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CAPÍTULO 37

Boa leitura!♡

   DOIS DIAS depois da consulta com a Dra. Keila, eu tentei abordar o assunto que surgiu na sala com Liu, sobre o receio dele achar que eu irei amá-lo menos por causa do bebê, (o que é totalmente absurdo). Ele fugiu do assunto como  sempre faz quando não quer conversar sobre algo. Nossa, Liu é tão inflexível. Às vezes eu tinha vontade de pregá-lo em uma cadeira para que ele me escutasse. 

    Enfim agosto finalmente terminou. Que mês comprido! Parece que foram  capítulos e mais capítulos escritos até que ele finalmente acabasse. E nossa, que mês! Que bom que no final foi bem tranquilo.  Meu marido tocou no evento de caridade que fizemos para a sobrinha do Clóvis, todos os lugares foram vendidos, mas não podia ser diferente com Liu sendo a atração. É cativante ver ele tocando o seu maravilhoso piano. Até quem não gostava se rendia às notas que os dedos mágicos dele produziam. Bem… só um pouco suspeita para falar, mas ele toca perfeitamente. Estava tão lindo com seus looks e com gravata borboleta. Ele me odiou por eu ter colocado uma nele. Eu achava tão fofo essas gravatas que não resisti e comprei uma para um evento, ele porém não tirava a mão do pescoço incomodado com a gravata. Era até engraçado as caretas que ele fazia cada vez que tentava folga-la. Eu e a sua mãe acabamos que riamos um pouco dele escondido, porque as caretas eram fofas. Lembro que assim que a apresentação acabou ele arrancou do seu pescoço e disse que nunca mais colocaria uma coisa dessa novamente. Gravatas borboletas estavam proibidas. 

    O evento foi maravilhoso, e bem tranquilo já que a multidão não passava de 300 pessoas, o local era pequeno. Liu gostou, sem muita formalidade e principalmente sem repórter, paparazzo. E por falar em paparazzo, um deles tirou a nossa foto em cima do terraço e colocou nas redes sociais, isso foi o suficiente para chamar atenção das pessoas para nós.  Não posso negar que as fotos ficaram muito bonitas. Tinha nossa se beijando, dançando e, uma minha  rindo como uma boba por não conseguir acompanhar os passos de Liu. (Não imagino como conseguiram a imagem tão boa de nós dois em cima do terraço em um fim de tarde chuvoso.) O texto que eles colocaram abaixo das fotos foi bastante bonito. Me senti realmente uma daquelas pessoas famosas.

Amanda me ligou eufórica no momento que viu as fotos nas redes sociais, ela achou tudo emocionante.  Muitas pessoas que  me viram nessas fotos,  apontavam para mim e murmurando alguma coisa na rua para a pessoa ao seu lado. Isso me deixava muito tímida, mais tímida do que já sou. Claro que há ocasiões em que eu deixo a timidez um pouco de lado, acredito que todo mundo faça isso de vez em quando. 

  Sinto dor nas costas ao me abaixar para colocar um pouco de ração na tigela de Lia. Apoio as mãos nas costas, sorriu ao constatar que a gravidez não é a causa das minhas dores, e sim a velhice chegando.  Estava cedo demais para pôr a culpa na gravidez pelas minhas dores. O bebê provavelmente não passava do tamanho de uma laranja.

— Olá. — escuto sua voz  se aproximando de mim. 

— Do que você está rindo? — me  perguntou Liu, rindo junto comigo. 

— Estou rindo de mim mesma ao pensar o quanto velha o meu corpo já está ficando. 

— confessei fazendo uma careta.

— Está de brincadeira, não é? — reagiu Liu colocando uma de suas mãos na cintura. 

— Não estou, não. Sentir dores nas costas só por ter baixado para colocar comida na tigela da gata.  — Vou até ele e descanso as minhas duas mãos no seu pescoço.

Liu fica pensando um pouco, o que me faz levantar as sobrancelhas.

— Bem, ainda não está velha por causa disso, apenas o seu corpo está reclamando por você ser uma sedentária.  Talvez eu leve você para fazer uma corrida comigo aqui por perto.  — ele pega em cada lado do meu pulso, tirando as minhas mãos do seu pescoço, vira-me  posicionando as minhas costas em seu peito, cruzamento os meus braços acima do estômago e coloca o seu queixo em meu ombro.

Eu deito a minha cabeça para o lado e ele planta um beijo quente e molhado abaixo da minha orelha  provocando arrepios por todo meu corpo. Minha nossa, o meu corpo nunca se comporta com os toques de Liu. 

— Eu acredito que eu morreria se corresse com você, quem sabe uma caminhada no fim de tarde? — morde ele o meu pescoço e  gemo, arriando um pouco mais a minha cabeça e ele dá outra mordida, agora puxando um pouco a pele delicadamente. 

Meu corpo responde outra vez com mais intensidade, deixando minhas pernas bambas.

— Uma caminhada já é um começo. Você tem que se cuidar Alice, agora não é mais só sobre você, está com bebê dentro de do seu corpo que cresce acaba segundo e precisa estar preparada para quando ele enfim querer conhecer este mundo aqui fora. Então, vamos começar com umas caminhadas e uma boa alimentação. Não esqueça o que a doutora Mônica falou na consulta. — revira os olhos com essa conversa novamente. Desde que a gente saiu da consulta que ele  não para de falar sobre boas alimentações durante a gravidez, e o risco  que pode causar caso haja negligência.  Sério, é chato demais. 

— Eu não vou seguir à risca aquela lista da doutora Mônica,  vou comer o que eu gosto, apenas vou ter mais cuidado com o sal e com comidas muito gordurosas. Mas não vou deixar de comer.

— Ninguém falou que você deve deixar de comer, apenas que tem que se alimentar de maneira mais saudável. Nós queremos uma criança saudável, sim? Por isso devemos evitar alguns tipos de alimentos muito gordurosos que podem influenciar na saúde do bebê. Eu pesquisei na internet  que alguns fatores externos como ondas de radiação e roupas apertadas também podem acabar interferindo na saúde e desenvolvimento do bebê durante a gestação. — ele continua com seus sermões politicamente correto sobre a minha gestação. Eu realmente espero que a minha gravidez passe rápido, pois quando Liu coloca algo na cabeça é impossível de alguém o convencer do contrário, e não quero alguém ditando o que eu devo e o que eu não devo comer. 

— Liu, eu estou gestante e não doente. Fica tranquilo, não vou me entupir de um monte de besteira, porém vou abrir exceções. Uma comida um pouco salgada e gordurosa de vez em quando não vai prejudicar o bebê. — se afastado ele de mim enfia as mãos no bolso da frente da calça brim.

— Não vejo assim. O que faz mal, faz mal independente da quantidade. Não vou deixar você comer, isso pode lhe fazer mal principalmente  durante o parto, quero você bastante saudável para este momento.  — diz ele bravo olhando  para janela de vidro.

 Ele está com medo que eu tenha complicações durante o parto! Meu Deus, ele tem que parar com isso de sofrer antecipadamente por algo incerto. 

Vou até ele, enfio minhas duas mãos por baixo dos seus braços o agarrando pela cintura carinhosamente, descanso a minha cabeça em seu peito.

—  Vai ficar tudo bem, vou ter um parto maravilhoso, estou tomando as vitaminas que a doutora me passou, estou me cuidando, não se preocupe. Por favor, pare de ficar se preocupando com o futuro, está bem? Vamos viver cada dia o seu dia. — fico de pontos de pés e beijo o seu queixo.

***

ASSIM QUE ABRO a porta de vidro escuto um tilintar de um sino anunciando a minha chegada na floricultura. Adoro isso, me faz lembrar dos filmes clássicos. 

— Que surpresa! — Amanda diz em frente a um computador do outro lado do balcão.

Olho para cada canto que os meus olhos conseguem ver na pequena floricultura da prima do Marcos. Tudo bem organizado. O perfume aqui dentro é uma mistura de cada flores que libera o seu aroma.  Em cima do balcão tem um lírio da paz encantador. 

— Prometi que iria visitar você, e gosto de cumprir com a minha palavra, então aqui estou eu. — Claro, claro. — diz ela saindo de trás do balcão.

— A minha irmã, Alice, politicamente correta. 

  A questão não era ser correta, até porque estava muito longe disso, só gosto sempre de cumprir com a minha palavra. 

— Já vai começar a me criticar? Olha que eu vou embora. — anúncio reviram nos olhos.

— Foi uma crítica boa. Eu juro. Estava com saudade, estou feliz que tenha vindo me visitar.  — ela me abraça e beija ligeiramente a minha face. 

 Ela está bastante perfumada, bem arrumada. Amanda fica cada dia mais linda, não sei como isso é possível. 

— Como está o bebê? — me pergunta passando a mão na minha barriga.

— Bem, obrigada. E vocês como é que estão? — pergunto indo até o lírio da paz em cima do balcão. Ele estava tão lindo que não resisti e fui ver um pouco mais de perto. 

— Estamos bem, a casa de minha mãe já foi alugada. Estou pensando em alugar um kitnet para mim e para o Elias com esse dinheiro. — a  questiono com olhar não entendendo. Amanda forçou um sorriso.

— Eu e o Marcos nos desentendemos. Eu gosto dele mas parece que o mesmo não se importa. Sua família me detesta por eu ser a garota que destruiu o futuro casamento dele com a garota perfeita. — disse em um fundo suspiro. Franzo a testa confusa. Amanda não foi a causa do meu namoro com Marcos acabar. Até porque eu nem sabia que ele tinha me traído com ela na época.

— Ele mandou você ir embora? — a olhei firme nos olhos. 

— Não. Ele nunca mandaria, até se quisesse. Porém não estou me sentindo mais confortável lá. Além disso, a mãe dele volta e meia está com pé lá dentro. E olha, aquela mulher é irritante. — Tenho vontade de rir, porém me controlo ao constatar que minha irmã está realmente mal. A dona Cremilda não me parece ser uma mulher irritante, apenas muito protetora com filho, eu a entendo, é o único filho que ela tem.

— Amanda talvez você esteja exagerando, dona Cremilda é um amor de pessoa. — Amanda me fita com incredulidade.

— É para você, que sempre foi a queridinha. Ela não fala que não gosta de mim, mas as suas atitudes deixam isso muito claras, contudo não é por causa disso que eu vou embora. — diz Amanda, balançando a cabeça.

— Marcos fala que não quer entrar em um relacionamento com ninguém, mas vive se pegando com outras garotas agora, ele sempre negou, mas eu não sou boba, percebo que ele está sim saindo com alguém. 

 Eu fico um pouco desanimada por ver  minha irmã praticamente mendigando o amor de Marcos. Se ele não a quer, deveria realmente ser sincero com ela. Ficar com esse joguinho realmente lhe dá esperança de algo. Eu nunca gostei dessa atitude de Marcos em ficar em cima do muro, me parece tão infantil.

— Marcos sempre foi difícil de lidar. Talvez seja melhor mesmo você sair da casa dele. — Amanda fica parada mordendo um dos seus dedos sem saber o que falar. 

— Eu sou completamente apaixonada por Marcos, e a hipótese de ele nunca sentir o mesmo por mim dói. — ela bate várias vezes os cílios para conter as lágrimas. 

— Eu já estou nessa há tanto tempo, que nem sei mais o que pensar. É estranho eu estar falando dele para você, depois de tudo, mas… — ela balança a cabeça lentamente e faz uma cara de choro.

— Eu não me importo que fale dos seus sentimentos para mim. Tá tudo bem, já falei.

— De verdade? — eu aceno com a cabeça acompanhada de um sorriso afetuoso.

— Eu vou falar para ele hoje à noite que vou me mudar com Eli, depois te conto.

— Ok. 

— Minha nossa! Alice! Que bom te ver por aqui. — Eu e Amanda nos viramos para a direção da voz. É a Sara a prima de Marcos, que sai por uma porta dos fundos toda empolgada.

— Oi, Sara. É bom te ver também. — ela vem até mim e me surpreende quando coloca a mão em minha pequena barriga redonda, passando a mão de leve para cima e para baixo. 

— Eu sempre achei que quando você estivesse grávida seria de um filho de Marcos. — lhe dou um sorriso um pouco sem graça e ela percebe pois logo acrescenta:

— Me desculpa, fui inconveniente. — envergonhada ela lança um olhar para Amanda de desculpa.

— Agora toda a família sabe que a única Andrades que poderá dar outro filho para Marcos é Amanda. — minha irmã imediatamente arregala os olhos surpreendida com a confissão da Sara. 

— Ah, é? — ela sorri, colocando a mão no queixo.

— A gente sabe que Marcos gosta de você, mas por alguma razão que não entendemos ele não assume.  — De repente ao olhar para minha irmã vejo os olhos dela brilhar com essa informação. Em resposta ela dá um sorriso radiante para Sara. 

— Você vai ver. — Sara diz agora olhando diretamente para mim. —, não vai demorar muito para esses dois estarem em um relacionamento. 

  Sem saber o que dizer ao certo  lhe dou também um sorriso e logo volto a olhar para Amanda, que vejo contrair a boca em um outro sorriso. 

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