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Mais uma fic velha sendo postada, ela nem esta finaliza só tô aqui postando mesmo pra me forçar a continuar a escreve-la HUASHSAHSAUH assim como as outras duas postadas XD essa historia, por incrível que pareça, não é narrativa comum normalzão que eu faço... é o Izuku que conta mesmo q
Bem, passando pra lembrar pra vocês seguirem minhas redes sociais u.u onde vou posta elas aqui mesmo nos comentários desse paragrafo pra vocês seguirem q
Também me segue lá no Dreame, pra ler historias originais legais... algumas são ex fics :v
Eu botei no link externo, mas como o wattpad acha que é spam eu escrever '' Dreame'' não posso bota o link nos comentários... então só indo no site e botando '' Larivalk'' pra me achar ><
Vou bota logo o link já de uma historia, onde é só clica no meu perfil que vocês olham o resto ( é pq é o link direto pra historia do ômega diferente que viro original)
[...]
Eijiro Kirishima, um dos homens mais jovens e poderosos atualmente na sociedade.
Bonito, com aquele típico sorriso galanteador que conquista qualquer garota – e também não vamos esquecer de como ele é super simpático e um amor de pessoa.
Todos pensam em como deve ser maravilhoso trabalhar ao lado de um homem como aquele.
Mas eu digo o contrário. Aquele ruivo com pose de atleta é o demônio!
Devem achar que sou louco por dizer algo assim – como se eu tivesse inveja ou algo do tipo, do rapaz que tem a minha idade e já era podre de rico. Quem dera eu estivesse errado, mas sou eu que passa todo o dia do lado dessa criatura, servindo aos seus caprichos.
A cada uma semana um secretário pedia demissão por não suportar ficar no mesmo ambiente que aquele ser. Mesmo que houvesse uma porta separando as duas alas, ainda era sufocante. Eu era o primeiro, o grande Izuku Midoriya, a durar 2 semanas! 2 semanas de puro terror mental e físico.
Como se não bastasse o rapaz ser mimado, ter pavio curto, grosso, ignorante e se achar o dono da razão, ele também era completamente perfeccionista. E de quebra, ainda ficava me mandando trabalho fora do expediente. O maldito pedia tudo pelo celular para continuar seu castigo fora daquele prédio.
Não sabia o que era pior: fazer cada arquivo do jeito mais perfeito, para que não precisasse ter que refazer do zero cada folha, ou pegar o maldito café com leite dele.
Qualquer pessoa no mundo pediria a droga de um café com leite comum, mas Kirishima não! O café precisava estar a uma temperatura ambiente – da sua sala, de preferência –, precisava ter exatamente 3,5ml de leite colocados devagar sobre o café que, por algum motivo, ele achava que estragaria a harmonia dos dois. Ah sim, ele também pedia 5 gramas de açúcar. Era bem mais fácil falar a maldita quantidade de colheradas, mas meu amado chefe gostava de dificultar.
E claro, ele só tomava esse maldito café com leite caso o café tivesse sido moído há exatamente 5 minutos. Tinha que ser fresco, pois se passasse de 1 dia, já era considerado lixo – e eu fazia questão de o levar para minha casa. Aquele lixo custava mais caro que uma camisa social.
Isso quando ele não pedia outra coisa. Eu era obrigado a saber cada mania maldita desse ruivo – seja para comer ou beber, já que o grande Kirishima não conseguia fazer nada, absolutamente nada, sem que eu fizesse por ele.
Admiro que o mesmo consiga apertar o botão do elevador sem ter que me chamar.
Mas por quais motivos eu aguento tudo isso? Sim, há um grande motivo, um motivo glorioso que me faz chorar todos os dias quando eu me levanto para vir até esse inferno. E ele era: concluir meu curso de fotografia e comprar uma câmera profissional que estou babando há meses. Mas a maldita custa tão caro que fui obrigado a ficar nesse serviço.
Por ser um serviço de secretaria, eu jamais pensaria que seria tão bem pago. Talvez porque deveria ser quase um milagre eu aguentar um mês para conseguir meu dinheiro sofrido, onde precisei doar parte da minha alma ao demônio galanteador de novinhas.
Infelizmente para alguém gay – super gay – como eu, conviver com um homem com o físico e aparência de Kirishima seria algo bem difícil, mas como eu odeio a personalidade do mesmo, a magia acaba sumindo.
Eu só conhecia uma pessoa naquele departamento, prédio ou empresa – seja lá o que for – de Kirishima. Minha velha amiga, Ochaco Uraraka.
Essa maldita que havia me falado sobre a vaga de secretário, que estavam aceitando quase qualquer um desesperadamente. Eu deveria saber que havia algo de errado com aquela informação e agora eu estava lá, enquanto a traidora fica rindo às minhas custas.
Minha amiga cara de bolacha com cabelos castanhos e olhos também castanhos, trabalhava em qualquer merda que não me interessava. Eu só sabia que a infeliz tinha um tempo para ficar atoa muito grande, já que ela vivia me visitando para infernizar minha vida. Como se o ruivo já não fosse o suficiente.
Minha mesa era grande, completamente organizada – já que se eu tivesse um papel fora do lugar, provavelmente Kirishima botaria fogo em tudo. Era um espaço enorme e vazio, me fazendo ficar completamente sozinho. Havia apenas um sofá um tanto grande na cor preta, uns quadros completamente bizarros que deviam custar um carro, e claro, um grande lustre que eu tinha muita vontade, mas muita vontade mesmo, de jogar uma pedra para ver se tudo caia.
Meu dia se resumia em cuidar de uma papelada, quase infinita; das inúmeras ligações que Kirishima recebia – boa parte era de mulheres querendo seu corpo nu –, e ficar às vezes mexendo no computador, caso precisasse ver algum e-mail.
Eu tinha total acesso ao meu celular, já que eu poderia receber uma mensagem do ruivo me pedindo um café ou mais um pedaço da minha pobre alma.
— Oi meu brotinho, coisa mais linda da minha vida — falou o ser conhecido como minha melhor amiga.
— Sério, você tem quantas horas de almoço? 5 horas? — me virei, encarando a castanha, que sorria feito trouxa.
— Ah meu caro, não tenha inveja da minha liberdade. — Jogando aqueles cabelos curtos para trás, como se fosse fazer algum efeito de vento em um lugar fechado. ─ Mas ainda assim, você recebe 3 vezes mais que eu. Não devia reclamar.
— Aposto que não ia durar 2 dias — fuzilei ela com os olhos.
— Lógico que não. Eu não ia durar nem 1 dia — ela segurou o riso pelo meu olhar de tédio. — Você tá muito pra baixo, meu brotinho. Que tal saímos para beber? Botar o papo em dia, comentar de uns boys gostosos que vi no meu departamento...
Então aquela bosta de telefone tocou.
Soltei um suspiro grande escutando a risada da minha amiga. Deve ser completamente engraçado ver meu sofrimento.
Peguei o celular e nem precisei colocar próximo ao meu ouvido para escutar, pela 100ª vez no dia, uma voz feminina.
— Kirishimaaaaaaaaaaaaa... quando você vai me ligar? — uma voz melosa disse do outro lado.
— Desculpe, o Sr. Kirishima está ocupado no momento. Gostaria de deixar recado? — Falei com um tédio surpreendente. Qual era o problema daquelas mulheres? Se ele não ligava, era óbvio que estava ignorando a existência da pessoa. Só podia escutar minha amiga rindo próxima a mim. Ah, como eu queria que meu chefe chegasse e a xingasse.
— Mas eu quero falar com ele! Quem você pensa que é? Passe o telefone agora para ele! — respondeu mais irritada, coisa que ignorei completamente.
— Senhora, desculpe, mas se não pretende deixar recado, então terei que desligar — peguei uma folha, fazendo um risquinho ao lado de outros milhares para contar depois no final do dia quantas já haviam ligado. — E a propósito: eu sou o Batman, gostaria que me respeitasse. Uma boa tarde! — desliguei o telefone na cara dela. Eu podia fazer isso, Kirishima havia me dado carta branca. Era a única coisa legal que ele deixava eu fazer.
— PUTA QUE PARIU! — minha amiga praticamente rolava no chão, rindo feito uma foca gorda.
— Bolacha, vai pro seu setor antes que meu chefe perceba sua risada — encarei a garota no chão.
— Ai meu deus, toda visita aqui é única — disse se levantando e limpando as lágrimas. Céus, ela havia mesmo chorado de tanto rir. — Eu vou indo, meu brotinho. Te espero na saída para irmos ao bar.
— Claro, se eu não tiver hora extra — revirei os olhos vendo a mesma acenar e ir embora, me deixando sozinho com meu maravilhoso trabalho.
Estava mexendo em alguns papéis quando um barulho no computador me chamou atenção. Um e-mail.
Puta que pariu, se tinha algo que eu odiava era receber e-mail no trabalho. Era uma confirmação que eu teria que entrar na sala do ruivo e conseguir que ele assinasse ou respondesse o cliente. Abri o e-mail e comecei a ler.
— "Caro senhor Kirishima ... bla,bla, bla... não assinou... bla, bla... não entrou em contato... bla, bla esperamos sua resposta há um tempo... bla, bla é muito importante que nos dê a resposta até hoje. Caso contrário, o acordo será cancelado".
Puta que pariu, qual era o problema do meu chefe em dar resposta às empresas? Eu, particularmente, não fazia ideia do que ele fazia. Sim, eu era secretário pessoal do mesmo e não tinha noção do verdadeiro serviço de Kirishima. Se qualquer pessoa me perguntasse, eu simplesmente diria que ele é rico.
Pelo que vi no e-mail, a empresa Col-we queria fechar negócio com ele. Eu sei lá que negócio era aquele. Por qual motivo uma marca de pasta de dente queria se envolver com essa empresa? Era oficial: eu tinha que perguntar para a cara de bolacha sobre meu trabalho. Eu estava completamente perdido e isso porque eu trabalhava há 2 semanas!
Então, com muito esforço e força de vontade — que era praticamente nula — eu levantei do meu assento e me dirigi à porta do meu chefe.
Bati exatamente 4 vezes e meia. Sim, eu tive que aprender como bater meia batida. Aquilo era bizarro, mas o que eu podia fazer a não ser obedecer?
— Entre — escutei o ruivo dizer do outro lado.
Entrei e fechei a porta, já que ele odiava quando eu deixava aberta. Percebi que ele encarava a tela do computador e digitava algumas coisas.
Sua camisa tinha os dois primeiros botões abertos e era bem justa no corpo musculoso do mesmo. Céus, por qual motivo seu chefe tinha que ser tão atraente e ainda assim um demônio? Era pedir muito um velhinho?
— Senhor, a Col-we mandou um e-mail... — mas antes que eu pudesse terminar, fui brutalmente interrompido.
— Foda-se, não quero fechar negócio com eles. Onde já se viu, eu precisar me locomover? Se eles queriam algo comigo, eles que viessem — falou irritado, me encarando. — Você veio só para isso? Já devia saber que tipo de resposta dar. Não tem motivo nenhum para entrar nessa sala sem nada mais importante.
— Eu só queria ter certeza... — disse tentando ignorar a ignorância alheia. — Peço desculpas pelo meu erro. — "Pense no curso Midoriya, no curso". — Se me der licença, vou voltar ao meu trabalho.
— Não, espere — falou sério, me encarando. — Quero que me responda uma coisa.
— Ok... — respondi com certo medo, afinal ele me olhava muito sério.
— Há quantos dias trabalha para mim? — colocou os cotovelos na mesa e apoiou o rosto em suas mãos.
— Hoje faz duas semanas, senhor — falei sem entender o motivo da pergunta.
— Mais que a maioria, já que todos desistiram na primeira semana — falou com um sorriso de lado. E que sorriso, meu deus. — Por qual motivo ainda trabalha para mim?
— Pelo salário...? — respondi com medo. Meu deus, o que eu devia responder?
— Diga, Midoriya, você é leal a mim, certo? — percebi que tinha um certo tom de preocupação e nervosismo em sua voz.
— Claro, senhor. Sabe que sempre pode contar comigo — o que não era mentira. Podia odiar meu trabalho e o jeito que ele me tratava, mas não deixaria de fazer um serviço bom e de qualidade.
— Então, faria qualquer coisa que eu mandasse? — perguntou com certa curiosidade. Ótimo, vou ter que vender o rim, estou até sentindo. Ou será que vou ser o novo Hitman?
— Eu não mataria pelo senhor, se é isso que quer saber — aquele não era um bom momento para dizer algo tão idiota, mas meu lado idiota gritava para responder algo do gênero. Céus, eu podia ser demitido. O que eu tinha na cabeça? Era só responder "Claro, sou um funcionário muito leal e bla, bla". Midoriya estúpido! Estúpido!
— Não se preocupe, não pediria algo assim — abriu um sorriso. Oh, meu deus, ele achou graça. Puta que pariu, vai sorrir bonito assim lá na China!
— Então, o que o senhor deseja? — respirei fundo, desejando que ele desejasse meu cu.
— Quero que me abrace — respondeu ainda sério.
MAS COMO É QUE É?!
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