Tomei um banho rápido e vesti uma calça jeans rasgada e uma bota preta, coloquei um casaco da adidas. É ainda chovia forte. Eram 13:55, almocei rápido e respirei fundo, será que Alex faria muitas perguntas? me julgaria? teria medo de mim? Eu sentia algo estranho naquele momento.. Minhas pernas tremiam, seria medo? Estalo os dedos e abro os olhos. A praça do trevo estava vazia. O vento uivava levemente trazendo uma brisa suave e chacoalhando as folhas das árvores. Vejo uma silhueta e um cheiro agradável. Era incrível como seus olhos castanhos combinavam perfeitamente com seus cabelos em um topete perfeitamente desarrumado. Ele estava encostado no poste, suas mãos estavam dentro do casaco cinza, a chuva aqui caía em respingos suaves. Eu não tinha expressão eu não sabia o que dizer ou o que fazer quando me surpreendo ao olhar para seus lábios que abrem um sorriso largo. Ele corre ao meu encontro e me abraça forte.
— Senti sua falta baixinha. — Ele diz ainda me escondendo em seu peitoral, ele era quente, sua respiração era quente. Eu não esperava aquilo, aquela reação da parte dele. Retribuo o abraço e um sorriso que nunca mais eu dera surge em minha face involuntariamente. Ele se afasta e me olha por inteira.
— Checando pra ver se está tudo okay? — pergunto brincando.
— Se não estivesse alguém ia pagar por isso. — ele pisca.
— Você soube da Marylin? — digo e meu sorriso some.
— Sim..— ele responde indiferente
— Você sabe o que eu fiz?
— Você não fez nada Blaire
— Não Ale—
— Eles te culpam mas eu sei que voc—
— Mas e—
— Como se fosse ver—
— ALEX — ele se cala e me olha — EU MATEI A MARYLIN.
— Tá.
— Isso é tudo que você tem a dizer? — Meus olhos enchem de lágrimas — Depois da coisa horrorosa que eu fiz?
— O que você espera Blaire? Que eu te puna? Que eu te julgue? Você acha que eu sou assim? Você acha que eu não percebi que tudo o que você quer é saber quem você é? Quem eram seus pais? O porquê daquele surto, você ter ferido o Athos e matado Marylin? VOCÊ ESPERA QUE EU TE PUNA?
— EU NÃO QUERO A SUA COMPAIXÃO! NÃO QUERO QUE TENHA PENA DE MIM!
— EU NÃO TENHO PENA DE VOCÊ!
— ENTÃO PORQUE VOCÊ NÃO AJE COMO UMA PESSOA NORMAL E ME JULGA?
— PORQUE EU TE AMO CARALHO. MESMO VOCÊ NÃO SENDO MINHA, MESMO VOCÊ NÃO CORRESPONDENDO.
    Fico estática e sem expressão. Alex se aproxima, suas mãos se erguem com delicadeza e limpam minhas lágrimas atoa já que se misturavam com a fina chuva. A essa altura meu cabelo estava pesado e molhado, ele desce sua mão até meu maxilar e o traz pra si, colando nossos lábios. Sua língua pede passagem e eu correspondo, ele me apertava ardentemente com fervor e paixão seu beijo me arrancava o fôlego. O afasto e ele me olha com seus lábios rosados o puxo pela nuca colando nossos corpos e ele aperta minha coxa com uma mão, com a outra ele aperta minha bunda ao mesmo tempo que mordia minha orelha. Gemo baixinho. Tinha algo errado ali, eu não sentia minha loba, ela nem sequer falava comigo, ou a ligação de companheiros me forçava a parar. Eu estava liberta? De qualquer forma estávamos quase transando no meio da rua.
— A-Alex.. — falo ofegante.
Ele se afasta.
— Vamos pra outro lugar. — ele abre a porta do carro, entro.
— Para onde vamos?
— Para o meu apartamento.
  Ele solta a marcha quando vejo seu membro duro como uma rocha na calça. Coloco minha mão por cima e ele freia o carro fechando os olhos, coloco minha mão por dentro da calça e bato uma com movimentos rápidos, de repente ele segura meu pulso e me puxa me colocando em cima de si. Entreabro os lábios só de sentir o volume encostar minha intimidade, ele deita o banco e fico por cima dele, Alex era tã lindo e gostoso, eu já estava toda molhada.

---------- estrelinhas por favor ---------------
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