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CAPÍTULO 38

Olá, tudo bem?

Deixa eu falar uma coisa, estou vendo muitos comentários sobre isso, e vcs tem que entender uma coisa.  Sobre anticoncepcionais e preservativos... essa cultura não faz uso, ok?
Não esqueçam que o contexto é de lá, não dá nossa cultura. Existem outras formas que são utilizadas lá, até mesmo pelo homem. Não vou entrar nesse assunto, só quero fazer essa observação.

Boa leitura!

Eu não cansava de olhar para Zayn que dormia ao meu lado.

Ao meu lado!

Eu sorria como uma boba, desde que levantei para cuidar de Aysha, eu admirava ele dormindo relaxado na nossa cama. Sentia meu rosto arder todas as vezes que lembrava o que fizemos durante a noite. Foi tudo tão perfeito, e eu não queria sair daqui nunquinha. Mas também queria preparar um café bem caprichado para ele.

Aysha estava tão cansada do dia de ontem que acordou só uma vez durante a noite e agora pela manhã, acordou, mamou e só deu tempo de trocar a fralda e já dormiu de novo. Antes de sair do quarto dou mais uma olhadinha nela dormindo no berço, olhando para ela toda esparramada vejo que não foi só os traços do pai que ela puxou.

Deixo o quarto e sigo para a cozinha, já estou pensando no que preparar e me assusto ao me deparar com minha mãe na cozinha.

— Bom dia. — falei escondendo o sorriso. Nem queria imaginar minha mãe desconfiando sobre eram meus pensamentos. — Achei que a senhora não viria hoje. — ela sorriu e abaixou a cabeça.

— Bom dia filha, eu não sabia se deveria vir. — ela olhou para o balcão onde tinha uma xícara de chá, que ainda estava quente. — Tome seu chá, eu irei preparar algo para comer. — fui até o balcão e peguei a xícara, tomando um pouco do líquido.

— Pode deixar, eu mesma irei preparar. — tomei mais um pouco, senti um gostinho amargo e achei estranho. — Está com gosto diferente. O que a senhora colocou?

— O que todas as mulheres que não querem ganhar barriga. — eu estava terminando de tomar quando entendi o que ela havia colocado, cuspi o que tinha na boca.

— Porque fez isso? — perguntei jogando o restante na pia. — A senhora não tem esse direito.

— Filha, não é por mal, você acabou de ganhar Aysha, seu corpo ainda não está pronto para mais uma gravidez. — eu sabia e tinha total ciência disso, e cuidaria disso eu mesma.

— Eu sei, mas isso cabe a mim resolver. — ela riu.

— Como cuidou da outra vez? — eu olhei para ela me sentindo mal por seu julgamento. — Desculpe, eu só estou nervosa com tudo que está acontecendo. — ela abaixou a cabeça e começou a chorar. Fui até ela.

— Mãe. — eu a abracei. —Eu agradeço sua preocupação, mas a senhora falando assim, é como se guardasse algum rancor pelo que fiz, e isso me dói muito, porque Aysha é meu maior tesouro e eu não mudaria nada do que fiz. — ela me encarou e limpei seu rosto.

— Seu pai deveria estar no seu casamento filha. — eu sorri sentindo lá no fundo aquela dor que vai me acompanhar pelo resto da vida, mas que nesse momento eu tinha esquecido.

— Se ele quisesse, poderia ter estado. — ela balançou a cabeça negando. — Tenho certeza que Zayn e Jamal tentaram.

— Você fala com tanta certeza sobre ele. — eu sorri.

— Falo porque o conheço, porque o amo mais que tudo, e é assim que vejo. — ela balança as mãos no ar, indicando que esse assunto estava encerrado. — Agora vá para casa, cuide dele. — eu a abracei. — Faça pelo papai o mesmo que vou fazer pelo meu marido. — ela sorriu de forma fraca. — Sei que ele deve estar se sentindo péssimo, então cuide dele por esses dias, eu me viro aqui.

— Pra você tudo se resolve com amor e comida. — eu sorri e ela também. — Ah Jasmim!

— Pode não resolver, mas alivia muita coisa. — ela concordou.

Ela saiu e a primeira coisa que fiz foi ir até a pia, enxaguar a boca, sabia que não adiantaria de nada, eu já havia tomado o tal chá. Me, senti mal, não pelo chá, mas pela atitude dela, em fazer isso sem me consultar.

Voltei minha atenção ao que iria fazer de café. E quando tinha colocado tudo na bancada, o interfone tocou. Respirei fundo e fui atender, quando estava indo até a parede onde ele ficava o aparelho Zayn entrou na cozinha com Aysha no colo.

Sorri ao ver a imagem deles juntos. Meu coração acelerava sempre que via o carinho dele para com ela.

— Alguém parece estar com fome. — falou o interfone tocou novamente.

— Já cuido dela. — atendi e escutei quando o segurança falou que tinha alguém insistindo em entrar. Engoli em seco e olhei para Zayn. — Seu pai está no portão e insiste em querer falar com você. — ele torceu a boca e veio até mim.

— Melhor resolver logo isso. — ele veio até onde eu estava e me entregou Aysha, para depois pegar o interfone. — Deixe-o entrar.

— O que será que ele quer? — falei me preocupando, ele sorriu e beijou minha cabeça.

— Termine aqui, não irei demorar. — ele falou seguindo para fora da cozinha. Olhei para Aysha que começava a chorar. — Calma... — eu não sabia o que iria acontecer, então preferi subir e cuidar dela, depois eu faria o café.

Assim que abri a porta, vi que ele saia do carro e pelo seu semblante não estava nada bom. Eu pensei que resolveria isso na segunda, mas deveria imaginar que ele não esperaria.

— Não esperava isso de você. — ele nem havia entrado e já falava alto. — Porque fez isso Zayn? — ele tinha jornais em uma das mãos e os empurrou em meu peito ao passar por mim como um furacão.

— Bom dia. — falei fechando a porta.

— Só se for o seu, porque eu ainda não acredito que tenha feito isso. — ele estava fora de si. Apontei na direção de uma das salas.

Eu ainda não tinha instalado meu escritório. Então teríamos que ter essa conversa na sala mesmo. Peguei minha pasta que ainda estava em um dos sofás, eu tinha ali tudo que iria precisar.

— Estou esperando uma boa explicação. — olhei para ele e minha vontade foi de rir.

— Sobre qual das minhas atitudes, pelo meu casamento ou pelo de Samira? — ele riu e começou a nadar pela sala demonstrando nervosismo.

— Você ter se casado e não ter convidado ninguém da sua família, sobre isso nem tenho nada a falar, estou decepcionado com você. — sentei e abri os jornais vendo as fotos do meu casamento com Jasmim. — Agora sobre sua armação do casamento de sua irmã, você foi baixo. — respirei fundo.

— Decepção é algo que muda a pessoas pai, espero sim que isso lhe sirva de alguma coisa. — ele não compreendeu. — Não foi armação, foram negócios. — deixei os jornais de lado e abri minha pasta. — Samira teve de mim o que mereceu, fiz sim a negociação do seu casamento, isso é para ela aprender que se tenta algo contra minha família de novo, não serei tão piedoso com ela.

— Samira é sua família! — ele gritou.

Peguei meu celular e abri o ícone de vídeos e procurei o que Hanna me mostrou no dia em que esteve em meu escritório, entreguei a ele. enquanto ele via eu peguei em minha pasta os documentos que Farid conseguiu que comprovam a manipulação do exame de DNA no hospital.

— E, aqui estão os dados do funcionário que ele pagou para falsificar o exame que o senhor me mostrou. — ele ficou pálido quando eu entreguei o envelope. — Agora eu pergunto por quê? A troco do que, ou a mando de quem ela fez isso? — voltei a sentar quando me entregou o celular.

— Ela fez isso sozinha? — ele perguntou quase sem voz.

— Quem deve fazer essa pergunta sou eu. — ele me encarou. — Ela fez tudo isso sozinha, pai? — ele jogou tudo no sofá.

— Está me acusando de ter algo haver com isso?

— O senhor mostrou uma implicância com Jasmim desde que eu a levei para casa para assumir minhas responsabilidades, as quais o senhor passou a vida me ensinando, deveria estar orgulhoso de mim, não acha?

— Zayn...

— Alias o senhor mesmo disse que havia pedido a ela que cuidasse de tudo na sua ausência. — ele se sentou como se tivesse levado um soco no estômago. — Estou defendendo minha família. — ele levantou os olhos e me encarou.

— Eu jamais faria algo contra qualquer um dos meus. — eu sabia o peso que essas palavras tinham, passei a vida ouvindo e vendo o que ele foi capaz de fazer pelos seus.

— Eu quero acreditar muito nisso. Uma prova para mim de que está sendo sincero pai, é não interferindo no contrato de casamento de Samira.

— Você está com muita raiva dela para ter feito isso. — ele falou, e eu não tinha como colocar em palavras a raiva que sentia quando me lembrava de tudo. — Como convenceu Hanna a desistir?

— Ela desistiu quando viu as fotos do evento, e fez um escândalo convencendo o pai que não poderia mais casar. — dei de ombros. Eu não estava falando a verdade, mas a verdade só dizia respeito a mim e a Hanna. Seria nosso segredo. — E como o senhor queria muito a junção das duas famílias, para não perder "os negócios"— frisei o que tanto ouvi dele desde que arrumou meu casamento com Hanna. — Então dobrei o valor do dote de Samira e fiz a proposta ao pai de Hanna, para que a aceitasse como uma de suas esposas, assim tanto o senhor quanto ele teriam seus desejos realizados. — eu tentei segurar o riso nesse momento, mas foi impossível. Então abaixei a cabeça.

— Foi uma jogada de mestre. — ele falou e eu concordei.

— Tudo que fiz foi pensando no melhor para todos. — ele voltou a me encarar. — Mas claro que aceitar esse casamento vai depender do senhor.

— E, você quer isso como prova que eu não tive nada haver com o que sua irmã fez. — concordei, e me levantei. A conversa já estava encerrada.

— Sim.

— Você terá a sua prova meu filho. — sorri concordando.

— Então nos vemos no casamento semana que vem. — apertei a mão dele.

Seguimos para saída e quando abri a porta, ele segurou em meu ombro.

— Sua mãe está magoada com você pelo seu casamento escondido. — eu também sentia, mas não da forma como ela com toda certeza. Ele começou a sair e quando estava quase no carro falei:

— Mande um recado meu. — ele se voltou para mim. — Diga a ela, que coisas assim sempre vem das pessoas que menos esperamos. — ele não compreendeu. — Ela vai entender. — ele concordou e eu fechei a porta.

Eu ainda não tinha superado a questão da chantagem, e agora com toda essa situação resolvida eu teria tempo para conversar com minha queria mãe e saber o que ela tanto sabe sobre a morte do pai de Almir.

Eu estava descendo as escadas quando vi Zayn parado olhando para a porta fechada.

— Ele já se foi? — minha pergunta chamou sua atenção e ele se virou.

— Sim. — Zayn caminhou em minha direção.

— O que ele queria, era sobre o casamento? — ele pegou Aysha do meu colo.

— Sim. Vamos para cozinha estou morto de fome, te conto lá. — ele sorriu e piscou me deixando com as bochechas em chamas.

Seguimos para cozinha e eu apontei para o carinho que sempre deixava Aysha.

— Pode colocar ela aqui quando cansar. — ele concordou, mas sentou-se com ela em uma das cadeiras na mesa onde eu serviria o nosso café.

— Sua mãe não veio hoje? — ele perguntou e eu respirei fundo.

— Veio, mas falei para ela ir para casa. — notei que ele me observava com atenção.

— Aconteceu alguma coisa? — eu não poderia mais esconder nada dele, mas essa situação com minha mãe é muito íntima.

— Ela fez algo que não gostei. Mas mandei-a embora porque ela está chateada com o fato do meu pai não ter estado presente no casamento. — ele concordou.

— Ele não superou o que aconteceu, e escolheu não estar lá. — suas palavras me fizeram olhar para ele. — Sua mãe tem que estar chateada com ele, e não com você. — eu sorri e concordei.

— Acho que mesmo ela estando aqui, ainda não conseguiu me perdoar. — conclui. — Mas isso não importa, vou fazer nosso café. — comecei a pegar as coisas que já tinha separado. — O que você prefere?

— Prefiro que você me fale o que foi que ela fez que você não gostou? — ele insistiu no assunto.

— É algo de mulheres. — falei sorrindo e ele continuou me encarando.

— Jasmim, eu poderia ter te falado sobre tudo o que fiz nessa semana antes, mas não fiz e você sofreu por tirar suas próprias conclusões. — eu respirei fundo. — Fui cruel, eu sei, mas eu preciso que você entenda que entre mim e você não se pode ter segredos, entendeu? — concordei.

— Ela preparou um chá sem que eu soubesse. — eu peguei uma cebola e comecei a cortar. — Ela não quer que eu engravide agora. — eu olhei para ele que estava sério. — Falei para ela que isso quem decidiria era eu. — ele puxou o carrinho e colocou Aysha e veio até onde eu estava.

— Jasmim. — ele me chamou parando ao meu lado, eu virei para olhá-lo. — Eu não tenho os pensamentos antiquados, que acredita que para um homem ser abençoado a mulher tem que ter um filho por ano. — sorri. — Mas fico feliz em saber que você soube colocar sua mãe em seu devido lugar. Ou eu mesmo faria. — ele segurou meu queixo. — É algo que cabe a você, a nós.

— Eu sei. — ele deslizou a mão por meu rosto.

— Não me incomodo com isso, se você quiser já tentar outro filho, mas eu queria aproveitar um pouco mais. — eu mordi o lábio porque não queria sorrir. — Mas eu deixo isso a seu encargo, é você quem decide, não sua mãe.

— Eu penso assim também, e entendo o que ela disse, ao fato de meu corpo não estar pronto ainda, mas o que me chateou foi a atitude dela. — ele concorda. — Não precisa falar nada a ela. — eu fiquei na ponta do pé, e dei um beijo em sua boca. — Acho que ela não gosta muito de você, e não quero piore o clima. — ele riu.

— Sua mãe, meu pai e seja lá quem mais, vai entender com o tempo que respeitamos a eles, mas isso não dá o direito a nenhum deles em interferirem nas nossas vidas. — ele afastou os alimentos e me surpreendeu quando me pegou e colocou sentada no balcão. — Agora você é minha esposa. — ele afastou minhas pernas e se colocou entre elas. — Eu não escolhi estar aqui, e isso é culpa sua.

Eu senti meu coração disparar com suas palavras, mas o frio que se instalou em minha barriga sumiu quando sua boca voltou a cobrir a minha, em um beijo quente. Levei minhas mãos até seus ombros, para não cair para trás. Suas mãos seguraram minha bunda e me trouxe mais para perto dele.

Por Allah!

Nós estamos na cozinha.

Escutei um chorinho de longe e me afastei quando suas mãos subiam por minhas pernas.

— Zayn... — ele afastou a boca e encostou nossas testas. Estávamos com a respiração ofegante.

— Só quero que entenda, que mesmo que eu não escolhi, agora eu estou e não quero sair daqui. — eu sorri. — Sou seu dono Jasmim. Você querendo ou não. — olhei sério para ele e acabamos rindo os dois.

— Você já era meu dono, sempre foi. — ele beijou meu queixo. — Nunca existiu, e nem vai existir outra pessoa que me tenha como você me tem. — eu fui beijar sua boca, mas Aysha começou a chorar e eu me afastei dele, descendo e indo até ela.

— Não sei se confio nas suas palavras. — ele retrucou pegando um tomate e dando uma mordida.

Olhei para ele que deu de ombros. Acabei rindo do seu ciúme. Eu realmente estava vivendo um sonho.

Depois que havia amamentado Aysha mais uma vez, ele ficou com a filha e comecei a preparar algo para comermos. As perguntas rondavam minha mente, e a curiosidade também.

— O que seu pai queria?

— Ele queria explicações sobre o casamento que arrumei para Samira. — notei que seu semblante mudou. — Como não vou me casar com Hanna, ofereci Samira como esposa ao pai dela. — eu deixei cair a faca que estava usando.

— Você o que? — eu o encarei. — Porque você fez isso? — lembrei do que senhora Berta me disse aquele dia. — Isso tem algo haver como fato dela não ser filha da sua mãe? — foi a vez dele, me encarar. — Quero dizer, você sabe algo sobre isso?

— Do que você está falando? — eu me abaixei para pegar a faca e a joguei na pia. — Samira não é filha da minha mãe, como você sabe disso?

— Foi o que dona Berta que me falou, no dia que me visitou na casa de seus pais, ela me perguntou como eu estava sendo tratada e em algum momento da nossa conversa ela disse que Samira não poderia ter puxado a bondade da mãe já que ela não era filha da Hadassa. — ele parecia incrédulo. — Eu não sei se é verdade, mas não acredito que a senhora iria inventar algo assim. — ele balançou a cabeça em concordância.

— O que fiz não tem nada haver com isso, e sim o que Samira fez. — ele me olhou e meneou a cabeça ponderando algo. — Você Jasmim, eu deixei no escuro por ter escondido de mim a verdade, e a Samira o castigo por ter tentado contra você e Aysha. — eu levei até a mesa a omelete e os legumes que preparei.

— Foi Hanna que te falou sobre isso. — falei e ele concordou.

— Um dia antes do evento em que fomos ela invadiu meu escritório querendo saber se eu tinha algum sentimento por você...

Eu sei, eu sei fui má agora... mas a conversa será longa...

Bjosss

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