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19-O jantar

Samantha.
Chego em casa e fico um pouco constrangida com meu ato impulsivo de desejo com Paloma. Aliás, escola não é lugar para isso, mas só se vive uma vez, né? Ainda bem que depois pedi desculpas para Paloma. Minha futura namorada é tão certinha... Mal começamos a nos envolver, e eu já estou levando-a para o mal caminho.

Vou em direção ao guarda-roupa, escolho uma roupa para tomar banho antes de almoçar. Devido ao calor, decido vestir apenas um short confortável, na cor vinho, e uma blusa combinando. Aproveito e faço uma trança no cabelo.

— O almoço tá pronto, filha! — Cláudia grita. 
— Muito obrigada, Clau! — Você fez a minha comida preferida! Seu macarrão com almôndegas é dos deuses.

Depois de comer, lavo meu prato e vou para o quarto assistir a uma série. Logo acabo pegando no sono e sonho com Paloma.

O dia está lindo, com o céu azul claro, cheio de nuvens brancas, e algumas gaivotas voando. A cada três minutos, passa um avião. Olho para baixo e vejo a personificação da perfeição: Paloma está com um coque despojado e um vestido tubinho preto. Nos pés, seu magnífico coturno, que ela parece não viver sem.

Estamos andando pelo shopping e ela me conta algumas novidades, animada, o que me faz sorrir. 
— Vamos assistir a um filme no cinema? — ela sugere, apontando para o lado esquerdo. 

— Claro! Pode escolher! — respondo, aproveitando para dar um beijo nela. 
Paloma se afasta um pouco, virando o rosto e sorrindo. Então, a puxo levemente pelo pescoço para trazê-la para perto. Ela parece gostar, e decido perguntar: 

— Posso? — sussurro. 
— Você pode tudo — ela responde, sorridente.

Nos beijamos de forma carinhosa e sutil. Seus lábios são tão macios. Apesar de ela não usar gloss diariamente, sua boca é sempre convidativa. Ela se cuida bem. Por incrível que pareça, é como se fosse nossa primeira vez nos beijando. Nossa conexão é de outro mundo.

De repente, um grito ensurdecedor me assusta. Era o som da série sendo transmitida no meu celular. 
— Bem que esse sonho poderia virar realidade — penso. Amar tem me feito muito bem. Talvez eu esteja criando muitas expectativas, mas quem se importa? Sinto que Paloma vale a pena. Ela me faz enxergar o mundo de outra perspectiva. Dizem que isso só acontece quando você está apaixonado, e eu posso garantir que estou.

Todos os dias, Paloma arruma uma maneira de me impressionar e me fazer sentir bem. Ela é como aqueles sonhos bons dos quais você não quer acordar. Nós nos conhecemos do nada e, desde então, estamos grudadas. Que continue assim.

Não sei se ela sabe que estou pensando nela, ou se é coisa do destino, mas recebo uma mensagem dela me convidando para um jantar em sua casa. Sua mãe quer me conhecer, junto com minha família. Entro em pânico e fico nervosa, mas confirmo minha presença no jantar, quase deixando o celular cair. Como meus pais não estão por perto, Diego vai me acompanhar.

Nunca conheci a mãe de um par romântico. Ela quer me apresentar à mãe dela, e nem estamos namorando ainda. Acho isso tão legal e íntimo. Eu adoro o jeito especial que Paloma é. Ela se tornou minha calmaria. Amo nossos rolês aleatórios, nossas conversas, e o jeito que seus olhos brilham quando me olha. Talvez nunca tenha palavras suficientes para agradecer o quanto ela tem sido gentil comigo. Nunca recebi o mínimo de ninguém, e Paloma me dá mais do que o máximo.

Relacionamentos me assustam pra caramba, mas com ela, parece menos assustador. Não me assusta nem um pouco a ideia de namorá-la. Ela faz com que eu me esqueça dos meus problemas com meus pais. Quando ela me convidou para o jantar e disse que queria conhecer minha mãe, fiquei sem graça. Não poderia dizer não. Espero que Diego possa ir, já que ele é a única família que eu tenho. Depois que meus pais me atacaram por causa da minha sexualidade, nos distanciamos. Não os considero mais como família.

Antes de pensar mais sobre coisas boas ou ruins, mando mensagem para Diego, perguntando se ele vai chegar em casa hoje. Ele visualiza rapidamente e responde que sim. Esquento nossa janta e fico esperando por ele. Diego tem uma rotina ao chegar: cumprimenta-me rapidamente, coloca as malas no quarto, toma banho e depois come algo enquanto conversamos.

— Paloma me chamou para um jantar na casa dela amanhã. Vou conhecer a mãe dela — digo. 

— Que legal, irmãzinha. Fico feliz por você — ele responde. 
— Só que ela disse que a mãe quer conhecer minha família — comento, fingindo indiferença enquanto dou uma garfada na comida. 

Diego sabe que "família" é um tópico sensível para mim. Ele percebe a tristeza que tento disfarçar na voz. 

— Não tem com o que se preocupar. Amanhã, eu vou com você. Se a mãe dela perguntar pelos nossos pais, diga que estão viajando a trabalho e não puderam vir. Eu sei que nossos pais não vão te acompanhar nesse momento importante, mas eu vou. Sempre estarei aqui, irmãzinha. Estarei te aplaudindo tão alto que você nem vai notar a ausência deles — ele responde, segurando minha mão.

Eu sorrio, tentando não me emocionar. Comemos em um silêncio confortável. Depois, Diego toma outro banho, se arruma e sai, avisando para eu não esperá-lo acordada. Eu apenas concordo e vou dormir. Escolho meu pijama de corações para a noite.

Na manhã seguinte, minha atenção é desviada pelo som dos pássaros e uma luz forte queimando meu rosto. Esqueci de fechar as cortinas de novo. Vou ao banheiro, faço minha higiene e arrumo o cabelo bagunçado. Gravo um story enquanto caminho para a cozinha.

Apesar de estar um pouco ausente no YouTube nas últimas semanas, continuo postando stories para compensar.

— Oi, meus amores! Sentiram saudades? Espero que vocês tenham um ótimo dia. O meu começou muito bem, com dois iogurtes gregos e morangos de café da manhã. Essa marca é maravilhosa, e tem desconto se entrarem pelo meu link! — digo, animada, mandando beijinhos antes de finalizar o vídeo.

Enquanto o vídeo é postado, começo a comer o iogurte. Sou uma blogueira consciente: só faço publi se o produto for bom, e esse iogurte é dos deuses.

Espero que a mãe dela goste de mim. Agora o difícil é escolher uma roupa — penso. Tento não ficar nervosa, escolho a roupa e espero dar umas cinco da tarde para começar a me arrumar, já que dormi pouco hoje.

Não quero parecer nem muito arrumada nem muito desleixada, então acabo optando por usar um salto alto preto da marca Valentino e um conjunto branco com três botões da Chanel. Eu amo esse conjunto; acho-o tão lindo e delicado. Decido fazer um coque despojado.

Estou me admirando no espelho e até esqueço que meu irmão bateu na porta.

— Samantha, já acabou de se arrumar?

Volto à realidade ao ouvir a voz dele. Quando olho seu look, penso: com certeza, o povo pode falar tudo dos Olivers, mas não pode dizer que não sabemos nos arrumar. Estamos impecáveis.

Diego está com seu famoso relógio, e nem sei quantos milhões ele gastou, mas parece gostar, já que nunca o tira do pulso. Seus cabelos estão bem arrumados, e ele está usando uma roupa social branca, que lhe cai muito bem.

— Estou pronta, irmãozinho. 
— Ótimo, vou buscar o carro.

Não demoramos muito para chegar à casa de Paloma, e me surpreendo ao olhar para ela: uma casa branca com três andares, de design moderno e clássico, o que indica que foi feita por um bom arquiteto. Ao longo da entrada, duas palmeiras acrescentam um ar mais elegante e sofisticado ao local.

— Uau, se isso aqui é por fora, mal posso esperar para ver lá dentro — Diego fala, impressionado. 
— Se a nossa mãe estivesse aqui, morreria de inveja! — digo, enquanto escuto a risada do meu irmão. 
— Bom, vamos logo tocar a campainha e entrar. Estamos um pouco atrasados — ele fala, checando as horas no relógio.

-
Ok, hoje vou conhecer a minha futura sogra. Jesus, espero não fazer nada de errado. Toquei a campainha e ela apareceu. A mãe de Paloma chegou. Paloma tem muitos traços da mãe, como a curva do cabelo, o nariz e até o jeito de gesticular as mãos. A mãe de Paloma está com uma taça de vinho na mão e o cabelo preso em um penteado estilo rabo de cavalo. Ela veste um longo vestido preto, que tem uma abertura perto dos pés, revelando o que ela está calçando. Ela tem bom gosto e está usando um salto preto com a sola vermelha, da marca Louboutin.

Ela abre a porta e nos cumprimenta, olhando-me de cima a baixo com um sorriso simpático.

— Sejam bem-vindos! — ela diz, entusiasmada. 
— Você está incrível, linda — ela completa, me admirando.

Logo vejo uma mulher se afastando de Diego e vindo em nossa direção. Ela me cumprimenta alegremente.

— Prazer! Sou Clarice, mãe da Paloma — minha futura sogra diz. 

— Prazer, Samantha — respondo, tímida. 

— Então, você é a menina de quem minha princesinha não para de falar — ela comenta, com um sorriso. Me sinto muito confortável. 

— Mãe! — Paloma exclama, envergonhada. 

Paloma está encantadora e muito atraente com sua calça cargo preta e um body branco. Paloma sabe como acabar comigo.

— Bom, vamos jantar. Espero que gostem da comida — Clarice diz.

Alguns minutos depois, Clarice começa a puxar assunto comigo e com Diego enquanto bebe seu vinho.

— Qual é a profissão dos seus pais? — ela pergunta, e Diego decide responder. 

— Eles são advogados que atuam mais internacionalmente — ele responde. 

— Ah, que interessante! Eu também atuo internacionalmente, sou perita criminal — ela comenta. 

— Como você e Paloma se conheceram, Samantha? — pergunta Clarice. 

— Bom, eu cheguei à escola e fizeram um trote comigo, já que sou aluna nova. Jogaram água em mim, e Paloma logo se ofereceu para ajudar. Ela me guiou até o vestiário para eu me trocar — conto, sorridente, relembrando a cena. 

— Minha filha é muito educada. Fico feliz em saber que ela te ajudou. E fico mais feliz ainda em ver que vocês estão juntas até agora! — Clarice diz, orgulhosa. 

— A comida está muito boa! — elogio. 
— Tenho que concordar — Diego complementa. 

— Minha mãe arrasa, eu já estava com saudades da comida dela — diz Paloma, rindo. 

— Obrigada pelos elogios — Clarice  responde, satisfeita.

Assim que terminamos de comer, Clarice, em tom divertido, pergunta: 

— Já que todos acabamos de comer, vocês ainda têm espaço para sobremesa? 
— Sim! — respondemos em coro.

Eu não sei por quê, mas, quando ela falou isso, eu estava olhando para a Paloma e foi como se meus pensamentos tivessem tomado conta própria.
"Sua filha seria uma ótima sobremesa."
Credo, gente, que pensamentos são esses?

Clarice se levanta e vai até a cozinha, retornando com uma travessa de mousse de maracujá. 

— Paloma me contou que essa é sua sobremesa favorita — Clarice diz, simpática. 

— Ah, não acredito! Muito obrigada, senhora Clarice! — falo, sorrindo. 
— Pode me chamar só de Clarice — ela responde.

Depois de algumas conversas adicionais, eu e Diego percebemos que já está tarde, então começamos a nos despedir.

— Tchau, querida! Foi um prazer te conhecer e conhecer seu irmão — Clarice fala. — Voltem sempre! — ela finaliza. 

— Nós que agradecemos — Diego diz, educadamente. 

— Tchau, linda. Obrigada por hoje! — digo, abraçando Paloma. 

— Tchau, linda. Você merece tudo isso, e esse é só o começo — Paloma diz, antes de me dar um beijo na bochecha.

Foi um dia incrível. A mãe de Paloma nos tratou tão bem, tanto a mim quanto ao meu irmão.

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