Boa leitura!♡

﹏ LIU ﹏

ESTAVA ARRUMANDO a minha mala para viajar para uma apresentação em Atenas, capital da Grécia. 

Comecei a procurar sem sucesso os meus sapatos preto de fivela no closet. Eu odiava procurar algo e não encontrar. Olhei para o lado em que Alice guardava as suas e me senti incomodado. Como ela conseguia encontrar alguma coisa naquela bagunça?

Fiquei me questionando enquanto pegava seus sapatos que estavam jogados pelo chão. Alice é desorganizada demais.

— Liu, já arrumou a sua mala? Quer ajuda? — eufórica ela entrou no closet. 

Estava toda empolgada por estar indo para a Grécia comigo. 

Me virei para ela enquanto guardava mais um dos seus sapatos. Por último, eu peguei o sapato cor de vinho que fica bonito em seus pés. Eu gostava.

— Quero ajuda para encontrar os meus sapatos preto de fivela. — falei enquanto olhava para sua bagunça.

— Não está aí? 

— Não, não estão. — afirmei um pouco ríspido por está bastante nervoso.

— Vou perguntar para Helena se ela sabe onde estão — ela virou as costas para mim saindo do closet quando eu gritei:

— Era para você saber, você é minha mulher, precisa cuidar das minhas coisas — eu estava tão chateado por não encontrá-los que acabei descontando nela. E nem me sentia culpado por causa daquilo.

Eles deveriam estar aqui. Eu comecei a fazer movimentos repetitivos com a mão para mim calma. Eu tinha que me acalmar.

— Desculpa por ser uma péssima esposa, talvez você devesse chamar sua mãe para cuidar, você sempre diz que ela cuida das suas coisas melhor do que eu. 

— Eu não posso chamar minha mãe sempre que eu precisar de alguma coisa, Alice. — E eu achava mesmo que minha mãe cuidava das coisas bem melhor. Ela veio andando e parou na minha frente. 

Fechei os meus olhos frustrados quando percebi que ela não estava falando sério em chamar a minha mãe, apenas estava sendo irônica. Que droga de cérebro danificado.

— Fica calmo, eu vou ajudar a encontrar os seus sapatos, está bem? — corre os seus dedos de leve no meu rosto e fica de ponta de pés para poder selar os nossos lábios. Envergonhado fiquei por me estressar facilmente. 

— Achas que temos tempo de namorar antes de arrumar a mala? — sussurra no meu ouvido. Eu gosto quando ela era ousada nas suas propostas, porém, meu cérebro não para de pensar no bendito sapatos. 

— Tenho que achar meus sapatos primeiro, Alice. 

Me afastando dela início novamente a procura do mesmo. 

Alice deu um sorrisinho indo embora. Coloquei tudo que está nas prateleiras no chão. Eles devem estar ali em algum lugar.

— Meu Deus, Liu — Alice disse atrás de mim quando voltou.

Envergonhado por ter feito a maior bagunça olhei para um ponto qualquer no chão. 

— Os sapatos não estão aqui. — sai da bagunça e ela veio atrás de mim.

— Helena pegou eles para limpar, me falou que eles precisavam de mais brilho. Você fez uma bagunça e tanto, ela vai ficar brava. 

Eu que estava bravo por ela ter pegado minhas coisas sem falar. 

Minha esposa pegou minha mão e me levou para o banheiro.

A nossa banheira é feita de pedra branca, funda em formato oval, muito moderna. Alice abriu a torneira para encher e acrescenta na água o óleo de banho, fazendo espumar conforme a banheira estava enchendo. O perfume de jasmim que eu gosto pairou sobre o ambiente. Ela desabotoou a minha camisa, e atirou no chão logo em seguida. Ela adora estar no comando do meu corpo e eu adoro deixar que pensava que estava. Satisfazê-la foi um prazer que eu adquiri.

Continuei parado no mesmo lugar quando ela tirou o resto das minhas roupas, sempre olhando para o meu rosto.

Peguei a mão dela e a trouxe para perto de mim. Sentir o meu corpo se acender em desejo

—Tem muita roupa em seu corpo. — observei.

— O que está esperando para tirá-las?

— Vire-se para eu desabotoar o seu vestido. — ordenei com a voz suave. Ela me obedeceu como sempre. 

Ao virar novamente para mim, Alice beija meus lábios com tanta avidez. 

— Eu sei que você gosta muito dos meus lábios, porém, poderia parar de me beijar assim?  — eu falei. — Se continuar nós não vamos apenas tomar banho naquela banheira. — ela me olhou meio sedutora. Já consigo ler a minha esposa um pouco, com ajuda dela eu consigo perceber alguns sinais como aquele. O seu olhar ficou tão intenso enquanto mordia a parte inferior dos seus lábios

— Ah, quem disse que eu só quero apenas tomar banho com você? — me revela e eu fechei os olhos por não ter percebido antes. Claro, ela quer me acalmar com seu jeito peculiar que só Alice tem. Esse é o método Alice Lincoln e não poderia ter outro melhor. Para que psicólogo? Se eu tenho ela para me tirar dos meus pensamentos perturbadores sempre que precisava? 

— Oh. 

— Conseguiu entender? — me fitou com os olhos redondos e grandes. Balancei a cabeça freneticamente, assentindo. 

— Ótimo. Só espera um pouco. — ela pegou o iPod e colocou uma música para tocar. No momento que as notas do piano soou, conheci, mil anos, de Christina Perri. Como eu amo essa mulher. Sou um homem tão sortudo por estar olhando para ela como veio ao mundo. É tão perfeita. 

Entrei na banheira e me sentei de pernas abertas e a puxei encostando suas costas em meu peito. Comecei a massagear as suas costas com a mão cheia de líquido espumante. Ela deitou a cabeça para o lado demonstrando que está gostando. Pelo menos eu acho que estava.

— Está gostando? — perguntei para ter certeza.

— Sim. — ela cantarolou para mim.

Comecei a lavar mais o seu corpo. A sensação das minhas mãos sobre a sua pele era muito gostosa.

Coloquei o meu nariz em seus cabelos e aspirei profundamente. 

— Você é muito cheirosa, esposa. — Chamei assim porque sabia que ela gosta de ser chamada dessa forma.

— Pronto! Já está limpa. — eu digo.

Alice protestou me fazendo rir. 

— Eu estava gostando. Por que parou? — suspirei.

— Temos um voo marcado, não quero me atrasar. Sabe que não gosto de deixar pessoas esperando.

— O quê?... Eu quero mais um pouco. 

— Afaste-se, vou para o chuveiro — ela se afasta e vira-se para me encarar. 

Ignoro  e  tento sair da banheira quando sou segurado pelo braço.

— Nós vamos nos atrasar. — aviso sério, porém é ela que me ignora agora. 

— Eu só vou apenas retribuir a gentileza — enformar já em pé na banheira dando pequenos beijos no meu pescoço.

— Hum... Alice. — eu chamo a sua atenção porém é em vão, pois ela continuou com a sua tortura. 

A vontade que eu tenho é de empurrá-la para longe de mim, mas não faço. Provavelmente ela ia interpretar como mal educação. E ela nua é tão linda!

Linda!

 Era tudo que eu consegui pensar naquele momento.

Ela apertou os seus lábios nos meus. 

— Alice, para. — Abri os olhos e vi o quanto ela me queria naquele ali e eu não consegui mais negar. O seu desejo era intenso, e parte do meu corpo queria tomá-lo para mim

ELA LEVANTOU, plantou um beijo em minha boca sugando os meus lábios delicadamente. Não sei como reagir. Isso foi tão inesperado e bom. Nunca namoramos na banheira. 

— Isso foi muito bom. — afirmo satisfeito com ar de riso nos lábios.

— Ótimo. Vou me trocar, senão chegaremos atrasados mesmo — relatou enquanto saía do banheiro satisfeita, me deixando sem reação.

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Dividindo conhecimento sobre o autismo.

Basicamente,  pode-se dizer que é um transtorno neurobiológico que pertence a um grupo de condições conhecidas como Transtorno espectro autista. Este “espectro” faz referência a uma grande variedade de deficiências do desenvolvimento e nele estão incluídos o Autismo e outras que também possuem características semelhantes. Estas patologias são denominadas como “transtorno do espectro” porque as combinações dos seus sintomas bem como a gravidade e a intensidade de cada um deles pode variar bastante de indivíduo para indivíduo que as desenvolve.É totalmente possível que duas crianças que possuem o mesmo diagnóstico, por exemplo, desenvolvam uma grande variedade de capacidades e também habilidades distintas, embora, provavelmente, irão compartilhar um certo padrão comportamental. Desta forma, desenvolveram-se diversos termos gerais com a estrita finalidade de descrever as crianças nas quais o comportamento pode ser considerado como dentro deste espectro.

Estes termos podem ser denominados como "transtornos invasivos do desenvolvimento", "de alto funcionamento", "de baixo funcionamento", "tendências autistas".Vale ainda ressaltar que as crianças que apresentam autismo compartilham diversos sintomas e padrões com as pessoas que são classificadas como "autismo de alto funcionamento”.

Conhecido como leve, moderado e severo. Atualmente são conhecidas como 1,2 ou 3.