CAPÍTULO 46
Olá, meus amores!
Como vcs foram de festas?
Gente eu vou confessar que eu me sinto existindo 😅 até parece que estou vivendo uma semana de teste, e meu ano de 2022 começa na próxima segunda. Kkkk
Mas tudo daí graça, não é mesmo?
Obrigada pelas felicitações e orações. 🙏❤
Diante de tudo, só vou conseguir postar um capítulo por semana. Ok.
Bjos e boa leitura.
Eu já estava imerso no trabalho quando recebi uma mensagem de Almir. Dizia que assim que pudesse eu deveria ir até a sala dele. Como ele não disse ser urgente, resolvi terminar o que estava fazendo.
Dei mais uma olhada na agenda conferindo os compromissos do dia, e sorri quando vi a reunião que teria com Jasmim. Pedi para transferir para o final do dia. Assim eu teria tempo para ela.
- Ocupado? - tirei os olhos do computador e encarei Farid que estava parado na porta.
- Não muito. - fiz sinal para que entrasse. - Do que precisa? - ele entrou e notei que tinha uma revista em mãos.
- Você está sendo cotado como uma das personalidades mais influentes do ano. - ele sorriu e jogou a revista em cima da minha mesa.
- Eu? - peguei a revista e dei uma rápida olhada. - Você sabe que não ligo para essas coisas. - devolvi a revista.
- Mas olhe a página marcada, você vai se interessar. - sem entender o que ele queria dizer abri, e comecei a ler a matéria.
- Esse é o motivo pelo qual eu estou nessa pesquisa? - perguntei rindo.
A matéria falava sobre meu casamento, o conto de fadas que era o sonho de muitas mulheres. O fato de eu ter me casado com Jasmim, ainda repercutia pela mídia. Eu o herdeiro rico e ela a moça pobre. Pelo menos a matéria não era de um todo ruim, mas eu ser uma personalidade influente, por esse motivo era estranho.
- Você fez com que mulheres voltassem a suspirar pelo cantos, já que para muitas isso é algo impossível. - Farid comenta.
- O mérito não é meu. - devolvo a revista a ele. - Consiga para uma para mim. - pedi a ele.
- Está colecionando revistas de fofoca agora? - revirei os olhos.
- Não que seja da sua conta, mas não é para mim. - ele compreendeu e me devolveu a mesma.
- Faça bom proveito. - meu celular vibrou com outra mensagem de Almir e decidi ir logo saber o que ele queria.
Sai do meu escritório acompanhado de Farid, e seguimos conversando coisas aleatórias. Quando cheguei ao escritório de Almir, sua secretária estava as voltas com algumas pessoas, e ela parecia bem confusa com alguma coisa. Olhei para ela e fiz sinal que iria entrar, ela somente concordou. Ao entrar vi Mustafá sentado em uma poltrona.
- Olha se não é o cara do Boa noite Cinderela. - Almir desligou o telefone e respirou fundo antes de olhar mais uma vez para o cunhado.
- Queria falar comigo? - perguntei ao me sentar.
- Eu estava conversando com meu querido cunhado. - a forma como ele pronunciou meu querido cunhado me fez, rir, e a revirada de olhos que Mustafá fez a seguir, mostrou que os ânimos entre eles não eram dos melhores. - Ele disse não saber nada sobre o uso das informações. - olhei para Mustafá que piscou o olho para mim, e fez cara de entediado.
- Não sei mesmo. - voltou afirmar.
- Quem garante que voce está falando a verdade?- ele girou a cadeira ficando de frente para mim, e me encarou.
- Primeiro que não sou do tipo que esconde o que é, e se eu estivesse a tanto tempo ferrando com vocês, eu teria um sorriso mais amplo na cara. - ele se volta a Almir. - Eu não tenho nada haver com isso. - e sorri. - Mas fico muito feliz em saber que tem alguém deixando seu dia mais difícil.
- As informações levam até você. - Almir pontua. Mustafá levanta o dedo.
- Até minha empresa, que por sinal não é só minha. - ele se ajeita na cadeira. - E, eu não vim aqui tratar disso, só quero que desista de mandar seu cão de pedigree atrás de mim para o Brasil. - Almir ri.
- Ele vai. - Almir esfrega o rosto. - Entenda que não é por mim ou por você, e sim pela sua irmã, que está no final da gravidez. Não quero que ela se preocupe porque o traste do irmão se meteu em confusão em outro país.
- Ele não vai me impedir.
- Não é para isso que James vai. - alguém entra, e logo sua secretária fala algo a Almir que o faz respirar fundo, para logo em seguida encarar Mustafá com cara de poucos amigos. - Mande ele entrar. - ela sai.
- O que aconteceu?- pergunto.
- É para evitar esse tipo de coisa que James vai com você. - um homem entra na sala, acompanhado pela secretária.
- Boa tarde. - ele cumprimenta a todos e noto como seus olhos observam captando tudo a sua volta. - Espero não estar atrapalhando.
- Sente-se. - Almir indica. - Em que posso ajudá-lo.
- Não sei se o senhor lembra-se de mim... - ele começa a falar.
- Alonso Gutiérrez, investigador que cuidou do caso da amiga da minha esposa na Espanha. - o tal investigador fica surpreso com o que Almir fala. - Em que posso ajudá-lo investigador?
- Boa memória. - o tal Alonso fala ao sorrir. - Bom vou direto ao ponto, assim não tomo muito do seu tempo. - ele olha para nós. - A não ser que queira que a conversa seja a sós. - Almir nega.
- Pode falar.
- Tenho informações que seu segurança pessoal, e... - então ele olha para Mustafá que o observa sem muito interesse. - Seu cunhado, tenha saído com Vasco da Espanha, e em respeito a sua pessoa preferi vir falar diretamente com o senhor antes de tomar qualquer outra atitude. - Almir escuta tudo e não olha para Mustafá. Mas a risada dele chama a atenção de todos.
- É estranho ouvir você falar de mim, como se eu não estivesse aqui, investigador. - ele tira um fio imaginário da roupa.
- Eu fiquei na dúvida se realmente era o senhor.
- Você não parece o tipo de pessoa que se confunde, detetive. - Mustafá o estava provocando.
- Então podemos conversar? - Mustafá sorri, mas em seguida fica sério e nega.
- Nao, e vou lhe explicar o porquê. Você teve o trabalho de vir da Espanha até aqui porque tem supostas informações de que possivelmente eu tenha saído com aquele traste do Vasco da Espanha. Mas não me procurou, veio procurar meu ilustríssimo cunhado. - Mustafá se levanta arrumando sua roupa.
- Essa visita não é oficial. - o investigador explica.
- Não? - Mustafá fica espantado, mas está debochando na verdade.
- Eu estou aproveitando minhas férias e averiguando se as informações batem.
- Então deixe eu te dar mais algumas informações. - ele se aproxima do tal investigador. - Eu posso ter dopado ele, o trazido em meu avião, levado o traste para minha propriedade no meio do deserto e devo ter ficado em dúvida no que fazer com ele, porque eu queria fazer picadinho dele para alimentar meus crocodilos, mas posso ter optado por ter deixado ele preso em um barco coberto com mel enquanto bichos entravam por seus machucados. - Mustafá para pensando, e pontua no ar. - Eu falei a parte em que eu queria muito torturar ele por alguns dias, antes de colocar ele no barco? - a forma debochada como Mustafá está falando com o investigador me faria rir, se não tivesse a certeza que do que ele está falando tem grandes chance de ser verdade.
- Então o senhor está confessando que o matou?- o investigador pergunta e Mustafá volta a rir.
- Estou lhe dando informações da mesma forma como lhe deram as que o fizeram chegar até aqui.
- Posso encarar isso como uma confissão. - Mustafá o encara.
- O senhor é padre para ouvir confissão agora? - ele sorri de forma cínica, que me faz rir. - Prove alguma dessas coisas que falei, e prenda-me se for capaz detetive. - ele se volta para Almir. - Vou levar seu cão de pedigree, mas somente por causa da minha querida irmã. - ele olha para mim. - Mande lembranças minhas a doce Jasmim. - eu não respondo, só mostro de forma discreta o dedo do meio para ele, mandando ele se fuder. Ele se faz de ofendido colocando a mão no peito. - Esse seu carisma é algo realmente tocante.
- Conversamos depois sobre a questão das informações. - Almir corta as provocações.
- Bom se me derem licença, tenho coisas mais importantes a fazer. - ele se despede de todos e começa a sair. - Aproveite bem sua estadia em Dubai, detetive. Mas tome cuidado com o deserto, ele pode ser traiçoeiro as vezes. - Então sai fechando a porta.
- Espirituoso seu cunhado. - o tal Alonso comenta, e o máximo que Almir faz e sorrir sem graça. - Bom, eu gostaria de conversar com seu segurança, se não se incomodar. Não é nada oficial.
- Ele deve estar na sala de segurança, fale com minha secretária quando sair, ela vai lhe levar até lá e lhe dar todas as informações que precisar. - ele se levanta e aperta a mão de Almir.
- Obrigada por me receber.
- No que eu puder ajudar. - então o investigador sai.
Fico encarando Almir por um tempo, analisando a situações entre ele e Mustafá antes da chegada do investigador.
- Se você não acredita que Mustafá está envolvido com a questão das informações privilegiadas que estão saindo daqui, você falou para ele para que ele...
- Para que ele mexa onde eu não posso mexer. - sorrio compreendendo a jogada de Almir. - Eu realmente acredito que se ele soubesse de algo assim, ele teria o prazer em rir na minha cara. - concordo com ele.
- Ele não perderia isso por nada.
- Então agora ele vai cutucar e vamos ficar atentos. - ele esfrega a barba. - O pai dele com certeza é quem está por trás disso, e algo dentro de mim diz que isso está ligado a morte do meu pai.
Continuei conversando com Almir por mais um tempo, até que no final da tarde fui informado da presença da minha esposa no prédio. Eu não sei se ela veio alguma vez até a empresa, por isso pedi para que o motorista a acompanhasse pelo elevador pessoal até ao andar onde um segurança a estaria esperando. Quero ver a surpresa em sua face, e já começo a imaginar a coloração avermelhada tomando conta de seu lindo rosto.
Parei de pensar nisso ou não teria como esconder minha ereção.
Saí da minha sala para entregar os últimos relatórios a Issac, e me dirigir até a sala privada de reuniões que foi reservada para essa suposta reunião.
- A doutora caça dotes está de volta a cidade. Você havia pedido para avisar quando ela voltasse. - ele pega as pastas da minha mão.
Lembro de Malga, no dia em que iria visitá-la soube que ela estava viajando. Mas agora ela não escaparia da minha visita.
- Ok, amanhã eu resolvo isso. - ele concorda.
- Tem certeza que não vai precisar de mim?
- Absoluta Issac. - ele da de ombros e pega suas coisas.
- Então até amanhã. - me despeço dele e vou em direção a sala de reuniões.
Se bem a conheço, ela está um poço de nervosismo. Do jeitinho que eu gosto.
Eu já havia perdido as contas de quantas vezes eu tinha contado o numero de quadros que estão pendurados nas paredes decorando o ambiente. Eu estava nervosa, e isso não era uma novidade.
- Eu não deveria ter vindo sozinha.
Falo para mim mesma e noto que não tenho mais saliva na garganta. Olho para a ponta oposta da mesa e vejo uma garrafa de água em uma bandeja com copos.
Será que é para mim?
Olho para os lados e não vejo ninguém. O homem que me trouxe até aqui me disse para ficar a vontade que logo alguém viria. Mas até agora nada. Olho no celular e vejo que nem 10 minutos se passaram até agora.
Esperar alguém é uma tarefa agonizante. E ainda mais quando não se sabem quem está esperando. Lembro da conversa que tive com Zayn, me incentivando a vir e conhecer o tal investidor. E eu achando que ele iria querer que eu desistisse.
Cansada de esperar, e não tendo a menor ideia de quando alguém vai aparecer, eu me levanto esticando as pernas, na necessidade de me mover ou serei capaz de virar uma estátua. Vou até onde tem a garrafa de água, e pegando um dos copos o encho, e nesse momento escuto alguém atrás de mim, quando me viro levo um susto.
- Por allah! - sem querer acabo derramando a água na pessoa que estava mais perto do que imaginei. - Zayn?- ele limpa o rosto. - O que faz aqui?
- Tomando um banho, como pode ver. - ele esfrega as mãos nas roupas. Quando ele me olha rindo, eu começo a entender tudo.
- Por isso não questionou quando disse que viria sozinha. - ele percebe que eu compreendo o que está acontecendo. - E ainda me incentivou a não desistir.
- Jasmim...
- Eu não acredito que você fez isso comigo. - pego o restante da água e jogo nele, que se surpreende com minha atitude. - Você tem ideia de como eu estava nervosa aqui?
- Acho que começo a ter uma ideia. - me dou conta do que acabei de fazer.
- Me desculpa, eu não sei por que fiz isso. - começo a tentar enxugá-lo a todo custo, mas ele segura minhas mãos. - Zayn... Eu...
- Calma, Jasmim. - ele fala baixo. - É só água. - ele solta minhas mãos e olha para si mesmo. - Venha vamos até minha sala.
Ele começa a ir em direção a porta, enquanto eu pego minhas coisas, e o sigo. Quando chegamos a um grande corredor reconheço Issac.
- Está tudo bem?- Issac pergunta olhando para o chefe. - Você parece molhado. - ele estranha a situação então me olha. - Jasmim. - sorri, e eu acabo sorrindo de volta, meio sem graça. - Acho que é melhor eu ficar, caso você...
- Tchau Issac, só quero ver você novamente amanhã. - Zayn não dá muita atenção a ele, somente abre a porta indicando que eu entre.
- Ok, então. Até amanhã. - entro e ouço a porta sendo fechada.
- Você está bravo pelo que fiz, não deveria descontar nele. - falo colocando minha bolsa em uma cadeira.
- Não estou bravo. - Zayn diz atrás de mim.
- Mas foi mal educado com ele. - viro-me e o vejo me encarando.
- Eu não fui mal educado, fui normal. - ele começa a tirar a roupa que molhei. Olho para a parede de vidro que está atrás dele.
- Alguém pode ver. - o que falo faz ele ir até sua mesa, e aperta um botão em um pequeno painel.
- Resolvido. - olhei para trás e onde antes era uma parede de vidro, se tornou uma parede opaca, impedindo a visão. - Porque acha que estou bravo?
- Porque eu ficaria se alguém me molhasse. - ele se aproxima de mim estando somente de calças. Já começo a sentir o ar me faltando.
- Se esse alguém não fosse você, eu estaria puto. - acabo sorrindo com sua sinceridade.
- Sempre sincero.
- Sempre. - ele envolve minha cintura. - Então acredite quando eu falo que não fiquei bravo. Surpreso sim, bravo não. - ele se apóia na beirada da mesa, e me puxa para mais perto dele, me colocando entre suas pernas. - Você sempre consegue me surpreender.
- Isso é bom ou ruim? - pergunto passando minhas mãos em seu peitoral.
- Sempre bom, pode ter certeza. - ele acaricia meu queixo.
- Vai me explicar tudo?
- Não tem muito a ser explicado, se tem algo a mais, nem eu sei. - sua mão que está em minha cintura desce um pouco, apertando. - Eu somente atendi um pedido da sua melhor amiga. - sinto como ele da ênfase a sua "melhor amiga" - Fiz o investimento, ela não te falar nada, não teve nada haver comigo.
- Mas você poderia ter me falado ontem que era você. - ele sorri daquela forma que me desmonta por completo.
Aquele sorriso que me faz as vezes duvidar se realmente estou vivendo tudo isso, ou se estou sendo vítima da minha mente iludida.
- Mas aí eu não teria você aqui. - acabo sorrindo junto enquanto ele tira meu hijab.
- Ás vezes eu fico em dúvida se tudo é real, ou se estou alucinando. - ele me abraça e cheira meus cabelos de forma profunda, como se ele também precisasse de algo para garantir que é real.
- Amo esse seu cheiro. - ele me afasta e me olha nos olhos. - É real, acredite. - ele se vira e pega uma revista em cima da mesa e me entrega. - Olha pelo que você está sendo responsável.
Sem entender eu abro a revista e começo a folheá-la, e em determinada página eu vejo uma foto dele, e ao lado uma foto minha, e mais a baixo uma foto nossa no dia do nosso casamento. A reportagem fala sobre o conto de fadas, que a maioria das mulheres sonha, mas sabe que é algo quase impossível. O quase está grifado em negrito, dando um destaque.
Sorrio.
Não pela matéria, mas por olhar nossa foto. A forma intensa como ele me olha, e eu claro estou com um sorriso bobo no rosto, olhando para ele, como se realmente estivesse dentro de um conto de fadas, olhando para o príncipe. Meu príncipe. Sua mão em meu rosto chama minha atenção, nem havia notado que havia derramado uma lágrima.
- Vem cá. - ele tira a revista de minhas mãos, e me beija.
Suas mãos agora envolvem meu rosto, com carinho enquanto ele me devora com a boca. Eu fico sem ar e toda mole todas as vezes em que ele me beija dessa forma. Com essa necessidade, isso me faz sentir importante. Importante para ele, da mesma forma como ele é para mim. Agarro seus braços,buscando apoio, e abaco me apoiando mais nele, sinto seu corpo todo, inclusive o volume entre suas pernas.
Me, esfrego nele, arrancando suspiros e alguns gemidos. Eu preciso sentar ou acabarei caindo a seus pés. Ele parece ler meus pensamentos, porque me suspende em seus braços, e passo as pernas a sua volta.
Tomando ciência do que estamos fazendo eu volto a olhar para a porta.
- Eu tranquei. - ele diz em meus lábios.
- Você já estava pensando nisso. - falo passando meus braços em volta de seu pescoço enquanto ele anda comigo no colo.
- Passei o dia pensando em como eu iria devorar você aqui na minha sala. - sinto meu rosto corar com o que ele fala. - Jasmim se tem algo que me fode de vez, é essa cor avermelhada tomando conta da sua pele. - me coloca no chão ao lado do sofá. Olho para a grande janela que vai do teto ao chão. - Relaxa, são vidros espelhados, ninguém vê nada de fora. - Caminho até ela, olhando tudo a volta.
- Acho que a essa altura não teria ninguém para ver nada. - toco no vidro e ao olhar para baixo me sinto como se estivesse flutuando. - Essa visão é linda demais.
- É linda demais mesmo, e é todinha minha. - sua mão começa a tirar meu vestido. - A vista também é bonita. - acabo rindo quando me dou conta que ele estava falando de mim.
- Fico sem graça quando me elogia. - meu corpo todo se arrepia ao sentir o tecido do vestido cair ao chão.
- Então acho bom começar a se acostumar, porque eu gosto de falar, e de ouvir também, Jasmim. - ele me vira de frete para ele.
- Gosta de ouvir elogios?- pergunto.
- Não, gosto de ouvir seus gemidos. - sua boca volta a buscar a minha, mas por um curto tempo, porque logo ele está de joelhos a minha frente e retira minha calcinha. Ele me olha e ainda com seu olhar no meu, ele se aproxima da minha intimidade. - Não feche os olhos, veja como é real o que vou fazer agora.
Concordo somente, incapaz de pronunciar qualquer palavra. Ele afasta minhas pernas até que consiga se enfiar no meio delas. Meu instinto insiste em me fazer fechar os olhos, mas o aperto que ele da em minha coxa, me lembra de suas palavras. Olho novamente, e vejo o momento em que ele cheira e lambe o centro delas.
Minhas pernas fraquejam nas investidas de sua língua, me apoio do jeito que posso no vidro, e por um momento olho para o lado vendo a cidade abaixo de nós, isso é tão excitante. Estar a essa altura, e tendo Zayn fazendo maravilhas com sua língua em mim. É nesse momento em que acho que estou delirando.
Não conseguindo me segurar eu me apoio nele, que passa uma das pernas por seu ombro, mas não para de me lamber e chupar.
- Zayn... Eu, não aguen...
Não fui sequer capaz de terminar de falar, tamanho o frenesi que se apossou do meu corpo, eu me sentia mole e relaxada quando fui virada para ficar de frente para a cidade, e então ele se levantou e tirou sua calça.
Eu estava ofegante quando olhei para trás e o vi somente de cueca, ele massageava seu membro por cima do tecido. Então se livrou dela, e lá estava ele em sua toda sua glória. Voltei a olhar para seu rosto e vi ali um meio sorriso perverso.
- Ah Jasmim, como eu imaginei essa cena. - ele se aproxima e esfrega minha intimidade me fazendo gemer mais. - Você pode gemer a vontade, ninguém escuta nada lá fora. - ele beija meu pescoço, mordendo logo em seguida, minhas pernas fraquejam de novo, mas ele me segura. - Não vou demorar, mas eu preciso fazer isso aqui. - ele volta afastar minhas pernas e se coloca dentro de mim, me fazendo arfar com a invasão. - Foi uma das cenas que mais imaginei. - ele começa a se mover.
- Você imaginou mais coisas? - minha pergunta o faz rir.
- Você não tem ideia.
E foi nessa posição em que gozei mais uma vez. Depois fui carregada para o grande sofá, e lá ficamos abraçados por um tempo, antes de Zayn me mostrar no que mais havia pensado. Fizemos amor por mais três vezes, agora estávamos de volta ao sofá, ainda nus. Eu estava deitada em meio a seus braços olhando para a vista da grande janela, e ele atrás de mim.
Por um momento achei que ele pudesse ter dormido, mas logo ele voltou a acariciar minha cintura. Ficar assim com ele, é algo tão gostoso.
- Eu amo ficar assim com você. - beijo seu braço. Ele se move me envolvendo mais a ele.
- Que lugar você tem vontade de conhecer? - sua pergunta me faz olhar para ele. - Sei que você viajou bastante com Almir, mas sempre tem um lugar especial que queremos conhecer ou voltar.
- Eu viajei bastante, mas não conheci muitos lugares. - penso por um tempo. - Na Espanha, onde morei por um tempo, Milão onde alsyd tem negócios.
- Você tem que parar de chamar ele assim. - percebo como ele ficou incomodado. - Sei que é por respeito, mas agora as coisas mudaram e será muito estranho ouvir minha esposa chamando meu amigo de senhor a todo tempo.
- Verdade, vou me policiar.
- Onde mais você esteve?
- Pela Europa em todos os lugares que... - quase falo alsyd novamente. - Em que Almir tem negócios, em alguns lugares somente por alguns dias, outros por mais tempo. - então vem um lugar a mente. - Mas tem um lugar que eu queria muito conhecer, acho que de tanto ouvir Ayla e Bel falarem eu sinto uma necessidade em conhecer, na verdade sinto como se já conhecesse. - acabo rindo.
- Que lugar é esse?
- O Brasil. - ele beija meu pescoço.
- Vou providenciar tudo, depois te aviso. - me levanto com tudo, sem me importar de estar sem roupa. Sento e o encaro.
- É sério? - ele confirma com a cabeça. Meu sorriso é gigantesco. - Eu não acredito. - beijo seus lábios com tudo. - Eu amo você.
- Eu também te amo, Jasmim. - ele acaricia meu rosto, e coloca meu cabelo atrás da orelha. - Você tem me mostrado coisas que jamais imaginei sentir, quero retribuir de alguma forma.
Eu somente sorri. Por allah, eu iria conhecer o Brasil.
Aí aí essa viagem promete.
Borboleta200713 e CassiaSilva601
E é aqui que encaixo a ideia de vcs...
Isso não vai prestar, já aviso hein 🤣🤣
Bjos meus amores a até semana que vem...
Sobre o segredo que envolve as famílias tá confuso né? Eu sei, mas é algo que só será entendido quando tudo vier atona.
Mas relaxem tá mais perto que antes. 😉
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