LARISSA

Lari: Era número não conhecido... – Colocando no silencioso

Cinco minutos depois....

Lari: Bom, estou cansada, dirigi por muito tempo, vou deitar.

Me despedi de todos. Ao entrar em meu quarto, fecho a porta na chave e sigo para o banheiro discando o número do meu ‘marido’, não demora muito atende.

Lari: A Brunna estava comigo.

Erick: Chegamos aí amanhã

Lari: Aqui?

Erick: Sim, vamos conversar com a Brunna.

Lari: Meu Deus, e se ela passar mal? Lembra que ela está grávida amor.

Erick: Vamos levar o Maurício, já liguei para ele e combinei tudo.

Lari: Mas descobriram algo?

Erick: Nada de concreto, o que podemos perceber é que é alguma armação do Caio.

Lari: Meu Deus amor.

Erick: Olha, já estão anunciando nosso vôo, amanhã chegamos aí depois do meio dia, dê um jeito de ela não atender telefonema nenhum.

Lari: Como farei isso amor?

Erick: Não sei, o melhor é você converar com Dona Mia, juntas podem ser mais eficaz, até amanhã amor. – Desligando em seguida.

Eu tomo um banho rápido, e depois, decido ir falar com a senhora, claro, esperaria Brunna dormir, já se passava das 11 da noite, quando eu sair do quarto, vejo que tudo estava em silencio, então fui para o quarto da Mia, dando algumas batidas, ouvir  um “entra”, entrando em seguida.

Lari: Desculpe, mas preciso muito falar com a senhora.

Mia: Está acontecendo algo não está? – Diz sentada na cama, eu me sento próximo a ela

Eu abaixo a cabeça.

Lari: Sim...

Mia: Meu Deus, é com a Ludmilla.

Lari: Se acalme, vou lhe explicar tudo o que está acontecendo, mas peço, não fique nervosa, preciso da senhora para me ajudar com a Brunna até amanhã.

Eu conto tudo o que sei a ela.

Mia: Meu Deus, pobre da minha filha e do minha nora.

Lari: Erick, Marcos e Maurício chegam amanhã depois do meio dia.

Mãe: Maurício?

Lari: Sim, o Erick pediu para ele os acompanhar, por que como a Bru está grávida e de gêmeos ele tem medo de ela passar mal. Dona Mia, preciso que a senhora me ajude, Brunna tem que ficar longe do celular dela e de qualquer outro amanhã, até a chegada deles.

Mia: Como vamos fazer?

Lari: Não sei.

Depois de algum tempo ela decide então ir nos quartos e pegar os aparelhos ( Da Bru e das crianças)

Lari: A Bru vai ficar louca quando não encontrar o celular.

Mia: Já sei o que faço.

Lari: O que?

Mia: Como aqui é longe de tudo, tem uma torre para que essa área tenha sinal, então podemos ir lá e desligar o sinal até a chegada deles, o que acha?

Lari: Sim, mas antes tenho que avisar a Erick.

Mia: Vamos, no caminho você liga para ele.

Lari: A senhora sabe fazer isso?

Mia: Não, mas podemos aprender.

Depois de eu passar em meu quarto e pego o celular, além de um agasalho saímos rumo a tal torre, não era longe dali, pegamos lanternas e seguimos, no caminho eu ligo para Erick que informo o que faremos, ele por sua vez avisa que chegou a capital, se despedimos e nós duas finalmente chega ao local, dona Mia encontra o interruptor e liga a luz ali, não demora muito descobrimos como desliga o sinal, fazendo-o.

Lari: A Bru vai ficar uma fera em ver que não tem sinal.

Mia: Mas é para o bem dela e dos bebês.

Voltamos minutos depois, passamos pela cozinha e por fim, vamos para nossos quartos, quando me deito vejo no relógio que se passava de 01:00 da manhã.

Manhã seguinte

Lari: A Bru ainda dorme?

Mia: Sim, passei em seu quarto, ela disse que não dormiu bem, então pedi que ela ficasse na cama, deve ter dormido já.

Lari: Será que ela ouviu nós duas andando pela casa?

Mia: Não, o quarto dela é o mais afastado, e fizemos tudo com toda cautela.

Neti ia chegando.

Neti: Parece que a torre está com defeito, vocês viram que os celulares está sem sinal?

Lari: Verdade? Nem percebi. - mentir.

Mia: Nem eu.

BRUNNA

Eu não tive uma noite muito tranquila, acordei algumas vezes, parecia que estava me faltando algo, tive alguns pesadelos, essa noite mal dormida fez com que eu levantasse mais tarde na manhã seguinte. Eu me levanto no meio da manhã, depois de tomar café sigo para sala, Eu xinguei em pensamento várias vezes essa torre por não ter sinal. Eu achei a Lari meia nervosa, não parava de olhar no relógio para ver a hora.

LUDMILLA

Eu estava muito cansada, tinha feito a viagem dentro do porta malas de um carro, sentia dores por toda parte do meu corpo, ainda mais por que havia apanhado, os olhos vendados, mãos e pés presos, pedi em pensamento que tudo isso acabasse logo, estava muito preocupada com todos, principalmente com a Brunna, ainda mais na situação que se encontrava.

Alguem entra.

...: É Querida, parece que a mulher que se diz te amar tanto, não quer demonstrar esse amor não.

Lud: Deixa ela em paz.

A pessoa segura com força o meu cabelo e puxando para trás.

...: Escuta aqui, você não está em posição de exigir nada.

Lud: O que você querem comigo? É dinheiro?

...: Meu chefe vai vir conversar com você, não se preocupe tudo vai ser exclarecido. – Saindo em seguida

Eu não sabia o que pensar, não tinha a mínima idéia do que estava acontecendo, o que tinha feito para essas pessoas me sequestrar, a única coisa que pensava era que queriam arrancar dinheiro de mim e da brunna.

Sexta feira

LARISSA

Estavam na sala: Eu, a Bru e a Mia.

Bru: Meu Deus, Ludmilla deve ter tentado ligar e não conseguiu.

Ouve-se um barulho vindo do lado de fora, eu então entendi que haviam chegado, não demora muito entram.

Bru: Mas que surpresa boa. – Os cumprimenta – Doutor Maurício, o que faz aqui?

Mau: Tudo bem Brunna?

Bru: Sim.

Depois de acomodados, começa a conversa, dona Mia estava muito preocupada com a reação da filha, assim como eu e todos ali.

Até que a Bru se toca Que Marcos tá ali também.

Bru: Marcos, não era pra você estar com a minha Esposa em Acapulco? – Marcos nada fala, ela começa a ficar nervosa – Que droga, me responde, não era para vocês estarem juntos?

Erick: Brunna, se acalma.

Bru: O que ta acontecendo? Por que tem que tá acontecendo algo... primeiro a Larissa chega sem avisar, agora vocês chegam.

Marcos: Vamos conversar.

Bru: E o que estamos fazendo?

Brunna já estava nervosa, seus olhos já começavam a encher d’agua, Eu estava aflita pela minha amiga.

Mia: Filha, calma, vamos ouvir o que eles querem.

Bru: Mais que inferno. Mia, como querem que eu esteja calma, sabendo que pode tá acontecendo alguma coisa sim, caso contrario porque o Marcos está aqui e a Ludmilla não?

Ela trava, sim, aconteceu alguma coisa com ela, levanta-se, vai até a janela, passa a mão na barriga, volta a olhar para eles, o choro já tomava conta de si.

Bru: Podem falar, aconteceu alguma coisa com a Ludmilla não foi isso? – Todos estavam calados, ela vai até Marcos, e fala alto –  Fala, está acontecendo alguma coisa com a Ludmilla?

Marcos: Se acalma primeiro.

Ela entende o recado.

Bru: Aí meu Deus. - Chorando.