Capitulo 1 _ Você Vai Se Casar.
Louco de pedra!
O homem à minha frente era um louco de pedra!
Cupido? Futuro marido?
Quê?
Eu não sabia o que deveria raciocinar primeiro. Mas uma coisa era óbvia, "max" tem certos problemas mentais e precisa imediatamente de tratamento. E se eu não me livrasse dele a tempo, poderia ser assassinada em uma de suas loucuras, ou pior, infectada.
Não pronunciei nenhuma palavra, não por estar sem fala e sim por não saber o que desmentir primeiro.
Mas então algo me chamou mais atenção. Casamento? Eu não sabia nem o que iria vestir no dia seguinte, quanto menos se casaria e se, casaria com ele!
- Você vai demorar muito para raciocinar? -ele suspirou e se afastou, revirando os olhos e se jogando na minha cama novamente. Merda, além de louco é folgado!
Chacoalhei a cabeça despertando da transe que tinha entrado.
- Casamento? -perguntei por fim. De tudo que havia me dito, aquilo era o que mais me preocupava. Eu não estava pronta para casar, e não queria casar, muito menos com um louco que se achava cupido, e que agora estava mexendo naquela arma estranha! Socorro!!
- Acabei de te dizer que sou um cupido e você só se importou com a parte do casamento?! Você é realmente interessante Riley. -sorriu, mostrando os dentes brancos e perfeitamente alinhados. Por que ele rir de mim? Eu não sou o bozo!
- Essa é a única coisa que parecesse ser mais real, comparado ao que falou hoje. -ele suspira fazendo um "Ahh". - E já estou careca de saber que cupidos não existem, e em relação a casamentos... Eles são reais! Por isso me preocupo com ele.
- 1° cupidos existem sim, eu sou um deles, e você deve se sentir honrada por eu ser seu cupido, um cupido não só estiloso, como também bonitão... -ele me mandou uma piscadela, depois daquelas palavras eu não tinha mas dúvidas, eu estava no quarto com um débil mental, metido a cupido e que agora tentava fazer com que eu acreditasse em sua baboseira.
- 2° eu posso te emprestar um de meus shampoos contra carequisse, não que eu precise até porque não preciso disso. -ele passou as mãos no cabelo fazendo questão de mostrar o quanto eles eram bonitos.
- Se você é um cupido. Cadê seu arco e flecha?!
- Sou um cupido nivel 3, não uso mais arcos e fechas. Eu uso isso. -ele apontou a arma que a pouco brincava para mim, fazendo-me encolher na parede, assustada.
- Eu a utilizei para fazer com que se apaixonasse por Piter. E depois, para desapaixonar. -exclamou, orgulhoso.
- Perai, como sabe do Piter?! E por que fez com que eu desapaixonasse?
- 1° O cupido deve saber quem é a pessoa ou melhor, o casal que ele acertará a flecha. E 2° você não pode namorar alguém estando noiva, principalmente se for noiva de um cupido. -ele revirou os olhos, como se aquilo fosse o mais óbvio.
- Desde quando sou noiva de um cupido?! -ele se levantou se aproximando de mim novamente, guardou a arma em sua cintura e sorriu. Merda, ele vai fazer aquilo de novo. Ele colocou seus braços na parede para me prender novamente. Abaixou sua cabeça o suficiente para me olhar nos olhos. Suspirei, irritada e ofegante, até quando eu terei que aguentar esse louco de pedra?!
- Desde que me apaixonei por você. -ele sussurrou com a voz séria. Eu não ia mais deixar ele dizer baboseiras de novo, principalmente sobre casamentos e cupidos! Por isso fiz o que qualquer uma pessoa sensata faria (e que esquecera completamente que o garoto tem quase 2 metros de altura), em um gesto brusco levei uma de minhas mãos para o seu rosto, dando-lhe um forte tapa. Ele se afastou incrédulo, levou uma de suas mãos para o rosto que agora estava vermelho, marcando-o com uma cor vermelha o desenho de meus pequenos dedos.
- O que... -ele tentou falar, mas parecia ainda não acreditar no meu ato brusco.
- Pare de falar baboseiras e saía da qui imediatamente! -brandei, levantando a mão que bateu no seu rosto, ameaçando-o de outro possível tapa. Ele a encarou e sabia que eu estava sendo forte (ou pelo menos tentando), minha mão latejava e a vermelhidão era visível, era possível sentir o sangue quente em toda a palma. Eu não era uma boa lutadora e o jeito durão não caía bem em mim, o que eu mais queria era correr e lavar a mão para refresca-la, mas não o fiz, se eu não o expulsasse talvez ele nunca fosse embora.
- Você é... Fortinha, porém o corpo de um cupido é quase imune a ataques de humanos, ou seja, apesar da vermelhidão, não sinto dor alguma. -ele sorriu, desculpando-se pela minha possível tentativa de expulsa-lo não ter funcionado.
- Seu... -a porta do meu quarto se abre, meu coração explodiu de felicidade. Estou salva! Minha mãe iria me salvar!
Mas infelizmente minha felicidade durou pouco, Dalva (minha mãe) entrou no quarto e correu para abraçar max.
- Estou vendo que já se conheceram. -ela exclamou. Saindo do abraço caloroso.
- Sim, nos conhecemos a pouco. -Max respondeu sorrindo. Como se ignorasse o fato de que a pouco seu rosto teve um encontro íntimo com minha mão.
- Filha, Max ficará um tempo conosco. -ela sorriu. Admirando-o como se fosse um Deus grego.
- Quê?! Morar aqui?! Na nossa casa?! Aqui?! -perguntei incrédula, o que minha mãe tinha na cabeça de deixar um louco morar aqui? Cocô?
- Sim. Eu morarei aqui, com vocês. -Max sorriu, me mandando uma piscadela.
- Isso não é um Máximos?! -ela exclamou. Fazendo um trocadilho idiota com o nome dele. - Um cupido em nossa casa! - eu estava sozinha, minha mãe foi enganada. Como pôde deixar que um doido como Max (se é que esse é o seu nome) morasse aqui. Sem mais nem menos.
- Não!! Ele não vai! -gritei. Minha mãe me fitou com a cara mais feia possível, reprovando-me desse ato de rebeldia. Ela se virou para ele rapidamente como se pedisse para se retirar, e depois voltou sua atenção a mim.
- Como é que é?! É claro que ele vai ficar aqui! -ela gritou de volta, assim que max se retirou.
- Não! Esse garoto é um doido varrido!
- Doido varrido? É assim que você chama o seu futuro marido?! -ela perguntou com um sorriso incrédulo, ainda demonstrando reprovação.
- Ele não é meu marido! -exclamei.
- Claro que não é! Vocês ainda nem se casaram! - revirou os olhos.
- Mãe você acreditou mesmo que ele é um cupido?! Tá na cara que é mentira!
- Claro que acreditei! Afinal, foi ele que separou você daquele fedelho do Piter... Eu nunca gostei do Piter! Dou graças a Deus por terem terminado!
- O que isso tem a ver com o Piter?!
- Tem tudo haver! Max separou vocês dois para ter o caminho livre para te conquistar!
- Não quero ser "conquistada' por aquele louco!
- Querendo ou não. Você e o Max vão se casar e viverão no mundo dos cupidos! -ela baixou o tom de voz, e se virou para sair do quarto indicando que a conversa tinha finalizado.
- Você não pode aceitar isso! Sou sua única filha! -aquela era minha ultima tentativa de fazê-la mudar de ideia. Ela continuou a andar, abriu a porta do quarto recentemente fechada e se virou para mim brevemente, e então disse:
- Claro que posso! E não tem como voltar atrás. Eu Já Aceitei.
- O que quer dizer com isso?! -
- Querendo ou não, você vai se casar. -e se retirou me deixando petrificada.
∆∆∆∆
Bom, estou meio inspirada por isso que decidir escrever esse cap.
Quero tentar fazer um capitulo por mês, um capitulo para todas as minhas histórias. Nem todas as vezes eu estou inspirada e por isso opto em não escrever, mas se eu estiver bem esses meses, escreverei vários capítulos.
Tudo depende da minha motivação :)
Beijo.
Essas fotos são +/- como eu vejo o Max :'3
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