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CAPÍTULO 1



Seis anos antes da noite em Milão...

Dizem que quando estamos prestes a morrer nossa vida passa diante de nossos olhos como um filme, mostrando tudo o que vivemos. Os sorrisos que alegraram nossos dias, e as lágrimas que derramamos com as dores que assolaram nossas almas...

Bom, as lágrimas podem vir junto com sorrisos e outras emoções que nem sempre estão relacionadas a tristeza, na verdade não importa, porque independente do que fizermos, o importante é ter válido a pena.

Eu não entendia muito sobre isso até hoje, e depois desse dia posso dizer que tenho a sensação de morrer todas as vezes que o encontro...

— Depois que você terminar de recolher todas as roupas, quero que vá ao mercado e traga os temperos que pedi. — minha mãe fala antes de sair da cozinha onde estou terminando de arrumar as panelas.

— Sim, senhora. — Ela sai me deixando com meus afazeres e percebo que meu pai ainda está sentado no mesmo lugar pensativo.

— Seu irmão ficou de ligar e até agora nada. — sorrio ao olhar para ele, que mexe no aparelho novo de telefone que ganhou de Jamal. — Essa porcaria não funciona. — ele deixa o aparelho em cima da mesa e sai bravo em direção a sala.

Depois de enxugar as mãos, pego o aparelho que meu pai até então não me deixou chegar perto nem para ver. Lembro de como meu irmão me ensinou e ligo o aparelho que até o momento estava desligado, clico no ícone de chamadas e vejo que já tem algumas chamadas perdidas.

— Turrão e teimoso como sempre. — falo ao deixar o aparelho na mesa da forma como papai deixou.

Quando estou saindo da cozinha para ir até o varal recolher as roupas escuto o telefone tocar, e vejo meu pai correndo em direção a ele. Acabo rindo com a cena. Meu pai é um homem muito rigoroso com os costumes, e não foi fácil para Jamal convencê-lo de que um telefone celular o ajudaria em seus negócios. Não que sejamos uma família abastadas em bens, a serem negociados, mas meu pai se vira como pode. Mas o que mais ajuda mesmo, é o dinheiro enviado por Jamal todos os meses, isso deu uma folga a eles dois e um pouco de conforto, mesmo meu pai sendo totalmente contra a mudarmos coisas simples como móveis dentro de casa. Para ele tudo isso nos afasta de nossa essência e da nossa fé.

Depois de recolher todas as peças as levo para o quarto, e as dobro, deixando cada uma em seus respectivos armário. Vou até o quarto do meu irmão que já não mora aqui, mas mamãe mantém sua cama sempre arrumada, e roupas limpas guardadas. Desde que começou a trabalhar para uma das famílias mais importantes de Dubai, ele somente vem de vez em quando, saio de seu quarto baixando a cortina de tecido que separa os ambientes.

Minha rotina não é muito diferente das demais moças da minha idade, todos os dias acordo cedo para ajudar minha mãe com os afazeres de casa, enquanto ela ajuda meu pai com os dele, e as vezes lava roupas para fora. Isso é um serviço muito comum entre várias famílias dessa cidade que evolui a cada manhã com o surgir do sol no horizonte.

Antes de seguir até o mercado para buscar o que minha mãe pediu, paro em frente ao espelho conferindo se o véu está preso da maneira correta. Depois de tudo conferido pego minha bolsa e saio pela primeira vez de casa em questão de dias.

Ao sair a rua sou envolvida por outra atmosfera totalmente diferente da que eu vivo entre as paredes da minha casa. Amo a casa nossa casinha simples, o convívio com meus pais, mas parece que o tempo não passa, vivemos ou eu vivo em minha própria bolha. Sempre que posso gosto de escrever versos em meu diário, e quando meus pais dormem, uso o computador que ganhei do meu irmão para assistir alguns filmes. Tenho que ver escondido, se meu pai desconfiar que assisto coisas desse tipo, com certeza eu levaria umas chibatadas.

As vozes das pessoas ao meu redor deixam-me ciente que o tempo urge, e temos que aproveitar a cada minuto.

Encontro alguns conhecidos pelo caminho que passo cumprimentando com alguns acenos e sorrisos, dependendo de quem se trata. Não é de bom costume uma moça falar com rapazes ou homens, nem que por um simples cumprimento, isso já seria motivo para muita confusão.

— Salaam aleikum. — cumprimento a moça da banca de temperos que minha mãe sempre compra. — Vou querer dois de açafrão, um de cardamomo e dois de alecrim. — entrego a moça, a tigela com os temperos que escolhi.

— Sua mãe irá fazer o carneiro novamente? — ela pergunta animada, pois da última vez que minha mãe fez o carneiro assado, eu lhe trouxe um pedaço.

— Sim. — respondo sorrindo de forma cúmplice. — Meu irmão está para nos visitar.

— Lembre-se de mim novamente, até troco um pedaço com algumas especiarias. — nossa conversa é interrompida com uma movimentação que acontece no final do corredor. — Hoje estão todas em polvorosa. — ela fala olhando para a direção onde várias pessoas se concentram e as moças estão rindo e se escondendo.

— O que está acontecendo? — pergunto pegando o dinheiro na bolsa.

— Said Abdullah trouxe o filho para o mercado. — olho na direção e não vejo ninguém de diferente. — Ele voltou depois de ficar alguns anos fora estudando, e agora o pai está lhe pondo a par de todos os negócios, inclusive os do mercado.

— Não lembro de ter visto o filho, sempre vejo a filha em revistas e jornais. — falo pegando o pacote com os temperos e guardando dentro da bolsa.

— Eu só o vi passando aqui mais cedo. — ela fala com certo pesar na voz. — Só nos fazendo sonhar mesmo, onde um rapaz como aquele irá olhar para mulheres com nós. — concordo com ela sabendo que sendo membro de uma família tão importante, jamais olharia para moças como nós.

— Até outro dia.

Me, despeço dela e sigo na direção onde estão todos em polvorosa com a presença do tal moço. A curiosidade em saber dele fala mais alto que o fato de ter que voltar logo para casa. As pessoas conversam e falam animadas, todas falando das possíveis melhorias que o tal filho irá fazer.

Vejo um circulo de pessoas em volta de alsyd Said que como sempre o vejo tendo uma postura autoritária, fechada, totalmente diferente do rapaz ao seu lado de sorriso de forma gentil. Paro onde estou, admirando sua beleza, eu já imaginava que ele fosse bonito, mas não tão bonito quanto o que vejo. Seus traços parecem ter sido desenhados a mão, de tão perfeitos. Eles começam a andar entre as pessoas com seu pai, mostrando tudo. Sinto meu coração acelerar quando vejo que se encaminham para onde estou parada.

Minhas pernas parecem ter criado raízes, porque não consigo sair do lugar. Algumas pessoas esbarram em mim, mas nada tira minha atenção dele que somente por me olhar um milésimo de segundo, me fez sentir um redemoinho de emoções.

Quando nossos olhares se cruzam por meros segundos meu coração disparou e sinto o tempo parar a minha volta, como se tudo e todos tivessem deixado de existir. Alguém esbarra em mim quase me derrubando, sou grata por não cair, mas minha bolsa vai ao chão.

O esbarrão serviu para me trazer de volta a realidade, o desespero misturado com a emoção vivida a segundos atrás, me fazem abaixar procurando minha bolsa entre diversas pessoas que passam. Por allah o que eu estava fazendo?

Vejo a bolsa caída mais a frente, e quando penso em pegar alguém se antecipa e a pega, meu desespero aumenta em pensar o que faço, caso eu a perca, e não volte com os temperos e o troco. Mas então quem eu menos esperava se aproxima de mim, esticando sua mão me entregando a bolsa.

— Shukram.(obrigada) — falo em um mero sussurro ao pegar minha bolsa de sua mão. Pensei que ele iria falar alguma coisa, mas os homens que o cercam dissipam as pessoas, inclusive eu.

— Yala, yala. — (vamos, vamos) e com isso ele se afasta.

Fico parada por mais alguns minutos, olhando na direção em que ele se foi. Segurando a bolsa contra o peito, percebo como minha respiração está acelerada. Busco o ar e volto a pensar em minha mãe. Basta isso para que eu seja trazida de volta a razão e saio em direção a minha casa. Mas sigo o caminho com a imagem dele gravada em minha mente. Passei os próximos dois dias sem conseguir tirá-lo da minha cabeça. 

— Habibi(querido), coma mais um pedaço. — minha mãe oferece mais um pedaço de carneiro a Jamal. Meu irmão aceita, não querendo desagradar nossa mãe, percebo isso em sua expressão.

Após o jantar sempre sentamos na sala, enquanto minha mãe costura algumas roupas, e meu pai mexe em seu rádio. Mesmo que Jamal já tenha oferecido um novo e melhor ele se nega a receber, diz não gostar da modernidade. Que ela nos leva para longe de nossas raízes. O celular foi uma briga e só aceitou porque viu que realmente seria útil.

— Quando você volta? — pergunto ao meu irmão puxando conversa.

— Não sei, estarei ocupado nos próximos dias ou até meses, a volta do amigo de alsyd trouxe algumas mudanças na rotina.

— Amigo? — pergunto querendo saber mais sobre o assunto. — Qual deles?

— Zayn, filho de Said Abdullah, ele vai assumir algumas coisas da família e isso tem tomado tempo de alsyd que não pretende ficar muito tempo na cidade, e quer deixar tudo pronto.

— Vocês viajam demais. — comento pensando em como meu irmão tem conhecido o mundo ao lado de seu patrão.

— É necessário, alsyd tem negócios espalhados pelo mundo. — concordo com ele, pensando no que aconteceu no mercado aquele dia e penso se poderia ao menos ver ele novamente se estivesse mais próxima dele.

— Te falei que terminei meu curso de espanhol? — vejo um sorriso de orgulho surgir em seu rosto. — Mas será complicado, não tenho com quem conversar, logo posso esquecer. — ele fica pensativo. — Você poderia arrumar algum serviço para mim onde você trabalha. Sei cozinhar, lavar, passar, falo três línguas poderia ser útil nas viagens. — ele estreita seus olhos e vejo que já tenta descobrir os motivos do meu pedido. Olho para nossa mãe que costura a luz de lampião. — E seria uma ajuda a mais, você sabe que papai não vai me deixar trabalhar em nenhuma outra coisa, e tudo que estudei será perdido.

— Alsyd está procurando uma pessoa para trabalhar para ele em particular, alguém de confiança. — ele fala e noto que me analisa, mas que também olha para nossa mãe. — Caso você passe, terá que estar a disposição dele, viajar sempre que possível, não terá mais datas comemorativas para nós, é sempre eles em primeiro lugar, e nós em segundo. — ele olha para nosso pai que ainda está ás voltas com o radio velho. — Você não terá mais vida própria Jasmim, tem certeza que é o que quer?

— O que mais eu poderia ter aqui? — penso na minha vida atual, apesar de amar tudo que tenho, eu não tenho nada que seja meu. Ele sorri daquele jeito durão que ele tenta ter, mas que sei que comigo é diferente. — Por favor. — peço baixinho.

— Não lhe prometo nada. Mas verei o que posso fazer. — procuro não demonstrar, mas estou pulando de alegria por dentro.

E foi assim que em dois meses depois eu estava começando a trabalhar para alsyd Almir. O fato de eu não ter compromisso com ninguém, e nem filhos, ajudou já que as demais tinham família e não poderiam viajar com frequência.

— Aqui será seu quarto, sempre que estivermos na Espanha. — Jamal abre uma porta ao lado do seu quarto e eu perco o fôlego quando olho.

— É lindo. — falo ao entrar e ver os detalhes.

— Jasmim, é somente um quarto, não é nosso e não fique deslumbrada com a riqueza que nos cerca. Somos os empregados. — sem conseguir esconder o sorriso eu abraço meu irmão.

— Eu sei de tudo isso, mas mesmo assim é lindo irmão. — me afasto dele tirando a bolsa e vou até a cama passando a mão nos lençóis floridos e de um tecido fino. — Eu vou cuidar de tudo com muito carinho, pode ter certeza.

— Então comece fazendo um bom jantar, assim você pode agradecer a quem realmente merece. — vejo que ele está feliz por mim. — Alsyd gosta de comida leve no jantar. — ele sai fechando a porta.

Volto a olhar o meu cantinho de descanso, admirando cada detalhe tão lindo. Eu nunca me imaginei dormir em algo tão luxuoso. Sentindo a euforia dentro de mim, por ter conseguido esse emprego e talvez a possibilidade poder vê-lo novamente.

— Eu não acredito! — pulo na cama com tudo me sentindo livre, mas logo levanto esticando a roupa de cama, deixando arrumadinho como estava. — Irei fazer o melhor jantar que alsyd Almir já comeu na vida!

Dois meses depois

Desde que voltei a Dubai meus dias se resumem em almoços de negócios e reuniões. Não que eu esteja reclamando, longe disso, eu sempre soube que em algum momento eu começaria a assumir os negócios da família, e meu pai sendo como é, não quer perder tempo. Para ele tudo é motivo para ganhar mais.

Mas tenho aproveitado todas as oportunidades, e além de cuidar dos negócios da família, tenho investido e expandido outros com Almir. Uma sociedade particular entre eu me meu amigo, como esse que estou analisando agora, ou estava já que a porta do escritório é aberta e Samira entra desviando minha atenção.

— Posso entrar? — pergunta sem esperar por uma resposta e dá a volta na mesa, começando a massagear meus ombros.

— Se eu disser não, vai fazer você sair? — lhe respondo com outra pergunta, mas o máximo que ela faz é rir e eu acabo relaxando com sua massagem.

— Já tem horas que você está trancado aqui, deveria sair um pouco. — começo a entender sua súbita preocupação comigo. — Se quiser posso marcar um jantar em algum restaurante e saímos os dois, faz tempo que não conversamos.

— Realmente faz tempo, mas prefiro descansar pretendo viajar amanhã bem cedo e ainda tenho que deixar umas coisas adiantadas.

— Viajar, de novo? — suas mãos param o que estavam fazendo e eu solto um gemido em protesto. — Você passa anos fora, e já vai viajar? Isso não é justo. — acabo rindo, e ao recostar-me na poltrona vejo que ela passa os olhos pelos documentos na mesa. — Você vai para Espanha?

— Sim.

— Bem que você poderia me levar. — ela estica suas mão sobre meu peito se aconchegando em meu pescoço. — Você sabe que o papai não me deixa sair sem você, faz tempo que eu não viajo. — como se eu não conhecesse suas artimanhas, ela começa a acariciar meus braços sabendo que gosto de receber carinho. — Prometo não atrapalhar.

— Tenho uma condição. — falo já sabendo seus reais interesses. — Nada se ficar insinuando para Almir, ele não quer nada com você. — ela bufa. — É pegar ou lagar.

— Você não pode me condenar por tentar, ele é solteiro e eu também. — se justifica. — Mas eu prometo me comportar. — ela beija meu rosto. — A que horas vamos?

— Amanhã assim que levantar. — recebo mais um beijo e então ela sai toda eufórica com a viagem. Estico os braços e volto a olhar os documentos querendo terminar o mais rápido possível tudo isso.

Termino de arrumar a sala e olho tudo, para me certificar que não está nada fora do lugar. Desde que vim para a Espanha me empenho em deixar tudo bem limpo e arrumado, alsyd não tem frescura para comida ou qualquer outra coisa. Ele somente gosta de discrição.

— Perfeito.

Falo ao arrumar o vaso de flores naturais na mesinha entre os sofás, além de darem um toque especial ao ambiente, elas exalam um perfume maravilhoso. Cheiro uma das rosas sentindo seu perfume, o que me faz lembrar que preciso fazer mais do meu. Sempre gostei de perfumes, mas não tinha como comprar então aprendi a fazer e hoje mesmo podendo comprar eu prefiro fazer, e ainda faço para meu irmão. A porta é aberta e me assusto ao ouvir alsyd conversando animado com alguém. Ele não conversa assim com Jamal, penso e meu coração acelera em expectativa.

— E, chegou quando?

— Não faz uma hora. — percebo que minhas mãos tremem ao notar quem esta com alsyd. — Deixei Samira no quarto do hotel e resolvi conversar antes com você sem ela perturbar. — não olho na direção onde eles estão. Respire. Respire. É o que penso. Ainda ajoelhada continuo fingindo que estou arrumando as flores.

— Então irão jantar comigo. — bato a mão no peso de papel sem querer quando resolvo me levantar. — Jasmim, prepare o jantar para três.

— Sim senhor. — respondo arriscando tirar meu olhar do chão, e vejo que nenhum deles me olha. — Algo em especial alsyd? — pergunto.

— O que você fizer está bom, iremos passar a noite analisando contratos. — concordo e saio em disparada em direção a cozinha.

Mas antes de chegar, eu paro no corredor e respiro fundo acalmando meu coração que bate acelerado. Sei que Jamal provavelmente estará na cozinha, e não posso chegar assim ele perceberia alguma coisa. Quando me sinto mais calma continuo meu caminho.

— Será uma longa noite.

— Porque será uma longa noite? — pulo ao ouvir a voz do meu irmão atrás de mim.

— Por allah Jamal! — passo a mão no peito tentado me acalmar do susto. — Quer me matar é isso? — sei que devo estar vermelha, por isso saio indo em direção a cozinha.

— Porque estava parada no corredor e falando que a noite será longa? — vou até a pia ligando a torneira e refrescando minhas bochechas.

— Porque alsyd vai passar a noite com o amigo vendo coisas do trabalho. — explico, mas evito olhar para ele. — Me pediu para fazer um jantar para três pessoas, a irmã do amigo também virá. — preciso justificar meu nervosismo.

— E, você está nervosa por isso? — vejo como ele me analisa.

Desde que chegamos a Espanha tenho me esforçado para ganhar a sua confiança, mostrando ser o mais responsável possível. Mas isso não impede de me manter sobre sua vigilância a todo, momento.

Nosso pai foi contra a minha vinda para cá, dizendo que eu iria me perder. Mas eu garanti a meu pai e a minha mãe que continuaria seguindo nossos costumes, e mantendo minha fé intacta.

— Eu não estou nervosa. — rebato. — Não estava até você me assustar pelo menos. — ele meneia a cabeça concordando. — E eu não conheço essa moça, vai que ela não goste da minha comida? — minto mudando o foco.

— Quanto a isso não se preocupe. — ele vem até onde estou e me abraça. — Ela pode odiar sua comida, o que eu acho impossível acontecer, mas mesmo que aconteça seu emprego não está em jogo. Ninguém liga para o que Samira pensa. — respiro fundo retribuindo o abraço. — Faça tudo como sempre fez e ficará tudo bem. — sorrio ao receber um beijo na testa.

E, as horas que se seguiram, passei enfiada na cozinha preparando o jantar , que resolvi fazer uma sopa de alho poro com queijo, que sei que alsyd ama junto com alguns antepastos que podem ser servidos com pães, salada variada que leva tiras de carne assada. Alsyd não gosta de comida pesada a noite, e depois sempre toma um chá antes de dormir.

Depois de deixar tudo pronto vejo que Zayn com a irmã ainda não haviam chegado. Fui ao meu quarto e tomei um rápido banho para tirar o cheiro que estava impregnado em mim. Foi tudo muito rápido, somente quando estava chegando de volta na cozinha eu escutei vozes na vindo da sala.

Ele voltou!

Sabendo que logo iriam pedir para servir a comida, eu comecei a arrumar tudo nas travessas, e dando os últimos toques na decoração. Eu estava distraída arrumando a salada em uma travessa de porcelana quando notei uma sombra atrás de mim.

— Você realmente quer me matar de susto. — falo já imaginando ser meu irmão. Mas quando viro vejo que não é. — Desculpe, pensei ser outra pessoa.

— Imaginei. — Samira Abdullah me encara com ar superior.

— Deseja alguma coisa? — pergunto colocando a travessa na bancada, antes que eu deixe cair por estar nervosa.

— Quero saber o que será servido? — ela olha para o que está posto na bancada. — Você só fez isso? — olho para tudo que preparei sem saber o que fazer.

— Sim. — respondo.

— Achei que seria algo melhor, já que estão recebendo visitas. — ela anda em volta da bancada, e isso me deixa sem jeito.

— Faço tudo de acordo com alsyd deseja, e ele não me pediu para fazer nada em especial. — respondo pegando os talheres para arrumar na mesa. — Se me der licença, irei terminar meu serviço.

Saio da cozinha querendo me distanciar o máximo dela, já que sua presença me deixa nervosa e não é num bom sentido. Ela me dá medo. Depois de arrumar tudo e saber que ela voltou para sala, eu aviso que está tudo servido. Fico na sala ao lado da sala de jantar, sentada olhando uma revista para passar o tempo fico atenta se precisarem de alguma coisa. Vez ou outra, reviro os olhos ao ouvir a forma como Samira solta alguma indireta a alsyd.

Por allah que ele nunca olhe para ela dessa forma. Peço mentalmente só em imaginar ele se casando com ela, como tudo viraria um inferno.

Eita que vocês se assustaram ao ler o prólogo? 

hahahaha relaxem....

Susto levei eu quando vi que publiquei, sendo que era somente para gravar kkk

Só eu mesmo.... 

Entre mortos e feridos todos se salvaram, bom pelo menos quem vai seguir a leitura. Não falo isso pelo que aconteceu aqui, e sim pelo que venho escutando algum tempo... que não vão ler, que a história poderia se linda, mas não será.... 

Nem as minhas betas leram toda a história, e como já tem gente dizendo que poderia. PODERIA? Quem disse que não será? hahaha 

Olha, mais uma vez eu vou falar, ninguém é obrigado a nada, nem a ler nem eu a escrever, não vivo disso, isso faço nos meus momentos de lazer, e vou escrever do jeitinho que eu quiser. porque eu posso dizer que a história é linda sim, de uma forma mágica. A evolução dos personagem vem de forma gradual, e muito verdadeira. 

É a história com mais drama, sim é... mas isso não quer relacionar sempre em sofrimento. 

Enfim... agradeço de coração a todos que vão me dar o voto de confiança e embarcar comigo em mais essa história. E, já aviso ela só vai ficar disponível por 24 horas após a publicação do epílogo. 

bjos e até breve...

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