Capítulo Dois
Pov. Rodolfo
Confesso que nunca pensei em participar de um programa como esse!! Fui quase que obrigado a vir. Bella, Rael e meu pai me pressionaram demais dizendo que seria uma boa vitrine para nossa carreira e o lançamento da nova música de trabalho. Só mesmo pensando por esse lado que eu decidi participar. Mas sei que sou um cara chucro e vou precisar me adaptar a muitas coisas para poder fazer parte desse programa. O combinado é que eu consiga ficar pelo menos cinco semanas na casa e não fizesse merda nenhuma! E se eu conseguir a liderança seria perfeito pois poderei divulgar ainda mais a nova música na festa do líder.
Assim que entrei na casa me senti totalmente deslocado o que só melhorou quando vi que tinha outras pessoas da minha Goiânia. Me identifiquei de cara com o Caio que para completar era meu fã, conhecia todas as canções da minha dupla e pra variar tínhamos inclusive alguns amigos em comum. Também gostei muito da Thaís e do Bil, esse último também estava no mesmo quarto que eu, pessoa humilde e simples demais da conta!! Os participantes eram chamados de Pipoca ou Camarote, e entre os camarote que eram ligados a música tinham Pocah e Karol Conká.
Estávamos achando o grupo um pouco reduzido para a quantidade de camas e cadeiras da cozinha mas como tudo pode acontecer, estávamos todos ansiosos. E dito e feito no final do dia, a casa recebeu mais seis participantes, e entre eles Projota e Fiuk da área musical. E no meio desses seis tinha uma morena de parar o trânsito! O nome dela era Juliette e pelo sotaque e sorriso aberto, logo vi que era do Nordeste, lugar bom demais de viver.
Enquanto eu fiquei parado, Bil logo tomou a frente e apresentou o nosso quarto cordel para ela e as outras duas meninas. Juliette logo quis ficar ali também, além da Viih e da Lumena que chegaram com ela. Nosso quarto agora tinha eu, Caio, Bil, Gil, Lucas, João, Viih, Lumena, Sarah e ela, Juliette.
Parecia até que essa mulher era ligada no 220w, falava demais e as vezes tropeçava na própria pressa de falar e se colocar. No segundo dia ela se atrapalhou no raio X, o que chateou algumas pessoas. Vi o jeito como ela se apegou ao Lucas e ao Bil, eram os únicos com quem ela se sentia a vontade e dispensava aqueles sorrisos capaz de iluminar o dia.
Todos os demais participantes estavam deixando-a de lado por conta do seu jeito expansivo.
Uma noite estávamos na cozinha menos ela, então Projota começou a zoar a forma como ela falava e seu jeito hiperativo, então eu e Caio contamos como ela entendeu errado o sentido de uma palavra quando o bastião perguntava a ela coisas sobre as comidas típicas do Nordeste. Eu e Caio achamos engraçado o episódio, e não estávamos falando com a intenção de diminuía-lá ou fazer chacota mas vi que eles entenderam errado e começaram a caçar da menina e fazê-la de motivo de piadas. Aquilo mexeu comigo! Não queria que a atacassem como Karol começou a fazer, junto com Nego Do e Lumena. E aquilo estava me fazendo sentir culpado.
Vi o brilho dela se apagando e os seus únicos momentos de alegria era quando estava com Bil ou Lucas. Na festa Réveillon ela passou praticamente o tempo todo com Bil, interagindo com ele e um pouco com Arthur e Sarah. E cara! Ela estava muito linda!
Prometi a mim mesmo que não entraria ali para fazer casal, só mesmo se me sentisse totalmente envolvido a ponto de ficar de quatro mas esse não era o caso. Eu estava me sentindo mal por ter contribuído com o que estavam fazendo com ela e era por isso que me sentia atraído por ela.
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