Caminhando, não sei mais o que fazer
Eles foram todos embora, malditos!
Amigos de verde matam à vista
Todos me enterraram pelas costas 

Esse ciclo infinito de paredes 
Essa cama que já não é tão confortável
Exarcada por minhas lágrimas 
Estou prestes a entrar mais uma vez

Estou cansado, eles gritam e gritam
Fugir talvez não seja mais uma saída
Correr não tem mais um porquê
Estou apenas cansado destas paredes

Morrendo aos poucos os bens se vão
Matando às mágoas estou tentando
Mas elas sempre voltam, para agirem 
Amigos de verdade matam pela frente

E não estou; estou num estado imortal
Onde tudo volta e te faz vir novamente
Sai, seu ser desprezível, morra sozinho
Não tente mais, sou imortal, sou imortal