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CAPÍTULO 40

Boa leitura!♡

   EU MAL TINHA acordado quando  o celular tocou, interrompendo o silêncio confortante e tranquilo do meu quarto. Preguiçosamente estiquei o braço para pegá-lo na mesa da cabeceira da cama. 

O que você vai fazer amanhã? — escuto Amanda do outro lado da linha. 

Coloca minha mão livre na boca ao abri-la em um bocejo. 

— Oi, bom dia. No momento não tenho nenhuma programação para amanhã. Por quê? — da cama consigo ouvir a água caindo do chuveiro. 

Me levantei e quase caí, toda atrapalhada tropeçando nos próprios pés por causa da ânsia de ver o meu marido.

 Eu gosto de observá-lo enquanto toma banho, é lindo! Todos os seus músculos expostos com a água escorrendo por toda parte. 

De pijama de flanela xadrez me encosto no vão da porta que para minha sorte estava aberta. Mordo os meus lábios ao vê-lo de olhos fechados com o corpo todo coberto de espuma. 

O que me diz? —  escutei a minha irmã vagamente. 

Automaticamente mordo o lábio inferior com a visão extraordinária dele debaixo do chuveiro tirando a espuma do corpo. Liu corre a mão várias vezes pelo cabelo para limpar. Não seria nada ruim acordar e ter essa visão todas as manhãs. Ficaria muito feliz se isso acontecesse. Um sentimento de frustração me vem ao lembrar que sou preguiçosa demais para acordar esse horário todas as manhãs.

Alice, está me escutando? Que saco! — gritou ela me fazendo afastar o celular da orelha.

— Desculpa, o que você falou? Estava distraída — sussurrei na tentativa de Liu não perceber a minha presença, mas foi em vão.

Você poderia sair comigo amanhã? 

— Sim — responde rápido sem demonstrar interesse sobre o assunto. 

Meu marido completamente nu é que tinha a minha total atenção.

Que resposta mais seca. Que é que está acontecendo? — Deixei escapar um sorriso bobo. O que está acontecendo é que meu marido está gloriosamente lindo bem na minha frente, me encarando agora que percebeu a minha presença. A água continua escorrendo por todo o seu corpo, fazendo o meu estremecer com a visão.

— Acontecendo é que eu estou tendo a melhor visão que uma mulher grávida poderia ter logo pela manhã. 

  Agora que eu completei 4 meses não estou tendo mais aqueles enjoos matinais corriqueiros, graças ao meu bom Deus, que teve misericórdia de mim. É horrível acordar já com ânsia de vômito. Bem que os homens poderiam engravidar, seria tão legal! 

Deixa eu pensar… — meu sorriso de boba se expande na minha cara enquanto minha irmã pensa. Liu me olhava sem entender absolutamente nada, o que me fez rir um pouco mais.

Minha nossa, Alice! Eu estou escutando barulho do chuveiro. Não me diga que você está espiando Liu  tomar banho a esta hora da manhã? Que pervertida! — caiu na gargalhada deixando meu marido cada vez mais confuso.

— Você está com inveja, não está? — Liu desistiu de entender alguma coisa e  voltou para o seu banho que já estava no fim, para o meu desânimo. Passaria a vida toda se pudesse o observando debaixo do chuveiro.

Estou, confesso. Não que eu queria ver o meu cunhado completamente como veio ao mundo, quer dizer... não mais.  

— Como assim, não mais? Que dizer que você já quis em algum momento da sua existência vê o meu marido nu?  — aumento o tom da voz fingindo estar  ofendida, e consequentemente chamo a atenção do Liu novamente para mim. 

— Alice, Liu é um homem muito bonito e atraente, então sim, eu já quis ver. Desculpe — meu Deus, ela não tem jeito mesmo. Mas pensando bem, quem não queria ver um homem desde completamente despido?  

— Não vou julgar você por isso, mas só fiquei na vontade, viu?  — a recomendo com firmeza. Eu sinceramente não acha que ela daria em cima do Liu, mas é como diz o ditado “melhor prevenir do que remediar”.

— Obrigada. E não se preocupa a vontade ficou no passado, apesar de que ainda acho ele um gato gostoso. Mas meu desejo está completamente direcionado a um pantera negra muito gostoso, que insiste em ficar em cima do muro —  enquanto ela fala, Liu passa por mim enrolado na toalha e vai direto para o closet. 

Enquanto isso eu fiquei conversando com Amanda sobre os seus dramas com Marcos. Me contou que tentou sair da casa dele, porém o mesmo a convenceu de não ir. Resumindo: os dois continuam na mesma. A minha irmã lançando as suas investidas e Marcos como um gato desviando perfeitamente. 

— Você deveria conversar com ele mais abertamente. — propus incerta. Sou péssima nessas coisas de relacionamento.

Mais aberta do que eu já sou? Impossível, Alice — ela fala  no duplo sentido da palavra, o que me deixa envergonhada.

Meu marido planta um beijo na minha testa, já vestido, logo desce de mansinho para fazer o nosso café da manhã. 

Marquei tudo com a minha irmã sobre o nosso encontro amanhã, e fui direto para o chuveiro, não quero me atrasar. 

Já de banho  tomado começo a passar o meu óleo de amêndoas em todo o meu corpo. Nunca vou trocar as fragrâncias dos meus produtos de beleza a partir de agora  que eu sei que este perfume faz Liu lembrar de mim. Passo mais do que o necessário o óleo na minha barriga enquanto eu a observa pelo espelho. Já está arredondada, é nítido que tem um bebê dentro de mim. Um pedacinho meu e do Liu. 

Não vejo a hora de começar a senti-lo. 

Li um artigo que aos 4 meses algumas mães já conseguem senti-los, que pena que eu não consigo. 

—  Oi, bebê. Tudo bem, aí? — falei enquanto passava a mão sobre o meu abdômen redondo.

— É… Estou ansiosa para você começar a chutar. Quero sentir você, o papai também quer. 

— Alice, com quem você está conversando? — meu coração dispara com susto que levei ao escutar a voz de Liu derrepente. Ele tem que parar com essa mania chata que me assusta sempre.

— Qualquer dia desse você vai me matar de susto, sabia? Você chega sempre de repente quando eu estou sozinha.  

—  Você que se assusta facilmente. A culpa não é minha.  — ele desce seus olhos para a direção da minha barriga exposta através da abertura do roupão. 

— Você estava conversando com o bebê? — pergunta rindo de mim, e isso me deixa extremamente sem graça. Concordei sutilmente com a cabeça. 

— O que tem?  — digo e viro-me completamente para o espelho lhe dando as costas. 

— Nada, só que… você sabe que ele não escuta, né? É muito pequeno para isso. Me parece um pouco bobo ficar conversando com alguém que não lhe escuta. — Dou de ombro me sentindo uma completa pateta agora.

— Não importa se ele escuta ou não. Eu sinto prazer em conversar mesmo assim. 

Ele fica me olhando com aqueles olhos profundo e verde por alguns instantes, até que se lembra do motivo que lhe trouxe aqui 

— Não demora para descer, senão eu vou ter que começar a comer sozinho. — franzo a testa.

—  Quero ir para ONG hoje cedo, Marcelo vai fazer uma pequena reunião para organizar alguns eventos de final de ano e eu quero participar. 

Assim que ele desceu, fui logo me trocar, não queria deixá-lo só. Ele capricha tanto no café da manhã para mim, que me parece injusto não estar presente na hora que ele vai se servir. 

Me deparo com uma mesa bem arrumada.  E a olhar para as panquecas já em meu prato com calda de morango sinto a boca salivar. Liu, polvilhou um pouco de açúcar de confeiteiro no prato e colocou dois discos de panqueca por cima e despejou a calda de morango nas nelas, e finalizou com folhas de hortelã para decorar.  Tinha morangos divididos ao meio por cima também. Meu marido é muito detalhista nas coisas que faz. Estava tão perfeito que parecia uma obra de arte.

Comemos devagar, estava delicioso. Enquanto apreciando a companhia um do outro falamos um pouco sobre sua última apresentação fora do país este ano, que me levou a aceitar acompanhá-lo e o mesmo me deu um sorriso amplo de satisfação. O seu sorriso me falou mais do que qualquer palavra poderia dizer; ele era meu tão completamente que era tolice da minha parte sentir medo de perdê-lo. 

Assim que meu marido foi, coloquei a comida de Lia, e me preparei para ir ao curso de inglês. Eu não via a hora dele acabar, gostava de fazer, mas já estava cansada.  E para piorar Judite sentava sempre perto de mim, ela era uma mulher que não parava de falar do seu ex-namorado, outrora ele era um príncipe, outrora ele era um cretino. Os meus ouvidos já não aguentavam mais. Às vezes eu tentava explicar a ela que essa dor que a mesma estava sentindo ia passar, e até ser esquecida. Porque é assim, a gente pensa que a dor nunca vai passar de tão forte que é, mas passa. Pois aqui nada é eterno. Tudo passa. 

Falei também para ela que temos que nos valorizar, e dar ausência para quem não valoriza nossa presença. E não correr atrás de quem não sai do lugar por nós, é burrice. Mas enfim, Judite não é muito boa em seguir conselhos, está mais para aquele tipo de pessoa que gosta de quebrar a cara a cada amanhecer. Quê podemos fazer? Tem gente que é assim.

Após chegar em casa, começo a me desfazer das minhas roupas para tomar um banho relaxante na banheira e depois me dá  o capricho de tirar um cochilo.  Como Liu ainda não tinha voltado para casa, aproveitei a oportunidade de colocar o sono em dia. Se bem que eu dormi bastante, talvez não bastante para uma grávida, porque estou morrendo de sono.

Ao abrir os olhos encontro Liu sentado na poltrona olhando para a janela imerso em seus pensamentos.

Procurei meu celular para verificar as horas e percebi que dormi mais de duas horas. Me espreguicei chamando atenção dele.

Assim que percebeu que eu tinha acordado se sentou na ponta da cama, e me pareceu, confuso, com um olhar desconfiado. Está vestido com a mesma camisa de linho branco e a calça jeans que saiu pela manhã.

— Oi. — digo ao me sentar na cama alarmada.

— Oi — respondeu ele, série.

— Tudo bem com a ONG? 

—  Sim. Marcelo e todos nós concordamos em fazer uma apresentação de Natal com todos da orquestra. Vai ser legal. — Ele me responde meio que automaticamente. 

— Ah, parece legal sim — disse e fiquei esperando ele falar mais alguma coisa. 

— Maria perguntou por você, na verdade ela sempre pergunta. Talvez ela queira que você voltasse lá — fico toda emocionada ao saber disso. Maria é uma criança incrível. Agora me senti culpada por não ter voltado

— Maria é uma criança muito adorável. Como ela está? 

— Me pareceu bem pela manhã, porém ao decorrer do dia algo a fez ter uma crise. Bem, a Maria não consegue se controlar quando ela chega, e nem percebe quando está entrando em uma crise.  — contou ele.

Fiquei triste por ela. Espero do fundo do coração que esteja tudo bem com Maria agora. 

— Quando eu era criança também não conseguia. Para falar a verdade até hoje acho que não consigo.  — confessou enquanto deslizava uma de suas mãos na sua coxa com uma expressão indecifrável. 

— Algum te incomodou? — perguntei de maneira suave. 

Liu deita a cabeça de lado, inclinado em minha direção. 

— Sim.

— Pode me dizer o que lhe incomodou?  — coloca minha mão em cima da sua que deslizava sem parar na sua coxa.

— As pessoas pensam que por eu ser autista tenho a capacidade de acalmar outra pessoa com autismo, quando eu não tenho. Ficaram insistindo para eu acalmar Maria, quando não sabia o que fazer. Ela chorava bastante alto no meio da sala, e ninguém sabia o porquê. E eu acho estranho as pessoas me perguntarem o motivo dela estar chorando. Pois eu também não sabia. Como eu poderia, se não estava na sala de aula quando tudo começou? Por fim, ela correu e se trancou no banheiro. Isso sim eu entendi, pois fazia também na escola. Senti uma necessidade imensa de me isolar de todos eles. — passei meus dedos nos seus cabelos lisos.

— Quando eu percebi que ela não iria sair do banheiro, sugeri que ligasse para sua mãe e  eles fizeram. 

Eu tentei explicar a Liu porque as pessoas achavam que ele saberia como acalmar a Maria, mas mesmo assim ele ficou chateado com a situação. 

✧✧✧

Feliz  ano novo para todos vocês.
Que Deus abençoe e proteja todos.  Beijos

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