegamos a um local onde tem um carro e alguém nos esperando, nós dois nada fala, entramos no carro e seguimos.

Bru: - sussurra – Estou com medo.

Marcos: - também fala baixinho, segurando minha mão –  Tudo vai dar certo.

O carro para minutos depois de frente a uma cabana que até então parecia abandonada.

...: Fiquem aí, não desçam ainda. – Saindo do carro

Bru: Tudo vai dar certo.

Marcos: Sim. – Olhando para o aparelho – Tomara que não tirem o celular de nós.

Bru: Por que?

Marcos: - Fala baixo – É nossa segurança no momento.

Bru: Como assim?

Marcos: Depois te explico. – Vêem alguém se aproximar

...: Venham, vou levá-los a um lugar.

Nós descemos e somos direcionados a cabana, entrando em uma sala, somos deixados a sós, Marcos vem e me abraça.

Marcos: - fala baixinho – Não fala nada que possa comprometer, aqui tem câmeras.

Eu nada falo, apenas acento com a cabeça, se afastamos, cada um senta em uma parte, eu passo a mão na barriga.

Marcos: Está sentindo algo?

Bru: Estão mexendo muito, isso está me incomodando um pouco. – Rir torto

Marcos: Eles estão assim por toda essa situação, é normal.

Bru: Marcos, quem você acha que ta por trás de tudo isso?

Marcos: Não sei, é difícil opinar.

Alguém entra.

Bru: A Ludmilla está aqui?

...: Não sei. Não façam mais perguntas, logo saberão de tudo.

ERICK

Inv 1: O GPS do celular mostra que estão em uma área de mata.

Erick: Fechada?

Inv: Não. Acho melhor acionarmos a polícia.

Mia: Não, minha filha e Marcos tambéms estão nas mãos deles, podem fazer algo.

Inv 2: Senhora, se deixarmos eles mandarem na situação a coisa pode se complicar.

Inv: Vamos esperar mais um pouco, se perdermos o ‘contato’ aí sim, vamos acionar a polícia.

LUDMILLA

Eu estava nervosa, ninguém veio me dizer nada, alguém entra.

...: Não imagina quem está aqui? – Debochando

Lud: Quem?

...: Seu empresário e...

Lud: E quem? – Já desesperada

...: Sua mulher.

Lud: Desgraçados, o que querem com eles?

...: Calminha, não faremos nada com ela, claro, a não ser que nos mande, mas deixe eu dizer, sua mulher está linda.

Eu tento agarrá-lo porém levo a pior, levo dois golpes em minha barriga e Caio.

...: Da próxima vez vai ser pior, teria que me agradecer, estou aqui para lhe informar que ela está aqui. – Saindo em seguida.

BRUNNA

Já era de tardinha, Brunna e Marcos já estavam ficando impacientes, alguém entra na sala.

...: Aqui está.

Marcos: O que é isso?

...: Cobertas, passarão a noite aqui, amanhã irão conversar com alguém.

Marcos: Ela está grávida.

...: Se virem, daqui a pouco trago comida e água.

Eu olho para Marcos, com os olhos marejando.

Marcos: Calma comadre.

Enquanto isso...

A noite enfim cai, na casa estavam todos assustados, não haviam tido nenhuma notícia e além do mais, eles não haviam voltado, o que poderia ter acontecido.

Erick: Essa falta de notícia está me deixando nervoso.

Inv: Calma, se não tem noticias é por que nada aconteceu.

Eu sentia frio, Marcos tira seu blaser e entrega a mim que visto.

Bru: Marcos, quero usar o banheiro.

Marcos: Vamos pedir a alguém para te levar.

Bru: Não quero ir sozinha, você vai comigo.

Marcos bate na porta, alguém logo vem.

...: Sim?

Marcos: Ela precisa ir ao banheiro.

...: Me acompanhe

Marcos: Vou com vocês.

...: Não confiam em mim?

Não respodemos.

...: Ok, mas não tentem nada.

Nos leva para o banheiro, enquanto eu entrei, Marcos ficou do lado de fora, não demorou muito eu volto, formos levados de volta para a sala, quando chegarmos já encontramos a pequena mesa posta, nós dois se olha.

...: Podem comer.... – Se olhamos mais uma vez – Estão com medo?

O homem vai até a mesa, pegando uma colher que tinha ali e provou as comidas de ambos os pratos.

...: Não tem nada, comam.

Saindo, deixando-nos a sós, Marcos e Eu comemos, ele não sentia fome, porém tinha que fazer eu comer, então teve que me acompanhar.

Depois de comer, nos acomodamos, parecia que era tarde. Eu deitei no sofá, Marcos ficou no outro pequeno, Eu não conseguia dormir bem, os bebês mexiam muito, pareciam inquietos, deixando-a assim.

Madrugada...

ERICK

Todos sem noticias, até que o meu celular tocar, eu vejo uma mensagem de Marcos.

Erick: Marcos mandou uma mensagem... “Brunna e Eu estamos bem, nada aconteceu ainda, estamos esperando para alguém vir conversar conosco, vou desligar o celular, ele tá quase descarregando, qualquer coisa mantenho contato, até o momento não vimos a Ludmilla”

Eu li para todos.

Erick: Ele vai desligar o celular, a bateria tá pouca, ele disse que volta a manter contato.

Mia: Eles como estão?

Erick: Ele disse que estão bem.

Lari: Tomara que amanhã tudo isso tenha chegado ao fim.

Mia: Também espero, me preocupo pela minha nora, mas minha filha não pode continuar assim...

Por hoje já chega