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CAPÍTULO 54 [RETA FINAL]


Já se passava das três da madrugada quando chegamos ao hospital onde Almir tinha trazido Mustafá. Assim que o helicóptero retornou tratamos de priorizar a vinda das mulheres, menos Jasmim que não quis vir antes, e acabou vindo comigo, Jamal e Zayed. Ibrahim veio junto com Ayla, que estava apreensiva com tudo. Mas concordou que ir para casa naquele momento era o melhor a se fazer.

— Alguma novidade? — perguntei a Almir assim que chegamos a sala de espera.

— Até o momento não. — ele esfrega o rosto aparentemente cansado. — Está no centro cirúrgico, e o que ouvi dos médicos antes não me agradou. — Zayed bate no ombro do irmão.

— Relaxa, vaso ruim não quebra fácil. — não foi uma piada e todos nós tínhamos ciência disso. — Ele vai ficar bem.

— Nunca pensei que falaria isso, mas eu espero que sim. Que ele fique bem. — Almir respondeu e me olhou. — Descobriram alguma coisa?

— Não tenho certeza, mas desconfio que esse tiro não era para ele, e sim para mim. —Almir me encara sério. — Só terei certeza quando Mustafá acordar e falar o que sabe.

— De onde você tirou essa ideia? — os dois me encaravam.

— Antes de tudo acontecer, eu estava com Jasmim no outro jardim e alguém foi até lá em nome de Ayra para que eu fosse até o quarto dela no terceiro andar. — olhei diretamente para Almir. — No momento não fiz a ligação dos faltos, mas ela jamais ficaria no terceiro andar. — Almir compreendeu sobre o que eu falava. — Eu disse que iria, mas não fui. Preferi ficar com Jasmim, que já tinha visto uma conversa entre mim, Ayra e Haidar. E sei que ela não gostou. — expiro fundo. — Enfim não fui, e quando Jasmim estava me esperando perto da escada, alguém quase a fez cair e foi Mustafá quem a segurou, entregou a ela o tal celular e ele foi atrás da pessoa. — concluo. — Logo depois tudo aconteceu, no inicio achei que fosse algo ligado a história que estamos investigando, mas quando encontrei com Haidar novamente, ele jogou uma indireta, sobre a pessoa errada estar no lugar errado na hora errada.

— Que merda! — ele exclama nervoso.

— Eu confirmei com Jamal em que andar Ayra estava e estava no mesmo que nós, só que na ala lesta, e depois soube que ela nem estava mais na casa, quando a tal pessoa foi me procurar em seu nome.

— O que você fez?

— Quebrei a cara dele. — ele me olha e antes que fale algo eu me justifico. — Sou humano também e tenho o direito de perder a cabeça de vez em quando.

— Errar todos nos erramos Zayn, mas um erro desse poderia ter te custado algo. — concordei. — Ele é da família real, aqui não manda bosta nenhuma, mas lá? Porra, você no mínimo estaria preso.

— To sabendo, Jamal já leu a cartilha. — falei sem paciência. — E ele ainda teve a cara de pau de dizer que sabia ser misericordioso quando precisava.

Zayed se levanta e e diz que vai buscar algo para beber. Almir espera até que ele esteja longe então volta-se para mim.

— Nunca te pedi explicações além do que você já me falou sobre o que aconteceu. Só que isso tem que ter um ponto final, e como sabemos que de Haidar isso jamais vai partir, então peço para que você que sempre foi mais racional de todos, que faça uso agora. — uma enfermeira passa nos encarando, e olhando para os seguranças que estão espalhados pelos corredores. — Não que ele não mereça seja o que você tem vontade de fazer, mas pensa no que você pode perder. — abaixei a cabeça lembrando de algo que fiz, sem pensar e no momento da ira.

— E eu cometi a besteira de dizer a Mustafá para ficar longe de Ayra.

— Você sabia que isso o instigaria. — o peso de tudo começou a bater mais forte. — Porra Zayn!

— Cara eu não pensei na hora nas conseqüências, e isso o que aconteceu jamais passou pela minha cabeça. — ele nota como fico abatido ao me dar conta que o que aconteceu com Mustafá possa ser somente minha culpa.

— Se martirizar não vai mudar a situação. E Mustafá não é nenhuma criança que não sabe o que faz. — ele expira fundo passando a mão nos cabelos. — Só espero que ele escape dessa.

— Avisou alguém da família dele? — Almir riu.

— Nagibe está viajando a mãe, deve estar junto. Como ele não atendeu, deixei recado para que me ligasse assim que possível, disse ser urgente.

Não sei ao certo o tempo que se passou, Zayed já havia ido para casa, e o dia já estava claro quando o médico apareceu atualizando sobre o estado de Mustafá.

— Ele está na UTI, temos que repetir alguns exames de monitoramente de 6 e 6 horas, tivemos algumas complicações devido a hemorragia e esperamos não haver sequelas do pneumotórax. — creio que o médico viu minha cara, e imaginou que eu não compreendi. — Quando há um rompimento de tecidos, e o ar entra no peito fazendo com que haja falhas no pulmão, os níveis de oxigênio caiem e os danos podem ser maiores do que imaginamos.

— Mas ele ainda corre risco de vida? — pergunto.

— As próximas 24 horas vão nos dar uma melhor visão sobre possíveis danos neurológicos o que pode ter ocorrido pela baixa oxigenação no cérebro, mas diante do ferimento ao qual ele deu entrada, isso não. A cirurgia foi bem, agora é aguardar.

— Quando podemos vê-lo? — Almir pergunta.

— Ele está na UTI, darei uma autorização para que possam fazer uma visita. Rápida. Vamos manter ele sedado pelas próximas horas, ou dias, isso vai depender dos resultados de alguns exames neurológicos que serão feitos pelas próximas horas. — uma enfermeira o chama, e ele se despede. — Se me derem licença. — Jamal se aproxima.

— A policia estará esperando um depoimento de vocês em algum momento do dia, já que fora quem o socorreu. — Almir concordou. — Na casa não foi encontrado nada senhor. — Almir o encara pensativo. — Eu mesmo vasculhei os andares de cima e nada estava fora do lugar. Não tem nada que possa nos dizer o que tenha acontecido.

— Tem o projétil que foi retirado de Mustafá. Mas como já sabemos não será de uma arma com algum registro. Mas teremos que esperar ele acordar e dizer o que realmente aconteceu. — James entra na sala de espera segurando um copo descartável com algo quente.

— Nota a imprensa liberada com o mínimo de informação possível. — ele bebe do liquido. — Essa corja parece urubu em cima de carniça. — todos o encaramos James pela forma como se refere a situação. — É só uma metáfora,ok? — ele toma mais um pouco de sua bebida e senta-se a nossa frente. — Eu não ficaria surpreso se nesse momento ele não estiver passando a perna no capeta, só pra voltar e se vingar. — pela primeira vez desde que tudo aconteceu rimos. — Relaxem. Ele vai sair dessa.

— Senhor seria melhor ir para casa, descansar eu fico qualquer novidade eu aviso. — Jamal sugeriu.

— Vou fazer isso. — ele se levantou. — Vá para a empresa e cuide de tudo. — falou com James. — Você também deveria ir para casa. — apontou para mim.

— Eu vou. — me levantei. — Tenho umas cosias a resolver, mas volto assim que possível.

— Quem vai visitar o paciente na UTI, pode me acompanhar por favor. — uma enfermeira falou assim que levantamos e nos entreolhamos.

Eu estava ligada no automático desde que cheguei. Na verdade eu não tinha conseguido dormir desde que tudo aconteceu. Depois da saída de Zayn, passei o restante da madrugada arrumado algo para fazer. Tentei mexer em algo nas minhas fragrâncias, mas foi impossível.

Então resolvi fazer algo que sempre me acalmava, que me trazia paz, e me dava esperanças. Peguei meu álbum, o que Zayn havia me dado de presente de casamento. E estava separando algumas fotos para colocar nele quando lembrei que o álbum que Lia havia me dado, tinha chegado. Eu havia mandado algumas fotos para a restauração, elas tinham perdido a qualidade e algumas estavam borradas pelo tempo e falta de cuidado.

Eu estava com elas espalhadas pela mesa da minha sala quando notei que Zayn estava parado na porta me olhando. Meu coração se agitou, mas ao mesmo tempo uma calmaria me invadiu. Eu tinha muito a agradecer, ele estava bem, estava aqui. E agora eu poderia descansar.

— Achei que estaria dormindo. — falou ao se aproximar.

— Não consegui dormir. — admiti. — Como ele está?

— Bem, a cirurgia foi bem, mas ainda está em um estado critico. Temos que esperar. — ele se sentou ao meu lado. — O que você está fazendo? — olhei para as fotos espalhadas.

— Estava me ocupando de algo que me acalmasse. — ele segurou meu queixo. — Você não estava. — ele se aproximou e me beijou nos lábios. Depois se afastou e ficou me encarando por um tempo. — O que foi?

— Almir tem razão, eu tenho que ser o racional. Tenho muito a perder. — fiquei confusa.

— Do que você está falando? — ele sorriu e balançou a cabeça.

— Esqueça, não é nada demais. — ele me abraçou. — Agora eu estou aqui, vamos descansar.

— Claro, só vou guardar tudo isso. — me afastei e comecei a juntar tudo. Mas Zayn esticou a mão pegando uma foto e olhando.

— Como você conseguiu uma foto da Soraia? — eu não sabia do que ele estava falando, então peguei a foto de sua mão e olhei. Sorri ao me dar conta de qual se tratava. Era a qual a mãe dele estava falando com uma mulher e sua irmã ainda pequena estava brincando no chão.

— Eu não sabia o nome dela, Lia disse que era uma prima de sua mãe, mas que nunca mais a viu. — ele estava sério olhando para a foto. — Lia me deu um álbum com algumas fotos para guardar, e essa estava entre elas.

— Onde está esse álbum? — ele continuava sério.

— No armário, mas não tem mais fotos com ela, era somente essa. — eu não entendia nada. — O que está acontecendo?

— Essa é a mulher com quem fomo falar. — ele revelou me deixando espantada. — Ela não é prima da minha mãe, não que eu saiba ao menos. — me sentei ao seu lado novamente.

— Você tem certeza?

— Nessa foto ela está mais nova, mas sim, é a mesma pessoa. — eu não sabia o que pensar nem o que dizer. Zayn esfregou o rosto cansado. — Eu não aguento mais todo esse mistério! — ele jogou a foto na mesa.

— Zayn. — eu o abracei. — Vamos descansar, com a mente tranquila você vai conseguir pensar em alguma coisa. — ele concordou. Olhei para a foto que ele em seguida pegou e se levantou.

Já era final de tarde quando Zayn saiu do closet arrumado para sair. Ele estava calado, e eu sabia que ele estava pensando em tudo o que vem acontecendo. Eu estou cheia de perguntas, mas não é o momento de querer saber de tudo, ele precisa colocar as ideias no lugar e achar uma lógica em tudo.

— Já vou indo. — ele beija o topo da minha cabeça. — Estarei no celular.

— Eu estarei bem. — ele concordou e saiu.

Eu não estava bem, mas ele não precisava de mais isso para se preocupar. Escutei o resmungo de Aysha e fui cuidar dela, minha princesa seria minha melhor distração.

Eu estava de volta ao hospital em busca de mais informações. E me deparei com Nagibe na sala de espera. Ele desviou o olhar quando me viu chegar. Se ele não gostava da minha presença, eu deixaria claro que o incomodado aqui não era somente ele.

Eu passei horas pensando em qual a ligação de Soraia em tudo. Mustafá deixou claro que não acreditou no que ela disse, por conhecer seu pai. Se ele que convive com ele teve motivos para não acreditar, eu daria o beneficio da dúvida.

— Como ele está?

— Da mesma forma como vocês o deixaram aqui. — respondeu de forma ignorante.

"Seja o racional da história Zayn"

Respirei fundo.

— Você está me culpando pelo que aconteceu? — eu me culpava de certa forma, mas ele não tinha como saber disso.

— Não era comigo que ele estava. — concordei, pensando em tudo que Mustafá falou sobre Soraia e seu pai.

— Não era. — pensei no que faria a seguir. Era arriscado, mas eu já estava de saco cheio de tudo. Ele sabia da verdade e estava escondendo. — Se tem algum culpado nisso tudo é você. — ele me encarou. Eu sorri. — Pelo que vejo você e seu filho não são muito de conversar, não é mesmo?

— Do que você está falando? — peguei o celular do Mustafá e fiquei girando entre os dedos.

— Eu sei que você sabe da verdade sobre a morte de Fauze e que vem usando isso a seu favor. Também sei que o culpado está ligado a minha família. — eu o encarei. — Mas a que preço? Seu filho está lá, porque fomos atrás da Soraia a qual você conhece bem, ela nos contou algumas coisas e bem Mustafá não foi muito gentil posso assim dizer. — me levantei e tirei a fotografia do bolso jogado em seu colo. — Espero que o que você vem escondendo ao longo desses anos tenha valido a pena, porque se seu filho está nesse estado é porque tem pessoas dispostas a tudo para manter essa merda se segredo enterrado. Não importando quem também vá para debaixo da terra junto.

Ele me encarava sem nenhuma expressão no rosto. Eu não me sentia a melhor pessoa do mundo em estar mentindo em uma situação como essa. Mas estava cansado de tudo.

— Não está acreditando ligue e confirme, ela pode te confirmar que estivemos com ela a dois dias, e bem... hoje estamos aqui.

Dei as costas e comecei a sair, ciente que do que acabei de fazer poderia colocar tudo a perder. Mas teria uma chance de dar certo. E, era justamente nessa chance que eu iria me apegar.

Olhei para o celular e liguei a tela destravando. Quando Almir entrou na UTI, ele levou o celular e destravou com a digital. Depois disso trocamos a senha. Agora Nagibe só precisava morder a isca. 

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