*28*
Eliza narrando...
A curiosade alimentava a minha mente a fazendo ficar em alerta, aquilo estava fora da realidade para me assimilar.
-GAROTA! VOCÊ NÃO PODE SE MECHER.. EI, VOLTA AQUI AONDE VOCÊ VAI?!- já de longe escutava o motorista me chamar após eu me levantar e ir atrás de Gabriel. A vontade de obter respotas me deixou fora de mim mesma, e como se meus ferimentos não existissem ou não fossem grave. por que Diabos estou fazendo isso?!
-Gabriel...- falo fazendo o mesmo olhar para mim com os olhos arregalados.- como você pode estar de pé nesse estado?-perguntou.- sua cabeça está transbordando sangue.- falou voltando a ficar serio. E em seguida vi a escuridão tomar conta da minha consciência.
[....]
Meus olhos abriam gradualmente tentando focar em um desconhecido teto de palhas. Ainda sentia dores, mas por algum motivo elas estavam amenizadas.
-Como poude achar que ela sobreviveria a um acidente desse !?- uma voz desconhecida feminina fala incrédula invadindo a minha pouca consciência.
Meus olhos finalmente se focaram no teto me trazendo a consciência de volta e me fazendo gemer baixo após sentir uma fincada de dor na cabeça.
-ela acordou.- escuto a voz de Gabriel dizer. Ao tentar levar minha mão a cabeça sinto que estão presas, levo meus olhos na direção que me traz um desespero logo em seguida aos meus pés que se encotra presos também. Oque está acontecendo?- se acalme está tudo bem.- uma senhora de cabelos brancos como um algodão e rugas que mostravam o quanto já tinha vivido diz gentilmente sorrindo e vindo em minha direção.- onde eu estou? E por que estou presa?- pergunto tentando conter meu desespero que parece me consumir.
-não faça perguntas, poupe energia.- a senhora diz se aproximando até chegar perto da espécie de cama que eu estou presa. -nunca pensei que o destino iria nos unir nessa situação, isso é realmente impressionante!-falou é logo percebir seus olhos encherem de água, por algum motivo desconhecido ela se demonstrava aliviada e feliz.
Meus olhos caíram automaticamente em Gabriel que estava com os braços cruzados me fitando sério. Ele dá um leve e rápido sorriso me passando um certo ar de "não se preocupe".
-não demore muito, o tempo de vida dela não estar no seu auge.-escuto Gabriel dizer e em seguida vejo a senhora levantar suas mãos ao meu seio esquerdo. Oque ela está fazendo?
Meu coração estava se acelerando cada vez mais rápido, eu podia escuta-lo e senti-lo perfeitamente. Meus olhos arregalados e carregados de desespero por aquilo, observando a senhora com os olhos fechados, ela parece está se concentrando em algo, e isso está ligado diretamente ao meu coração.
Sentia perfeitamente um sangue quente correr rapidamente pelas minhas veias, como uma adrenalina me fazendo incontrolavelmente contorcer-me, gritos de desespero expremidos saíam da minha boca.-a minha promessa está Comprida! o resto é com você, kayn.- a senhora diz e se afasta.
Kayn? Quem...
Aos poucos fui perdendo as minhas forças e inevitavelmente cair na escuridão.
[...]
Pequenos e repetitivos sons invadiam a minha consciência. Esse som... Ele é conhecido.
Meus olhos estão abrindo aos poucos focando diretamente em um teto branco logo em seguida no soro pendurado ao meu lado e fios pelo meu corpo. Estou em um quarto de hospital.
-V-vitória?- a minha voz sai fraca quase como um susurro, mas o suficiente para Vitória que está com a cabeça deitada na cama ao lado da minha mão me escutar. -acordou?- falou levantando em um pulo e saindo a mil do quarto. Oque deu nela?
Tento me lembrar dos últimos acontecimentos, que voltam aos poucos na minha tela mental. Talvez um sonho? Duvido dos ultimos pensamentos sobre a senhora fazendo meu corpo reagir estranhamente. Não consigo saber se foi apenas um sonho ou se realmente aconteceu.
A unica coisa que tenho certeza, e sobre o acidente. Maldita hora que atravessei sem olhar para os lados. Sorte a minha de está viva ainda.
-filha!- escuto e vejo a minha mãe entrar Depois de alguns minutos.- você acordou...-falou com os olhos cheio de lágrimas, e veio em minha direção me dando um aconchegante abraço.-mãe..- susurro ao sentir o seu cheiro tão conhecido de baunilha.
-Eliza...não faça isso denovo.-vitória fala sorrindo olhando diretamente para mim enquanto enxugava suas divesas lagrimas de alivio que seu olhar demonstravam.- finalmente.- Tiffany diz chegando logo após Vitória. Ela sorria mas se mantia firme com seu olhar também aliviado.
Novamente a porta se abre, fazendo meu coração acelerar e borboletas sobrevoarem meus estômago e sem sombra de dúvidas minhas bochechas corarem, malditas sejam por me entregarem assim! Dylan, pela primeira vez vi um sorriso singelo em seu rosto que esquentava meu coração.
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