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CAPÍTULO 60[ÚLTIMOS CAPÍTULOS]

Olá, como vcs estão?

Eu vi que os últimos capítulos deram o que falar, abriu uma discussão sobre os acontecimentos...

Acho isso saudável, quando acontece sempre com respeito, pessoas são diferentes, é normal e natural que as opiniões sejam diferentes. 

Minha opinião sobre isso darei quando encerrar o livro, o que será essa semana.  Faltam somente 2 capítulos e o epílogo. 

Mas é como eu já disse alguns dias atrás, nunca julgue o livro pela capa. Para conhecer é preciso ler, assim são pessoas, para conhecer é preciso conviver com elas, e mesmo assim, vc  sempre pode se surpreender.

Boa leitura!

Creio que no final desse, outro questionamento será levantado. 😁

Jasmim estava parada, com a porta do carro aberta, olhando para Zayed. O mesmo estava encarando o celular que havia caído no chão. Eu entendi a expectativa dela em levá-lo para ver Malika, e imaginava que sua mãe também estava com ansiedade, mas eu entendia perfeitamente Zayed. Tudo tinha seu tempo.

Abaixei-me pagando seu aparelho e o entreguei.

— Eu entendo sua ansiedade. — fui para perto da minha esposa. — Mas talvez não seja o momento. — ela desviou o olhar de mim para o amigo e foi em sua direção.

— Você está com medo? — perguntou gentilmente.

— Não é medo, só não absorvi tudo. — ele respondeu em voz baixa. A mudança em sua postura, deixava claro quão vulnerável esse assunto o deixava. Jasmim segurou em sua mão.

— Você pode absorver tudo ao lado dela. — ela puxou a mão e se virou. — Vocês não precisam conversar sobre nada agora. — ela voltou a insistir. — Mas ás vezes um abraço da pessoa certa cura feridas. — ela olhou para mim, e eu tive que concordar com ela.

— Eu não sei o que falar. Não sei como agir e... E se isso for para ela uma decepção? — Jasmim riu e o abraçou.

— Você vai continuar sendo meu amigo, irmão de Almir e sendo essa pessoa incrível que sempre foi. — ele riu e olhou para mim. Eu melhor do que ninguém sabia como era encantador essa forma de Jasmim encarar tudo. — Mas eu duvido que você seja uma decepção para Malika, eu vi a forma com ela te olhou, eu senti o amor.

— Você enxerga o amor em tudo, Jasmim. — ele rebateu.

— Mas pense no tempo. — falei. — Você já perdeu tempo de mais da sua vida, nutrindo sentimentos errados pela sua família. — eles me olhavam. — Ontem eu tinha planos e em nenhum deles enterrar minha mãe fazia parte deles. No entanto foi o que eu fiz hoje. — respirei fundo. — Sei que ela fez mal a muitas pessoas, e você foi uma das mais prejudicadas com tudo, mas ela era minha mãe. E eu só queria poder sentir seu abraço mais uma vez. — mordi o lábio necessitando sentir dor, para que a pressão no peito diminuísse e eu pudesse voltar a respirar. — Então aproveite o tempo que você está tendo hoje, amanhã tudo pode mudar.

Assim que terminei de falar, Jasmim me abraçou. Ficamos em silêncio por um tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Alguns minutos depois, ainda em silêncio entramos no carro, e não foi preciso falar para onde iríamos. Algum tempo depois eu parei em frente a casa de Ibrahim.

Olhei pelo o retrovisor e Zayed estava de cabeça baixa. Me, identifiquei aos seguranças e fui permitido a entrar. Quanto parei o carro em frente a porta da frente da casa, a porta foi aberta por algum empregado. Os vidros do carro eram escuros e ninguém conseguia enxergar quem estaria dentro, além de mim.

— Se quiser ir embora, é só falar. — a demora dele em tomar uma atitude fez com que a empregada chamasse alguém.

Então Malika apareceu na porta e olhou em direção ao carro. Eles sabiam que eu estava no carro, mas não quem mais estaria comigo. Logo depois Ibrahim apareceu vindo em direção ao carro. Zayed abriu a porta, mas não desceu. Ibrahim parou quando viu que o irmão estava comigo, ele voltou sua atenção para a mãe que estava com as mãos na boca. Creio que naquele momento a preocupação dele estava nela, e eu entendia perfeitamente.

— Estamos aqui se precisar. — Jasmim falou olhando para Zayed.

Ele concordou e desceu do carro permanecendo encostado ao carro. Pela forma como seu corpo estava trêmulo, ele estava chorando.

Malika tomou a atitude de vir até onde Zayed estava. Ela estava chorando, mas o sorriso dizia que estava feliz. Seriam momentos difíceis, mas tudo se ajeitaria com o tempo. Ela apoiou a mão em seu queixo, e o levantou para que ele olhasse para ela. Zayed não falou uma única palavra, mas os soluços foram ouvidos.

— Calma, vai ficar tudo bem. — ela o abraçou, voltando a chorar junto.

Ficaram ali abraçados por um tempo. Ibrahim observava tudo de onde estava, mas se aproximou e bateu no ombro de Zayed, e o abraçou logo em seguida. Talvez para eles fosse mais fácil, afinal eles já sabiam que eram irmãos. Ele falou algo que não consegui ouvir e então Malika ainda abraçada ao filho, levou Zayed para dentro e Ibrahim veio até a frente do carro, baixei o vidro.

— Obrigado. — ele agradeceu, meneei a cabeça em concordância.

Enquanto seguia para casa, eu só ouvia as fungadas e o choro baixinho de Jasmim, que não parou desde que chegamos a casa de Malika. Esses últimos dois dias tinham sido um verdadeiro tormento. Eu só queria que o tempo passasse e fizesse com que essa dor diminuísse. Não era pedir muito.

Assim que coloquei os pés em casa, notei que meu pedido era realmente algo beirando o impossível. Samira estava a minha espera, e pela forma como balançava o pé, estava impaciente.

— Precisamos conversar. — ela disparou sem rodeios. — Já falei com meu marido e ele vai mandar um advogado para cuidar de tudo.

— Não tenho nada para falar com você. — olhei para Jasmim. — Pode subir eu já vou. — ela subiu e eu sabia que sua preocupação estava em Aysha. Já tinha horas que estávamos fora de casa.

— Você não falou serio quando disse que vai contestar a herança, falou? — olhei para ela.

— O que você acha?

— Você não tem esse direito, ela era minha mãe também. — eu comecei a rir.

— Engraçado você lembrar desse detalhe agora. — me aproximei dela. — Na hora de cuidar do corpo não era, de ir ao enterro não era, que bosta de ser humano você é Samira? Em nenhum momento você perguntou da sua mãe biológica. Não demonstrou interesse em saber nada sobre ela. Não derramou uma única lagrima pela mulher que desde que você se conhece por gente, criou você como filha. — ri sem vontade indo em direção a cozinha.

— E, você queria que eu fizesse o que? — entrei na cozinha e vi Lia sentada na mesa do canto. — E essa outra mulher para mim é uma total estranha, e pelo que vi não tinha nada a me oferecer. — eu parei e voltei a encarar Samira. — Você queria que eu chorasse por elas, é isso?

— Eu quero que você suma da minha frente, antes que eu perca o mínimo de respeito que ainda tenho por você carregar o mesmo sangue que eu. — Lia parou ao meu lado.

— Vá embora Samira, não deveria nem ter vindo se era para fazer isso. — ela olhou para Lia e cruzou os braços. — E não me olhe assim, porque sou capaz de lhe dar os tapas que sua mãe nunca me deixou lhe dar.

— Você nunca gostou de mim.

— Isso não é verdade, eu nunca gostei da forma como você sempre olhava e tratava os outros, se achando superior a alguém, e se você tivesse tido o mínimo de consideração por sua mãe, veria com seus próprios olhos que ninguém é melhor do que ninguém, porque o buraco para que todos vamos, é o mesmo. Agora vá embora e deixe todos em paz.

— Eu vou mesmo, vou aproveitar meus dois dias de folga pelo luto. Não vou ficar aqui ouvindo asneiras, tenho mais o que fazer. — ela começou a sair. — Você vai ter notícias do meu advogado irmãozinho.

Fiquei olhando para minha irmã enquanto saía, e me perguntava o que aconteceu de errado, porque ela estava agindo assim?

Talvez ela sempre foi, e eu que nunca havia enxergado.

— E você meu menino, vai comer alguma coisa? — olhei para Lia.

— Vou tentar, mas antes vou tomar um banho. — ela alisou meu braço e sorriu.

— Então vá. Irei preparar algo bem gostoso para vocês. — ela começou a mexer em algo no fogão. — Minha princesinha se comportou como uma verdadeira princesa. — sorri pela forma como ela se referia a Aysha.

— Meu pai?

— No escritório. — ela me olhou e vi tristeza neles. — Ele não quis comer nada, quem sabe com vocês ele se anime. — concordei.

Segui para o escritório, bati antes de entrar. Meu pai estava sentado olhando para o jardim. Entrei e fui até onde ele estava, ficamos em silêncio olhando para o nada. O jardim estava todo escuro. Eu não sabia o que dizer, então segurei em seu ombro e apertei, mostrando que eu estava aqui. Ele colocou sua mão sobre o a minha e apertou. Nossa relação havia se tornado estranha tempos atrás, mas agora isso era passado e independente que qualquer coisa, eu sempre estaria aqui.

[***]

— Você já vai sair? — Lia me perguntou quando me viu descer as escadas com pressa.

— Sim, nem vou comer. — beijei sua cabeça. — Recebi uma ligação do hospital e parece que Mustafá acordou. — ela fez uma prece agradecendo. — E depois vou resolver algumas coisas na empresa.

— É tão bom ter você de volta aqui. — eu sorri. — Sei que é por pouco tempo, mas será bom para seu pai não se sentir sozinho.

— Eu sei, foi ideia de Jasmim.

— Ela foi a melhor coisa que poderia ter acontecido nessa família. — concordei me despedindo dela. Quando cheguei ao hospital encontrei Nagibe sentado na sala de espera.

— Como ele está?

— Bem, as enfermeiras estão fazendo algumas analises e logo estará no quarto. — sentei ao seu lado e aguardamos.

Pensei sobre o que falei a ele sobre o que aconteceu com Mustafá tivesse haver com a história da minha família.

— Eu menti para você quando disse que isso tinha haver com toda aquela história da minha família. — ele virou o rosto me encarando e riu.

— Eu teria feito o mesmo. — respondeu.

Seu olhar foi para a entrada da sala e notei que ele ficou surpreso com o que viu. Olhei na direção me deparando com Ayla, o problema não era ela, e sim Mirit que estava junto com a filha.

Era só que estava faltando. Jamal falou algo para Ayla, e então mãe e filha seguiram para outro corredor e sumiram das vistas de Nagibe. Jamal veio até nós.

— Você sabe que não vai conseguir esconder ela de mim a vida toda, não sabe? — Nagibe falou para Jamal.

— A vida toda não, mas enquanto você viver eu pretendo me esforçar. — Nagibe se levantou e por alguma ordem divina uma enfermeira entrou na sala chamando-o.

— Diga ao seu senhor que isso ainda não acabou. — Jamal não se intimidou com a postura de Nagibe.

— Não sou pombo de recado, fale você mesmo. — Nagibe não falou mais nada e seguiu a enfermeira.

Segui com ele até a sala onde estavam Ayla e Mirit. Enquanto eu esperava aproveitei o tempo e tratei de algumas coisas por mensagem com Issac. Passado uns quarenta minutos, Ayla e Mirit foram autorizadas a entrar. Deixei que elas tivessem seu tempo com Mustafá.

A conversa que eu queria ter com ele, queria que fosse a sós. Eu precisava saber o que havia acontecido na noite em que ele levou o tiro. Queria confirmar minhas suspeitas com relação a Haidar. E como num passe de mágica o mesmo se fez presente na minha frente. Ele não estava só.

— O que você faz aqui? — perguntei.

— Diante das acusações infundadas as quais você me fez, acho que sou parte interessada em esclarecer tudo também. — ele falou e sentou-se a minha frente. — A policia me informou sobre a melhora e que ele havia acordado. — ele me analisava sem a menor vontade de disfarçar. — Sabe as vezes eu me pergunto quando você vai entender que eu só quero o melhor para ela.

— O dia em que você se afastar dela, talvez eu comece a acreditar. — ele ia responder, mas a enfermeira avisou que eu poderia entrar.

— Talvez esse dia nunca chegue Zayn. — ele falou e eu o encarei.

— Acredito que ele está mais perto do que imagina. — ele ficou sério e eu segui a enfermeira.

Fiquei surpreso ao me deparar com Ayra parada em frente a porta. Então agora eu entendia a presença de Haidar aqui. Ela sorriu ao me olhar para mim.

— O que faz aqui?

— Tinha algumas coisas a resolver aqui e aproveitei para passar e saber como ele está. — a enfermeira olhou para nós dois, e balançou a cabeça em negativa.

— O paciente já se esforçou muito por hora e tenho alguns exames para fazer, então vou deixar somente um de vocês entrar, o outro poderá vir a tarde. — eu olhei para Ayra e deixei que ela entrasse.

— Tem certeza? Eu posso ligar depois.

— Você teve todo o trabalho de vir até aqui, eu volto a tarde. — a enfermeira estava esperando , então minha amiga seguiu e eu respirei fundo pensando no iria fazer.

Esse barulho do monitor já estava me deixando doido. Desde o momento em que acordei e me dei conta de onde estava e do que havia acontecido eu estava impaciente para sair daqui o quanto antes.

Já estava de saco cheio das visitas que recebi em tão pouco tempo. A polícia, meu pai, Ayla e Mirit. Em algum momento pensei se morrer não teria sido uma opção. Mas repensei quando a porta foi aberta novamente pela enfermeira e notei quem a acompanhava. 

Ayra me olhava com curiosidade.

— Vou deixar vocês sozinhos só por dois minutos, depois venho lhe buscar para fazermos alguns exames. — revirei meus olhos. Ela se voltou para Ayra.— Dois minutos.

— Eu não daria tanto tempo assim a ela, creio que em um minuto ela consegue me matar. — a enfermeira nos encarou séria.

— Ele está brincando. — Ayra falou e sorriu para a moça que me olhou.

— Não estou não.

— Não ligue para ele. — Ayra abriu a porta e a enfermeira ficou na duvida. — Quando voltar ele vai estar vivinho, mas talvez depois de ficar com ele por algum tempo a vontade de matar ele venha de você. — a pobre moça foi praticamente empurrada para fora. Quando Ayra se virou nos encaramos por alguns minutos.

— Veio terminar o serviço, princesa? — perguntei me ajeitando melhor, mas qualquer movimento que eu fizesse doía até minha alma.

— Vim ver com meus olhos se a nossa sociedade havia acabado. — ela falou se aproximando.

— Como pode ver, sou meio duro na queda. — ela sorriu e se aproximou, quando apoiou a mão na cama eu segurei em seu pulso e a puxei para mais perto e encarei seus olhos. — Você sabe que tem uma divida eterna comigo, não sabe? — ela puxou a mão e olhou para a curativo que ficou evidente. Com o movimento que fiz o lençol desceu.

— Você melhor do que ninguém deveria saber que eu não reajo bem a pressão. — a maldita falou me encarando, e se afastou.

— Então deveria começar a treinar princesa. — a enfermeira entrou e olhou desconfiada para a cena. — Porque eu vou cobrar o que me deve. 

Pisquei para ela assim que ela se afastou. 

— Sou um homem paciente, princesa. 

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