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CAPÍTULO 17

OIÊ... 

COMO VCS ESTÃO? 

Dá uma olhadinha nessa imagem acima 😍😍😍 tão minhas lindinhas...

Dois dias haviam se passado desde o nascimento de Aysha, e eu estava andando nas nuvens praticamente com todos os cuidados e carinho que estava recebendo, não somente da senhora Hadassa, mas de Zayn também.

Eram momentos assim que me deixavam incerta no que fazer. As palavras que ele havia dito ao pai, ainda rondavam minha mente. Sempre que lembrava, eu sentia uma angustia. Não sabia ao certo o que iria fazer. Ele havia saído ontem e não tinha voltado ainda, pelo que o médico disse, eu teria alta hoje ainda.

E a vontade de estar em casa com minha princesa enchia meu coração de alegria. Eu estava com muita saudade de Lia, e conseguia imaginar a ansiedade dela em conhecer Aysha. Eu tinha acabado de amamentar minha pequena e ela dormia como um anjinho em meus braços.

— Não me canso de olhar para ela. — comentei com senhora Hadassa que me observava. — Ela é tão linda.

— Sim ela é linda.

— Será que vai demorar, para eu receber a alta? — ela riu. Na verdade todos riam da minha ansiedade em sair daqui.

— Creio que não, o médico só está esperando Zayn chegar para passar a ele os cuidados com as fisioterapias que terão que ser feitas em casa. — concordei mesmo achando que isso tudo era um exagero.

Eu sentia dor, mas não eram nada demais. Já fiquei pior e nem ao médico tinha ido. Minha única preocupação era com minha filha, mas com ela dormindo tranquilamente em meus braços, nada mais me importava.

A porta foi aberta e Zayn entrou, como sempre acontecia meu coração acelerou ao olhar para ele. Respirei fundo quando ele me encarou.

— Pronta para ir embora? — perguntou se aproximando da cama.

— Mais do que nunca. — respondi desviando o olhar para minha filha.

— Então vamos, já conversei com o médico.

Os minutos seguintes se deram em eu assinando alguns papéis da minha alta e da minha filha. Fui ajudada por uma enfermeira a sentar na cadeira de rodas, depois voltei a segurar Aysha. Zayn trazia as bolsas e vinha conversando com sua mãe logo atrás. Quando chegamos a garagem vi que além do motorista, estava também Issac.

— Oi Jasmim. — ele falou comigo na maior naturalidade, como se já me conhecesse a tempos.

— Oi. — respondi por educação, eu ainda não tinha esquecido a forma como ele me olhou na cozinha no dia em que esteve na casa de Zayn. Eu senti que tinha algo a mais do que simples curiosidade.

— Bom Zayn aqui já está tudo resolvido irei para a empresa e qualquer novidade sobre aquele assunto eu entro em contato com você. — ele entregou uma pasta a Zayn e cumprimentou a senhora Hadassa antes de ir para o outro carro.

— Agora você me de ela aqui. — a mãe de Zayn pegou Aysha dos meus braços e deu a volta no carro entrando onde o motorista já a esperava com a porta aberta. Eu fui levantar, mas uma mão forte me segurou pelo ombro.

Por Allah!

Eu sabia que era Zayn, ele iria me ajudar. Eu teria que aguentar.

— Sem esforço lembra. — ele falou dando a volta na cadeira de rodas, e parando na minha frente.

— Lembro. — falei quando ele passou um dos braços por debaixo de minhas pernas. Fechei os olhos, e ouvi uma risada baixinha.

— Você pode ficar com os olhos fechados, mas passe o braço pelo meu pescoço. — senti meu coração disparar. Acho que se ele se aproximasse mais um pouco até ele escutaria.

Fiz o que ele pediu e senti o ar me faltar quando inalei seu perfume. Desse jeito eu estava muito perto do pescoço dele, e senti não somente o perfume que era delicioso, mas seu corpo também. Foi algo rápido, logo eu estava sentada no banco de trás do carro. Zayn me acomodou e fechou a porta entrando no frente com o motorista.

Eu sorria, não tinha como evitar. Um chorinho ao meu lado me fez lembrar de Hadassa. Olhei e vi que ela me encarava com um sorrisinho. Senti meu rosto queimar de vergonha. Aysha resmungou mais alto e agradeci, que com isso ela desviou a atenção para minha filha.

Respire Jasmim, respire.

Era o que minha consciência gritava. No caminho de volta a casa eu só pensava em como seriam os próximos dias, apesar de Zayn estar me tratando como estava eu andava com um pé atrás com todos. Lembrei de Samira e acabei sorrindo. Ela que se cuide. Zayn já estava pensando em me tirar da casa, eu iria, mas não sem antes dar a ela o que ela merece. Se é que ela merecia alguma coisa.

O carro entrou a propriedade e meu coração gelou ao mesmo tempo em que eu sorri ao ver Lia na porta de entrada. A felicidade estava explicito em seu rosto. O carro mal parou e ela já se aproximava.

— Onde está minha princesinha? — ela perguntou ao Zayn assim que ele desceu do carro.

— Você tem que estar viva para vê-la, então se acalme. — ele falou rindo do estado de euforia, e eu ri do puxão de orelha que Lia deu nele. — Aí! — ele se afastou. — Vá competir com minha mãe. Boa sorte. — eu estava rindo e feliz em ver como todos estavam feliz com a chegada de Aysha.

Estava absorta em observar a interação entre senhora Hadassa e Lia que não notei que Zayn já tinha aberto a porta do carro e me observava. Quando olhei para ele, sei que meu rosto ficou vermelho, porque adia como brasa.

— Vamos? — concordei, e ele me pegou no colo. — Agora vai demorar um pouquinho mais. — voltei a segurar em seu pescoço e focar em qualquer coisa que não fosse a nossa proximidade.

Nem nos braços fortes que sentia me envolver, muito menos que eu estava próxima a ele, que bastaria um movimento e eu poderia o beijar, sem querer é claro. Sacudi a cabeça espantando os pensamentos. Isso não estava dando certo, eu não só estava notando tudo isso como que ele estava rindo. Passamos pela porta de entrada da casa, e Zayn seguiu para as escadas.

— Só procure respirar. Não quero ter que voltar com você para o hospital. — abri a boca para responder, mas então notei que realmente não estava respirando. Soltei o ar. — Assim fica melhor. — falou e riu. Ele subiu comigo no colo, como se não pesasse nada.

— É do outro lado. — falei quando notei que depois de subir ele começou a se encaminhar na direção errada.

— Sabe eu noto como você fica quando estou perto, a forma como seu corpo reage a mim, e me pergunto como conseguimos fazer uma filha sem que você tivesse morrido. — ele comentou parando em frente a uma porta. Olhei para ele espantada com o que ele havia acabado de falar. Ele percebia?

Zayn não esperou que eu falasse alguma coisa, fez sinal para que eu abrisse. Foi o que fiz.

— Seu novo quarto. — falou assim que abri a porta.

Assim que a porta foi empurrada e ele entrou comigo, vi que não era mais o antigo quarto, esse era maior. Porque da mudança? Ele me colocou na cama e vozes eram ouvidas, vinda no corredor. Eu o olhei e sorri ainda me sentindo incerto do que tudo isso significava.

— Porque da mudança? — perguntei.

Lia entrou no quarto, acompanhada da senhora Hadassa e Aysha. Continuamos sendo ignorados por elas, mas foi quando Lia abriu uma porta que eu não tinha notado que fiquei surpresa com o que vi. Eu tive a visão de um quarto de bebê, todo decorado e arrumado. Olhei novamente para Zayn que deu de ombros.

— Você deveria ter feito isso, como não fez, eu fiz. — a curiosidade foi maior que qualquer coisa, e levantei na intenção de ir ver com meus olhos. — Cuidado.

— Eu terei. — caminhei devagar ainda mancando pela dor na perna. Ele seguiu ao meu lado.

Atravessei a porta e entrei no quarto mais lindo que já tinha visto. Todo decorado com cores pastéis entre rosa, branco e estampas florais. Era lindo. Um verdadeiro quarto de princesa.

— Achei que você fosse gostar das flores. — ele falou caminhando até a mãe e falando algo com ela.

Eu estava maravilhada com tudo que não dei atenção a eles, fui até o berço e passei a mão no tecido fino que o cercava. Olhei ao redor e vi em cima de uma cômoda as roupinhas que eu mesma havia feito para ela. Estavam separadas para serem guardadas.

— Deixei-as ali para você decidir onde guardar. — olhei para Lia que agora estava ao meu lado. — Aí minha menina que bom que está bem. — ela me abraçou, e desde que tudo aconteceu, senti um abraço caloroso.

— Não chora se não eu choro junto. — falei já sentindo a voz falhar. Ela se afastou e limpou meu rosto.

— Bobinha, já está chorando. — disse me fazendo rir. — Mas nada de ficar muito tempo de pé, já sei que terá que fazer fisioterapia por causa da perna, então sente-se ali. — ela apontou para uma poltrona. — Eu vou buscar um suco para você, e colocaremos tudo no lugar. — eu fui e me sentei onde ela falou.

Foi quando vi que Zayn estava ao telefone e saia do quarto. Senhora Hadassa continuava com Aysha no colo, ela se aproximou e sentou-se na poltrona ao meu lado.

— Ela é tão tranquila. — comentou. — Lembra muito Zayn, ele não reclamava de nada, era só estar alimentado e trocado e eu até esquecia que tinha um bebê em casa. — sorri.

— Então essa tranqüilidade dele já é de berço? — perguntei, ela concordou.

Ficamos ali conversando sobre algumas coisas e nem vi o tempo passar, depois de ter almoçado e descansado Lia me ajudou com o banho. Tomei banho no hospital, mas nada se comparava a estar em casa. Já era noite e eu estava deitada na cama junto com Aysha quando Zayn entrou com uma sacola nas mãos.

— Presente. — balançou a sacola no ar e a deixou em cima de um móvel. — Já jantou? — concordei.

— Lia me trouxe uma sopa. — ele concordou e parecia muito cansado. — Você está com uma cara péssima. — ele não disse nada apenas concordou.

— A fisioterapia começa amanhã.

— Acho que não tem necessidade.

— Quem vai decidir isso será o fisioterapeuta amanhã, se ele disser que não precisa, aí você pode suspender. — ele olhou para Aysha que dormia tranquilamente após mamar. — Ela dorme bastante.

— Sua mãe disse que nisso ela se parece muito com você. — falei e ele deu de ombros.

— Queria ter tempo para dormir um dia todo. — ele esfregou o rosto e começou a sair. — Boa noite Jasmim.

— Boa noite.

Ele saiu e eu voltei a olhar para minha princesa, pensava em colocar ela no berço para dormir, mas ela estava tão acomodada e quietinha que deixei ela ali mesmo. Assim eu poderia dormir a admirando.

Acordei umas duas vezes durante a noite para amamentar Aysha, e o fato dela estar na cama comigo facilitou muito. Logo pela manhã Lia veio me ajudar, e enquanto ela paparicava minha filha eu tomei um banho e me troquei, logo teria a consulta com o fisioterapeuta.

E quando ele chegou eu já estava arrumada, confesso que estava apreensiva também. Mas foi bem tranquilo ele me deixou a vontade, e não forçou em nada, até porque eu teria que esperar mais uma semana para fazer alguns exercícios. Por agora seriam somente alguns alongamentos.

Mas minha respiração travou no momento em que Zayn entrou e o fisioterapeuta ainda segurava minha perna, mostrando como eu deveria repetir quando estivesse sozinha.

Porque eu estava tão nervosa?

— Bom dia. — ele falou olhando para o que estávamos fazendo e ficou parado.

— Por hoje já terminamos. — eu olhei para o profissional ao qual eu já tinha esquecido o nome. — Faça esses movimentos durante essa semana e na próxima eu volto e iremos mudar os exercícios.

— Obrigada. — falei cobrindo minha perna. O fisioterapeuta falou algo com Zayn e saiu. Meu coração disparava porque não sabia o porque mas pela cara dele, algo não estava bom.

— Precisamos conversar. — ele falou fechando a porta.

— Eu falei que não tinha necessidade de fisioterapia. — ele me olhou e levantou uma sobrancelha.

— Não é sobre isso. — ele falou e se aproximou. — É sobre o que aconteceu. — fiquei sem entender o que ele falava. — Sobre seu acidente. — ele colocou as mãos nos bolsos e me olhou de lado. — Foi um acidente realmente, Jasmim?

Senti meu peito afundar.  

Ontem meu dia tinha sido corrido, na parte da manhã havia trazido Jasmim para casa e logo tive que sair para resolver algumas coisas, pelo menos sabia que ambas estavam bem. Meu pai havia viajado e isso era bom, dias de paz pela frente era tudo o que eu precisava.

Eu tinha notado algo no ar e isso estava me deixando inquieto. Desde o dia em que Jasmim sofreu o acidente e que eu praticamente coloquei Samira para fora do hospital, por não ter me ligado e dito o que aconteceu, ela estava se mantendo distante, e conhecendo ela como eu conhecia, sabia que tinha dois possíveis motivos: culpa ou arrependimento.

Como ela não me procurou e demonstrou arrependimento por não te dito nada, a culpa era o que gritava em minha cabeça.

Mas ela não seria capaz de tentar algo dessa forma contra Jasmim. Ou seria? sempre fui uma pessoa muito observadora mas tenho que admitir que com o que vinha acontecendo em minha vida, eu já não sabia onde pisava. Mas mesmo assim eu não acreditava que Samira pudesse ter algo haver com o que aconteceu, mesmo que ela deixasse claro que não gosta da Jasmim, aí seria algo contra minha filha.

Afastei essa ideia da cabeça. Nem gostava de pensar nessa possibilidade, porque eu não teria dó em passar por cima dela. Mas de qualquer forma eu falaria primeiro com Jasmim sobre o que aconteceu.

Sai do escritório e segui para o quarto dela, que agora era conjugado com o meu, tendo somente o quarto de Aysha no meio. Os três quartos eram interligados, isso facilitaria a locomoção.

— Bom dia papai. — olhei para Lia que estava com Aysha no colo. — Eu ainda não sei falar, mas vou gritar muito isso pela casa quando souber. — acabei rindo com a voz fina que ela fingia reproduzir.

— Só espero que ela não tenha essa voz. — falei, ela fez cara feia. —Bom dia Lia. — me aproximei delas e vi que Aysha dormia. — Ela nem está acordada. — Lia revirou os olhos. — O que fazem aqui?

— Levei Aysha para um passeio no jardim, Jasmim está fazendo fisioterapia. — eu nem lembrava mais desse detalhe. — Esqueceu? — concordei.

— Sim acabei esquecendo. — ela riu e me olhou de forma estranha. — O que foi?

— Nada, vá lá é bom alguém ficar de olho mesmo no que ele vai fazer com ela. — comecei a me afastar e parei quando ouvi sua insinuação.

— O que você quer dizer? — ela riu e começou a ir em direção a cozinha.

— Eu nada, mas eu tenho coisas a fazer. — e ela sumiu. Ri e voltei a subir as escadas. Lia ficava péssima como semeadora de ciúmes. Mas realmente eu tinha que conversar com Jasmim, e já estava passando da hora.

Entrei em seu quarto sem bater. Não queria dar o braço a torcer, mas o que Lia falou me incomodou, e a cena a seguir também. Jasmim estava deitada na cama, mas parte de sua perna estava descoberta, e o fisioterapeuta estava segurando a perna no alto.

— Bom dia. — falei olhando para o que estavam fazendo.

— Por hoje já terminamos. — o fisioterapeuta falou assim que me viu parado. — Faça esses movimentos durante essa semana e na próxima eu volto e iremos mudar os exercícios.

— Obrigada. — Jasmim agradeceu cobrindo a perna. Voltei minha atenção ao homem a minha frente.

— Não serão muitas sessões, as lesões são leves. — ele explicava.

— Que bom. — foi o que respondi. Ele saiu e eu fui atrás dele até o corredor. Pensava no que falei, era bom claro. Mas minha duvida era se pelo fato das lesões serem leves ou ele ficar pouco tempo aqui.

Que merda!

Fechei a porta e voltei encarando Jasmim, que não sabia esconder suas reações. Estava constrangida. Seu nervosismo era algo que chamava minha atenção e tinha que admitir eu gostava. Mas tinha algo mais importante que isso no momento.

— Precisamos conversar. — falei ao fechar a porta.

— Eu falei que não tinha necessidade de fisioterapia. — ela logo se justificou. Talvez tirando conclusões precipitadas, em achar que pudesse ser pelo que vi.

— Não é sobre isso. — falei ao me aproximar da cama. — É sobre o que aconteceu. — ela me olhou e vi que não tinha entendido. — Sobre seu acidente. — coloquei as mãos nos bolsos, quem sabe assim ela ficasse mais a vontade. — Foi um acidente realmente, Jasmim?

Ela me encarou. 

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