CAPÍTULO 37
Agora eu posso ser seu anjo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal
Você me tem
Não vai se sentir só
Meu amor...
Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede
De me tomar
Se quiser
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão...
Eu penso em te tocar
Te falar coisas comuns
E poder te amar
O amor mais incomum...
Tânia Mara/ Se Quiser
Eu estava conversando com minha mãe quando Zayn se aproximou e notei que ele queria me dizer algo. Minha mãe ficou desconfortável com a presença dele, que ela mesma se justificou saindo para fazer algo. Minha atenção já estava nele, então nem prestei atenção no que ela disse.
— Quer algo? — perguntei. Ele sorriu e brincou com a mãozinha de Aysha.
— Se você não se importar, queria ir embora. — olhei para tudo a nossa volta, estava tão lindo que queria guardar na lembrança eternamente. Voltei a olhar a ele.
— Claro, eu também já estou cansada. — respirei fundo e então me toquei no que viria a seguir. — Você vai para casa, nossa casa? — ele riu e balançou a cabeça concordando. — Claro, que pergunta boba.
— Vamos nos despedir. — então seguimos para as despedidas.
Quando chegamos em casa, já era noite avançada. Zayn ficou com Aysha enquanto eu tomei um banho, e depois de me trocar preparei o banho dela. Aysha estava cansada, e quando estava terminando de arrumar tudo Zayn apareceu na porta com ela nos braços, e apesar dele sorrir quando olhava para nós, eu sentia que ele não estava bem. Peguei-a de seus braços e levei até a banheira.
— Tome um banho enquanto cuido de Aysha. — ele concordou.
Seguiu para o outro lado do banheiro, onde ficava as duchas e logo ouvi o barulho de água caindo. Quando terminei com Aysha, e estava indo para o quarto vi suas roupas jogadas no chão. Meu coração acelerou somente em imaginar ele sem roupa.
Sai do banheiro antes que acontecesse algum acidente.
Eu ria sozinha.
Como eu estava sozinha na casa desde que vim para cá, trouxe o berço dela para o meu quarto. Aysha nem mamou direito e logo dormiu. Sorri ao colocá-la no berço, ela estava esgotada de passar de mão em mão. Apaguei a luz do quarto, deixando somente o abajur aceso.
Eu senti o ar me faltar quando pensei no que deveria fazer. Segui para o closet para achar algo que pudesse vestir, já que hoje ele estaria atento e se lembraria de tudo, eu queria que ele me achasse bonita. Separei uma camisola linda de seda branca com muitas rendas, havia ganhado da senhora Ayla no dia em que esteve aqui em casa, ainda não tinha usado. Escolhi uma lingerie bem delicada, não era parecida com a calcinha escandalosa que Izabel havia me dado. Cheguei a olhar aquele pedaço de pano, mas ainda não me sentia preparada para usá-la
Notei que não mais havia barulho de água caindo no banheiro, estava com o coração saltando de imaginar o que irá acontecer. Não seria minha primeira vez, mas será a primeira vez que estarei com ele consciente de quem ele vai tocar. Quem ele irá beijar. Eu já sentia um leve tremor percorrendo meu corpo, só por imaginar.
Quando sai do closet vi que ele estava na sacada, olhando para fora pensativo. Ele vestia somente uma calça de pijama, me aproximei devagar, mas logo notou minha presença e quando virou seus olhos cravaram em mim. Percorreu meu corpo de cima a baixo observando cada detalhe. Arrepiei com a intensidade do seu olhar. Mas ainda notei que seu semblante continuava o mesmo de antes, então o questionei.
— O que aconteceu que está te deixando assim? — perguntei. — É por causa do casamento? — ele levantou o rosto e negou e se aproximou de mim.
— Estou pensando, mas não tem nada haver com nós. — ele apertou minha cintura, e senti minha perna tremer. Ele sorriu. — Isso foi pelo meu toque? — meneia a cabeça, não tinha condição de responder. Ele começou a subir a mão levemente pela lateral do meu corpo. — Você estava linda naquele vestido, mas tenho que dizer que prefiro essa imagem.
— Como você soube que eu gostei dele? — ele percorria levemente a mão em direção as minhas costas.
— Izabel. — ele falou sem dar muita atenção no que falava, mas seus olhos vibravam quando me olhou. — A festa, o vestido foi ela. Eu só escolhi o lugar. — sorri. Ele me olhou nos olhos. — Você é linda.
Ele me virou de costas e continuou a passar as mãos em meu corpo, agora deslizava e apertava minha barriga, foi subindo lentamente, até alcançar meus seios. Minha respiração já estava ofegante, e irregular quando ele segurou os dois e massageou de leve.
— Ah... — gemi fechando os olhos e deitando a cabeça em seu peito.
— Sonhei em fazer isso. — ele falou ao meu ouvido. — Sentir seu corpo, conhecer cada pedacinho dele. — falou enquanto beijava meu pescoço. Uma de suas mãos voltou a descer e foi direto para o meio de minhas pernas.
— Zayn...
— Seu resguardo já acabou? — ele perguntou enquanto mordia meu ombro, e massageava minha intimidade por cima do tecido.
— Sim. — respondi num fio de voz.
Sua mão voltou a subir e dessa vez ele trouxe com ele a camisola junto, e tirou me deixando só o conjunto de renda. E quando me virou novamente, ali tive certeza que a escolha foi perfeita, seu olhar em mim, dizia.
Seus olhos analisavam tudo, meus seios estavam maiores por causa da amamentação, na verdade era quase impossível manter eles dentro do sutiã quando não eram os apropriados. Minha barriga ainda não tinha voltado ao normal, mas eu não ligava para isso. Tanto minha cintura que ainda estava um pouco cheia, e a cicatriz que carregava eram por causa de Aysha, e eu jamais me envergonharia dessas marcas.
— Você tem um corpo lindo, Jasmim. — falou voltando a passar a mão por minha cintura e segurou firme ali puxando-me para encostar em seu corpo. Senti o calor que emanava de sua pele, e isso ascendeu meu desejo.
Passei minhas mãos por seus ombros, e depositei um beijo em seu peito. Ele segurou meu queixo, me fazendo olhar para cima, eu senti o ar me faltar, e meus lábios ficaram secos. Quando passei a língua numa tentativa de deixá-los úmidos, sua boca cobriu a minha.
O beijo começou delicado, mas logo ganhou intensidade.
Enquanto sua boca devorava a minha, levei minhas mãos até suas costas e o acariciei. Ele deu dois passos para frente, me forçando a andar para trás. Suas mãos foram até minhas costas, e logo senti o fecho do sutiã ser aberto, ele se afastou quando desceu a peça pelos meus ombros eu quase não respirava tamanho era meu nervosismo. Ele se abaixou a minha frente, e começou a deslizar a calcinha por minhas pernas. Curvei para frente fechando meus olhos, quando senti seus lábios deixarem beijos em minha coxa.
— Linda. — ele falou, me fazendo abrir os olhos, e vendo que ele estava de pé a minha frente.
Zayn capturou minha boca mais uma vez, enquanto me pegava em seus braços. Passei minhas pernas a sua volta, e senti que ele andava comigo em seu colo. Logo se inclinou, e senti que estava sendo colocada com delicadeza na cama, e então ele se afastou. Eu sabia que ele estava me olhando, e isso me deixava envergonhada.
Eu sentia meu rosto arder, só em pensar que estava nua, e seus olhos estavam em mim. Quando abri os olhos, vi que ele me encarava. Eu estava sensível, e bastava o seu olhar para sentir meu corpo arrepiar. Ele começou a soltar o cordão da calça. Respirei fundo e olhei para o teto.
Que Allah me ajude!
Senti a cama afundar e seus lábios beijavam minhas pernas. Segurei o lençol com força, como se eu pudesse cair a qualquer momento, mesmo estando deitada. Uma necessidade tão grande crescia dentro de mim, e quando ele beijou minha barriga, eu segurei nele o fazendo vir logo até minha boca, que se encontrava sedenta por ele.
Era algo totalmente fora do comum para mim. Jasmim me tirava da zona de conforto. Eu sempre soube como tratar uma mulher e onde tocar, mas com ela era tudo meio diferente. Eu me sentia como um adolescente prestes a perder a virgindade.
Como se cada toque dela em mim, fosse o único, fosse o primeiro. E contemplar seu corpo sem nada além de seu cabelo, era uma imagem a ser guardada a sete chaves. Linda. Perfeita. Em cada detalhe.
Sabia que ela respirava com dificuldade, e estava nervosa, mas era justamente aí que eu me impressionava, e era o que me fascinava nela. Mesmo sentindo tudo isso, ela se tornava ousada. Como fez, partiu dela me puxar para que beijasse minha boca.
Porra!
Esse desejo dela por mim me deixava louco. E os lábios pareciam ser regados a mel, porque eram macios, aveludados e doces. Sem deixar de beijá-la eu deixei minhas mãos explorarem seu corpo, que parecia uma verdadeira obra de arte. Suas mãos me acariciavam com desejo. Quando levei minha mão para o centro de suas pernas, senti como ela estava molhada.
Eu não tinha feito quase nada e ela já estava assim.
Jasmim seria minha perdição. Mas somente minha. Mesmo que não me lembrasse de quase nada, eu a faria minha hoje. Sem deixar de beijá-la me ajeitei com cuidado no meio de suas pernas, e separei nossas bocas. Olhei para ela, que estava de olhos fechados.
— Jasmim. — ouvir minha voz a fez abrir os olhos. — Sei que já tivemos uma noite, mesmo que eu não lembre. — sorri. — Mas pode ser desconfortável mesmo assim, entende? — ela concordou mordendo o lábio de uma forma sensual e sexy. Sei que ela não tinha essa noção do que me causava fazendo um gesto tão simples, e eu estava fodido isso sim. — Você está me levando por um caminho que não vou conseguir e não quero parar, mas tem que ser bom para os dois, então qualquer coisa você me avisa que eu paro ok.
Ela confirmou com a cabeça, e sem conseguir controlar mais o desejo de estar dentro dela me deixei levar, devagar e com cuidado fui me afundando. Mantive meus olhos nos dela, enquanto sentia seu corpo ser invadido pelo meu.
Puta que pariu, eu tinha que manter um controle. Jasmim jogou a cabeça para trás e gemeu, conforme eu fazia força.
— Relaxa. — falei beijando seu queixo. — Eu vou devagar para você se acostumar. — falei para tranqüilizá-la, mas até parecia que eu precisava ouvir essas palavras. Busquei seus lábios, e a beijei sentindo-a relaxar e se entregar da forma mais sublime a mim.
Iniciei aquele vai e vem lento sem tirar meus olhos dos dela, quando percebi que não tinha nenhuma expressão de desconforto e que ela já estava acostumada, pressionei um pouco mais, ela gemeu manhosa, entendi que poderia continuar, e assim fiz, dela naquele momento minha mulher.
Eu não lembrava, de como havia a tratado naquela noite e isso me incomodava muito, mas queria que essa noite fosse especial, não para mim, mas para ela. Por instinto, ela passou uma das pernas por cima quando minhas arremetidas ficaram mais freqüentes, e mais intensas.
Jasmim procurou minha boca com desejo, enquanto suas mãos me apertavam e arranhava nos braços. A forma com que ela gemia, entre meus lábios estavam me deixando doido.
— Porra Jasmim, assim eu não consigo manter o controle.
— Não mantenha. — ela disse e eu a encarei.
— Posso te machucar e eu não quero. — falei estocando mais uma vez, com cuidado.
— Não vai. — ela segurou minha cabeça e me fez olhar em seus olhos. — Quero que me ame como deseja. — ela me beijou e eu vi uma lágrima descer por seus olhos. Pensei que fosse de dor, mas suas palavras seguintes me fizeram acreditar que não era. — Meu maior desejo é ser sua, faça-me sentir ser sua.
Ali não tive mais objeções, fechei meus olhos e afundei em seu corpo como desejava. Era um misto de sensações. Desejo. Ternura. Era tudo muito confuso, e tão completo ao mesmo tempo.
Beijei seus lábios com desejo, a cada arremetida que dava eu sentia o corpo dela tremer, e a forma como suas mãos buscaram me tocar eu soube que ela não demoraria a gozar, e eu não perderia essa imagem por nada.
Apoiando os braços levantei-me e contemplei a imagem dela se desfazendo em baixo de mim. A forma como sua boca abria em busca de ar, os seios balançando a cada estocada, a fina camada de suor que fazia sua pele brilhar. Ela era linda.
— Zayn... — ela começou a ficar impaciente, e eu sentia os espasmos na bocetinha apertada.
— Goza. — voltei a cobrir seu corpo com o meu, e falei ao seu ouvido. — Estou te fazendo minha, Jasmim. Somente minha.
Me, deixei ser consumido por seu cheiro, seu perfume ao qual eu amava sentir. Mantive um ritmo, até sentir ela mais calma, então me concentrei em mim. Eu já não agüentava mais, segurar, perdi-me em seu corpo.
Eu respirava com dificuldade, e sentia meu corpo desperto em todos os lugares. Era como se eu tivesse tomado um choque, e ele ainda me percorresse. Quando senti Zayn tremer, o abracei. Depois de um tempo, quando ele descansava a cabeça em meu ombro, eu comecei a sorrir enquanto olhava para o teto. Eu ainda não conseguia acreditar em tudo isso. Fechei meus olhos, e continuei a senti-lo dentro de mim, a sensação era tão boa, e eu não queria me afastar dele jamais.
Mas então ele se moveu e me encarou.
— Está tudo bem? — concordei. Ele sorriu e balançou a cabeça, deitando ao meu lado.
— Sempre é tão bom assim? — perguntei criando coragem nem sei de onde. Zayn riu e me puxou para deitar em seu peito.
— A tendência é ficar cada vez melhor. — ele falou e começou a acariciar minhas costas. — Com o tempo vamos conhecendo e descobrindo como agradar o outro, então tende a ficar melhor.
— Eu acho difícil ficar melhor. — comentei e ele me apertou com o braço. Fiquei fazendo carinho em seu peito, e muitas coisas passavam pela minha cabeça. — Posso perguntar uma coisa?
— Claro. — sua voz estava calma e relaxada.
— O que você fez para que sua irmã se ajoelhasse aos meus pés? — ele respirou fundo.
— Essa parte de se ajoelhar nos seus pés, é coisa da Izabel, eu só arrumei um casamento para ela. — me levantei ao ouvir o que ele disse.
— Você arrumou um pretendente para ela? — ele concordou e me puxou para sentar em cima do seu corpo.
— Acho que ela não gostou. — ele se ajeitou em baixo de mim enquanto ria. Eu não me sentia muito confortável com a posição, mas ver a forma como seus olhos me devorava me tranqüilizou. — Mas eu não quero falar sobre eles, não agora. — suas mãos subiam por minhas pernas. — Temos coisas melhores para fazer agora.
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