Eu e Dylan ter filho? Isso sooa impossível  aos meus ouvidos. Na verdade, nunca pensei em ter filho.

-você deveria está com lara e Apolinário agora, Com certeza já estão te procurando por lá.- dylan falou ignorando completamente a sua sugestão. E saindo em seguida com a sua suposta garrafa em mão.

-francamente, será que ele não mudará nunca? Oque eu fiz de errado?- falou chateada com a atitude de Dylan.- desde de pequeno, sempre distante... odeia mostrar suas fraquezas e seus sentimentos.-desabafou enquanto seus olhos pareciam estar e outro lugar, certamente recodando do passado.-mas agora tem você! Tenho certeza que conseguirá mudar um pouco o jeito dele.- falou depositando confiança em mim.

-porque acha isso?- pergunto.- oras, ele se casou com você por livre e espontânea vontade, certamente sente algo..- analisou a mesma. Acho que ela não foi bem informada. -quando sentimos algo por alguém, a pessoa sempre influência em nossa maneira de viver.- concluiu depositando esperanças em suas palavras.

Eu não faço idéia doque que esse casamento significa  para o Dylan, isso é se ele ver algum significado.

[...]

Eu preciso de um banho! Concluo após lembrar que havia corrido e provavelmente tinha suado.

Entro embaixo do chuveiro com os olhos já pesados, o provável sono que não tive essa noite.

Saio parecendo um zumbir do banheiro a procura da cama. E me jogo sobre a mesma que permanecia arrumada do jeito que a deixei antes de sair. Novamente caindo em um sono sem sonhos.

É estranho, mas eu meio que já me  sinto em casa. Embora sinto tanta falta da mãe.

Meus olhos abriam levemente após um belo sono profundo da tarde. Meus olhos fitou diretamente o céu pela janela  que estava carregados de nuvens escura. Deixando bem claro que iria ter muita chuva.

Me levanto me espreguiçando até meus olhos caírem automaticamente nos numeros vermelhos do relógio, marcando 18 horas. Eu dormi isso tudo? Droga!

Lavo meu rosto e escovo os dentes rapidamente  e visto um conjunto de moleton cinza, passo a mão sobre o cabelo, e opto por ir sem maquiagem mesmo.

- aonde estar Dylan?- pergunto ja que agora eu tenho que avisar-lo quando sair. ainda no meio da escada ao ver a mãe de Dylan no sofá lendo um livro.-oh, você acordou!-falou fechando o livro e sorrindo para mim.-ele saiu para uma reunião com o pai dele.- falou desmanchando o sorriso e  revirando os olhos ao falar "pai dele". Sorrio com a seu gesto e termino de descer a escada.-mas ja está a caminho de casa.-concluiu

- até quem fim a bela adormecida acordou.- lara fala do nada saindo da porta da cozinha balançando algo em uma garrafinha de alumínio. - se demorasse mais um minuito iria jogar água em você. - falou séria mas logo sorriu.

-hoje é aniversário de Apolinário, vamos em um local reservado para ele, beber e se diverti. E você vai!- lara fala com seus olhos carregados de sombra roxa escura, olhando para mim.

- eu vou para....-  falo mas os olhares de Charlotte (Mãe do Dylan) e lara caíram sobre mim. Não sei oque houve, mas não tive coragem de recusar - vou me arrumar.- falo forçando um sorriso e voltando para o  quarto.

Ahhh, droga! Desculpa Gabriel... mas hoje não vai dar.

Solto meu cabelo passando a escova e o deixando solto, e um simples gloss e um lápis. E o borrifo o adorável perfume de rosas suave.

Não irei beber muito hoje. Não quero que algo parecido com aquele dia na festa aconteça.

-estou  pronta.-falo timidamente atraindo olhares de ambas para mim e termino de descer a escada.

- vamos.-dylan fala saindo de trás de mim com seu jeito frio e rude de ser tomou a frente. Nem notei sua presença ali.

Todas nós seguimos  o mesmo, Charlotte sempre arrumada e deslumbrante  desde o primeiro segundo em que a vi. Lara com sua roupa toda preta e seu jeito gótico e rebelde de ser, seu corpo é  completamente escultural.  Dylan estava com uma calça vinho e uma blusa preta.   Bem estiloso para falar a verdade.

Lara é Charlotte falaram durante todo o caminho, ao contrário de dylan que foi em silêncio. Eu apenas concordava  e sorria das duas, sem muitas palavras.

Chegamos e uma espécie de restaurante, havia cadeiras vermelhas  amofadadas e mesa de granizo preta por todas as partes. Um número de umas 20 ou mais pessoas comia e bebiam ali.

Uma melodia de piano tocava ao fundo, enquanto o local era iluminado pela luz de velas.