Vanccok é um lugar domando pela escuridão das nuvens e neblina densa.

Havia árvores, mas nenhuma tinha folhas. Galhos secos estavam por toda a parte naquele local o deixando assombroso, a Áurea daquele lugar era bem pesada.

Por um momento travei e parei antes de entrar em um portão preto e detalhado, que aparentemente era a entrada da cidade Vanccok. 

Dylan havia parado ao perceber que eu não estava mas os acompanhados, o mesmo se virou para trás com o capuz quase tampando seus olhos azuis e quase reluzentes por conta das luzes de velas que havia na entrada de Vanccok.

-Oque foi ?_ perguntou se aproximando de mim.- Está com medo?_ questionou parando a minha frente.

Parecia que meu corpo havia paralisado sozinho, eu não estava conseguindo nem mesmo responder ao Dylan que me encarava a espera de uma resposta.

Em um ato imprevisível, Dylan segurou a minha mão com a sua tão acustumada luva preta de couro, fazendo eu ter controle de meus sentidos novamente.

- Vamos._ Falou e me puxou levemente para entrada.- Não há necessidade de ter medo._ concluiu sem olhar para mim.

[...]

Bruxas ou magos? Demônios ou lobos? Ou até mesmo.... vampiros?

Oque era aquelas seres que estavam por todos os lados?

A maioria bebiam e se divertiam de uma forma escadolosa semelhante  a uma feira de dia de Domingo; Era nítido a prostituição, jogos, roubos, violência. tudo que a Espécie Humana julgava como errado, estava sendo as coisas mais normais entre todos aqui. 

De fato, havia humanos como escravos sexuais, e até mesmo de trabalhos árduos por toda a parte. Aquela cena estava pior do que a escravidão dos negros do passado.

Muitos estavam sendo violentados de forma bruta por pequenos erros, tratados como seres inferiores.

Incocientemente me agarrei ao braço de Dylan após um homem ter sido morto bem a nossa frente por tiros seguidos, mas todos continuaram agindo de forma normal como se nada estivesse acontecido.

Todos nós ainda estávamos andando de forma discreta com mantos e capuz quase tampando o rosto inteiramente

Me pergunto se estou no inferno...

Finalmente havíamos chegado em uma casa, que possivelmente era de Hay lin, mas dessa vez feita a pedras.

-Oque será que houve aqui?_ Questionou  Clara tirando  o capuz após todos entrarmos na casa.

-Por um momento achei que estava no submundo._ Disse Kayn também tirando o capuz.

-algo aconteceu com o gorvenante daqui, ele jamais permitiria algo assim._ concluiu Hay lin após ir direto a sua estante de livros antigos.

[...]

-Droga!_ exclamou Hay lin após ter examinado Dylan que estava deitado com a sua blusa branca desabotoada, deixando a vista seu peitoral de pele extremamente branca.

Dylan tem um corpo malhado de uma forma magra, Seus músculos não eram tão expostos como o de Kayn é de Bee.

Dylan:

(Eu não achei nenhuma imagem que definiria o Dylan sem camisa, essa foi a melhor que achei rsrs)

Onde estávamos, parecia de fato um quarto de Hospital. Porém antigo e equipamentos e substâncias diferentes, claramente usado somente por Bruxas.

Hay lin parecia inquieta e um pouco nervosa após examinar uma pequena dose do sangue escuro de Dylan.

-aconteceu algo?_ questionou clara se aproximando da mesma.

-A substância se misturou com o sangue do Dylan._ enunciou Hay lin em um tom de preocupação.

Dylan se levantou ainda  de camisa desabotoada e saiu em passos firmes.

- Vou dar uma volta para obter informações._ Hay lin disse após trocar seu manto branco por um preto.- Todos Vocês tem uma certa fama por aqui._ Hay lin Disse e pegou uma cesta de palha feita a mão- Principalmente você Eliza Por conta de Any no passado._ Concluiu me tirando do estado de transe.

- Não causem escândalos._ avisou após abrir a porta.- Fiquem de olho em Dylan._ concluiu e fechou a porta.

Sair rapidamente do quarto indo para os fundos, para onde o Dylan havia saido.

A porta da saída estava aberta, ainda de manto branco coloco o capuz e começo a andar discretamente e olhando para os lados.

Porque ele saiu daquele jeito?

Comecei a ouvir gritos de uma criança chorando, meu coração ja estava querendo sair pela boca, minha pernas estavam bambas.

Não pensei muito, e fui na direção do choro da criança.

Arregalei os olhos quando vir a imagem nítida de Dylan.

Ele estava irreconhecível, seus olhos estavam novamente na cor amarela neon, veias roxas estavam a vista em sua face, Suas pressas estavam expostas, estava claro que o mesmo estava salivando pelo sangue da criança que segurava pelos cabelos.