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CAPÍTULO 35



— Para com isso. — falei desviando de mais uma panela que Lia tentava me acertar. — Eu já te expliquei, porque estou fazendo isso. — o olhar que ela me lançava era realmente de dar medo.

— Nada justifica você fazer isso com ela. — acabei batendo em algo que me fez para, e foi o que ela precisava para me acertar um tapa no braço. — Não foi isso que eu ensinei a você. — segurei sua mão que já tentava me acertar de novo. Peguei um pano de prato e amarrei suas mãos.

— Nada do que você fale ou faça, vai me fazer mudar de ideia. — beijei sua cabeça e sai o mais rápido possível da cozinha.

Ela não estava falando comigo desde que Jasmim tinha saído dessa casa, mas quando cheguei tratei de procurá-la para conversar, e quando eu contei o tinha pedido a Jasmim e ela surtou.

Subi para meu quarto e assim que fechei a porta meu celular tocou. Passei a chave na porta por vias das duvidas, era mais seguro. Atendi a chamada.

— Fala. — falei me jogando na cama.

— Está ofegante, acho que liguei na hora errada. — ri do comentário de Almir. — Não vai me dizer que está com mulher? Você se casa amanhã. — ri ainda mais, enquanto pegava fôlego.

— Não deixa de ter mulher no meio, mas te garanto que não da forma com você pensa. Lia estava tentando me bater, como nos velhos tempos. — rimos, mas logo ele ficou em silêncio por um tempo e eu aproveitei para recuperar o fôlego de ter subido as escadas correndo.

— Você realmente vai se casar amanhã? — fechei os olhos. Ele e Farid estavam no meu pé por causa disso.

— Sim. — respondi e o silêncio se fez presente de novo.

— O que você está fazendo é loucura, ela não merece isso. — fechei meus olhos. — Mas não vou falar mais, a decisão é sua. Só espero não ter problemas em casa, por conta dos seus planos. — eu ri.

— Achei que estivesse preocupado comigo. — ele riu.

— Também, você é como meu irmão. — o que ele falou caiu como uma pedra no peito.

Ainda não tinha conversado com minha mãe, e não falaria qualquer coisa a ele, sem antes saber o que minha mãe sabia sobre essa história. A acusação que ela fez, é grave, e também sei que ela não falaria, se algo realmente não tivesse acontecido. Mas eu estava resolvendo uma coisa por vez.

— Você também é como um irmão para mim, e sua presença amanhã é muito importante para mim, Almir. — escutei vozes de fundo em sua ligação.

— Já conversou com Jasmim?

— Acabei passando a noite lá, mas não falei nada. Achei melhor assim. — ele ficou em silêncio.

— A decisão é sua, amanhã estarei lá. — ele disse por fim.

— Obrigado. — desliguei.

Eu havia dormido o dia todo, e não teria sono tão cedo. Fiquei pensando no que fazer para passar o tempo, mas seria uma noite comprida de qualquer forma.

Eu passei a noite tranquila, diferente de como eu imaginei. Não fiquei ansiosa, nem preocupada, eu estava bem, sentia uma paz dentro mim, que nem eu mesma sabia explicar. Logo cedo, um carro chegou e com ele o vestido que usaria, e as demais coisas que iria precisar.

Eu estava a um bom tempo olhando o vestido que estava em um manequim. E acho que foi justamente isso que me doeu, era o mesmo vestido que quis usar no dia do evento. Quando vi ele na arara naquele dia, me apaixonei de imediato. Ele é todo delicado com tecido esvoaçante, em um tom de rosa delicado, os detalhes em dourados dão a ele um charme fazendo toda a diferença na peça, a deixando elegante e discreto ao mesmo tempo.

Discreto.

Sorri ao lembrar como Bel falou que realmente era minha cara, por ser delicado e discreto. Eu pensei em ficar com ele naquele dia, comprar para que eu pudesse usar em uma ocasião especial, mas não imaginei em usá-lo no casamento de Zayn com Hanna.

Eu não fazia ideia de como ele sabia sobre o vestido, ou se realmente era uma coincidência, mas isso não mudaria nada. Ele estava aqui a minha frente, e eu teria que usar. Tomei um banho enquanto minha mãe ficava com Aysha. Eu notei que ela estava mais calada, não sabia se era porque viu Zayn ontem aqui. Eu sabia que ela não gostava dele, e nem da família, por isso nem fiz questão de saber o motivo de seu silêncio. Para ouvir mais uma vez que ela tinha razão, em dizer que eu não seria o suficiente e por isso estava me arrumando para ir a cerimônia de casamento dele com outra.

Preferi ficar quieta.

Eu falei que não choraria mais, mas era quase impossível quando pensava que eu não tive uma cerimônia, foi somente um contrato assinado. Eu nunca sonhei como uma festa grande, como as que a família dele costumava dar, mas uma comemoração com minha família, e amigos seria tudo para mim.

Enquanto eu colocava o vestido, eu pensava em tantas coisas, em como tudo poderia ter sido diferente, se naquela noite eu tivesse falado que não era a dançarina que ele esperava.

Qual teria sido sua reação?

Me escutado como Izabel achava, ou teria me colocado para fora?

Talvez eu nunca saiba a resposta, como ele mesmo já me disse em outro momento, mas hoje eu já não tinha tanta certeza de que tinha feito a coisa certa. A única coisa que me impedia de me arrepender totalmente do que fiz, era Aysha. Ela era o maior motivo para querer fazer tudo como fiz.

Hoje eu não me via vivendo sem ela. Ela era meu tesouro, minha vida.

Já vestida sentei em frente ao espelho e cuidei da maquiagem, isso era algo que eu sabia fazer muito bem. As mulheres desde que nascem aprendem a fazer isso. Cuidar de si, e da sua beleza. Optei por deixar o cabelo solto, combinaria com a tiara de diamantes que veio junto com o restante das jóias que Zayn havia me dado no dia do evento. Naquela noite usei somente os brincos e os anéis, mas hoje colocaria tudo. Depois de ajeitar a tiara, coloquei as pulseiras.

Elas combinavam com os detalhes do vestido, por serem de ouro. Passei meu perfume e fiquei de pé para poder me olhar de corpo inteiro. Eu me via como uma verdadeira princesa, daqueles contos que já tanto ouvi.

— Você está linda minha filha. — ouvi a voz da minha mãe, mas não virei. Continuei a encarar a imagem refletida no espelho. — Uma verdadeira princesa. — ela falou o que eu mesma pensava. Sorri sem vontade.

— A vida nos ensina que conto de fadas não existe mãe. — falei alisando o tecido fino e esvoaçante do vestido.

— Filha. — olhei para ela pelo espelho e vi que ela chorava.

— Não precisa dizer que a senhora avisou, eu sei, fiz minhas escolhas e ninguém melhor do que eu mesma para saber o peso delas. — respirei fundo e virei. — Pode parecer estranho, mas eu não me arrependo.

Não falei mais nada, terminei de pegar tudo, e deixei instruções a ela sobre Aysha, eu tinha feito como no evento, tirado leite para algumas mamadas, mas não muitas, afinal ela seria a deixa para que eu pudesse sair o mais rápido possível desse casamento.

Quando entrei no carro, e o motorista saiu de casa, não conseguia enxergar a beleza do sol que via todas as manhãs, como sempre via. Eu não estava chorando, e não choraria. Não daria esse gostinho a ninguém.

Eu não entendia por que Zayn me pediu isso como uma prova de amor, ele poderia ter pedido qualquer coisa e imposto essa, afinal se eu já sou sua esposa, nada mais natural e normal que eu estivesse presente na cerimônia. Eu ainda estava divagando sobre tudo, quando achei estranho que o carro tomou uma direção contraria da casa da família, mas poderia ser que a cerimônia fosse na casa da família da noiva.

E essa eu não sabia onde morava.

E para minha total surpresa o carro começou a diminuir a velocidade em frente ao Miracle Garden. Era o maior jardim do mundo em flores naturais, eu o achava simplesmente magnífico. O motorista parou o carro e desceu, vindo abrir minha porta.

— Porque paramos aqui? — perguntei a ele.

— Por que eu pedi. — me assustei ao ouvir a voz de Zayn atrás dele. Eu estava tão entretida com o que estava pensando, que nem tinha reparado sua presença aqui.

— Não tinha visto você. — falei segurando sua mão, quando ele a estendeu para que eu pudesse descer.

— Você veio. — ele falou beijando minha mão. — Você está linda. — sorri com o elogio.

— Eu disse que viria. — ele concordou.

— Mas poderia ter mudado de ideia. Apesar de ser uma das clausulas do contrato que você assinou, eu deixei a seu encargo. — fiquei surpresa com o que ele falou.

— Você colocou isso no contrato? Que eu teria que comparecer?

— Sim. — eu não sabia o que falar. Então fiquei quieta. — Você não deveria assinar nada sem ler antes. — ele começou a falar e indicou o caminho para que eu andasse ao seu lado.

— Você não deveria estar indo para a cerimônia? — perguntei angustiada querendo acabar logo com tudo isso, eu não sabia até quando agüentaria sem chorar. Ele olhou no relógio.

— Ainda temos tempo, afinal noivas costumam atrasar. — falou unindo as mãos nas costas. — E nós precisamos conversar, não acha? — ele me olhou de lado e eu concordei já não sabendo de mais nada. — Nós temos um sério problema entre nós Jasmim. — ele falou. Eu sentia meu coração disparar. — Não conversamos muito, e quando eu tento você não me fala o que realmente pensa, ou então me esconde coisas.

— Eu sei. — abaixei minha cabeça, e reparei em algumas flores, enquanto andávamos pelos corredores cheios de flores. — Eu só não queria te trazer mais problemas.

— Cabe a mim decidir o que serão problemas ou não. — olhei para ele. — Sinceridade é algo que preso muito Jasmim, eu tenho que confiar em todos que estão a minha volta, principalmente você. Nossa relação vai além de confiança, mas ela é a base principal.

— Eu sei. — falei me sentindo mais leve pela conversa. — Foi por isso que você se afastou de mim? — ele chutou uma pedrinha e meneou a cabeça.

— Sim e não, eu me afastei porque não queria te magoar com palavras, ás vezes não sou muito bom com elas, e eu estava com a cabeça cheia de coisas a resolver. — eu parei fazendo ele parar também.

— Você me magoou mais se afastando do que se tivesse me falado qualquer coisa. — ele me encarou. — Era só ter conversado comigo, eu teria entendido.

— Eu sei, pelo visto agora concordamos que conversar é sempre a melhor opção então? — abaixei a cabeça e concordei.

— Sim, eu aprendi.

— Sei que aprendeu, mas algumas coisas ainda são necessárias. — eu não compreendi e voltei a olhar para ele. — Você é a pessoa mais compreensiva que eu já conheci. Creio que se alguém lhe der um tapa, e logo depois lhe explicar os motivos que levaram ela a fazer isso, você vai compreender e aceitar, sem parar para pensar que quem não merecia era você, independente dos motivos. — eu acabei rindo. — Eu me conheço Jasmim, e sei que poderia ter te magoado com algo e ver o sofrimento em seus olhos seria o fim, eu acabaria não tendo cabeça para resolver o que precisava nessa semana.

— Acho que não é para tanto. — falei, ele me olhou de forma inquisitiva. — Não sou tão frágil assim.

— Que você não é frágil, eu sei, você está aqui. — fiquei confusa. — Você não queria estar aqui, mas veio. Mesmo sabendo que isso poderia te fazer sofrer mais do que já sofreu, mas veio.

— Porque você pediu como uma prova do meu amor. — ele se aproximou e arrumou meu cabelo que começou a voar, por conta do vento que bateu.

— Pedi, não obriguei. — ele sorriu. — Sobre seus sentimentos eu não tenho a menor dúvida, você me coloca acima de si mesma. Não sei se gosto disso, mas vamos ajeitar com o tempo. — ele voltou a olhar no relógio e logo em seguida seu celular tocou, e ele atendeu. — Ok, já já chego aí.

Voltamos a caminhar.

— Porque estamos aqui? — perguntei. Ele me olhou sorrindo.

— A cerimônia vai ser aqui. — fiquei surpresa com o que ele falou. — Achei que o lugar combinaria com minha noiva. — sorri e abaixei a cabeça. Não queria demonstrar o quanto aquela informação mexeu comigo.

— Pelo menos você não corre o risco de se atrasar. — falei tentando parecer indiferente. Ele concordou.

— Você já tinha vindo aqui? — ele me perguntou e eu neguei.

— Não, sempre tive vontade, havia passado algumas vezes pela frente, sempre vi fotos dele em revistas, mas estar aqui mesmo não, essa é a primeira vez. — ele estava sorrindo.

— Dizem que a primeira vez a gente não esquece. — após falar isso ele balançou a cabeça e riu logo em seguida. — Pelo menos você vai lembrar, esse é o lado bom. — acabei rindo também.

— Sim eu irei. — falei, mas na verdade o que eu queria era esquecer. Ele parou e se aproximou de mim, ficando a um passo.

— Zayn? — ouvi alguém chamando seu nome, mas ele não se moveu. — Ah, te achei. — olhei para o lado e vi Hanna vindo em nossa direção.

Eu dei um passo para o lado e não sabia como me portar. Eu sentia um misto de sentimentos e sensações. Sentia meu coração batendo forte. Sem saber o que fazer eu olhei para ele e vi, que me encarava de forma intensa. Olhei para Hanna que se aproximava, e notei que ela tinha um sorriso enorme no rosto.

Sorriso ao qual foi sumindo ao se aproximar. Eu sentia vontade de abrir um buraco e me enfiar dentro. Não sabia identificar o que estava sentindo. Isso era demais para mim. Senti o ar me faltar e olhei para ele de novo. E num pedido silencioso de desculpas abaixei a cabeça não querendo que ele, e nem ela visse que eu já começava a chorar.

Quando fui me afastar não querendo mais ficar, senti sua mão segurar meu braço.

— Você disse que confiava em mim Jasmim. — ele falou baixo para que somente eu escutasse. — Você veio.

— Porque você pediu.

— Sim eu pedi, mas não obriguei. — eu o encarei sentindo as lágrimas molharem meu rosto.

— Isso é demais para mim, por favor me deixe ir. — ele negou.

— Você ainda não contou a ela? — escutei Hanna falando com ele, mas não tive coragem de olhar para ela.

— Não era para você estar aqui. — ele respondeu, e puxou meu braço que segurava, e me manteve entre seus braços.

— Eu sei, mas precisava falar com você e queria muito dar um abraço em Jasmim. — eu sequei as lagrimas e olhei para ela estranhando a conversa. — Eu realmente espero que depois de hoje o humor dele melhore, porque ele anda insuportável. — eu olhei sem entender para Zayn.

— O que você queria falar que não pode esperar até segunda? — ela revirou os olhos para a forma como ele falou com ela.

— Meu pai fez o que combinamos, agora falta sua parte, segunda ele vai te procurar. Foi o que ele pediu para dizer. — Zayn levantou as sobrancelhas e riu.

— E isso não podia esperar? — ela o ignorou e se aproximou de mim.

— Eu espero que um dia nós possamos conversar. — Hanna me puxou para um abraço, o que me surpreendeu. — Eu desejo muitas felicidades a vocês.

Falando isso ela começou a se afastar e eu não entendia mais nada. Olhei para Zayn que me observava com curiosidade.

— Você não vai mais se casar? — perguntei com a voz baixa.

— Pretendo se minha noiva não desmaiar em alguns instantes. — eu sentia meu corpo tremer. Ele segurou minha mão.

— Zayn... — eu falei sem saber o que perguntar. Ele se aproximou e segurou meu rosto com as duas mãos.

— Hoje você me mostrou, o que é capaz de fazer por mim. — ele beijou minha cabeça, e eu comecei a chorar. — Espero um dia poder retribuir na mesma proporção esse amor que você sente. — um soluço escapou de dentro da minha alma, e eu me agarrei a ele, deixando toda essa angustia sair.

Ele somente me manteve em seus braços, e me deixou chorar. Quando me afastei eu escutei vozes ao nosso lado, ele se afastou o suficiente para poder me olhar. Limpou meu rosto e me deu um selinho nos lábios.

— Chegou a minha vez de mostrar a você do que sou capaz. — eu sorria e chorava ao mesmo tempo, sem acreditar no que estava acontecendo. — Agora vai com sua amiga, porque ela não conseguiu esperar você ir até ela. — olhei para o lado vendo Bel chorando mais do que eu.

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