CAPÍTULO 12
Oi gente..... olha eu aqui de novo.. hahaha
O carinho que recebo de vcs não tem preço. Sueli me mandou um recadinho ontem que me deixou sem palavras...
E tbm vim mostrar o vídeo que uma amiga fez para nosso casal... Obrigada Cássia eu amei.
Como eu disse esse carinho é tudo. Essa é minha maneira de agradecer. Boa leitura!
Eu virava de um lado para o outro na cama, da forma que podia devido a barriga que já era desconfortável. Mas eu não queria sair do quarto, e tentava ignorar a fome que estava sentindo. Eu não queria descer. Eu não queria encontrar com ninguém. O que comi mais cedo já não existia nem vestígio em meu estômago.
Lembrei dos ingredientes que separei para fazer a sopa de coalhada que Zayn gosta, e senti a saliva escorrendo pelo canto da boca.
Por allah eu tinha que comer alguma coisa.
Lia sempre me trazia algo para comer, mas hoje não trouxe. Porque será? Teria esquecido de mim, já que estavam com visitas na casa? Ignorei a pontada que senti quando pensei nessa possibilidade, e me levantei. Tinha alguém que dependia totalmente de mim.
Desci e quando cheguei á cozinha, agradeci por não ter ninguém. Olhei na geladeira e vi a comida que foi servida no jantar. Senti um embrulho, fechei a porta da geladeira e abri a do freezer. Peguei tudo o que eu mesma havia separado e comecei a preparar a sopa.
Depois de peneirar a coalhada, coloquei-a em uma panela junto com arroz, cebola picada, um pouco de trigo dissolvido separadamente, juntei tudo na panela com mais um pouco de água. Deixei ferver e adicionei um pouco mais de água já fervente, fiquei prestando atenção, logo que o arroz parecia estar cozido coloquei os quibes que estavam congelados.
Deixei isso tudo cozinhando por mais um tempo, enquanto isso eu comecei a picar um pouco de hortelã, ela daria um frescor delicioso na sopa.
— Já esta virando rotina nossos encontros na cozinha. — ouvi a voz de Zayn atrás de onde eu estava e esqueci completamente o que estava fazendo, até sentir a dor.
— Aí! — puxei a mão notando que cortei o dedo sem perceber.
— Se machucou? — ele perguntou vindo em minha direção.
— Não foi nada, só foi um corte no dedo. — fui em direção a pia, para lavar. Ele foi mais rápido e abriu a torneira para mim. — Obrigada. — agradeci, meio sem jeito.
— De nada. — falou e se manteve ao meu lado. — Será que um dia, iremos conseguir nos encontrar sem que nada quase trágico aconteça? — ele falou de forma divertida, e já pegava um pano para que eu secasse a mão. Não respondi sua pergunta, eu não poderia falar nada, porque toda vez em que ele estava perto eu ficava tensa e algo acontecia. — O que você está fazendo? — eu nem acreditava que ele estava a minha frente, conversando comigo.
— Picando hortelã. — o que falei fez-me lembrar da sopa, então levantei a cabeça o encarando, e abrindo a boca. — A panela! — sai de perto dele, fui até o fogão, pegando a colher para mexer.
— O que você está aprontando a uma hora dessa, Jasmim? — por mais que sua voz tivesse um pouco de repreensão eu notei uma pitadinha de humor também. Ele veio até onde eu estava e pegou a colher da minha mão, passando a mexer o que estava dentro da panela. — Você viu que tem comida pronta na geladeira? — perguntou me encarando.
— Sim. — respondi, mas não falaria que senti náusea porque aquelas comidas tinham sido servidas no jantar para sua bela noiva e família. — Mas eu estava com desejo de comer essa sopa. — desviei o olhar, para que ele não notasse a mentira.
Meu irmão dizia que eu não sabia mentir, que ficava estampada em meu rosto a verdade. Se isso era verdade eu não sabia, e não queria ter a certeza agora.
— O que falta fazer? — perguntou olhando em volta.
— Macerar o alho com sal que está no amassador e colocar a hortelã que eu estava picando. — ele olha para onde apontei. — Mas isso só pode acrescentar quando os quibes estiverem cozidos. — expliquei me aproximando do fogão e olhando dentro da panela.
Foi impossível não sentir seu perfume. Mesmo com todo aroma da sopa, o cheiro de sabonete misturado com outra fragrância amadeirada entrou pelas minhas narinas, me fazendo mais uma vez me perder no tempo e nas lembranças.
— E como é que vou saber que eles estão cozidos? — sua pergunta além de me tirar dos devaneios, me fez rir.
— Quando eles estiverem boiando no caldo. — falei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Mas pode deixar que eu termino. — peguei a colher de sua mão. — Posso fazer isso com uma mão. Ele olhou para a outra que estava enrolada no pano. Não foi um corte profundo, vi quando lavei.
— Isso é uma indireta para que eu faça o que falta? — perguntou levantando uma sobrancelha. Eu não queria rir, eu juro, mas foi impossível. Não somente por ter ele me encarando, mas também por causa do meu coração que martelava em meu peito de forma descontrolada.
— Se você puder fazer esse favor, eu agradeceria. — ele foi até a bancada pegando o amassador e olhando o que tinha dentro, e começou a amassar.
Respirei fundo não acreditando que estávamos tendo uma conversa normal, sem toda aquela tensão que nos rondava. Agradeci mentalmente por Lia não ter me levado nada para comer, se não, eu não teria descido e não estaria aqui agora, com ele.
Obrigada Lia!
Agradeceria ela pessoalmente no dia seguinte. De onde eu estava eu podia observar, sem que ele notasse o que era alvo dos meus olhares e conseqüentemente dos meu pensamentos. Zayn vestia uma calça de pijama azul escuro e uma camiseta branca. As mangas eram curtas, partes de sua tatuagem estava exposta. A lembrança dele dormindo quando sai do quarto naquela noite, voltou.
Fechei meus olhos gostando da lembrança.
Escutei um barulho ao meu lado e quando abri meus olhos, vi que ele estava do outro lado do balcão e me observava.
— Você está bem? — perguntou.
— Sim. — respondi e voltei minha atenção para a panela. Ele concordou deixando tudo a minha frente e voltou sua atenção para o que eu fazia.
— É uma das minhas comidas favoritas. — comentou. Eu sorri.
— Sério? — perguntei fingindo não saber. Ele concordou. — É mesmo uma delícia.
Ficamos novamente calados, ele foi até a geladeira e ficou mexendo em algo. Depois que coloquei o alho com o sal, joguei a hortelã e mexi por um tempo, deixando com que os temperos se misturassem. Peguei outra colher colocando um pouco e experimentando, precisava saber se precisava mais alguma coisa.
— Hum! — gemi sentindo o sabor. E nesse exato momento minha barriga se fez presente, um barulho ecoou, e dei graças a allah ele não estar perto para ouvir. — Está pronta, vai querer um pouco? — ele fechou a geladeira e se aproximou.
— Vai sobrar? — perguntou olhando dentro da panela.
— Você acha que vou comer tudo isso? — ele dá de ombros.
— Sua amiga disse que você está comendo por dois. — balancei a cabeça rindo ao lembrar do que ela falou no dia em que esteve aqui.
— Izabel é um pouco exagerada. — falei indo pegar dois pratos fundos. — Pegue as colheres, e devem ter pães naquele armário. — ele foi fazer o que pedi.
— Você está sendo modesta, em dizer que ela é um pouco exagerada. — ele falou enquanto procurava os pães. — Mas ela gosta de você, isso não dá pra negar.
Escutava o que ele falava, mas estava concentrada no que eu estava fazendo, chega de tragédia por hoje. O clima estava tão bom que eu não queria terminar a noite com uma queimadura. Depois de servir os dois pratos foi que respondi.
— Eu também gosto muito dela. — ele pegou os pratos que eu servi e colocou na bancada ao lado do fogão. Um de frente para o outro. Por allah, ele comeria junto comigo.
— Você não tem muitas amizades. — o que ele falou foi uma afirmação, e como ele sabia disso? Ele havia procurado saber de mim?
Calma. Eu tinha que manter a calma. Respirei fundo, sentando em um dos bancos que ficavam em baixo do balcão.
— Meu trabalho não me permitia manter amizades. Eram muitas viagens, lugares diferentes. — dei de ombros. — Mas eu amava o que fazia. — ele concordou.
— Como foi o encontro com meu pai? — o assunto mudou da água para o vinho.
— Nada fora do esperado. — falei dando de ombro. — Vamos comer se não irá esfriar, e eu estou com fome. — ele notou que quis mudar de assunto, mas não questionou.
Falar de seu pai era sem sombra de dúvidas a última coisa que eu queria fazer nesse momento. Começamos a comer, e os únicos barulhos que eram ouvidos eram dos talheres. Eu estava morrendo de curiosidade em perguntar algo sobre o jantar, e sua noiva. Mas eu não iria fazer isso, deixaria para perguntar para Lia no dia seguinte.
— Abri uma conta para você. — ele falou depois de terminar de comer. Eu já havia dito que não queria seu dinheiro, mas não questionaria isso agora. Era só não usar, assim talvez ele entenderia de uma vez.
— Obrigada. — agradeci.
— Sobre seu computador amanhã creio que ele já deve estar pronto. Eu tive uma reunião de última hora fora das empresas e realmente não lembrei. Mas se não estiver, pedi um novo para que você possa usar enquanto não fica pronto, ou pode ficar com o novo. — deu de ombros.
— Não precisa se preocupar, eu tenho poucas coisas nele, e usava mais para assistir. Mas agora tenho uma TV no quarto. — ele concordou. — Obrigada pela TV, também.
— Não precisa agradecer Jasmim.
— Sua mãe é um amor de pessoa. — comentei e não consegui esconder o sorriso. Ele também sorriu. — Gostei muito dela.
— Sim, ela é. Pelo menos você gostou de alguém dessa família. — ele falou descontraído e rindo, mas notei que logo me observou e o sorriso morreu. — Bom, eu vou subir. Obrigado pela sopa, estava deliciosa. — ele se levantou. — Agora sei porque você trabalhava para o Almir. — ele sorriu e começou a sair da cozinha. — Boa noite Jasmim.
— Boa noite. — virei levando o prato em direção a pia. — Mas você não tem a mínima ideia do porque eu trabalhava para ele. — falei baixo para mim mesma. — Mas um dia vai saber. Tudo ao seu tempo.
Resolvi lavar os pratos. Lia tinha descoberto que eu tinha feito um chá, por causa da louça que eu havia deixado. E essa noite eu queria guardar somente para mim, e mais ninguém. Quando entrei em meu quarto, me senti leve como uma pluma, por mais que eu tivesse comido bastante.
O tempo que passei com ele, foi o melhor do meu dia. E que momentos assim se repetissem mais vezes. Eu esperei anos para que ele me notasse, o que seriam mais alguns meses. Sorrindo segui para o banheiro, e tratei de escovar meus dentes. E quando deitei na cama e fechei meus olhos, foi seu cheiro que embalou meu sono e eu esperava sonhar a noite toda com ele.
No dia seguinte...
Assim que entrei na cozinha notei que não tinha ninguém na casa. Um milagre, mesmo que até Zayn não tivesse, eu preferia assim. Encontrei Lia no fogão, mexendo uma panela.
— Bom dia. — Falei e não consegui esconder a alegria que transbordava de dentro de mim.
— Bom dia menina. — ela me respondeu sorrindo. — Parece que viu um passarinho.
— Não qualquer pássaro, mas um beija flor. — falei sorrindo e ela me acompanhou no riso, mesmo que não fizesse ideia do que eu falava. — Não tem ninguém em casa?
— Bom hoje você levantou um pouco mais tarde que o normal, e já estão todos na rua. Menos meu menino que discutiu com o pai logo cedo e não vai trabalhar pela manhã, até onde eu entendi. — deixo meu sorriso de lado, ficando preocupada com o que possa ter acontecido.
— Eles sempre discutiram assim antes ou está sendo por minha causa? — ela me olhou.
— Menina, não pense que você seja a razão para tudo de ruim que acontece aqui. Já tivemos tempos muito difíceis aqui e você nem nascida era. — ela apertou minha bochecha. — Você não deve ligar para o que a Samira e senhor Said falam, esses dois não negam o sangue ruim que tem.
— Eu não ligo, mas me preocupo com o resultado da amargura deles, não é bom para ninguém conviver com pessoas como eles. — ela concordou. — E, obrigada por não ter levado comida para mim ontem, eu tive que descer e acabei encontrando com Zayn. — sorri. — Conversamos um pouco sem aquela tensão. — ela sorriu de balançou a cabeça.
— Agradeça a senhora Hadassa então, ela viu que o filho não tocou na comida na hora do jantar, e quando viu que eu iria levar comida para você, mandou eu voltar. Não entendi na hora, e fiquei preocupada com você, mas agora talvez eu compreenda o que ela fez. — abri minha boca surpresa com o que ela fala.
— Mas se ela fez isso de propósito, então ela gosta de mim? — perguntei surpresa. Não esperava isso dela. Mas e a noiva?
— Quem não gosta de você menina? — a forma doce como ela falou isso, me fez tão bem.
— Eu poderia citar dois nomes dessa casa. — comento sem conseguir esconder o sorriso. Meu Deus a mãe de Zayn gosta de mim? Eu não conseguia acreditar nisso.
— Esses dois que pensou, não devem gostam de si mesmos quando se olham no espelho, não é com eles que você tem que se preocupar. — Lia sorriu enquanto revirava os olhos. Ela tinha razão. — Mas pare de conversa, e vá comer. Depois temos que resolver algumas coisas, desde aquele dia sobre o quarto da princesinha. — ela me olhou de lado. — Já que é menina, você poderá escolher o nome, já pensou em algum? — neguei balançando a cabeça.
— Quero olhar para ela, e ver primeiro cada detalhe. Tem que ser o nome perfeito. — se fosse menino eu não poderia nem sequer escolher seu nome, já que assim são os costumes, mas por ser uma menina eu posso. Penso em alguns, mas sei que ao olhar para ela, terei a certeza de qual será.
Discutir com meu pai, já estava se tornando rotina. Uma rotina da qual eu não estava gostando nenhum pouco. Depois de ter mexido em minha agenda, e ter arrumado tudo para o jantar sem ao menos, me consultar ou avisar, sentia que algumas coisas estavam mudando dentro de mim.
Sobre seu controle eu nunca havia questionado, é de costume não contrariar os mais velhos de sua família. Mas havia algo nisso tudo que eu não estava gostando. E, hoje pela manhã quando me informou sobre uma viagem que eu teria que ir, e ficaria mais de uma semana fora, foi o estopim para a discussão.
Eu disse que não iria e ele obviamente não gostou nenhum pouco da minha resposta. Eu não queria ir contra suas decisões, e nunca o desrespeitaria como a autoridade de nossa família, mas tudo tem um limite, e o meu já tinha dado.
— Não vou pai. — falei em tom baixo, sem desviar o olhar do dele.
— Como assim não vai? — ele riu, talvez não acreditando no acaba de ouvir.
— Pelo que entendi, não há necessidade de eu ir, Farid pode muito bem ir em meu lugar.
— Farid não é meu filho. Eu quero que você vá.
— Eu não vou. — sem querer discutir. Começo a me levantar. — Se não quer que ele vá, deveria ir o senhor mesmo. — falei pegando meu celular em cima da mesa. — Afinal, eu assumi o escritório justamente para que o senhor fizesse a parte de viagens, quando necessário. Tenho inúmeras reuniões nas próximas semanas importantíssimas, se o senhor tivesse olhado por um minuto que fosse minha agenda ontem quando mudou ela a seu bel prazer, somente para que pudesse armar o circo aqui, saberia disso.
— Tudo isso é por causa dessa moça? — foi minha vez de rir. Ele só conseguia enxergar isso a sua frente.
— O senhor só consegue enxergar o que realmente quer, não é mesmo? De tudo que falei o senhor só enxerga ela, sem que ao menos o nome dela fosse citado. Não pai, não é por ela, é por mim e suas ações, Jasmim não tem nada haver. — falei sentindo um peso saindo de minhas costas.
— Você nunca foi contra uma decisão minha, só pode ser ela que está fazendo sua cabeça.
— O senhor nunca agiu pelas minhas costas. — abri a porta e o olhei mais uma vez antes de sair. — Como eu disse, não tem nada haver com ela. — sai fechando a porta querendo encerrar o assunto. Mas quando ouvi o barulho da porta sendo aberta e seus passos atrás de mim, sabia que a conversa ainda não tinha chegado ao fim.
— Quem você pensa que é para ir contra uma decisão minha? — faltou gritar atrás de mim. Minha mãe parou ao pé da escada e vi que seu semblante era temeroso. Virei e encarei meu pai.
— Sou o homem ao qual o senhor moldou, e que hoje tem que tomar decisões não pensando em si mesmo, mas no melhor para todos. Inclusive para o senhor. — ele se aproximou tão perto que espero o tapa, mas ele não vem.
Eu via como suas narinas inflavam, a raiva e ódio estampados em seu rosto. Seu estado não era pela viagem que eu não iria, porque isso não faria diferença. Era por causa de Jasmim.
Mas por quê?
O que ela representava para que ele tivesse tanta raiva dela?
Eu havia investigado a vida dela, e não existia nenhum relato, ou algo que pudesse levar em consideração que eles se conheciam, nem mesmo a família dela tivesse tido alguma ligação com a minha. Eu não entendia.
— Um homem que não sabe nada da vida. — ele cuspiu as palavras, senti a mão da minha mãe em meu braço, num pedido silencioso para que não discutisse.
— Posso não saber como o senhor, mas estou pronto para aprender. — ele segurou o olhar no meu por um tempo, depois encarou minha mãe.
— O que ele está se tornando é culpa sua, e você sabe. — vi que minha mãe prender a respiração. Mas não falou nada, apenas abaixou a cabeça. — Mimou demais. — falando isso ele sai nos deixando sozinhos.
— Você sabe que não adianta discutir com seu pai. — ela me abraça.
— Isso eu já sei, mas está na hora dele começar a entender o mesmo a meu respeito mãe, não sou mais um garoto que ele manda e eu obedeço. — ela se afasta e afaga meu rosto. Sorri.
— Você sabe que me orgulho muito de você. — ela volta a me abraçar, e eu faço o mesmo com ela.
— E, para mim é o que mais importa mãe.
Com esse início de manhã conturbado tirei o restante da manhã para ficar em casa, e resolver algumas coisas daqui mesmo. Verifiquei alguns e-mails respondendo alguns, outros deixando para depois. E dado um momento me peguei pensando na conversa que tive com Jasmim na noite anterior. Eu não conseguia enxergar ela como o perigo que meu pai via, nem como a interesseira que Samira dizia ser. Ela estava se tornando uma incógnita para mim.
A forma como ela sorriu em meio a nossa conversa, era sem nenhuma pretensão de conseguir agradar ou manipular alguma situação, era somente o reflexo do seu interior, ela estava feliz. Eu preferia sem dúvida alguma de ver seu rosto estampando um sorriso, ao invés das lágrimas que dias atrás não deixavam seus olhos.
Eu não disse que estava fofo?
Como combinado até sexta....
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