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five: the bet.

Depois de Hyeri ter a pequena crise de surto dela, desamarrei a corda que a prendia e expliquei um pouco da minha situação. Mostrei que a minha arma era totalmente diferente da de humanos e que eu não iria atacá-la. Foi difícil, mas deu certo.

Ela parecia bem assustada com tudo. Afinal, não é normal um garoto invadir sua casa e dizer que é um cupido.

— Então, eu sou uma tal de Anti alguma coisa?

— Anti-Cuilis, e sim, você é. O sangue de vocês é muito disputado entres os Mundos. Não sei como nenhum Kelpie te achou ainda...

Kelpies são como anjos caídos, mas nesse caso, cupidos. Eles vivem em Zardren, o Mundo do Pecado. É para lá que vão todos os Seres Mágicos que são expulsos ou exilados do céu. Eles são muito perigosos e sempre estão em luta com nosso povo para conquistar Angelus e exterminar todas as raças. Quem comanda tudo isso é Kim Namjoon, o Rei de Zardren. Ele foi expulso do céu por tentar acabar com a Floresta das Fadas. Por sorte, foi detido antes de isso acontecer.

O sangue dos Anti-Cuilis é muito importante para os cupidos e outras espécies na criação de poções. Apenas o usamos para o bem, mas se os Kelpies colocassem as mãos nesse sangue, poderiam acabar exterminando toda a raça humana e a dos Seres Mágicos.

— O quê?

Eu até teria contado para ela, mas achei que seria um choque muito grande saber que podia ser sequestrada e que utilizariam seu sangue para acabar com o mundo.

— Nada. Continua.

— E você veio de Angelus para fazer eu me apaixonar pelo Yoongi? Min Yoongi? — ela deu ênfase no nome do menino. Já era a terceira vez que eu falava, mas ela não entendia.

Eu sabia que humanos eram lerdos, mas a esse ponto?

— Exatamente.

— Cupidinho — franzi o cenho. Odiava apelidos. — Acho que te passaram as informações erradas. Eu e Yoongi somos inimigos declarados! Todo mundo sabe.

— É por isso que devem ficar juntos! E não me
chama de "cupidinho".

— Sem chances. Aquele branquelo é insuportável! — ela ignorou meu pedido e continuou falando. — E eu tenho outras coisas para me preocupar, como o baile.

— Baile? — perguntei confuso. Não fomos
informados de nada.

— Sábado vai ter um baile de Dia dos Namorados. Tem que ir de vestido e essas coisas — Hyeri não parecia muito animada com o evento. A voz dela deixava bem claro.

— Você tem um par?

Talvez eu poderia montar um plano em cima disso. Se eu fizesse o Yoongi ser o par dela, meus problemas estariam resolvidos!

— Bom, mais ou menos. Minha melhor amiga e o namorado vão e me chamaram para ir com eles — fiz uma careta que a deixou brava. — Ya! O que foi, hein?

— Vai junto com sua amiga e o namorado dela? É mais fácil virar a tocha olimpíca!

Hyeri se levantou da cama com raiva e me laçou um olhar ameaçador.

— E você com certeza deve receber vários convites de cupidinhas por aí! — ri pelo tom sarcástico que ela usou.

Eu disse que não me gabava dessa "faminha" que tinha em Angelus, mas aquele era um caso especial.

— Você seria só mais uma na fila... — o que falei chegou no limite dela.

— Quer saber, vamos fazer uma aposta! Você vai para escola comigo e se receber mais de vinte convites até o dia do baile, tem minha permissão para me deixar caidinha de amores pelo Yoongi — sorri pela proposta.

Essa vai ser fácil.

— Se eu perder?

— Se você perder, vai ter que voltar para o lugar de onde veio e não vou precisar gostar daquele branquelo de meia tijela!

Aquela era uma missão importante e se eu voltasse sem sucesso, todos ficariam decepcionados. Mas tinha que arriscar e tentar tudo que estivesse ao meu alcance. Eu ia ganhar!

— Fechado!

༺•༻

Era domingo, então Hyeri não teria aula. Eu estava tão cansado, que se fechasse o olho, dormiria na hora. Mas eu não podia. A qualquer momento poderia receber uma chamada de Jin, ou Hyeri chamaria a polícia e tudo iria pelos ares.

Sentir sono. Odeio quando isso acontecia.

Ficamos apenas ali no quarto dela quietos, cada um no seu canto. Ela me observava da cama e eu limpava minha arma do outro lado do cômodo.

— Eu sei que sou bonito, não precisa ficar encarando — disse, tentando fazê-la desviar o olhar.

Idiota... Ei, você não quer descansar não? Ou quer café?

— Café? — levantei a cabeça para olhá-la. Já havia escutado sobre, mas não sabia ao certo qual a função. — É tipo... drogas?

Ela começou a rir, mas eu não entendi direito porquê. Era mais divertido vê-la sorrindo.

— Não é uma "droga". Ele é como um energético para te deixar acordado, mais agitado.

Então, a nossa poção Estimulante em Angelus, era esse tal de café na Terra? Até que algumas coisas eram parecidas.

— Não estou com sono de qualquer forma — tentei mentir, mas acabei bocejando.

— Sabe... Eu entendi tudo o que você me falou. Mesmo sendo bem difícil de acreditar, eu confio no que está me contando. Se você quiser, pode dormir um pouco. Posso te acordar em uma hora.

Eu deveria mesmo acreditar nela? Parecia estar falando a verdade. Eu só não queria arriscar tudo e decepcionar Jin e os meus amigos...

— Vai me deixar dormir na sua cama? — perguntei rindo e ela apontou para o pequeno sofá no canto do quarto.

"Só uma cochilada... Não mata ninguém".

Antes de levantar da cadeira, pensei na possibilidade de ela querer explorar meus objetos. Se ela bebesse ou mexesse em alguma coisa, poderia acabar se machucando. Eu tinha o sono leve e acordaria caso isso acontecesse, mas e se não?

Me levantei e senti minha perna direita arder. Reprimi uma careta de dor ao lembrar da mordida do cachorro. Aconteceu tanta coisa, que até cheguei a esquecer. Fui até a garota que estava em pé segurando um cobertor.

— Me prometa que não vai mexer nas minhas coisas e que não vai sair gritando por ajuda — levantei meu dedo mindinho como um ato para selar nosso acordo. Ela hesitou antes de aceitar, mas enlaçou seu dedo com o meu.

— Isso é para você, se ficar com frio ou sei lá como cupidos se aquecem — ela jogou o cobertor no sofá. — Eu... vou estar lá embaixo.

A voz dela estava tensa. Parecia nervosa com alguma coisa.

— O que foi?

— Nada. É que... é tudo muito esquisito. Você aqui e...

— Você se acostuma — pisquei brincando, mas não pareceu deixá-la menos incomodada.

Ela saiu do quarto e me deixou em meio ao seus ursinhos de pelúcia. Deitei no pequeno no sofá e encarei o teto branco com algumas estrelas coladas. Olhá-las pareceu me deixar mais leve e cansado. Esqueci de tudo o que tinha acontecido, da missão, das minhas responsabilidades. Só fechei o olho e apaguei.

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quem será que vai vencer a aposta?

Até o próximo capítulo! ^^

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