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Capítulo 5 - TESSA LOUISE & MIKE


— Pai, já conversamos várias vezes sobre esse assunto. Eu não vou me cadastrar na lista de espera de transplante agora, pois não quero passar por essa cirurgia no momento. Eu sei que o único tratamento para meu caso é cirúrgico, mas não é nada emergencial. Se eu continuar tomando os remédios e evitando o que me foi proibido, posso levar uma vida quase normal. Tenho só dezessete anos, será que não me entende? Quero terminar o ensino médio e ir para a faculdade. Mais tarde, se for necessário, eu posso interromper o curso por um período, mas não terá sido como se eu desistisse de tudo antes de experimentar. Quero sair com os amigos, namorar, viver. De que me adianta ganhar um coração novo se eu não puder ter uma vida normal?

— Filha, você está dramatizando muito. Quem disse que transplantados não têm vida normal? É exatamente para isso que o transplante é feito, para que a pessoa possa ter vida. Não posso obrigá-la a tomar a decisão, mas eu e sua mãe estamos aflitos, pois você quer manter uma rotina "normal", esquecendo-se que está correndo riscos, sérios riscos. Se os medicamentos fossem realmente eficazes para seu caso, o Dr. Dodson não iria recomendar o transplante.

— Pai, eu entendo toda a aflição que você e mamãe estão sentindo. Sou sua única filha e vocês se preocupam comigo. Eu amo vocês, mas não vou mudar de opinião.

— Vamos entrar num consenso, filha. Quanto tempo você quer para "curtir" essa vida arriscada antes de tomar a decisão mais sensata? Você terminará o ensino médio daqui a dois meses. Já teve resposta de várias universidades e pode escolher uma que esteja próxima daqui. No caso de você ter uma "pane", a distância poderá ser fatal se houver demora no socorro.

— Eu já havia considerado isso pai. Decidi fazer Psicologia na Rice University. Estarei por perto, mas já combinei com a Beth que vamos alugar um apartamento para morarmos juntas. Ela vai cursar Química na mesma universidade que eu. Quanto à questão do tempo, preciso de pelo menos um ano. Se não houver piora, posso pensar numa extensão.

— Está certo, Tessa, diz meu pai com os olhos marejados. Não tenho mais argumentos para dissuadi-la. Rogo a Deus que lhe conceda esse tempo sem ocorrência grave.

Horas depois.

— Sim, Beth. Já conversei com os meus pais. Não foi fácil convencê-los, mas fui firme nos meus argumentos. Afinal, trata-se da minha vida. Vamos levar o plano adiante e começar a ver apartamentos para alugar.

— Que notícias boas, Tessa. Precisamos comemorar. Hoje tem uma reunião na casa de um tal de Mike, que é amigo do Fred. Vai ter ensaio da banda deles. Leva seu violão, porque você pode animar ainda mais o encontro.

— Vou sim, Beth. É disso que estou precisando: sair para me divertir, conhecer gente nova, viver uma vida normal. Todo esse assunto do transplante tem sido uma carga muito pesada. Meus pais acreditam que a cirurgia vai ser um sucesso e que eu vou ficar curada. Mas quem garante? Se eu tiver que partir desta vida, quero ir com uma bagagem de lembranças boas e felizes, mesmo que seja por um curto período.

— Tessa, eu entendo você, mas vamos parar com essa conversa fúnebre. Se quer viver e ser feliz, vamos dar o pontapé inicial hoje à noite.

À noite, na casa de Mike.

— Olá, bem-vindas. Vocês são as amigas de Fred, correto? Muito prazer, sou Mike Cardige.

— Prazer Mike. Eu sou Tessa e ela é a Beth.

— Vão entrando, fiquem à vontade. Que legal que você trouxe seu violão, Tessa. Vamos ter uma banda quase completa hoje. Eu toco baixo. Você canta também? O nosso cantor parece que vai nos dar o cano.

— Sim, ela canta muito bem. Tem uma voz linda, adiantou-se Beth, deixando-me vermelha de vergonha.

— Não sou tudo isso, não. Canto porque gosto, mas não sou profissional.

— Ei, aqui ninguém é profissional. Pelo menos, por enquanto. Fique tranquila. Nossa intenção é ter uma noite divertida com amigos.

Horas mais tarde.

— Escondendo o jogo, hein Tessa? Beth tinha razão nos elogios que ela fez. Você manda bem pra caralho.

— Obrigada. Você é outro exagerado, Mike.

— Quer beber alguma coisa? Cerveja, vodka, Sexy on the Beach?

— Não, obrigada. Eu não posso... quero dizer, eu não gosto muito de bebida alcóolica.

— Isso é raro de se ver, Tessa.

— Você sabe da Beth? Faz algum tempo que não a vejo.

— Bem, ela e Fred estão se entendendo e devem estar em algum canto da casa. Minha companhia está tão ruim assim?

— Lógico que não, que ideia. Só perguntei, porque eu e ela estamos sempre conectadas, então estranhei a ausência.

— Quer dar uma volta pelo jardim para ver se a encontramos?

— Gostaria, sim. Sua casa é muito bonita. Esticar as pernas também é bom.

— Vamos, então.

Mike segura minha mão e não solta mais. Enquanto andamos pelo jardim, que rodeia toda a casa, ele vai me contando um pouco mais sobre ele, o que faz, do que gosta. É fácil conversar com Mike. Tem cinco anos a mais que eu, já está formado e é empresário do ramo musical. Analiso-o durante o nosso passeio. Ele é bem alto, cabelo castanho e lindos olhos da mesma cor. Usa barba curta, bem aparada. Tem um físico atlético, braços musculosos, abdômen definido que posso notar pela camiseta colada ao corpo. Damos duas voltas ao redor da casa e não há sinal da Beth. Há um pergolado em uma parte do jardim, com sofás e poltronas. A noite está linda e nos sentamos ali para apreciar o céu estrelado. Mike está ao meu lado e coloca o braço no encosto, atrás da minha cabeça. Há muita intimidade nesse gesto para alguém que acabei de conhecer. Fico um pouco tensa. Para piorar, ele começa a acariciar minha nuca com os dedos, suavemente. Levanto-me num impulso e ando alguns passos olhando para o céu, como se a procurar algo. Não noto que ele também se levanta e posta-se atrás de mim, sussurrando em meu ouvido.

— Você é muito linda. Não queria assustá-la, mas não resisti à tentação de sentir sua pele.

— Você não me assustou. Só não me sinto preparada para me envolver com alguém. Sei que você deve estar surpreso que uma pessoa da minha idade seja.... digamos... inexperiente, porém meus pais sempre foram muito protetores e não permitiam que eu saísse sozinha. Agora que comecei a ter mais liberdade.

— Ao contrário do que você pensa, a sua inocência muito me agrada. Torna-a ainda mais atraente. Não sou um sujeito que gosta de estar variando, cada dia com uma companhia. Já tive namoradas e, durante o período em que estive com elas, sempre fui fiel. Não sinto necessidade de trair só para provar minha masculinidade. Sei que melhores amigas sempre contam tudo uma para outra. Pode pedir para Beth se informar com o Fred. Eu o conheço há muito tempo. Ele poderá confirmar o que estou lhe dizendo.

— Não duvido de você, Mike e não necessito de informantes. Sou bastante perspicaz, apesar de inexperiente, e consigo perceber quando a pessoa não é sincera. Vamos dar um passo de cada vez. Gosto de analisar os acontecimentos quando estou sozinha e consigo colocar meus pensamentos em ordem. Espero que você entenda e não se sinta preterido. Que horas são por favor?

— Vinte e três e quarenta e cinco.

— Nossa, preciso tomar... quer, dizer, preciso encontrar Beth e avisar que vou para casa. Amanhã terei que acordar cedo.

— Passe uma mensagem para ela dizendo que eu vou levá-la para casa. Acho que o casalzinho não quer ser interrompido.

— Não quero incomodar. Posso chamar um taxi.

— De jeito nenhum. É tarde. Venha, vamos pegar seu violão para podermos ir.

Mike estaciona em frente ao prédio onde moro em meia hora e, antes de eu sair do carro, ele se inclina e beija o canto da minha boca.

— Fique aqui. Vou abrir a porta para você e acompanhá-la até a portaria.

— Não é necessário...

—Shhhh... faço questão. Fui educado à moda antiga. Trato as mulheres com a gentileza que elas merecem ser tratadas.

Mike me acompanha até a porta e despede-se sem tentar mais nada. Preciso tomar meu remédio logo, pois meu coração parece estar sofrendo uma arritmia.   

* * * * *

ESTE FOI MAIS CAPÍTULO BRINDE de lançamento!!!

Vocês já conheceram todas as personagens principais do romance.

Gostaram do Mike?   Ele parece bem interessado na Tessa.   Será que ela terá coragem de se envolver com ele?

Sexta-feira que vem tem mais...

Deixem estrelinha e comentários. Divulguem!

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