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CAPÍTULO 30

Boa Noite...
Estão surpresas?
Vim trazer esse bônus dedicado a uma leitora, que me faz rir em alguns momentos em que tenho estado bem desanimada...
Ela é bem criativa em publicações no face... 😂😂
Obrigada pelo carinho ❤
EdnaheliaMelo

Me pediram pra ilustar a casa, achei essa imagem que chega perto do que imaginei... e a Aysha, num outro capítulo mais oportuno eu posto, uma imagem...

Eu passei a maior parte do dia me sentindo estranha, minha mãe achava que era por conta da casa nova, ela achou que eu estaria estranhando. Não quis contar muita coisa para ela, eu queria na verdade era ter um tempo sozinha com Jamal, conversar com ele e saber o que de fato estava acontecendo.

Uma coisa que estranhei era que a casa por todo luxo que tinha, não tinha acesso a internet e nem sinal de celular. Segundo Jamal ele iria resolver assim que possível. O que achei estranho, mas deixei de lado, tantas coisas estranhas estavam acontecendo em minha vida, o que seria ficar uns dias sem internet e sem celular. Acho que seria até bom mesmo. No final da tarde fui com mamãe olhar o jardim, sem duvidas seria a minha parte preferida da casa. Sentada em um banco que ficava perto de uma fonte, eu olhei para a casa. Era linda, grande, e muito bem decorada, mas faltava algo. Eu sabia o que era, mas deixei esse sentimento para mim.

Minha mãe estava encantada com a tranqüilidade de Aysha, contei a ela sobre o acidente que sofri, mas não falei a parte da Samira ter me empurrado. Apesar dela estar aqui cuidando de mim e da minha filha, ela deixava claro em suas palavras que não gostava da família Abdullah.

— A senhora falando assim parece sentir amargura de algo. — falei, enquanto ela arrumava a manta que cobria Aysha em seu carrinho. — Eles já lhe fizeram alguma coisa?

— Pessoas como eles causam estrago por onde passam minha filha. — ela me olhou. — Veja para você. — fiquei surpresa. — Perdeu sua honra, dignidade e foi humilhada e agora foi rechaçada da casa deles como uma qualquer. — ela balançou a cabeça como se não se conformasse. Eu me sentia humilhada sim, não por tudo que aconteceu, e sim por seu julgamento.

— Tudo isso aconteceu por minha culpa, não deles, e muito menos de Zayn. — ela me olhou incrédula.

— Como você ainda tem coragem de defender eles? — fiquei de pé, segurei o carrinho e olhei para ela.

— Não estou defendendo eles pelo que a senhora possa lembrar, mas tudo isso que aconteceu comigo a culpa é minha e de mais ninguém, isso é ser justa. — comecei a me encaminhar em direção a casa, e vi quando um rapaz terminava de fechar a piscina.

O que ele estava fazendo chamou minha atenção, uma cobertura transparente começou a cobrir a piscina. Parecia mágica. A iluminação do fundo não dava para ser notada agora, mas creio que a noite seria um espetáculo.

— Desculpe filha, eu não deveria perturbar você com essas bobagens que penso. — ela parou ao meu lado. — Afinal aqui sou uma empregada. — segurei em sua mão.

— Para mim a senhora nunca será uma empregada mãe. — sorri para ela já sentindo a irritação passar. — Vamos entrar, quero tomar um banho e eu nem vi meu quarto direito ainda.

— É tudo tão lindo. Parece um sonho.

Aquela noite tudo foi estranho, não dormi direito. Aysha pareceu também estranhar a casa, e demorei a pegar no sono, fiquei na esperança de Zayn me ligar, ou aparecer já que ali não tinha sinal de celular. Mas ele não apareceu.

No dia seguinte foi um pouco mais tranquilo, já estava me ambientando melhor com a casa, e sentia que consegui respirar melhor sem toda aquela sensação de ameaça que me rondava na outra casa. Mas mesmo assim, eu me sentia vazia, faltava a presença dele. Na outra casa eu passava o dia na espera dele chegar do trabalho para que pudéssemos conversar sobre qualquer coisa, ou somente ele ficar ali, enquanto eu cuidava de Aysha.

Jamal esteve logo cedo para garantir que tudo estava bem, não sei por que da preocupação, já que tinha mais seguranças rondando pela propriedade que na própria casa do Zayn. O que estava acontecendo que eu não sabia?

Na outra semana seria meu retorno na médica, e teria que ver com Jamal como faríamos, eu não lembrava de onde ficava o consultório. Mas isso não seria problema para meu irmão.

Eu havia acabado de chegar de viagem e tentava a todo custo evitar a presença do meu pai. Receber seu telefonema aos gritos pelas notas que saíram nos jornais sobre minha presença na festa, não era o real motivo de eu estar evitando.

Eu não conseguia segurar muito as palavras quando confrontado, então o melhor que eu tinha a fazer era evitar.

— Posso saber o que está acontecendo? — levantei meus olhos e encarei Issac. — Achei que estivesse satisfeito com meu trabalho. — ele sentou-se na poltrona a minha frente.

— E estou. — me recostei na minha e o encarei. — Porque disso? — ele riu e revirou os olhos.

— Você tem noção de como é difícil controlar a vida social de uma pessoa como você? — dei de ombros concordando, mas na verdade eu não tinha a menor ideia. — E você tem ideia de como é ver anos de trabalho ser jogado fora em uma única noite? — comecei a rir.

— Issac... — eu iria falar algo, mas Farid entrou em meu escritório com um envelope em mão.

— Terminamos depois. — falei para meu assistente e ele mais uma vez revirou os olhos e saiu. — Conseguiu?

— Sim, só espero que ninguém note que é um documento falso. — abri o envelope e sorri ao olhar o que estava escrito.

— Ninguém vai se dar esse trabalho. — fechei e abri a gaveta para guardar e mais uma vez vi o véu de Jasmim.

— Você tem certeza que vai mesmo fazer isso? — concordei.

— Agora não posso voltar atrás. — ele balançou a cabeça.

— Quando pretende dar essa notícia a ela? — foi minha vez de balançar a cabeça.

— Não sei, ainda tenho algumas coisas a resolver. — Farid se levantou e colocando as mãos nos bolsos me encarou.

— Jasmim é uma bela mulher. — falando isso ele começou a sair.

— Porque está me falando isso? — ele começou a rir. — Isso é uma provocação pelo que estou fazendo?

— Não, é somente uma constatação mesmo. E, só para você saber ela não assinou todos os documentos. — ele saiu fechando a porta.

Farid estava inconformado com o que eu estava fazendo e estava a todo custo me fazendo voltar atrás, eu não cairia em seu joguinho de provocação. E quando eu pensava em terminar o que estava fazendo, minha sala foi invadida.

— O que eu tenho que falar é rapidinho. — Izabel se sentou antes mesmo que Issac conseguisse falar alguma coisa. — Fala pro seu projeto de pit Bull relaxar. — fiz sinal para que Issac saísse. Mais uma vez ele pareceu enfurecido. Mas fez o que pedi.

— Diga, a que devo sua ilustre visita? — ela sorriu.

— Como eu sou amiga da Jasmim, e isso me faz ser sua amiga por tabela, eu vim lhe contar algo. Na verdade vim dar a oportunidade a você antes. — ela cruzou as pernas. — Eu sei com vocês são cheios de dedos para certas coisas, e naquela noite da festa, minha amiga acabou chamando mais atenção que deveria...

— Vai logo ao ponto Izabel, tenho que sair. — olhei no relógio vendo que já estava na hora de sair. — Tenho um compromisso. — ela parou com as mãos no ar.

— Ok! Quer ser o patrocinador da Jasmim na linha de perfumes que ela vai lançar? — fiquei surpreso com a revelação. — Como você sabe, eu e Ayla temos um negócio voltado a moda e mulheres, e estamos precisando de uma perfumista, e a Jasmim é a pessoa perfeita.

— Porque ela? — ela riu.

— Pergunta errada. — falou com um sorriso. — Porque não ser ela, seria a colocação certa. — comecei a raciocinar em cima dessa informação. — Como eu disse, vim dar a você a oportunidade em primeiro, mas se tiver algum empecilho passo a chance para outro investidor. — ela sorriu e esse sorriso dela eu conhecia, era blefe. Mas seu joguinho veio a calhar.

— De quanto você precisa Izabel? — ela iria argumentar, mas fui mai rápido. — Na verdade isso você vai resolver com Farid, mas para eu ser o patrocinador, tenho uma clausula.

— Diga que eu irei analisar. — eu ri, mas não iria prolongar.

— Ela só não poderá comercializar o perfume dela. — ela franziu a testa confusa. — O que ela usa no caso. — ela compreendeu o que eu quis dizer.

— Hum... — foi sua vez de rir. — Agora entendi, quer exclusividade. — fiquei sério com sua colocação. Então mudei o rumo da conversa.

— Você já falou com ela por um acaso? — ela abriu e fechou a boca sem falar nada. — Porque dinheiro ela tem Izabel, eu mesmo abri uma conta para ela, mas não mexeu até agora. — ela se levantou.

— Essa parte eu cuido.

— Boa sorte, ela pode não aceitar. — falei já imaginando a conversa dela tentando convencer Jasmim a aceitar dinheiro de alguém. Então minha ficha caiu. Olhei para Izabel. — Você não está pensando em esconder dela, está?

— Não seria o mesmo que esconder um filho. — deu de ombros. — Mas sim de início penso em esconder sim. — eu sorri. — Nem pense em usar isso contra mim.

— Não vou fazer isso, essa história veio a calhar. — falei e Izabel ficou parada a minha frente com as mãos na cintura.

Meu celular começou a tocar e o nome de Hanna apareceu no visor. Olhei para Izabel e ela cruzou os braços.

— Essa é a lambisgóia que seu pai te arrumou? — desliguei a chamada. A última coisa que eu faria seria atender uma chamada de Hanna na frente dela.

— Procure Farid, ele vai cuidar de tudo. — ela continuou parada.

— Esse é seu compromisso? — sua pergunta me fez respirar fundo.

— Tchau Izabel. — falei chamando Issac pelo comunicador. — Senhora Izabel já está de saída.

— Senhora é... — ela gesticulou a mão no ar e mordeu o dedo, com certeza reprimindo a vontade de me xingar.

Sorri enquanto Issac a acompanhava para fora. Toda essa conversa com Izabel me fez lembrar de algo, o telefone voltou a tocar e dessa vez eu atendi.

— Fala. — ela bufou.

— Eu espero que esse seu mau humor um dia passe. — expirei e esfreguei os olhos, me sentindo cansado. — Falei com minha mãe, marcamos um almoço para próxima semana, assim que ela chegar de viagem.

— Tudo bem, me manda por mensagem é mais fácil. — eu já estava chamando Issac novamente.

— Tudo isso é vontade de falar comigo? Ainda está chateado? — Issac entrou. — Eu estou tão eufórica! — falou por fim.

— Toma um banho frio que passa. — Issac me encarou. — Mande os dados do almoço por mensagem. — falei e desliguei. Ele parou a minha frente, parecia cansado. — Quero um exemplar de cada revista e jornal que tenha saído alguma matéria sobre o evento. — ele levantou as mãos para cima.

— Obrigado. — falou para o alto. — Até que enfim vamos resolver isso.

Enquanto ele saiu para providenciar o que pedi, abri a gaveta e peguei o véu que ainda estava guardado em minha gaveta. Eu poderia perguntar a Jamal como ela estava, o problema era fazer isso sem maiores danos.

Eu tinha que conversar com minha mãe, e com meu amigo. Não bastasse tudo o que estava acontecendo, ainda tinha tudo que minha mãe falou rondando minha mente.

Eu estava com minha mãe na cozinha preparando o jantar, enquanto Aysha estava no cno carrinho quando uma barulheira foi ouvida na sala. Eram vozes alteradas. Não demorou para que Izabel, Jamal e Ayla entrasse na cozinha.

— Aqui está ela! — Izabel veio ao meu encontro. — Como você está? — ela me olhou em todos os lugares possíveis e depois me rodou no lugar.

— Eu estou bem. — falei, não entendendo o que estava acontecendo.

— Eu disse. — meu irmão parecia cansado.

— Ainda não estou falando com você. — Izabel falou fazendo cara feia para ele. Que no máximo que fez foi revirar os olhos.

— Não falei com você, falei com senhora Ayla. — meu irmão respondeu fazendo pouco caso. Ayla passou por eles e veio até mim.

— Não me coloquem no meio da confusão de vocês. — ela me abraçou. — Que saudades!

— Tigrão aqui não tem internet? — Melissa apareceu na porta. — Eu não posso ficar sem internet. — ela parecia desesperada.

— Vou resolver isso amanhã. — ele falou indo até nossa mãe e beijando seu rosto.

— Isso ele falou ontem. — falei rindo da bagunça de pessoas. Pessoas que eu amava, e estava morrendo de saudades.

— Para que querem internet? Vocês vão passar a noite fofocando mesmo. — ele saiu da cozinha emburrado sendo seguido por Melissa que estava faltando chorar.

— Ele que agüente. — Izabel falou fazendo pouco caso.

— Mas o que aconteceu? — perguntei. Elas me olharam assustadas. — O que foi?

— Você muda de casa, não avisa a gente e acha pouco? — Izabel falou se sentando e pegando uma laranja. — Estou com fome. — então ela olhou para minha mãe e ficou pálida. — Oi sogrinha linda, não tinha te visto. — minha mãe riu e balançou a cabeça indo ver a panela.

— Bom vamos preparar bastante comida. — Ayla falou indo até a baba que estava com Kaled no colo. — Espero que você tenha pelo menos uns três quartos de hospedes.

— Na verdade nem sei, mas vocês vão ficar?

— Sim, pelo menos hoje, como disse o ogro do meu marido. Vamos passar a noite fofocando. — eu sorri.

— Assunto não vai faltar. — Ayla completou.

Hoje seria uma noite como as que tínhamos tempos atrás.

— Eu não acredito! — um grito vindo da sala chamou nossa atenção. Melissa apareceu toda eufórica. — Você tem uma piscina enorme e aquecida! — ela começou a fazer uma dancinha toda esquisita. — Agora tigrão não me escapa, vai me ensinar a nadar!

Nos três nos olhamos e começamos a rir.

Eu estava tão feliz como a muito tempo não me sentia. Tinha até vontade de chorar, mas respirei fundo, descartando essa vontade. Essa noite queria somente sorrir, e matar as saudades das minhas amigas. 

Agora só terça feira

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