11.
E vai ter maratona sim!
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BRUNNA
A Semana passou rápido, sem muita novidade nem na minha e nem na vida da Lud, todos os dias Lud ligava para a mim três vez, ela estava focada na gravação do seu CD e Eu na organização do jantar, não queria fazer algo grandioso, queria apenas os mais íntimos, na verdade, os mais íntimos sabiam da minha reconciliação com Ludmilla, menos os nossos filhos e o meu irmão, mas queria reunir todos. A sexta finalmente chegou, estava tudo organizado, já se passavam das 19:00 quando começaram a chegar os convidados, os primeiro a chegar foi meu irmão Brunno com sua esposa Luane e a Mia, depois Lari e seu filho, Erick e Mário, Marcos com sua esposa Patrícia, Ludmilla e sua mãe Dona Silvana foram as últimas a chega. Juntos, todos conversavamos tranquilos, quando são chamados para mesa do jantar, foi muito animado o jantar, muita risada, conversas, Eu e Ludmilla sempre se encarando, os amigos claro, se divertiam em nós ver assim, sem poder se “pegar” por enquanto, terminamos de jantar e seguimos para sala, onde estavamos todos conversando a vontade, Eu tomo a atitude sendo observada por todos inclusive Ludmilla que estava ali perto.
Bru: Bom, reuni todos aqui, por que preciso, ou melhor, precisamos - Olhou diretamente para Ludmilla. Comunicar algo a vocês muito importante, bom, a alguns, por que aqui, a maioria já sabe.
Lari: Sim, e esperamos que os que não sabem aqui presente, aceitem numa boa assim como aceitamos.
Lud: Foi difícil, eu sei disso, mas conseguir! - Sorrir.
?: Bru, está nos deixando curiosos.
Mia: Pelo menos a você filho, por que apenas você e a a Sil Que não sabem.
Erick: Verdade, na verdade fomos cúmplices. As crianças estavam ali, eram os maiores interessados por parte das mães.
Bru: Resolvi reunir todos por que são especiais, e por que queríamos dividir com vocês mais uma vez nossa alegria, além de comunicar a você meu irmão e a senhora - Falei em direção a mãe de Ludmilla, tem meus filhos, eles, para mim são os que mais me interessam nesse momento, a opinião deles, para mim, vale muito. - Disse olhando para os meus filhos, que retribuíram o olhar e riram.
Lud: Bru vamos logo ao ponto, família e amigos, o que estamos querendo dizer, aos que não sabem, que conseguir meu amor de volta - Falou a abraçando por trás.
Brunno: Quer dizer que perdoou ela? - Perguntou indignado.
Mia: O que é isso Brunno?
Brunno: Quer isso o quê? - Abre os braços. Essa idiota a traiu e ela ainda vem dar uma nova chance a ela. Uma nova chance para fazer isso outra vez é Brunna?
Todos ficaram parados, as crianças nada entendiam, olhavam para mim, que pedi que os dois junto com o filho da Lari fossem para o quarto que depois conversariamos. Pedi a uma das empregadas que os levassem para os quartos, ela assim o fez. Brunno continuou.
Brunno: Não aceito isso, você reúne todos aqui para dar essa notícia, notícia que pelo que disseram todos sabiam menos o trouxa aqui.
Sil: Eu também não sabia, mas saibam, tem o meu apoio, sempre gostei de você minha filha e sofri muito quando se separaram, a sua mãe sabe bem.
Eu apenas sorrir para ela, Ludmilla estava calada, todos estavam calados, Brunno andava de um lado para o outro.
Brunno: Você - Apontando para mim. Não vai falar nada?
Bru: Brunno, por favor, se acalma, mesmo você fazendo esse showzinho não vai adiantar, não vou voltar na minha decisão.
Brunno: Você é que sabe, agora, fique sabendo, quando essa idiota te trair mais uma vez não me venha pedir meu ombro para chorar como foi da outra vez, que eu não darei, e você - Apontando para Ludmilla. Se fizer algum dano a minha irmã, você me paga, não quero saber se você é mulher ou não.
Ele puxou a sua esposa e saindo em seguida, todos estavam surpresos com a atitude de Brunno, ele sempre se deu bem com Ludmilla, mesmo depois do fim do casamento de nós duas, claro, quando tudo ocorreu, Brunno ficou indignado com a então cunhada, mas depois de alguns meses voltaram a se falar e frequentar os mesmos lugares. Ludmilla me abraça, sabendo que estou nervosa.
Lud: Calma amor, fomos pegos de surpresa, mas sabemos que nossa volta não agradará a todos.
Bru: Mas meu irmão Lud, ele tinha que ter me apoiado.
Mia: Não sei o motivo de ele ter ficado assim, mas amanhã vou ter uma conversa com meu filho.
Bru: Não Mia, deixa assim, com o tempo ele vai aceitando.
Marcos que estava sentado se pronuncia:
Marcos: Bom, fico muito feliz por vocês e mais feliz ainda por você minha amiga - Levanta-se a cumprimentando, depois vira-se para mim. Eu não aguentava mais ouvir as lamentações dessa mulher. – Todos riem, inclusive Ludmilla.
Sil: Vamos dar tempo ao tempo, tudo se ajeita, mas minhas queridas já vou, estou cansada, - Vai cumprimentando um a um. Não esqueçam de dar um beijo em meus netos por mim - Me Abraça e a Lud também. Que bom que estão juntas outra vez.
Lud: Obrigado mãe.
Sil: Não tem nada que agradecer quero apenas que me leve em casa, que cheguei aqui de carona esqueceu? - Rindo.
Lud: Ah mãe é verdade, a senhora veio comigo. - Virando-se para mim. - Amor vou levar minha mãe e... Eu não a deixo terminar
Bru: Estarei te esperando. - Dando-lhe um selinho.
Ela se despede de quem estava ali, pois sabia que na volta alguns não estariam ou talvez ninguém, e saiu junto com sua mãe, depois quem foi embora foi a Mia, sendo seguida por Marcos e sua esposa, Erick e Mário Jorge também se despediram, ficando apenas Lari e eu na sala.
Lari: Não pensei que seu irmão fosse agir assim, ele e Ludmilla sempre se deram tão bem.
Bru: Também fiquei surpresa, mas não vou me deixar abater Lari, por que se eu for pensar no que o meu irmão disse irei me arrepender do que fiz.
Lari: Não começa com suas coisas Gonçalves, por Deus.
Bru: É, você tem razão, não posso começar com essas minhas paranoias bobas.
Lari: Volto a repetir o que falei há alguns dias, não acredito que a Ludmilla tenha te traído, e prova maior que ela te ama, foi ter abandonado tudo aqui e ter ido ao Brasil para te encontrar lá.
Bru: Sim, você tem toda razão.
Lari: Sim, tenho razão, agora vá lá em cima buscar meu filho, quero ir embora! Falou sorrindo.
Bru: Boba!
Subi as escada rindo, trazendo o pequeno 10 minutos depois no colo, já dormia. Eu o entrego a mãe.
Bru:Estava dormindo com o Miguel, também já dormiu.
Lari: Vamos comigo até meu carro, para você me ajudar com ele. Seguimos para o estacionamento, que com a minha ajuda, coloca o menino confortável na cadeirinha e voltamos a conversar fora do carro, Lari encostada no mesmo comigo a sua frente.
Bru: Sabe, fico imaginando a reação do Caio quando souber que voltamos.
Lari: Ele já sabe amiga, pode ter certeza, e eu peço toma cuidado, por que vai acontecer muita coisa.
Bru: Ai Lari lá vem você dando uma de bruxa adivinhadora outra vez.
Lari: Só estou te alertando.
Bru: Ok, tomarei cuidado, tomaremos cuidado.
Lari: Vai conversar com as crianças hoje?
Bru: Não, já estão dormindo, amanhã com mais calma converso com eles.
Lari: Você quer dizer, conversamos não é? Por que tenho certeza que a Ludmilla vai dormir aqui hoje.
Bru: Para Lari – Ambas sorrimos
Ludmilla vem chegando com seu carro, estaciona próximo a nós duas, saindo do veículo e vindo em direção a nós, me abraçando por trás, ficando nós duas de frente para minha amiga.
Lari: Bom, já vou, eu sei, vocês tem muito o que conversar. Brunna me liga amanhã?
Bru: Ligo sim.
Se despedimos e Lari sai deixando nós duas ainda abraçadas na garagem, seguimos para dentro da casa e sentamos no sofá, uma de frente para a outra, ficamos por um momento se olhando até que Ludmilla quebra o silencio.
Lud: Te amo.
Bru: Te amo.
Lud: Não entendo o que aconteceu aqui hoje.
Bru: Não vamos pensar nisso amor. O Brunno vai aceitar, vamos só dar tempo a ele.
Lud: Sim, amor, onde vou dormir?
Bru: Em nosso quarto.
Lud: Em NOSSO quarto, nosso quarto antigo?
Bru: Sim. – Eu sorrir e ela também, me abraçando em seguida.
Bru: Já coloquei minhas coisas de volta lá. Aí quando for mais para frente, quando você vier morar aqui mais uma vez, ficamos lá.
Lud: Sim, mas está tão bom esse momento assim, curtindo nosso amor.
Bru: Sim, na verdade, estamos namorando, cada uma na sua casa, por enquanto.
Lud: Sim, o melhor a fazer nesse momento. Mas vamos subir, na boa amor, estou muito cansada. Entramos, tomamos um banho e deitamos logo dspois. Naquele quarto tinham coisas da Ludmilla ainda, então ela teve o que vestir, deitamos de conchinha, ali, naquele momento, não queriamos sexo, não tinha tesão, queriamos apenas sentir o corpo e a respiração uma da outra, nada falavam, não ouvia-se nada naquele quarto, a não ser algum suspiro que uma ou outra dava uma vez ou outra, nesse clima gostoso pegamos no sono.
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