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CAPÍTULO 8


Já é sexta? 

Me perdi aqui hahahaha


Depois de algum tempo em meu escritório as palavras dela ainda rondavam minha mente.

"eu não fui com essa intenção"

"não consegui sair de lá"

"mesmo sabendo que não era a mim que esperava"

Eu me via entre papéis que deveria estar analisando já que não terminei de fazer isso no escritório, quando sai assim que Lia me ligou. Mas eu me sentia cansado, esgotado. Nem mesmo as longas viagens, que costumava fazer a trabalho me, deixava cansado assim.

Jasmim, Jasmim... Quem é você?

Abri a segunda gaveta, e peguei o envelope que continha tudo o que consegui descobrir sobre ela, desde que fugiu e fui jogado contra a parede, contratei um investigador, mas não havia muita coisa. Vinha de uma família simples, completou vários cursos de idiomas e trabalha para Almir a sete anos mais ou menos. Não tinha amizades. Passo as folhas, e olho mais uma vez as imagens de fotos que foram tiradas por alguém que Mustafá havia contratado.

Nelas ela aparecia caminhando em alguns lugares na presença de uma senhora. Que reconheço como sendo a mãe de Samir. Mas a que mais me chamava atenção, era uma em que ela sorria de forma tão entusiasmada, e contagiante. Estava feliz. O que eu não gostava era que ela estava na companhia de Zayed.

Qual era a ligação dos dois?

"Dois empregados se juntaram para dar um golpe em você"

As palavras de Samira também rondavam a minha mente, mas sempre que eu estava de frente com Jasmim, isso parecia ser uma ideia absurda. Mas porque absurda? Eu não a conhecia. Eu deveria continuar sendo cauteloso. Era o melhor a ser feito.

— Zayn? — saio dos meus devaneios encarando Samira a minha frente. — Foi abduzido? — ela perguntou rindo. — Estou falando com você, e nada. — respirei fundo.

— O que você quer? — voltei a analisar os documentos.

— Você tem falado com papai? — ela sentou-se na poltrona a minha frente.

— Não, e nem se dê ao trabalho de se acomodar. Tenho muito trabalho a fazer. — ela me encara séria, esperando que eu falasse algo como "é brincadeira"

Mas não era. A última coisa que eu precisava agora era ela martelando minha cabeça.

— Nossa você anda insuportável. — ela se levantou furiosa. — Desde que essa fulaninha chegou você anda um saco.

— Deixe-a quieta Samira. Não quero você infernizando Jasmim. — ela já estava saindo quando parou ao ouvir o que falei. Virou-se encarando-me, e tinha um sorriso nos lábios.

— Você já está protegendo a fulaninha é isso mesmo?

— Ela está grávida, e seu nome é Jasmim. — falei voltando a mexer no computador notando que Issac enviou dois e-mails.

— Grávida de um filho que você nem ao menos sabe se é seu.

— Mas pode ser, na dúvida então deixe ela quieta. — ela revira os olhos.

— E porque você acha que eu tenha feito algo para incomodá-la? — abri um dos emails, e vi ser o contrato sobre Imperatriz.

— Talvez pelo fato dela já ter conhecido minha noiva. — abro o arquivo esperando ele carregar, volto a olhar para Samira que me encara rindo. — Você não acha estranho ela já ter conhecido Hanna, já que nem eu mesmo a conheci? — ela se aproxima ainda com o sorriso no rosto.

— Ela já foi reclamar. — ela arruma um objeto de decoração que está sobre a mesa. — E, eu não acho estranho, se você tivesse falado com papai saberia que ele chega amanhã, e pediu um jantar com as duas famílias. — ela fala com prazer na voz. — Ele antecipou a volta, e eu só estou fazendo o que ele pediu. Não tenho culpa se você anda alheio, com suas obrigações para com a nossa família. — nos encaramos.

— Ela não reclamou, apenas comentou. — explico, ela vira e começa a sair do escritório. — Só fique longe dela. — alerto antes que fechasse a porta.

Respirei fundo em pensar na conversa que teria com meu pai. Isso sim não seria algo fácil. Mas isso ficaria para amanhã. Voltei ao arquivo do contrato da minha égua e li com atenção para ver se Issac havia colocado todos os pontos. E ao ler um por um, ri ao imaginar a cara de Mustafá quando lesse. Tinha certeza que Almir pagaria para ver a cara dele nesse momento.

Depois de ver que tudo estava de acordo, enviei a cópia para ela. Talvez fosse querer acrescentar mais alguma coisa, já que passaria a ter outro sócio. Feito isso, cliquei no ícone do segundo email. E para minha surpresa não eram fotos, como Malga havia dito que mandaria, era um vídeo.

Cliquei em reproduzir, me recostei na poltrona e comecei a assistir ao vídeo. Eram em imagens 3D, diferente das que vi no consultório. Essas eram mais claras e poderia observar com mais atenção os detalhes.

Acordei mais leve, apesar da conversa que tive com Zayn na noite passada ter me deixado chateada, hoje levantei como se um peso tivesse sido tirado dos meus ombros. Na verdade acredito que saber que ele não me afastaria da minha filha, já me deixava assim. Feliz. Eu sabia que ele era um homem de palavra, da mesma forma que alsyd, bastava falar e não voltaria atrás.

Lia havia trazido meu café e me convidou para andar pelo jardim. Concordei na mesma hora, eu queria sair desse quarto e andar pelo jardim seria uma ótima opção. Segundo ela Zayn já havia mandado alguém pegar minhas coisas na casa de Samir.

Eu pensei que poderia ter ido junto, mas a senhora Berta não estava, então preferi ligar para ela, aproveitando que meu semblante estava melhor, e eu estava sorrindo com mais facilidade. Sai do banheiro após ter certeza que havia tampado com base a marca em meu rosto, não queria que ela ficasse preocupada ao ver minha imagem na vídeo chamada.

— Você está tão linda menina. — sorri ao ouvir o elogio de Lia.

— Obrigada. — agradeci. — Estou feliz. — justifiquei.

— Isso eu não tenho duvidas, basta olhar para você. — começamos a sair do quarto. — Que tal depois de conhecer o jardim você fazer o tal doce que está querendo comer?

— Posso? — perguntei já salivando ao imaginar o sabor em minha boca.

— Deve menina, não pode ficar com vontade. — sorrindo seguimos para o andar de baixo. Quando estávamos indo em direção a cozinha, vi quem eu menos esperava conversando com Zayn na sala. Ele olhou para mim e sorriu.

— Olá Florzinha. — falou comigo e olhei para Zayn que permaneceu sério.

— Bom dia. — falei voltando a ir em direção a cozinha com Lia. Eles voltaram a conversar.

— Você o conhece? — Lia perguntou.

— Sim, ele é Mustafá. Irmão da senhora Ayla, esposa de alsyd Almir. — ela fica pensativa.

— Verdade, agora você falando lembrei. — ela balançou a cabeça e segurou em meu braço. — Bom deixem ele para lá, já estou curiosa para saber o segredo desse doce que você tanto quer comer. — voltei a sorrir e seguimos primeiro para o jardim. E ali diante daquele exuberante jardim colhi algumas rosas, para preparar o mel que iria usar no doce.

— Deve dar muito trabalho manter o jardim assim tão belo. — comentei depois de ter saído com Lia da estufa onde a mãe de Zayn, a senhora Hadassa matinha com temperatura climatizada várias com varias variedades de flores sendo na sua maioria as rosas.

— Trabalho não dá muito, e sim gastos. Temos o Ezequiel que é o único que a senhora deixa que cuide dessa parte. Tudo relacionado ao jardim é com ele que se resolve.

— Ela tem ciúmes das flores? — perguntei já temendo por ter pego algumas rosas sem pedir permissão antes.

— Não, ela faz assim porque somente uma pessoa cuidando, não há riscos. — parei olhando uma tamareira que estava carregada.

— Riscos de que? — Lia também parou e olhou para a palmeira a minha frente, e sorriu.

— De adubar demais, ou de menos. — ela voltou a segurar em minha mão. — Vamos minha menina, tenho umas tâmaras fresquinhas que Ezequiel colheu ainda ontem. — me senti tão agraciada pelo carinho que ela dirigia a mim.

Entramos na cozinha e comecei a preparar os ingredientes para fazer o mel de rosas, teria que começar por ele e o deixar esfriar, para somente depois fazer o doce de damasco.

— Quer que eu olhe para você? — Lia perguntou se aproximando para ver o ponto do mel. Eu já havia acrescentado as pétalas das rosas depois de ter lavado muito bem cada uma delas.

— Esse é o ponto certo. — levantei a colher para que ela visse. Ainda estava bem líquido, mas quando esfriasse ficaria perfeito. — Enquanto esfria irei subir, vou pegar meu celular e usar o banheiro.

— Vou picando os damascos enquanto isso. — concordei e comecei a sair da cozinha. — Essa cozinha nunca esteve tão perfumada. — sorri ao ouvir seu comentário. — Não demore, é capaz de não ter mais nada quando voltar. — balancei a cabeça rindo.

Ela me fazia me sentir tão bem. As vezes eu até esquecia que estava em um lugar que não era tão bem vinda. Subi as escadas com cuidado, e ao entrar no quarto que eu estava ocupando escutei meu celular tocar.

Fiquei temerosa em atender ao ver que se tratava de meu irmão. Meu coração disparou. O que será que Izabel pode ter falado a ele?

Observo com atenção o momento em que ele lê a parte da sociedade, sei porque seu semblante fica confuso.

— Que porcaria é essa?

— Até dias atrás não era porcaria. — falo tencionando meu corpo para frente e colocando os cotovelos na mesa. Volto a olhar para Mustafá que demonstra estar confuso. — É a minha parte da Imperatriz.

— Esse não era o trato. — ele joga os papéis na mesa. — Combinamos que você me daria ela.

— E estou cumprindo com o que tratamos. — falo sem alterar a voz. — Estou lhe passando a minha parte. — sorrio. — A outra parte eu fico somente como porta voz entre as partes, já que a dona não quer ver você pintado de ouro.

— Você é um grande filho da puta. — ele se levanta irritado.

— Somos dois então. — volto a me recostar na poltrona. — Trocar o endereço por uma égua, ou parte dela, não te faz muito melhor que eu. — nitidamente irritado, ele balança a cabeça em negativa. — Se não quiser, só me diga o valor que eu transfiro. — ele me encara e vejo como está com raiva.

— Não quero dinheiro. Quero a égua. — de forma ríspida ele pega os papéis que eu já tinha assinado e os coloca no envelope. — Vou atrás da outra parte. — começo a rir.

— Creio que não está a venda já que viu quem é a dona. — falo. Ele dá de ombros.

— A sua também não estava. — ele levanta o envelope e sorri arrumando os cabelos. — Sou um homem paciente, sei esperar o momento certo. — ele começa a sair. — Não precisa me acompanhar, sei onde fica a saída.

Eu nem havia feito menção em me levantar para o acompanhar até a porta. Respiro fundo, sentindo por ter me desfeito da égua, e meus pensamentos vão automaticamente para Jasmim. Não tive escolha, precisava saber onde ela estava. Paro de pensar nesse assunto porque meu humor muda na hora, em saber que Samir sabia de tudo.

Sai do quarto aliviada sabendo que Izabel não falou nada demais, e agora sabia que minha mãe estava bem pelo que Jamal me disse. Quando estou descendo as escadas, fico pensando se por um acaso ele não teria me escondido algo, por precaução. Estava distraída quando esbarrei em alguém.

— Desculpa. — falei no automático, só depois vendo quem se trata.

— Olha a sonsa, já se sentindo a dona da casa. — Samira falou me olhando com raiva. — Essa barriga não vai lhe proteger por muito tempo.

— Se me der licença. — tento passar por ela, mas ela segura meu braço com força. — Me solta. — falei puxando o braço.

— Você não me engana sua ordinariazinha. Eu sei que essa criança não é do meu irmão. — eu sentia meu corpo tremer de raiva, mas havia prometido que não criaria problemas. — É só uma questão de tempo. — ela fala virando e indo em direção a porta, respiro aliviada quando ela sai.

— Deveria dar um tapa na cara dela. — viro-me assustada ao ouvir a voz de Mustafá. Ele está parado perto do corredor e olhando para mim. Volto a olhar para onde Samira saiu.

— Deveria dar um tapa em quem? — ouvir a voz de Zayn me fez prender a respiração e voltar a olhar para onde eles estão.

— Na víbora que você chama irmã. — Mustafá fala olhando no relógio. Zayn olha dele para mim.

— Se me derem licença. — falo querendo sair indo em direção a cozinha, mas paro quando Mustafá se coloca a minha frente.

— Mas tente a técnica do tapa, Jasmim. — olho para ele aflita já que Zayn está presente. — É libertador. — Mustafá continua falando e faz um gesto com as mãos no ar com de algo explodindo. Então olha de mim para Zayn e começa a rir. — Até mais queridinhos. — e graças a allah ele sai sem falar mais nada.

— Porque ele falou isso? — Zayn pergunta e me observa desconfiado. Penso no que responder.

— Creio que ele ouviu o que ela falou para mim antes de sair. Ela não acredita que seja sua filha. — passo a mão na barriga e ele me analisa um tempo em silêncio observando meu gesto.

— Mas isso vai se resolver quando o exame ficar pronto, não é? — a dúvida em sua pergunta me machuca mais que as palavras da usadas por sua irmã. Respiro fundo, não posso levar isso em consideração. Concordo com a cabeça, sem vontade de responder. — Palavras Jasmim, palavras. — respiro fundo e o encaro.

— Sim, isso vai se resolver com o resultado do exame, e nem ela nem ninguém vai poder falar mais nada sobre isso. — ele dá um leve sorriso.

— Não caiu um braço. — ele fala. Mas sua irmã quase arrancou o meu, é o que tenho vontade de gritar. — Quero te pedir um favor. — sua voz calma faz com que meus pensamentos sejam dissipados. Nos, encaramos por um momento, eu esperando que ele fale o que quer, mas ele não fala nada, somente fecha os olhos me deixando confusa. — Na verdade eu só ia dizer que suas coisas chegam daqui a pouco.

— Obrigada. — agradeço, e ele sai sem falar mais nada.

Fico tentando entender o porque da mudança de assunto, e não consigo. Lia já havia me dito que ele havia mandado buscar minhas coisas. Sigo para a cozinha, deixando isso de lado. Continuei fazendo o doce que tanto queria comer, e explicava uma coisa e outra quando Lia me perguntava.

Ela notou que algo tinha acontecido, porque comentou que eu havia mudado. Mas não quis falar nada, eu só queria terminar e subir. Estava cansada, queria deitar, queria me afastar de todos. Uma hora e meia, depois quando eu já estava me preparando para sair da cozinha Zayn entrou acompanhado de um rapaz.

Respirei fundo, segurando com firmeza a colher.

— Essa cozinha está tão perfumada. — o rapaz comentou se aproximando de Lia, Zayn deixou uma pasta em cima da mesa e olhou em minha direção.

— Não tenho nada haver com isso. — ela responde sorrindo, e o rapaz que o acompanha me olha, e eu abaixo a cabeça. — Jasmim estava com vontade de comer um doce, e ela mesma fez com algumas rosas de sua mãe. — levantei a cabeça surpresa pelo comentário de Lia me entregando para zayn. Fiquei aflita por um momento. Seria esse rapaz o tal que cuidava do jardim?

Não deveria ser, suas roupas eram muito limpas e com certeza não eram usadas por um serviçal que cuida do jardim, eram mais sofisticadas. Zayn continuava me encarando como se esperasse uma explicação ou tentasse entender alguma coisa.

— Eu não pensei em pedir, estava com muita vontade... — comecei a me justificar. Mas ele me cortou.

— Não se preocupe Jasmim, pode pegar sempre que quiser. — ele responde meio que saindo de um transe. Olha para Lia. — Vou estar no escritório com Issac, quando estiver livre preciso falar com você.

— Tudo bem. — ela respondeu, e logo voltou a mexer na pia.

— Se me derem licença. — Zayn pegou sua pasta e saiu, sendo seguido pelo tal Issac, mas antes de sair o rapaz me olhou de um jeito estranho. Não consegui definir o significado do seu olhar. Mas eu definitivamente teria que me acostumar com a presença de Zayn.

Eu teria que me esforçar para começar a disfarçar os efeitos que ele provocava em mim apenas por estar no mesmo ambiente. Aqui eu iria encontrar com ele todos os dias, e não poderia sofrer quase um enfarte todas as vezes que isso acontecesse. Voltei a pensar no rapaz, eu o conhecia? Procurei na mente, e acho que já havia escutado algo sobre ele, mas não tinha certeza.

— Aproveite para descansar um pouco antes do almoço. Vai te fazer bem. — as palavras de Lia me fizeram sair dos meus devaneios. Olhei em sua direção, que limpava as mãos em um pano. A curiosidade falando mais alto.

— Quem é? — perguntei.

— Issac? — ela pergunta me olhando, concordo. — Ele trabalha com Zayn a bastante tempo. É um rapaz muito bom, educado. Você vai ver ele muito por aqui. — me levanto, querendo sair daqui. Lia vai ver o que Zayn quer e eu não vou ficar aqui dando mole para Samira.

— Bom vou seguir seu conselho, estarei no quarto. — saí da cozinha indo em direção ao lugar que se tornou meu refúgio nessa casa.

Olhei mais uma vez os documentos que Issac me trouxe, conferindo. Mas eu estava longe de estar concentrado no que estava fazendo, e isso já estava me deixando mais que irritado. Eu precisava voltar a me concentrar, muitas coisas precisavam da minha total atenção.

— Tem algo de errado? — olhei para Issac, que mexia em seu celular, e sua expressão estava diferente, e não entendi o motivo. Ele estava mais calado que o habitual. Ele tirou os olhos do celular e me encarou.

— Seu pai anda falando muito do seu noivado. — tinha algo em seu comentário que não soube identificar.

— Qual o problema nisso? — ele deu de ombros.

— Ontem eu vi as revistas que saíram com a matéria, e rejeitei algumas centenas de ligações de possíveis entrevistas. Como seu assessor deveria ao menos saber de algumas coisas antes, para lidar com o impacto disso na mídia. — nisso ele tinha razão. — Você sempre foi reservado, e isso sempre facilitou meu trabalho. Agora vem tudo de uma só vez. — ele estava incomodado com algo, eu sentia.

— O que está realmente te incomodando? — deixei os papéis em cima da mesa e coloquei minha total atenção em Issac.

Ele me conhecia melhor do que ninguém, cuidava de tudo para mim desde que voltei para Dubai, e apesar de nossa relação ter se dado inicio por conta do trabalho, estreitamos os laços com o passar do tempo.

— Sobre seu noivado, você quase nunca não fala nada. Tenho que saber em que direção seguir.

— Não há o que ser dito. Não vou dar satisfação da minha vida porque irei me casar, todo mundo casa, é só mais um casamento. — voltei minha atenção aos papéis sem interesse nesse assunto.

— E sobre Jasmim? — sua pergunta foi direta, e voltei minha atenção a ele. — Ela é a moça que você estava procurando?

— Sim, e o que tem ela? — ele ri.

— Você pode não querer falar sobre isso na mídia, e até recomendo que não o faça mesmo, com essas noticias do seu noivado circulando, não precisamos de um escândalo. Seu pai foi muito experto, tenho que admitir, essa informação só pode ter vazado dele, já que a outra família não falou nada.

— Como sabe que não partiu da família da noiva?

— Você me paga para cuidar de tudo, e saber das coisas antecipadamente é a melhor forma de fazer isso. Eu sei que não foi da outra família. Saiu daqui. — ele é convicto ao afirmar. Eu dou de ombros, porque esse assunto realmente não me interessa.

— Para mim não faz diferença de onde saiu. — assino dois contratos que analisei. — E, pode recusar todas as entrevistas. Não tenho nada a declarar. — ficamos em silêncio, até ele voltar a questionar.

— Ela vai ficar aqui? — volto a olhar em sua direção, e o questiono sem ao menos falar uma palavra. — Jasmim. — explica.

— O que tem ela? — ele estava insistindo nesse assunto novamente.

— Além de estar grávida de um filho seu? Nada de mais. — ele revira os olhos. — Se certificou que aquela doutora caça dotes não vai deixar isso vazar? — acabo rindo do seu comentário sobre a médica que atendeu Jasmim.

— Você realmente não gosta dela. — ele dá de ombros. — Ela não irá fazer isso, tem interesses que eu me torne sócio em um investimento.

— Os interesses dela vão além disso e você sabe. Não gosto quando pessoas como ela tem algo que possa ser usado contra você, isso dificulta meu trabalho. — penso no que ele disse.

Malga pode não ser a melhor pessoa, mas é uma das melhores na profissão que temos em Dubai, sem contar que não questionou quando pedi privacidade total. Se ela fosse usar isso contra mim em algum momento no futuro, eu não me importava. Seria a deixa para não ter mais contato com ela. Mas eu realmente não acreditava que isso pudesse acontecer.

— Ela pode querer o que ela quiser. O que não quer dizer que estou disposto a retribuir, e o mais perto de mim que ela vai chegar é do meu dinheiro. — até eu mesmo sinto a prepotência em minha voz quando afirmo isso, mas é a verdade.

— E do seu filho.

— Filha. — o corrijo. — E, ela não será a médica, foi um caso de emergência, somente isso. Agora vamos encerrar esse assunto, e vamos terminar isso aqui.

Assim que terminamos e eu dispensei Issac, Lia entrou no escritório. Eu já estava cansado, e ainda era somente a parte da manhã. Olhei no relógio vendo que teria que comparecer a uma reunião no final da tarde, se minha presença não fosse realmente necessária, eu não iria.

— Está cansado. — afirmou assim que fechou a porta. — Está precisando descansar.

— Estou mesmo, mas não posso no momento. — ela balança a cabeça em desagrado. — Meu pai chega hoje, quero que faça um favor.

— Claro.

— Evite ao máximo que Jasmim saia do quarto, antes que eu converse com ele. Eu ia pedir isso a ela, mas não consegui. — admito minha fraqueza. Lia me observa e sei que está me analisando.

— Farei isso. — ela disse com um sorrisinho no rosto. — Já está amolecendo?

— Estou sendo cuidadoso, Lia. Não quero que ela se aborreça devido ao seu estado. — lembro do que Mustafá falou. — Ela falou algo sobre Samira com você?

— Não, ela ficou chateada quando você discutiu com sua irmã, no dia que ela chegou isso eu percebi, mas comentar mesmo ela não falou nada. — me recosto na cadeira. — Mais alguma coisa.

— Não só isso mesmo. — ela começa a sair. — Ficarei a tarde fora, cuide dela.

— Eu cuidarei. — disse com um sorriso genuíno no rosto. 

A história começa a ganhar corpo com os outros personagens entrando em cena... 

Próximo capítulo promete, como digo o pior ainda está por vir...

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