Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 44

Boa noite... 

Eu segui meu pai até seu escritório. Já havia feito esse trajeto milhares de vezes, mas dessa vez tudo estava diferente, existia algo entre nós. Sempre o admirei pela postura, porque nunca fugiu da verdade, sempre a teve acima de tudo, independente de quem e como ferisse alguém, mas a verdade sempre prevaleceu. Assim que ele fechou a porta, foi para trás de sua mesa e me encarou, enquanto eu me sentava.

— Eu poderia dizer que você foi duro com sua irmã ao impor esse casamento, mas nos últimos dias tenho visto algo que nunca vi antes. — eu me recostei melhor e o encarei.

— Eu não me importo porque a conheço. — ele balançou a cabeça em concordância. — Se ela tivesse conseguido fazer algum mau real a Jasmim ou a Aysha, ela não ligaria. — ele permaneceu em silêncio por um longo tempo, talvez perdido em lembranças.

— Mas eu queria saber outra coisa, sobre o casamento de sua irmã, já está feito. — ele mexeu e alguns papéis, e me entregou uma folha. — Porque Almir está mexendo nisso? — peguei a folha de suas mãos, e li o que estava nela.

Era um relatório sobre algumas informações das quais, Almir estava investigando, do passado do irmão. Olhei tudo com atenção vendo se tinha algo que ele não soubesse. Mas não tinha nada além de alguns dados da tal mulher que trabalhou para ele.

— Quem é essa mulher? — perguntei me fazendo de desentendido. — Eu não a conheço.

— É uma ex funcionária, trabalhou para mim a muitos anos atrás, mas teve que ir embora e nunca mais a vi. — coloquei a folha na mesa e dei de ombros. — Quero saber porque ele está investigando.

— Então o senhor deveria estar perguntando isso a ele. Porque eu não faço a menor ideia. — menti.

— Vocês são como irmãos, desde crianças. — concordei.

— Isso não quer dizer que eu saiba de tudo que ele faça. — ele me encarou por um tempo, por fim concordou. — Mas o que poderia ter essa mulher que o interessasse?

— Coisas que aconteceram no passado, talvez ele acredite que ela esteja ligado ao pai. — eu já sabia que ela estava ligada ao passado do meu pai, não ao de Almir.

— Mas ela era sua funcionária, não entendi a ligação. — ele sorriu desgostoso e se recostou na poltrona.

— Todos já fomos jovens, fizemos algumas bobagens. — nunca o vi tão aberto com relação ao passado como agora. — Eu já cometi alguns erros na vida também meu filho. — me lembrei da vez em que disse que minha mãe havia sido sua salvação.

— Como de se envolver com essa mulher? — perguntei, e ele me encarou. — O senhor uma vez disse que minha mãe foi sua salvação da mesma forma que Hanna seria a minha, porque na sua visão Jasmim estava querendo me aplicar um golpe. — ele sorriu.

— Mulheres. — ele começou a se levantar. — Elas podem ser a base de um grande homem, ou sua destruição. — veio até ao meu lado e fiquei de pé também. — Estou feliz por você meu filho, me mostrou nesses últimos dias, que se tornou um grande homem, que nem mesmo seu velho pai consegue mais se impor sobre você. — ele me abraçou. — Só tome cuidado com elas.

Eu iria perguntar mais, mas alguém bateu a porta e ele foi atender. Com a porta aberta voltei a ouvir a música e lembrei-me de Jasmim. Resolvi sair ao seu encontro, sei que ela não se sente bem aqui. E tudo isso para mim já havia dado, queria ir embora. Não demorei a encontrá-la, estava na sala vendo algumas mulheres de longe. Cheguei perto dela.

— Vamos embora. — falei e ela se assustou, mas ficando aliviada logo em seguida.

— Por mim nem tinha vindo. — disse sorrindo sem graça.

Saímos sem se despedir de ninguém, eu ainda estava pensando no que meu pai havia dito, e tentava de alguma forma ligar os pontos. Lembrei da mãe de Samir e iria falar com ela no dia seguinte, se ela sabia que Samira não era filha da minha mãe, ela teria mais respostas.

Notei que Jasmim estava calada e olhava para fora do carro. Algo em sua postura não estava certa.

— Aconteceu algo? — perguntei segurando sua mão. Ela se voltou para mim e sorriu.

— Cansada. — eu sabia que não era somente isso, mas deixaria que ela me contasse quando se sentisse melhor.

— Sabe que pode conversar comigo. — ela concordou e eu a puxei para meu colo. Apertei o botão que subiria o vidro nos separando do motorista. — Deixa-me refazer minha fala. — a ajeitei melhor. — Sabe que deve conversar comigo. — ela sorriu, mas ainda não era como antes. — O que aconteceu Jasmim?

— É uma bobagem. — falou acariciando meu rosto.

— Me fala, e eu decido se é bobagem ou não. — ela abaixou a cabeça, e eu a levantei para me encarar. — Só fale.

— Eu só queria te pedir um favor. — sua voz estava baixa. — Sempre que sairmos, para qualquer evento, se tiver ali alguma mulher com quem você já se envolveu, eu prefiro não ir. — eu analisava suas feições e suas palavras, tentando entender o que poderia ter acontecido na festa.

— Porque diz isso?

— Eu não estou te cobrando nada, mas só não quero estar no mesmo ambiente, eu me sinto mal, e quero evitar. — eu ainda não havia entendido porra nenhuma.

— Tudo bem, mas para isso eu teria que lembrar e saber algo sobre elas, o que na verdade eu não sei. — ela me olhou. — Jasmim, eu posso não ser o exemplo de castidade, mas não fui galinha também. Jamais faria algo assim tendo essa certeza. — ela sorriu. — Mas porque disso agora?

— Eu só não gostei da forma como aquela médica ficou me olhando enquanto você me abraçou. — comecei a buscar na mente se em algum momento eu já havia me envolvido com uma médica. — Desde a primeira vez em que você me levou no consultório dela, eu não gostei dela pela forma como ela te olhava e tocava. — ela está falando da Malga?

— Você se refere a médica da clínica que eu te levei assim que chegou? — ela concorda, eu acabo rindo sem vontade. — Eu nunca tive nada com ela, se quer saber. — ela ficou surpresa.

— Não? — perguntou surpresa. Neguei.

— Não. Nada. Está vendo sobre o que eu falo? Você estava sofrendo sem motivos. — eu a abracei. — Pergunte sempre que tiver a necessidade, assim você não sofre sem motivos.

— Ela não tirou os olhos de você a noite toda, e, eu não sei me comportar perto dessas pessoas. — eu sentia um aperto no peito.

— Esqueça isso agora, vamos aproveitar a nossa noite. — a afastei e olhei em seus olhos antes de capturar seus lábios.

Mas minha mente só tentava entender o que Malga fazia na festa, ela não era amiga da família.

E estava tão animada essa manhã e isso não tinha nada haver pela forma como nossa noite havia terminado, e nem com as vezes em que nos amamos, e sim com a pequena viagem que faríamos. Iríamos visitar a senhora Berta.

— Vai levar esse também? — ouvi a voz da minha mãe ao sai do closet. — Você está muito feliz hoje filha. — ela constatou e nós duas rimos.

— Eu estou mãe. — falei expirando. — Eu acho que ando sonhando acordada. — ela se aproximou, deixando sobre a cama o vestido florido que havia pegado.

— Eu estou muito feliz por você. — me abraçou. — De verdade. Mas não demore que seu marido daqui a pouco vem atrás de você. — acabei rindo.

Quando desci já pronta, vi Zayn ao telefone na entrada de casa. Ele parecia concentrado no que falava, mas a forma como me olhou quase me fez cair. Segurei firme no corrimão para que isso não acontecesse. Ele encerrou a ligação, e veio para perto de mim.

— Está pronta?

— Sim. — recebi um beijo na cabeça.

— Qualquer coisa é só ligar para qualquer um dos números. — falou com minha mãe, que concordou.

Me, despedi dela e seguimos viagem, não era longe, mas levariam algumas horas, e no caminho enquanto ele dirigia, pensei em tudo que tem acontecido. Fiquei feliz em saber que ele nunca teve nada com aquela médica, mas nem sempre seria assim em algum momento eu poderia encontrar com alguma mulher ao qual ele havia dormido, e eu precisaria aprender a lidar com a situação.

Aysha dormiu quase todo o trajeto e quando paramos em frente a casa de Samir respirei fundo lembrando do tempo em que passei aqui.

— Entre minha querida. — recebi logo um abraço da senhora Berta. — Que saudades de você. — me afastei e ela olhou para trás. — E, você também. — ela apertou a bochecha de Zayn, o que me fez rir. — Imaginei que viria falar comigo, tão logo Jasmim lhe falasse sobre sua irmã. — Zayn sorriu e entregou Aysha a senhora, que até então estava em seu colo. — Minha pequena princesa, como você está linda. — ela observou melhor ambos. — E, a cara de seu pai. — sorri, porque era verdade. A cada dia que se passava Aysha estava acentuando cada vez mais os traços do pai.

— Como a senhora está? — Zayn perguntou a ela.

— Agora sabendo que você e meu filho vão fazer as pazes, melhor. — ela piscou para mim e começou a entrar. — Venham, venham, vamos nos acomodar. — seguimos casa á dentro. — Espero que saibam que vão dormir aqui essa noite.

Ninguém questionou nada sobre o fato de dormimos ali naquela noite, eu não tinha pressa, e Zayn parecia concordar com o que ela falou. Sorte que eu trouxe algumas coisas numa pequena mala.

Já estávamos acomodados na sala, e tivemos nossa bagagem levadas a um dos quartos. Ela ainda estava falando e conversando com Aysha, que nada entendia, mas prestava atenção em todos os gestos.

— Não quero ser inconveniente, mas gostaria de saber o que a senhora sabe sobre minha irmã. — as palavras de Zayn a fizeram olhar para ele e sorrir.

— Uma das coisas que sempre admirei em você meu filho, foi sua determinação e franqueza. — ela fez um estalo com os dedos chamando a atenção de Aysha. — Eu nunca soube de toda a história na verdade, mas que sua irmã não é filha da Hadassa, isso eu sei.

— Como a senhora sabe disso?

— Porque foi a mim que ela veio pedir ajuda para forjar a gravidez. — o sorriso que desenhou em seus lábios após falar essas palavras, não era algo de felicidade. — Bom ela me contou o que vinha passando e eu a ajudei no que pude.

— Mas quem é a mãe da Samira, então?

— Eu não sei, pelo que ela me disse era alguém com quem seu pai se envolveu e que vinha trazendo problemas para eles dentro de casa, e não contente com a humilhação em ter traído sua mãe, ainda a obrigou a criar a filha da tal mulher. — eu estava atônita com tudo que ouvia.

Segurei a mão de Zayn e apertei, mas não poderia fazer mais nada além de mostrar que estava aqui para ele. Eu não sabia o que pensar, e pela cara dele, acho que também estava perdido.

— Então ela me pediu ajuda para fingir uma falsa gravidez e tão logo a criança nasceu, assumiu como sendo dela. E posso falar uma coisa porque eu vi com meus olhos, ela criou com todo amor e carinho. Sua irmã foi mimada tanto por Hadassa como pelo seu pai, e até hoje me pergunto por que e tornou tão diferente de você. — Zayn soltou minha mão e esfregou o rosto.

— Eu nunca soube de nada, e muito menos desconfiei de algo. Lembro que teve uma tempo em que minha mãe viajou e quando voltou estava com barriga, meu pai e ela sempre discutiam, mas eu jamais imaginei algo assim.

— Casais, tem seus segredos, e por mais que saibamos de algo, tudo sempre pode ser pior do que se parece. — ela completou.

— E a tal mulher, não soube de nada sobre ela? — a senhora pensou por um tempo e negou depois.

— Ela nunca falou quem era, mas ela viajava de tempos em tempo, creio que para dar alguma assistência, ou até mesmo acompanhar a gestação. Por um tempo sua mãe me tratou normalmente, mas depois de algum tempo ela mudou completamente, começou a me evitar a todo custo, percebia que seu olhar sempre que me via era de medo. — ela riu e balançou a cabeça. — Talvez achando que eu falaria algo sobre o que sabia.

— Mas por quê a senhora está falando agora? — Zayn falou.

— Porque estou velha, e segredos são como tesouros de uma herança que não podemos levar para o túmulo, agora ele pertence a você. — ela se levantou e me entregou Aysha que se mostrava impaciente para mamar. — Agora cabe a você o que fazer com ele. — ela acariciou o ombro de Zayn. — E eu sabia que isso lhe traria aqui, não gosto de saber que você e meu filho não estão se falando.

— Tive meus motivos.

— Eu sei, e concordo, mas agora talvez você entenda que ele fez o que fez pensando no melhor para ambos. — ela olhou para nós e sorriu. — Você o conhece, ele jamais negaria ajuda a alguém, muito menos a mulher que carregava sua filha. — Zayn olhou para mim e Aysha. O sorriso que se formou, acalmou meu coração que estava angustiado por tudo que ouvi.

— Creio que tenho que agradecê-lo, então. — ele falou.

— Hoje ele estará em uma das lojas aqui na cidade. — ela começou a sair indo em direção a cozinha. — E, Zayn eu lembro a forma como vocês se desculpavam quando jovens, nada de socos. — eu olhei para ele que riu.

— Nada de socos, então. 

Parece que algumas coisas começam a se encaixar...  

Algumas pessoas me pediram a receita do Chai que Jasmim faz. 

Vou deixar a receita do último que ela fez... 

1 ½ xícara (chá) de água
½ xícara (chá) de leite
2 saquinhos de chá preto
6 grãos de pimenta-do-reino
2 ramas de canela4 bagas de cardamomo4 cravos-da-índia
½ colher (chá) de sementes de erva-doce
½ colher (sopa) de açúcar mascavo 

    MODO DE PREPARO

Com uma faquinha para legumes, corte as pontas e abra as bagas de cardamomo. Transfira as sementes para uma panela pequena e junte todos os ingredientes, exceto o chá preto. Misture e leve ao fogo médio. Assim que ferver, desligue o fogo e adicione os saquinhos de chá preto. Tampe a panela e deixe em infusão por 5 minutos. Coe o chá e transfira para uma chaleira. Sirva a seguir.

Vale lembrar que existem diversas variações desses chais, geralmente cada família tem sua receitinha particular. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro