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CAPÍTULO 34

🎶Por quanto tempo te amarei?

Enquanto as estrelas estiverem acima de você

E mais se eu puder🎶

How Long Will I Love You/ Ellie Gouding 

Eu sentia minha cabeça tremer a cada batida do meu coração. Movi meu minhas pernas, e senti os músculos de todo o corpo reclamar. Meu corpo todo doía. Não era somente a cabeça que latejava. Virei na cama e notei que o quarto não era o meu.

Então eu realmente não tinha ido embora como planejei fazer. Esfrego meu rosto e escuto barulho do lado de fora. Jogo o braço em cima dos olhos, porque a pouca claridade que entra pela fresta da cortina me incomoda, logo a porta é aberta.

Tiro o braço e vejo Jasmim andando pelo quarto. Está colocando algumas toalhas e se lá o que mais nas mãos. Ela segue direto para o banheiro, e escuto que ela fala alguma coisa em voz baixa, mas não consigo entender.

Ela sai distraída do banheiro, e se assusta quando me olha. Eu tenho vontade de rir nesse momento, mas não faço, caso fizesse minha cabeça sairia rolando com toda certeza.

— Bom dia. — falo tentando me sentar.

— Boa tarde no caso. — ela fala e vem para perto da cama. — Como está se sentindo? — começo a procurar meu celular, pela referencia dela a já ser de tarde.

— Péssimo. — olho para ela. — Que horas são?

— Já são quase quatro da tarde. — me responde escondendo o sorriso. — Você realmente apagou. — eu desisto de tentar levantar e volto a deitar. — Vou pegar um analgésico. — ela volta para o banheiro e eu começo a pensar no meu súbito sumiço. Ela deve estar doida. Acabo rindo. Jasmim volta com dois comprimidos e um copo com água.

— Obrigado. — tomo e lhe devolvo o copo.

— Deixei toalhas e uma roupa mais confortável para você no banheiro. — ela não parava de falar, e eu sabia que pela forma como ela estava se portando ela estava nervosa. — Tome um banho, vai te ajudar a se sentir melhor. — ela me olhou e sorriu.

— Eu vou tomar. — falei e ela saiu me deixando sozinho.

Esfreguei mais uma vez meu rosto e tratei de levantar, eu tinha coisas a fazer antes do casamento, e só tentava achar uma forma de manter a serenidade até lá.

O dia de amanhã deixaria para viver amanhã, hoje eu aproveitaria o restante da tarde com elas. Mesmo com tudo, eu me sentia calmo e em paz. Fui em direção ao banheiro e tratei de tomar um banho.

Sai do quarto sentindo aquele tremor de sempre, eu tinha para mim que isso nunca passaria. Eu estava feliz. Eu sei que Zayed tinha razão de ter medo do que poderia acontecer, e quando eu pensava também tinha, mas bastava olhar para ele que todos os medos e anseios sumiam.

Voltei para o quarto e peguei Aysha que estava acordada o berço.

— O que você está fazendo? — falei com ela que deu um leve sorriso. — Você também está feliz que seu papai está em casa não está? — peguei minha princesa no colo e desci com ela para o andar de baixo. — Vamos para a cozinha, preparar algo bem gostoso para seu papai comer.

Segui para o andar de baixo e coloquei Aysha no carrinho que sempre deixava na parte de baixo. Fui para a cozinha e pensei no que poderia fazer. Optei por um caldo de legumes que ajudaria a limpar do organismo, de todo o álcool que ele havia ingerido.

Enquanto eu cortava os legumes eu pensava se o motivo dele ter vindo até aqui, foi eu ter visto ele com Hanna. Isso eu perguntaria a ele, depois. Quando os legumes já estavam no ponto de bater no liquidificador, fui até o freezer pegar um potinho de carnes desfiadas que colocaria no caldo depois de pronto.

— Está animada. — me assustei ao ouvir a voz de minha mãe. — Eu tinha deixado comida pronta, não precisava cozinhar. — abri o potinho e coloquei no micro ondas para descongelar. — O que está fazendo?

— Um caldo de legumes. — por um minuto pensei o que minha mãe diria ao saber que Zayn estava aqui.

— O cheiro está uma delícia. — ela foi até Aysha e depois olhou para mim. — Quer que eu termine?

— Não. — Falei já pegando um prato. — Zayn está aqui. — falei e fiquei observando a mudança em seu semblante. Ficou surpresa. — Ele não está muito bem, por isso o caldo.

— O que aconteceu para ele resolver aparecer? — ela perguntou.

— Não sei. — dei de ombros.

De um todo não era mentira, porque o real motivo eu realmente não sabia, mas não diria para ela que havia visto ele com a noiva, na tarde de ontem. Ela já havia mostrado que não gostava da família.

— Você deveria ter assinado o contrato da casa. — ela falou e senti que ela ainda estava indignada com tudo. — Agora não tinha que ficar se sujeitando a isso.

— Me sujeitando a que? — a encarei.

— Ao que ele quer. — e mais uma vez alguém estava me dizendo o que deveria ou não fazer. — Ele te colocou para fora da casa dele, te humilhou e nem se quer te falou algo, e agora aparece como se nada tivesse acontecido.

— Eu não vou ter essa conversa com a senhora. — voltei a me concentrar no que estava fazendo. — A senhora não o conhece para ficar julgando dessa forma.

— E você conhece? Ninguém conhece ninguém nesse mundo. — eu não queria me aborrecer com esse assunto. — E você não gosta quando eu falo, porque sabe que no fundo eu tenho razão.

— A senhora pode até ter razão, todos podem ter razão, mas para mim não importa a razão. Eu o amo. — ela se aproximou e segurou em meu braço.

— Minha filha, olhe para você. Pessoas como nós nunca estaremos aos pés de pessoas como ele e a família. — eu me sentia mal pela forma como ela falava.

— Eu sou boa para ele. — falei e ela riu.

— Mas será suficiente? — eu pensei no que ela disse, e senti aquela pontada de dor no peito. A imagem dele e Hanna, ele sorrindo para ela veio a mente. — Pense nisso, não quero que você se magoe e se machuque mais, só quero seu bem. — fiquei pensando no que ela falou.

Escutei o choro de Aysha e quando olhei vi que Zayn estava ao lado do carrinho, e já a pegava no colo. Desliguei o fogo e fui até eles.

Quando me aproximei da cozinha ouvi a voz de outra mulher, com certeza era a mãe dela. E não me espantei ao ouvir parte da conversa delas. Quando cheguei a cozinha, vi que Aysha estava no carrinho e estava acordada. Jasmim e a mãe estavam perto do fogão e não notaram minha presença. E a ultima coisa que ouvi, me fez tomar a atitude que tive.

Peguei um copo que tinha um pouco de água e joguei um pouco nas mãos e peguei Aysha, que por algum motivo iria começar a chorar.

— Isso mesmo garota. — falei ao pegá-la.

— O que aconteceu? — Jasmim já estava ao meu lado, toda preocupada.

— Acho que pode ser a fralda. — entreguei Aysha a ela, e Jasmim percebeu o molhado na roupa.

— Vou trocá-la e já volto. — esperei que ela se afastasse o suficiente.

— A senhora não gosta de mim, isso eu já havia percebido.

— Não é nada pessoal. — acabei rindo com o que ela falou. — Só tenho medo por ela.

— A senhora sabe que sua filha é um ser humano diferenciado, não sabe? — comecei falando enquanto me sentava numa banqueta. — Ela não vê a maldade, a malícia nas atitudes e palavras das pessoas.

— Ela é muito ingênua. — concordei com ela.

— Sim, muito amorosa também. — ela sorriu. — Eu a admiro muito. — ela ficou surpresa. — Sabe por quê? — ela negou. — Da mesma forma que ela não consegue ver a maldade, quando vê ela não devolve o mal que recebe. — ele concordou comigo. — Não é qualquer pessoa que consegue ser assim, são pessoas especiais. Eu mesmo não sou assim. — a encarei.

— Porque o senhor está falando isso? — eu sorri.

— Porque quando eu lhe trouxe para cá, não era para estar apontado e julgando os erros dela, minha família já faz isso o suficiente, não a deixava esquecer, quem era e de onde veio.

— Ela é minha filha, tenho o direito de aconselhar. — concordei com ela.

— Ela também era sua filha quando o seu marido a agrediu e a jogou no vento. — seu rosto ficou pálido e ela iria responder algo, mas levantei a mão. — Não estou lhe julgando, eu entendo e compreende sua postura. Mas não vou aceitar que fique julgando e diminuindo ela como pessoa.

— Eu não tive essa intenção. — eu me levantei. Coloquei o banquinho debaixo do balcão e a encarei.

— Não sei quais foram suas intenções, mas preste mais atenção daqui para frente não faça ela se sentir mal. — eu a encarei. — Como e disse não sou como ela, e da mesma forma como lhe trouxe para cá, posso tirar também.

— Você não pode fazer isso. — ela ficou assustada.

— Poder eu posso, a diferença é que não quero fazer isso. — dei de ombros. — De toda essa história, se tem alguém que não mereça algo aqui, sou eu que não a mereço, nem o amor que ela sente por mim. Mas sou egoísta ao ponto de não deixá-la sair da minha vida. — dito isso sai da cozinha indo em direção ao quarto.

Eu tinha consciência que fui duro, mas não me importava com isso, todos eram duros com Jasmim, inclusive eu as vezes. Ela já se achava inferior o suficiente, não precisava ter mais pessoas a sua volta lhe lembrando a cada minuto. Quando cheguei ao corredor escutei ela conversando com Aysha.

— Você viu que o papai voltou, não é mesmo? — ouvir aquilo me fez sorrir. — Ele não estava vindo ver você porque ele estava bravo, mas era com a mamãe e não com você princesa. — suas palavras me paralisaram no lugar.

Ela achava que eu estava bravo por ela não ter me contado sobre Samira. Não era esse o motivo do me manter afastado, mas não falaria nada agora. Ela começou a cantarolar alguns versos de uma música, então resolvi entrar.

Ela estava terminando de vestir Aysha. Me, aproximei em silêncio e sorri ao notar que ela estremeceu ao sentir meu toque em sua cintura.

— Não era a fralda. — ela falou, e então me lembrei do que havia feito para tirá-la da cozinha. Não queria que ela ouvisse o que falaria para sua mãe.

— Achei que fosse. — dei de ombros.

Com a aproximação pude sentir seu perfume. Ela virou o rosto e me presenteou com um lindo sorriso. Beijei sua cabeça e olhei para Aysha.

— Você cresceu em mocinha? — e como se entendesse que eu falava com ela, Aysha começou a resmungar e a balançar as pernas impaciente. Rimos.

Eu estava somente sorrisos, eu sabia que parecia uma boba, mas era mais forte do que eu. Depois de ter trocado Aysha, nós descemos e terminei o caldo enquanto Zayn andava pelo lado de fora com a filha no colo.

Entenderam o motivo no meu sorriso?

A cena deles dois juntos era linda demais. Achei engraçado quando fui chamá-lo para comer, ele estava sentado em uma das cadeiras suspensas que ficava perto piscina e ele estava conversando com ela.

Dizia que um dia ela entenderia porque tudo o que ele fez foi necessário. Eu não entendia o que seria o tudo, mas não perguntei. Entramos e fizemos nossa refeição em paz. Agora estávamos no quarto novamente, Aysha estava com sono e depois de mamar, dormiu fácil.

Zayn havia tomado mais um comprimido para dor de cabeça, acabou dormindo enquanto eu fazia Aysha dormir. Agora eu estava indecisa sobre o que fazer. Se me sentava ou deitava ao seu lado. Lembrei de quando ele segurou minha mão e pediu para que eu ficasse com ele de manhã.

Sem pensar mais, eu deitei ao seu lado. Meu coração disparou quando ele passou seu braço por mim e me puxou para mais perto. Me, aconcheguei a ele, e fechei os olhos, aproveitando o momento. Não sei quanto tempo adormeci, mas quando acordei, ele não estava mais deitado, escutei sua voz, e quando olhei para a direção ele estava sentado em uma poltrona, estava ao telefone e me olhava. Me, ajeitei, mas logo desligou.

Ele ficou um bom tempo sentado só me observando. Sentia que tinha algo que ele queria me falar, mas também via a dor em seus olhos. Ele se levantou e voltou a deitar ao meu lado, continuou a me olhando e eu já estava ficando sem jeito por ser alvo de seu olhar.

— Você me ama? — perguntou do nada me deixando confusa.

— Sim. — ele acariciou meu rosto.

— O que você seria capaz de fazer para provar que me ama? — eu senti meu coração disparar com o rumo do assunto.

— Eu achei que você já soubesse. — ele sorriu, como se eu tivesse certa, mas não falou mais nada.

— Se formos analisar, quando você foi até meu quarto em Milão, não foi por mim, foi por você. Pelo que você desejava. Quando te encontrei e foi para minha casa aguentando tudo foi por medo de perder Aysha, não foi por mim. — eu acabei rindo, porque ele estava certo vendo por esse lado.

— Mas foi para ficar perto de você também. — falei, não sabia onde essa conversa daria, mas estava curiosa e com medo. — Eu não sei. — falei sendo sincera. — O que seria uma prova de amor para você? — ele respirou fundo.

— Jasmim, amanhã é a cerimônia do meu casamento. — ele falou e minha garganta secou na hora além do nó que se formou.

— Achei que fosse semana que vem.

— Eu adiantei por alguns motivos.

— Por isso você estava com ela ontem? — ele concordou.

— Eu estava terminando de acertar alguns detalhes. — lembrei de como ele estava feliz. — Você sabe como funciona esses preparativos da cerimônia, e a primeira esposa tem que arrumar a segunda, e tecnicamente você é minha primeira esposa. — meu coração acelerava ao entender o que ele queria.

— Você quer que eu prepare a Hanna? — minha voz saiu tão baixa que nem eu tinha certeza que tinha ouvido.

— Não, só quero que vá a cerimônia, não acha que ficaria estranho se você não aparecer? — eu o encarava e não acreditava no que tinha acabado de ouvir.

Nos nossos costumes e cultura era comum e normal a primeira esposa preparar a segunda esposa, e festejar sua chegada na família. Mesmo que morassem em casas separadas, na cerimônia do casamento elas tinham que estar felizes.

Ele ficou em silêncio e se levantou indo para o banheiro. Quando saiu estava com a roupa que estava usando quando chegou e eu nem se quer havia me mexido, ainda estava surpresa. Ele veio para o lado da cama onde eu estava e ficou me observando. Fui me levantar e Zayn me deu a mão para me ajudar a ficar de pé.

Eu o encarei, e tomei a decisão ali mesmo sem ao menos pensar duas vezes.

— A que horas será? — ele não respondeu e quando eu olhei para cima, vi como ele me olhava de forma diferente.

E fez o que eu não esperava, sua boca cobriu a minha. Eu estava meio confusa com tudo, mas bastou que nossas línguas se unissem para que eu esquecesse qualquer coisa. Ele me beijava de forma diferente, com desejo, desespero e até necessidade.

Deslizei minhas mãos por seus braços até chegar em seu pescoço. Eu já estava ofegante, quando ele parou o beijo e encostou sua testa na minha. Zayn passou a ponta dos dedos por meus lábios.

— Você confia em mim?

— Confio. — falei. Ele sorriu e me beijou mais uma vez.

— Eu não mereço você. — falou e se afastou indo em direção a porta. — Eu mandarei um motorista trazer o que você vai precisar, e ele te levará.

Falando isso ele saiu. Fechei meus olhos e disse a mim mesma, que não choraria mais. Mas se era essa a prova de amor que ele queria, ele a teria. Mostraria que amava, e confiava nele. 


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