20-Pedido de namoro
Paloma.
Ontem....
Depois que Samantha foi embora, minha mãe disse que eu tinha um bom gosto porque ela era educada e bonita.
—Por que vocês ainda não são namoradas? — ela me pergunta curiosa .
— Tô ainda organizando isso, mamãe. — falo .
Filha, você já tem a minha aprovação caso você precise ouvir isso — minha mãe fala.
Minha mãe me conhece tão bem e foi como se o meu semblante mudasse rapidamente, antes era incerteza e agora vem a certeza. Minha mãe sabe que a opinião dela é muito importante para mim.
— Tá mãe, vou pedir ela amanhã. —Obrigada.
— Isso aí, querida, boa sorte.
Conversamos enquanto ela lava os pratos e eu a mesa.
— Acabei de lavar a louça, filha.
— Eu também acabei de arrumar a mesa, mãe.
Minha mãe sorri para mim e cruza os braços enquanto me faz uma pergunta em um tom curioso e divertido.
— E qual seria a programação de hoje?
— Bastante pipoca e brigadeiro.
— Filha, você poderia fazer a pipoca e o brigadeiro enquanto eu tomo um banho?
— Claro, mãe, vai lá.
Eu aproveito que minha mãe vai demorar e que já acabei de fazer o que ela me pediu, então vou tomar um banho também e escolho um pijama de coração que eu nem lembrava mais que existia. Assim que eu acabo de tomar meu banho, eu retorno para a sala para esperar minha mãe, mas ela já está sentada me esperando. E quando eu vejo o que ela está fazendo, eu faço uma pequena careta e me apresso nas palavras.
— Não acredito que você tá comendo pipoca e brigadeiro sem mim!
Minha mãe ri descontroladamente e faz uma expressão que se parece com aquelas crianças que foram pegas fazendo travessuras. Ela logo se recompõe e me pergunta curiosa.
— Que série vamos ver hoje?
Essa com certeza é a minha pergunta favorita. Eu começo a gesticular as mãos enquanto eu falo animadamente.
— The Good Place.
— Se for ruim, você fica de castigo, hein. — ela ri enquanto come o brigadeiro.
Soltamos longas risadas ao decorrer da série e nos surpreendemos com o final, eu sabia que ela iria amar. Então, quando a série acabou, nós decidimos ir dormir e ela agradeceu pela indicação.
Sou acordada com o alto barulho de um trovão e, com um pouco de dificuldade, mexo o meu corpo para o lado para eu pegar o meu celular. Enquanto eu me espreguiço, eu noto algumas notificações do grupo da escola.
Devido à alta intensidade da chuva, a escola optou por não ter aula e agradeci mentalmente porque vou ter mais tempo de preparar a melhor surpresa para minha garota...
E primeiramente, mais tempo para dormir. Quando coloco meu celular no lugar que já estava antes, e quando viro a minha cabeça para o lado, vejo a minha mãe com a cabeça na porta e eu juro que eu quase morro de susto.
— Desculpa te assustar, mas eu só queria ver como você está, filha.
Minha mãe disse que tem uma reunião para um caso importante e que vai ter que viajar logo em seguida.
— Filha, me desculpa mesmo — ela fala triste.
— Mãe, relaxa, pode deixar que eu vou te contar tudo — falo, tranquilizando-a.
— Não esquece que mamãe te ama! — ela fala emocionada e me abraça. — Fiz algumas comidas e botei em algumas marmitas para você não esquecer o gosto da minha comida — minha mãe termina sua frase.
— Tá bom mãe, obrigada! Eu te amo muito, não esquece, viu. — falo —.
Depois de tanta conversa, assim que minha mãe sai, eu decido dormir um pouco e sou acordada com o som ensurdecedor do meu alarme que indica que é 1 hora da tarde. Senhor, como eu pude dormir tanto? Era para ser apenas uma soneca.
Eu pego o meu celular e decido mandar mensagem para Samantha perguntando se ela poderia vir aqui em casa umas 16:00.
Esquento meu almoço e, quando fica pronto, eu como enquanto assisto série. Alguns minutos depois de almoçar, vou buscar o buquê de flores e a cesta.
O buquê é composto por 12 girassóis que são as flores favoritas dela e algumas flores brancas para completar. E na cesta tem um coração vermelho escrito o nome dela, um urso de pelúcia e alguns doces e biscoitos que ela gosta. Eu espero que ela goste do meu presente. Não sou boa em dar presentes, então tô tentando o máximo.
Vejo no relógio que já está quase na hora de Samantha vir e eu vou correndo para o banheiro para me arrumar. Tomo um banho relaxante e estupidamente quente e visto um macaquinho listrado com cores preto e branco e opto por deixar meu cabelo solto, ainda bem que meus cachos estão bem volumosos e acentuados.
Depois de arrumar tudo, escondo em um lugar que Samantha não possa ver e aguardo ela chegar. Alguns minutos depois, escuto o som da campainha tocar.
Assim que eu escuto o som da campainha, eu sinto que é como se eu esquecesse de andar e minhas pernas parecem travar enquanto passa um flashback na minha mente de quando eu me declarei para ela ou de como nos conhecemos. Hoje é o grande dia. Hoje eu peço Samantha em namoro.
— Oi, linda — Samantha me cumprimenta .
— Oi, meu bem, entra. — Falo, abrindo a porta para ela e tentando esconder o nervosismo .
Samantha está com uma jaqueta preta da Dior e uma saia preta combinando com a blusa. E ela está com o cabelo solto e está calçando coturno. Uau, Samantha de coturno é novidade.
— Você está bem? Querida?
— A-ah sim, e você, linda? — fico mais nervosa ainda quando eu gaguejo e Samantha esconde o sorriso. — Vem, senta aqui. Peço que ela se sente no sofá e decido tomar a iniciativa da conversa.
— Meu bem, eu te chamei aqui porque tenho uma surpresa para você.
— Qual?? — ela pergunta animada —
— Fecha os olhos que eu já volto.
Samantha assente e eu pego o buquê e a cesta e posiciono na mesa de centro que está logo à frente dela. — Pronto, pode abrir — falo, terminando a frase.
Samantha sorri de imediato e pisca os olhos várias vezes e eu acho que devo começar o meu discurso agora.
Eu apenas sento ao lado dela e gentilmente seguro o queixo dela para ela me olhar melhor e eu começo a falar o que há muito tempo estava guardado.
— Bom, você sabe que faz umas semanas que a gente confessou nossos sentimentos e decidimos nos conhecer melhor, e sinto que aquela foi a melhor decisão que tivemos. Te conhecer a cada dia mais é uma dádiva, sou louca no seu sorriso, sou fascinada pelos seus olhos, e sou louca por você. Você é alguém que quero para toda a vida e eu não vejo o porquê de perdermos tanto tempo. Eu quero tentar fazer dar certo e aproveitar as coisas boas da vida, então você aceita ser minha namorada?
Samantha está sorrindo de orelha a orelha e seus olhos verdes estão mais radiantes e brilhantes. Eu amo ver eles assim.
— Eu aceito sim, meu amor!! — ela fala tão animada que acaba pulando no meu colo.
Ela beija meu rosto inteiro e a cada beijo ela completa sua frase enquanto estamos rindo da atitude dela.
— Você, Paloma, é a pessoa mais incrível que eu conheço, a pessoa que desde o início sempre me tratou bem. Sua companhia é a melhor coisa dessa vida e vai ser uma honra ter você como minha namorada, finalmente minha.
Se antes eu já estava sorrindo, agora eu com certeza estou sorrindo mais.
Samantha para de me beijar, mas continua sentada no meu colo e eu com certeza não reclamaria disso.
— Eu nunca imaginei que viveria isso até você chegar e mudar minha mente. — ela segura minha mão enquanto fala —
— Eu sempre vou te mimar da maneira que eu puder, minha princesa — retruco.
Depois disso ficamos trocando carícias e fizemos pipoca para assistir filme.
Deitamos no sofá, enquanto ela se aconchega sob o meu peito, me abraçando. Uma das minhas mãos segura o controle remoto, enquanto a outra faz carinho suavemente em seu cabelo. O ambiente é acolhedor e tranquilo, com a luz suave iluminando nossos rostos, criando um momento íntimo e cheio de carinho.
— Esse dia tá sendo muito incrível, obrigada por me proporcionar os melhores momentos, gatinha — Samantha vira o rosto para mim.
— Eu que agradeço por passar os melhores momentos ao lado de alguém tão especial. — respondo.
Até que o clima parece mudar assim que eu encaro os seus olhos da cor de esmeralda que antes estavam claros e agora parecem escuros e indecifráveis, e que só com esse olhar eu sinto meu corpo arrepiar instantaneamente. O que Samantha está aprontando?
(Hot)
— 2 reais ou uma provocação misteriosa? — Samantha pergunta.
— E você ainda não esqueceu isso? — falo, rindo desacreditada — eu escolho a provocação misteriosa — finalizo minha fala.
— Vamos testar os seus sentidos, vou procurar algo para te vendar.
— Uau! Essa vai ser boa — falo, rindo — está lá no meu quarto, é um tapa-olho.
Samantha encontra o tapa-olho e depois pega uma cadeira e pede para eu sentar.
— Mal começamos a namorar e você já quer me vendar? — pergunto divertida.
— Um ótimo começo, né? — ela ri.
Gente, em que coisa eu fui me meter? Essa mulher literalmente está brincando com os meus sentidos, provocando-me a todo momento. Finjo não gostar, mas sempre acabo entrando no jogo dela, porque ela é como uma droga viciante. Eu sabia que, se provasse o seu beijo, iria querer experimentar tudo o que ela tinha para me oferecer. Samantha me atrai em todos os sentidos; ela é uma incógnita sexy e irresistivelmente atraente, e cada olhar dela faz meu coração acelerar.
— Antes de eu te vendar, eu quero testar algo diferente, vou dançar para você.
Engulo seco o que ela disse e só concordo, lá vem bomba! É hoje que eu morro — penso —
Talvez, só talvez, eu tenha comentado com ela que tinha uma certa curiosidade em ver alguém dançar para mim, já que nos filmes parecia sexy. Mas eu deixei claro que só faria isso com uma namorada ou esposa, porque é algo íntimo; você não dançaria para qualquer uma, certo? Samantha riu da minha resposta e disse que seria a primeira e a última mulher a dançar para mim. Eu achei que ela estava brincando... até hoje.
Ela coloca a música 'Shut Up and Listen' e pega o controle para ligar a luz de led, que tem na sala , que ilumina o local com uma luz vermelha suave. Tudo parece harmonioso: a leve chuva lá fora, o ambiente que antes estava gelado agora fervendo com a tensão entre nós. Cada olhar que Samantha me lança é como um feitiço, e ela sempre sorri ao perceber que está conseguindo o que quer. Nem mesmo começou a dançar, e eu já estou sorrindo como uma boba. Eu sou completamente apaixonada pela loucura dessa mulher.
— Eu nunca fiz isso, então se eu dançar desengonçada, finge que tá super sexy — ela fala, me fazendo rir.
— A gente é tão palhaça que até corta o clima.
— Se cortar o clima não tem problema, eu acho um jeito de iniciar um.
Meu Deus, essa mulher literalmente saiu de uma fanfic, que tipo de livros Samantha está lendo?
Ela começa a descer lentamente até o chão, abrindo as pernas com graça, como se estivesse dançando para um público só meu. Depois, fecha as pernas e vira para o lado, subindo devagar, revelando uma visão deslumbrante de suas coxas tonificadas. Cada movimento é suave e hipnotizante. Então, ela se inclina de um lado para o outro, tirando sua blusa lentamente, revelando apenas a lingerie vermelha que contrasta com sua pele.
Samantha sabe que não precisa se esforçar muito; ela apenas quer brincar comigo e me mostrar como se faz. E eu estou completamente hipnotizada na cena diante de mim, quase babando com a beleza dela. Embora eu tenha o controle em nosso relacionamento, Samantha deixou bem claro que, na cama, ela é quem manda.
E agora, vendo-a dançar assim, percebo que ela não está para brincadeira. Deixo que ela me dê uma pequena amostra de suas intenções, adorando cada segundo dessa performance provocante.
— Está gostando do que vê? — ela pergunta em um tom sedutor —
— Estou adorando — falo, sorrindo —
Ela caminha até mim, me analisa e depois vai para trás da cadeira e amarra minhas mãos e logo fala. — Pronto, bem melhor! — ela fala e depois pega o tapa-olho e segura na mão.
— Isso é sacanagem — falo, desacreditada —
Ela então, senta no meu colo de forma bruta e quando ela coloca minha venda, eu tento dar um beijo nela, e ela recua e segura meu pescoço e aproveita e sussurra no meu ouvido. — Não esquece que agora eu que estou no comando, princesa, se comporta —
Eu apenas arqueio a sobrancelha e ela ri da minha expressão. A diva agora está bem mandona e eu estou vendada.
Samantha pareceu ter uma dupla personalidade, porque por trás daquele sorriso doce e meigo eu nunca imaginaria esses comportamentos e, para falar a verdade, eu me sinto sortuda pra caralho.
Era uma mulher assim que eu pedi; veio até melhor do que eu imaginei, eu quero amar intensamente e sair um pouco da zona de conforto e quero uma mulher que mexa com minhas estruturas e que juntas possamos aflorar qualquer tensão sexual. Ela faz com que eu me sinta nas nuvens com seus toques sutis.
Ela volta a me vender e começa a me beijar, um beijo calmo e carinhoso, mas dá para notar que, conforme os minutos se passam, a pitada de malícia começa a aparecer e como se ela pudesse ler a minha mente, ela começa a descer a sua boca para o meu pescoço e, ao mesmo tempo, ela se inclina para frente, ficando mais colada em mim, para tentar desamarrar minhas mãos, que ela até demora um pouco, mas vai intercalando entre beijos no pescoço e beijos na boca. Ela teve dificuldade em me desamarrar porque não queria separar nossas bocas e eu acho totalmente compreensível, porque é viciante.
Samantha me laçou para uma armadilha que simplesmente me prende a qualquer custo e eu não estou nem afim de me soltar; pelo contrário, eu quero mais. Eu quero conhecer esse outro lado mais intenso e interessante.
Ela começa a guiar minha mão para seus seios e, já que ela pode brincar, eu também deveria, né? Eu aperto com um pouco de força e ela solta um pequeno gemido em resposta.
Eu começo a resmungar porque ainda estou vendada, e Samantha generosamente tira o tapa-olho de mim. E eu a olho nos olhos e só consigo sorrir. A segunda melhor visão dela é com certeza ela com essa lingerie sentada no meu colo.
Aproveito que estou desamarrada e puxo o cabelo dela, fazendo-a chegar mais perto, e eu sussurro no ouvido dela.
— Você sempre consegue me surpreender.
Samantha se endireita enquanto segura fortemente minha cintura e ela está com cada resposta pronta que só de imaginar minha mente vai à loucura. Será que ela quer me matar? Essa mulher é a própria tentação em pessoa, ela não precisa de muito esforço para que eu possa desejá-la. A excitação está tomando conta de mim e, como ela mesmo disse, que não fez nada ainda, mas eu apenas estou ficando louca com o que minha mente está pensando e a cena que estou vendo. Sinto que minha dignidade se foi quando Samantha me penetrava com aquele olhar intenso, eu estou à mercê dela, eu estou viciada no toque dela.
— 2 reais ou uma provocação misteriosa? — Samantha pergunta.
— E você ainda não esqueceu isso? — digo, rindo, desacreditada. — Eu escolho a provocação misteriosa.
— Vamos testar seus sentidos, vou procurar algo para te vendar.
— Uau! Essa vai ser boa — digo, rindo. — O tapa-olho está no meu quarto.
Samantha encontra o tapa-olho, pega uma cadeira e pede que eu me sente.
— Mal começamos a namorar e você já quer me vendar? — pergunto divertida.
— Um ótimo começo, né? — ela ri.
Em que situação eu fui me meter? Essa mulher literalmente brinca com meus sentidos, provocando-me a cada momento. Finjo que não gosto, mas sempre acabo entrando no jogo dela, porque ela é como uma droga viciante. Eu sabia que, se provasse seu beijo, iria querer experimentar tudo o que ela tem para oferecer. Samantha me atrai de todas as formas; ela é uma incógnita sexy e irresistível, e cada olhar dela faz meu coração disparar.
— Antes de te vendar, quero testar algo diferente. Vou dançar para você.
Engulo seco com o que ela diz e só consigo concordar. Lá vem bomba! É hoje que eu morro, penso.
Talvez, só talvez, eu tenha comentado com ela que tinha certa curiosidade em ver alguém dançar para mim, já que, nos filmes, parecia sexy. Mas deixei claro que só faria isso com uma namorada ou esposa, porque é algo íntimo. Você não dançaria para qualquer uma, certo? Samantha riu da minha resposta e disse que seria a primeira e última mulher a dançar para mim. Achei que estava brincando... até hoje.
Ela coloca a música *Shut Up and Listen* e acende um controle que ilumina o ambiente com uma luz vermelha suave. Tudo parece harmonioso: a leve chuva lá fora, o ambiente que antes estava gelado agora ferve com a tensão entre nós. Cada olhar que Samantha me lança é como um feitiço, e ela sempre sorri ao perceber que está conseguindo o que quer. Nem começou a dançar, e eu já estou sorrindo como uma boba. Sou completamente apaixonada pela loucura dessa mulher.
— Nunca fiz isso antes, então, se eu dançar desengonçada, finge que tá super sexy — ela diz, me fazendo rir.
— A gente é tão palhaça que até corta o clima.
— Se cortar o clima, não tem problema, eu acho um jeito de criar um novo — ela responde.
Meu Deus, essa mulher literalmente saiu de uma fanfic. Que tipo de livros Samantha está lendo?
Ela começa a descer lentamente até o chão, abrindo as pernas com graça, como se estivesse dançando para um público exclusivo. Depois, fecha as pernas, vira-se para o lado e sobe devagar, revelando a visão deslumbrante de suas coxas tonificadas. Cada movimento é suave e hipnotizante. Então, ela se inclina de um lado para o outro, tirando lentamente a blusa, revelando apenas uma lingerie vermelha que contrasta com sua pele.
Samantha sabe que não precisa se esforçar muito; ela apenas quer brincar comigo e mostrar como se faz. E eu estou completamente hipnotizada, quase babando com sua beleza. Embora eu tenha o controle no nosso relacionamento, Samantha deixou bem claro que, na cama, ela está no comando. E agora, vendo-a dançar assim, percebo que não está para brincadeira. Estou adorando cada segundo dessa performance provocante.
— Está gostando do que vê? — ela pergunta com um tom sedutor.
— Estou amando — respondo, sorrindo.
Ela se aproxima, me analisa e, em seguida, vai para trás da cadeira e amarra minhas mãos.
— Pronto, bem melhor! — ela diz, pegando o tapa-olho em seguida.
— Isso é sacanagem — digo, desacreditada.
Ela se senta bruscamente no meu colo e, quando coloca a venda em mim, tento dar um beijo nela. Samantha recua, segura meu pescoço e sussurra no meu ouvido:
— Não esquece que agora sou eu que estou no comando, princesa. Se comporte.
Eu arqueio a sobrancelha e ela ri da minha expressão. A diva agora está mandona, e eu estou completamente vendada.
Samantha parece ter uma dupla personalidade, porque por trás daquele sorriso doce e meigo, nunca imaginei esses comportamentos. Para falar a verdade, me sinto sortuda pra caramba. Era uma mulher assim que eu pedi; veio até melhor do que imaginei. Quero amar intensamente, sair da zona de conforto e estar com uma mulher que mexa com minhas estruturas, que juntas possamos explorar qualquer tensão sexual. Ela faz com que eu me sinta nas nuvens com seus toques sutis.
Ela volta a me beijar, um beijo calmo e carinhoso, mas conforme os minutos passam, a pitada de malícia surge. Como se pudesse ler minha mente, ela começa a descer sua boca até o meu pescoço, inclinando-se mais para frente, ficando colada em mim, enquanto tenta desamarrar minhas mãos. Ela demora um pouco, intercalando entre beijos no pescoço e na boca. A dificuldade em desamarrar minhas mãos se dá porque ela não quer separar nossas bocas — o que é totalmente compreensível, porque é viciante. Samantha me prendeu em uma armadilha deliciosa, e não estou nem um pouco afim de me soltar; pelo contrário, quero mais.
Ela guia minha mão até seus seios e, já que ela pode brincar, eu também posso, né? Aperto um pouco mais forte, e ela solta um gemido em resposta. Começo a resmungar por estar vendada, e Samantha, generosamente, tira o tapa-olho. Olho nos olhos dela e só consigo sorrir. A segunda melhor visão dela, com certeza, é vê-la nessa lingerie, sentada no meu colo. Aproveito que estou desamarrada e puxo seu cabelo, trazendo-a mais para perto, e sussurro em seu ouvido:
— Você sempre consegue me surpreender.
Samantha se endireita, segurando fortemente minha cintura. Com cada resposta pronta, ela faz minha mente enlouquecer. Será que quer me matar? Essa mulher é a própria tentação em pessoa. Ela não precisa de muito esforço para que eu a deseje. A excitação está tomando conta de mim. Como ela mesma disse, não fez nada ainda, mas só de imaginar, já estou ficando louca. A cena à minha frente me deixa sem palavras. Minha dignidade desaparece quando Samantha me olha com aquele olhar penetrante. Estou a mercê dela, completamente viciada no toque e na presença dela.
— Se me convidar para o quarto, acho que eu surpreenderia mais.
Ela me provoca, começando a rebolar no meu colo. Quando percebe que vou dizer algo, me beija ferozmente enquanto continua a rebolar de leve. Antes mesmo da guerra começar, já sinto que é o meu fim. Samantha está me provocando para ver como vou reagir, mas a verdade é que não consigo resistir a ela. Essa mulher tem carta branca para realizar todos os seus fetiches e desejos.
Eu adoro as provocações, mas me sinto agoniada nessa cadeira. Preciso de mais contato físico. Ela está semi-nua e eu ainda estou vestida. Preciso sentir sua pele na minha, preciso dela.
— Por favor, não me provoque mais — digo quase em súplica.
Samantha parece satisfeita, como se fosse exatamente isso que precisava ouvir. Ela sai do meu colo, me guia até o quarto, me beija até eu deitar na cama e, lentamente, começa a tirar minha roupa, deixando-me semi-nua. Minha pele morena se destaca contra a lingerie preta, e assim que vejo os olhos de Samantha brilharem, sinto uma fisgada no meu centro.
Apesar de todo o desejo, um pensamento me tira um pouco do transe: eu nunca havia dado esse passo antes. Nunca transei com ninguém. Samantha parece notar minha expressão e se senta ao meu lado, fazendo um carinho nas minhas coxas.
— Fiz algo errado, querida?
Eu nego rapidamente com a cabeça e crio coragem para falar.
— É que é a minha primeira vez.
— Não tem problema, amor. Essa é a minha primeira vez também — Samantha responde, me deixando incrédula.
A mulher quase me devorou viva, e eu tinha certeza de que ela era experiente. Talvez sejam os livros que anda lendo. Samantha continua me olhando com aqueles olhos penetrantes, e, apesar de uma leve insegurança, o desejo é maior.
— Se não se sentir pronta, não precisamos fazer nada — ela diz.
Entre a luta interna da insegurança e o desejo, o desejo vence. Eu preciso do toque dela. Depois do amor, não há conexão maior que o prazer.
— Eu estou pronta — digo, decidida.
Samantha me olha rapidamente e faz outra pergunta. É por isso que, toda vez que ela fala, eu me sinto atraída como um ímã; seu jeito fofo e carinhoso é irresistível.
— Tem certeza? — ela pergunta, ainda incerta.
Como ela me deu carta branca, me aproximo, puxo sua cintura para ela sentar novamente no meu colo e sussurro em seu ouvido:
— Essa é a confirmação de que estou pronta.
Ela ri, incrédula, e retruca:
— Você não vale nada, Loma.
Depois das provocações e afirmações, foi tudo ladeira abaixo (literalmente). Samantha desabotoa meu sutiã e, ao ver meus seios, parece salivar com a visão. Ela começa a abocanhar um deles com força, enquanto a outra mão faz movimentos circulares no outro. Embora eu costume comandar, a tensão cresce enquanto lutamos por poder. Tudo o que Samantha faz em mim, tento fazer nela, retribuindo o prazer que ela me proporciona.
Assim que ela prova meus seios, inverto nossas posições e começo a retribuir. Enquanto dou atenção aos seus seios, minhas mãos parecem ter vida própria, explorando suas coxas e seu centro. Fazemos tudo isso sem quebrar o contato visual, e essa cena vai, com certeza, ficar gravada para sempre na minha memória.
Alguns minutos depois, Samantha inverte nossas posições novamente, explorando meu corpo com suas mãos, intercalando entre meus seios, coxas e bunda. Ela me beija e começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, descendo lentamente pelo meu corpo até parar na altura da minha calcinha. Quando sua mão desliza sobre ela, sinto uma onda de prazer tomar conta de mim. Ela sorri em aprovação, olhando para mim. Não acredito que ela vai me fazer pedir. Samantha gosta de mandar, e é exatamente isso que amo nela.
A guerra já está perdida, então faço o que devo: obedeço.
— Por favor, não me provoque mais.
Aquilo não era uma súplica; era uma ordem, mas Samantha parece desafiar. Ela desliza sua língua até minha calcinha e segura a barra como se fosse tirá-la, mas não tira. Quando resmungo em frustração, ela pressiona suas mãos contra minha virilha, traçando um caminho que começa nas minhas coxas e para novamente na virilha. Vejo que estou ofegante de prazer, e ela sorri com isso.
Dessa vez, eu realmente obedeço. Não consigo mais aguentar. Preciso dela.
— Sasa, por favor, eu preciso do seu toque— peço, ofegante.
— Seu desejo é uma ordem! — ela responde, animada, tirando minha calcinha e abocanhando minha parte íntima. Solto um gemido com a rapidez do ato.
Espero que os vizinhos não estejam em casa ou que a chuva abafe os gemidos e as palavras de baixo calão que saem da minha boca durante o ato.
— As quietinhas são realmente as piores — digo com dificuldade.
Logo depois, ela abocanha com força novamente e enfia dois dedos na minha entrada, fazendo movimentos circulares no meu clitóris com a língua. Após algumas estocadas, chego ao ápice, e sei que passamos praticamente a madrugada inteira fazendo amor.
Depois, vamos juntas tomar banho, onde retribuo todo o favor. Após uma noite quente, acabamos dormindo de conchinha.
Obs: Não sei escrever hot, ignorem se ficar ruim KkkkK
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro