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CAPÍTULO 48

Oi meu povo, tudo bem com vcs?

Continuo olhando para minha sogra enquanto ela brinca com Aysha que está em seu colo. Desvio o olhar da linda cena da minha filha rindo para um barulho que Hadassa faz com a boca, e procuro Zayn, mas não o vejo.

- Eles foram conversar. - minha sogra fala, me fazendo perceber que ela notou que procuro meu marido. - Eles precisam desse tempo. - sorrio e concordo.

- O que eu mais desejo é que tudo possa ser mais normal possível, entre eles e entre nós. - ela levanta o rosto e me encara, com um sorriso no rosto.

- Eu sei, eu vejo isso em você Jasmim. - ela segura minha mão e aperta. - Você é uma pessoa do bem, e pode sempre contar comigo. - sorrio em agradecimento. - Peço desculpas pela forma como Said tratou você no início, ele não fez por mal. - ela dá de ombros. - É somente o jeito dele.

- Um jeito estranho. - ela concorda abaixando a cabeça.

- Ele ainda vai ver como você faz bem para nosso menino, independente de qualquer classe social, no fundo o que mais desejamos para nossos filhos e que encontrem a pessoa que os façam felizes. - nesse momento é difícil não pensar em Samira.

- A senhora sabe como Samira está? - ela me olha e suspira fundo.

- A vida dela não está sendo nada fácil, e isso ainda é algo que me deixe estranha e inquieta quando lembro que foi o próprio irmão que planejou tudo. - sinto um aperto no peito ao lembrar de tudo. - Não pense que coloco em você alguma responsabilidade, Jasmim. - ela volta a segurar minha mão e sorri de forma gentil. - Se tem alguma culpada nessa história, sou eu que não vi o que estava acontecendo de baixo do meu teto, com meus filhos.

- Eu me senti culpada no início, porque eu poderia ter falado algo, não ter aturado tantas coisas, talvez muita coisa tivesse sido evitada. - ela meneia a cabeça. - Mas sei que cada um colhe o que planta, Samira sabia do que Zayn seria capaz de fazer. - ela me olha séria.

- Eu acho que ela nunca teve muita noção na verdade, Samira sempre foi muito superficial, fútil e por mais que eu aconselhasse ela ignorava. - ela dá de ombros. - Concordo com você minha doce Jasmim, todos nós colhemos o que plantamos.

- Vamos?- me assusto ao notar que Zayn está ao nosso lado e nem sequer havia notado sua aproximação.

- Está tudo bem meu filho? - sua mãe é mais rápida que eu ao notar que o semblante de Zayn não é dos melhores. - Eu não sei o que será preciso acontecer para que você e seu pai voltem a ser como antes.

- Talvez isso nunca aconteça mãe, já que ele espere que eu continue aquele que abaixa a cabeça para tudo que ele fala. - pego Aysha do colo da avó, e deixo com que eles tenham a conversa deles. Seja lá o que for, ele vai me falar depois e eu converso com ele, somente nós dois.

- Zayn, não é fácil para seu pai aceitar que você seja o dono do seu destino. - ela acaricia seu rosto. - Você pode ter a idade que tiver, sempre será nosso menininho. - ela o beija em ambos os lados do rosto. - Tenha paciência com seu pai, com o tempo tudo sempre se encaixa.

- Talvez. - ele responde se afastando, e olhando para mim. - Vamos?- concordo, e me despeço da minha sogra, já com planos para mais um jantar, só que dessa vez em nossa casa.

Saio de lá tensa com tudo. Não somente pelo clima pesado que estava ao sairmos, mas também por imaginar como será receber Said em minha casa. O caminho todo Zayn ficou em silêncio, e eu não fiz nada além de cuidar de Aysha, deixei que ele tivesse seu tempo. Quando chegamos em casa, eu subi para colocá-la para dormir, e não sei quanto tempo isso levou, mas só saí do quarto dela quando tive a certeza que ela dormia profundamente.

Eu sabia que ele não havia subido, eu sentia que sua presença estava longe, então entrei tomei um rápido banho para tirar qualquer resquício de algo ruim daquela casa, escolhi uma camisola que ainda não usei. Na verdade não sou muito ousada nesse quesito, mas hoje eu sinto que preciso, não por mim, mas por ele.

Ela é toda em seda branca, com finas alças segurando o tecido que vai até o chão, e por ter esse comprimento a parte sexy dela fica na transparência do tecido. Solto meus cabelos e pego meu perfume sabendo que Zayn gosta.

Saio do quarto indo em busca dele pela casa, não demoro a o encontrar, e fico feliz em sabe que a parte da casa que mais amo também seja seu ponto de refugio. Ele está sentado no sofá com um copo de alguma bebida em uma das mãos, enquanto segura uma pasta na outra, e noto que seja lá o que for ele está concentrado no que está lendo.

Sua atenção está toda voltada a folha que segura. Resolvo passar por trás dele, sem fazer barulho algum, e noto quando ele vira em minha direção, notando minha presença. Meu coração chega martelar no peito, somente em pensar que ele reaja a mim da mesma forma como reajo a ele, ou somente sua presença. Vou até a janela.

- Aysha dormiu. - comento olhando para fora, e vejo pelo reflexo do vidro o momento em que ele fecha a pasta e toma o restante do liquido do copo antes de deixar ambos em cima da mesa, e começar a vir em minha direção.

- E, você se vestiu assim para me dizer que ela dormiu? - ele pergunta colocando meu cabelo de lado, e plantando um beijo em meu pescoço. Viro-me de frente para ele.

- Não, me vesti assim para cumprir minha promessa. - falo passando meus braços em volta de seu pescoço.

Seu olhar sobre mim é intenso, e somente ver a forma como ele olha para meu peito que se movimenta de forma irregular por conta da respiração, me deixa quase sem fala.

Mas palavras não são mais necessárias quando sua boca cobre a minha, e sua língua pede passagem dominando não somente meu corpo, mas minha alma junto. Meu corpo é pressionado contra o vidro, e suas mãos apertam meus seios, me fazendo gemer.

- Zayn... - gemo seu nome quando ele desce seus lábios por meu pescoço.

- Shi... Só mantenha sua promessa. - acabo soltando um gritinho quando tenho meu corpo arrancado do chão, e sou levada até o sofá onde ele estava a pouco.

Sua boca volta a devorar a minha com uma necessidade de como se sua vida dependesse disso, e a vontade que tenho nesse momento é de sorrir, mas meus lábios estão ocupados, por isso sinto minha alma sorrir.

Sim, eu sinto minha alma sorrindo como uma menininha boba que é, quando ganha aquilo que mais desejava. Os motivos que o deixou longe, são colocados de lado, e nesse momento sei que sou tudo o que ele precisa. Da mesma forma como preciso dele. Então me entrego de corpo e alma.

***

Estou deitada sobre seu corpo, fazendo carinho em seu peito, e admirando cada detalhe do seu rosto. Ainda sentindo cada parte do meu corpo arder pela maneira como Zayn me amou. Sorrio ao lembrar do meu desespero em que alguém pudesse escutar algo, mas então lembrei que já havia pedido que ninguém circulasse a noite pela casa.

- O porquê desse sorriso? - ele pergunta ainda estando de olhos fechados. Sua mão segura a minha e então ele me encara. - Cuidado com a resposta. - ele estreita os olhos, o que faz meu sorriso aumentar.

- Porque estou feliz. - volto a mexer a ponta de meus dedos em sua pele. - Você não está feliz? - seu silêncio faz eu encarar seus olhos, e ali tenho minha resposta. - Você cobra palavras de mim, mas você não é muito de usá-las quando se trata de falar o que sente por mim. - falo de forma natural, sem sentir nenhuma mágoa dentro de mim, porque independente do que sai de sua boca, eu sinto.

- Nunca fui bom com elas, tenho consciência que te magoei algumas vezes por tê-las usados, por mais que o objetivo tenha sido ser sincero. - ele acaricia minha mão. - Você me faz feliz. - eu sorrio.

- E vou continuar fazendo, eu prometo. - ele segura minha mão impedindo que eu faça carinho nele, e me encara sério.

- Posso te perguntar algo?

- Claro.

- O que você sente pelo seu pai? - estranho sua pergunta, mas então lembro de como ele saiu da casa de seus pais, e imagino que a conversa com o Said não tenha sido das melhores.

- Eu amo meu pai. - falo sendo sincera.

- Mesmo depois do que ele fez a você?

- O que ele fez não diz respeito a mim, diz a ele. - o encaro. - Não posso deixar que atitudes dele mude quem eu sou Zayn, se não vou me tornar alguém como ele. - deito minha cabeça em seu peito e encaro a pasta que ele estava olhando antes. - O que eu sinto por ele não é sobre o que ele fez para mim, e sim sobre mim, e o que ele é para mim. Eu o amo, e vou sempre amar, ele é meu pai, e isso nunca vai mudar.

- Jasmim você não existe. - ele fala com certo riso na voz. Me levanto e o encaro.

- Existo sim, e estou aqui para provar. - falo deixando beijos espalhados por seu corpo.

- Eu não mereço você. - subo um pouco mais até estar diante de seus olhos e o encaro.

- Não é sobre você. - beijo sua boca. - É sobre mim. - mais um beijo e ele segura minha nuca. - Eu mereço você, é o que importa. - vou beijá-lo novamente, mas Zayn me impede.

Ficamos nos olhando por um tempo, e isso mexe demais comigo. O seu olhar sobre mim, faz com que borboletas criem vida dentro de mim.

- Você prometeu fazer o que fosse possível para que tudo ficasse bem. - ele se levanta sentado e me ajeita em seu colo, ele olha para a pasta na mesa, e então volta a me olhar. - Prometo fazer o que tiver ao meu alcance para sempre ver esse sorriso lindo em seu rosto. - não consigo evitar de sorrir.

- Então não deixe que seu pai tire você do sério, não importa o que ele faça Zayn. - ele se recosta no sofá. - Tenho visto como você está perturbado com tudo que envolve o passado dele, mas seja lá o que for que tenha acontecido, foram atitudes dele, e não suas. - falo segurando seu rosto em minhas mãos. - Sei que iremos sofrer com o que possa ser descoberto.

- Iremos? - ele me pergunta.

- Sim, iremos. - falo. - Se você sofre, eu também sofro. Se você sorri ou sorrio. - dou de ombros. - Amar é assim é colocar dentro de si, sentimentos que pertence aos outros, sejam eles bons ou ruins. Assim o tudo fica mais fácil, mais leve para se carregar.

- O que eu faço com você, Jasmim? - ele me beija e se levanta me levando junto, e me garrega em seus braços. Eu começo a rir de nervoso, porque estou nua.

- Zayn. - eu o repreendo. - Minhas roupas.

- Não sei o que fazer com você ainda Jasmim, mas com certeza elas não estão inclusas. - escondo meu rosto na curva de seu pescoço e me deixo ser carregada.

Já estamos a caminho da tal cidade onde Miray está passando uns dias. Jasmim ficou surpresa por saber que iríamos viajar e não queria ter vindo, mas quando disse sobre o que se tratava, ela não falou mais nada. Somente arrumou as malas, e agora estamos em silêncio no carro.

- Estou nervosa. - ela solta do nada quando olha para Aysha que dorme na cadeirinha no banco de trás. - Na verdade acho que estou com medo. - acabo rindo, o que a faz me encarar.

- Não foi você que disse que independente do que aconteceu, não foram minhas atitudes, e isso não pode me abalar?- ela revira os olhos de uma maneira linda que chega ser quase criminosa.

- Sim, mas não disse que seria fácil. - ela dá de ombros. - E o que eu disse, é que não devemos ter as mesmas atitudes que as pessoas que nos magoam. Não disse que seria fácil, na verdade não é. - ela divaga sobre suas próprias palavras com uma sabedoria que me inveja. Tenho que confessar. - Acho que essa é nossa maior luta, lutar contra nós mesmo, nossas vontades. - ela me encara com cara de acusação. - Sobre a vontade de se vingar. - minha vez de revirar os olhos. Fico atento entre a estrada e ela.

- Não vamos entrar mais nesse assunto, o que está feito está feito e não me arrependo.

- Eu sei. - ela segura minha mão. - Eu te amo por isso, por ter feito o que fez, mas só tome cuidado. - puxo sua mão e beijo.

- Vou tomar.

Lembro da pasta que meu pai me entregou, da divida que o pai de Jasmim contraiu nesses últimos tempos no mercado. Tenho certeza que Jamal não está ciente, e até pensei em chamá-lo para resolver. Afinal ele é pai dele, já que Jasmim morreu para o velho desde que ela fez o que fez. Nada mais justo que o único que ele considera filho se vire para resolver.

Mas depois da nossa conversa de ontem eu decidi que isso seria algo que eu mesmo iria resolver com o pai dela. Olho para ela alheia a tudo que ronda minha mente nesse momento. A doçura que contem em seu sorriso, é algo terrível. Porque somente em pensar nela sem esse sorriso, não consigo agir como gostaria de agir. Com toda certeza ela passaria a me odiar ao invés de odiar ele, que foi quem realmente a machucou.

Realmente se pretendo medir minhas ações para que elas não atinjam Jasmim, terei que ser cauteloso. Assim que voltar dessa viagem terei que procurar seu pai para resolver. É sogrinho, acho que não será dessa vez que irá gostar da minha visita.

Imagino que para ele não será nada fácil ter que se sujeitar a mim.

Foda-se!

Não é sobre ele, e sim sobre ela.

O que importa para mim é o sorriso que adoça meu dia, na verdade adoça minha vida. Eu faço qualquer coisa para que nada venha tirar esse sorriso da minha vida.

Aí esses dois estão tão melosos que sinto o grude daqui... mais alguém?

Bjos volto ainda essa semana! 😉

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