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𓏲  . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
─── ANIVERSÁRIO DOS GÊMEOS MALFOY

QUANDO A NOITE CAIU, os curandeiros de St. Mungo finalmente respiraram calmamente.

A maioria dos pacientes que chegaram de Hogwarts tiveram alta, totalmente recuperados de seus ferimentos físicos, o que diminuiu consideravelmente o trabalho atribuído a eles nas últimas semanas. Também sugeria que outras pessoas com doenças e traumas de longo prazo pudessem desfrutar de uma cama gratuita no hospital mais respeitável do mundo bruxo.

Maia pegou o último de seus pertences no armário. Ela passou quase três semanas lá, durante as quais os curandeiros a aconselharam a trazer suas próprias roupas ou usar túnicas brancas deprimentes. Com isso, o senso de moda de Narcissa interveio: ela trouxe as roupas mais confortáveis, mas elegantes para sua filha, que estava acamada há mais de quinze dias.

A realidade era que tinham decidido mantê-la ali por precaução. Ela havia sofrido uma fratura no fêmur nos últimos momentos da guerra, quando tropeçou em uma das colunas caídas, mas não sentiu dor imediatamente graças ao êxtase que sentiu ao ver o corpo de Voldemort cair reduzido a nada. O osso cicatrizou em quatro dias, mas a verdade é que as enfermeiras tinham outras dúvidas sobre sua saúde.

Não havia necessidade de lembrá-la, pois ela sabia melhor do que ninguém, mas enfrentar a morte dessa maneira e voltar sem danos mentais parecia quase impossível. Então eles a submeteram a todos os tipos de testes, inspecionaram sua mente e suas articulações, seu coração, seus pulmões, para ter certeza de que ela estava realmente saudável. Sua febre parecia subir naqueles últimos dias e, embora jurasse que estava bem, sua mãe não descansou até que conseguissem tratá-la.

— Está tudo bem com os testes, Sra. Malfoy. Maia está bem. — a enfermeira designada para ela estava repetindo.

Maia revirou os olhos com a resposta enquanto sua mãe não explicava para ela, mas a verdade era que Maia tinha uma teoria. Desde pequena, ela resistiu bem ao frio, quase nunca adoecia ou tinha febre. E agora, de repente, dezoito anos depois, ela estava tendo sua primeira febre e suas mãos não estavam mais constantemente geladas. Ela pensou que era a horcrux de Voldemort que a tornara tão resistente ao frio, e agora que ela se foi, seu corpo voltou à temperatura normal.

Ela olhou ao redor da sala por um momento; ela não sentiria falta deste lugar, mas o mundo que a esperava lá fora era muito diferente do que ela vivera meses antes. Isso a fez pensar que no lugar que ela iria encontrar ela não seria mais uma, mas que ela seria, junto com Harry Potter, a salvadora do mundo mágico. Mas ela não queria isso; ela só queria ir para casa e deixar o tempo passar para curar as feridas que ninguém via.

Ela se apoiou na muleta que havia sido fornecida para ela quando começou a andar novamente, e se viu indo muito bem com a engenhoca trouxa. Ela caminhou, cada vez mais graciosamente, até a última sala do corredor, e se inclinou para fora da janela.

Minerva McGonagall estava deitada na cama, os óculos na ponta do nariz e um livro nas mãos. Maia pigarreou um pouco, para que a professora percebesse sua presença sem ser incomodada. A grifinória imediatamente largou o livro e um sorriso tocou seus lábios.

— Maia, entre. — a mulher olhou para a muleta e a bagagem que magicamente perseguiam Maia. — Você está saindo?

— Eles estão me deixando ir para casa contanto que eu venha para um exame médico todo fim de semana. Como você não se cansa de estar aqui?

McGonagall lançou-lhe um olhar. — Oh, acredite em mim, eu anseio por ir para casa finalmente, mas eles disseram que era melhor se eu ficasse por mais uma semana. Você sabe, eu sendo velha.

Maia riu um pouco. — Eles realmente disseram isso?

— Não exatamente, mas uma mulher pode ler nas entrelinhas. Eu não discuti com eles porque eles estão certos, eu devo estar totalmente curada para voltar a Hogwarts novamente. — McGonagall parou de falar quando sentiu o olhar da jovem sobre ela. — Não me olhe assim. Eu sei que é muito cedo para falar sobre a escola novamente, mas eu não posso deixar essas pobres crianças. Hogwarts é a casa deles, minha também, e eu não quero que eles se lembrem da escola. como uma pilha de ruínas. Você voltaria, não é?

O olhar da chefe de estudos era esperançoso, e Maia teria dificuldade em vê-la triste novamente, mas a verdade era que Maia não tinha certeza se deveria voltar. Sim, Hogwarts foi sua casa por seis anos, mas o que aconteceu no castelo a fez querer fugir dele para sempre.

— Eu definitivamente vou pensar sobre isso. — Maia recostou-se na muleta enquanto se aproximava da cama do grifinório. — Eu estive pensando esses dias - eu tive muito tempo, você vê - e uma pergunta continua surgindo na minha cabeça, e eu só tenho que perguntar a você. Você sabia sobre mim? Que tinha uma horcrux em mim?

Minerva suspirou, franzindo os lábios. — Eu não sabia. Alvo e eu éramos colegas, grandes amigos, mas ele era muito reservado nesses assuntos. Eu sempre suspeitei que você e Harry fossem especiais de alguma forma, pois Alvo estava realmente interessado em mantê-lo seguro. Mas eu não sabia da magia negra dentro de vocês. Teria mudado alguma coisa se a resposta fosse sim?

— Eu acho que não importa mais agora. — Maia concluiu em voz baixa. — Só vim me despedir, tenho que ir agora. Meu irmão está me esperando e vai se preocupar se eu chegar um minuto atrasado. Até breve, professora.

A menina não esperou a resposta da professora, mas deu-lhe um último olhar e saiu. Ela saiu do hospital, e não vendo Draco em lugar nenhum, ela se sentou em um banco em frente ao prédio. Ela tirou o maço de cigarros do bolso e abriu-o em dúvida. O último, eu prometo, disse a si mesma.

Ela esfregou contra os lábios e soltou uma lufada de ar que era familiar. Ela sabia que não era uma maneira saudável de escapar da realidade, mas sentiu que desta vez ela realmente merecia.

— Aí está você! Eu estava procurando por você.

Quando Maia se virou, reconhecendo instantaneamente a voz de sua mãe, ela sabia que tinha feito besteira. Ela se virou, ainda com o cigarro na boca, sob o olhar atento da mãe.

— O que você está fazendo com isso?

Maia olhou para ela atentamente. — Você pode me culpar?

— Oh querida... — Narcissa suspirou, um olhar de dor tomando conta de seu rosto. — Nós vamos superar isso. Eu prometo que vamos. Nós três estamos juntos, temos um ao outro.

— Você acha que isso vai ser tão difícil quanto eu acho que vai ser?

Narcissa acariciou o cabelo da filha, um sorriso tímido ocupando seus lábios. — Eu sei que vai ser difícil, e eu sei que vai levar tempo para você me perdoar e para eu ser a mãe que vocês dois merecem, mas eu sei que também vai valer a pena. Eu finalmente tenho você comigo, e eu vou lutar para finalmente fazer você feliz.

Maia parecia igualmente surpresa e satisfeita com a resposta, então ela tragou uma última vez e apagou o cigarro na frente de sua mãe, que acenou para si mesma. Nesse momento Draco apareceu em seus campos de visão, muito diferente do que Maia tinha em mente do menino. Ele havia deixado para trás o terno preto e substituído por uma camisa branca mais jovem, calças pretas feitas sob medida e sapatos pretos. Ele parecia muito melhor do que Maia se lembrava da última vez que o vira.

A sonserina franziu a testa quando viu uma bolsa nas mãos do garoto com um grande M desenhado nela.

— Desculpe por ter demorado tanto! — Draco disse enquanto se aproximava deles. — Achei que você estaria com fome, então fui comprar alguma coisa com o pouco dinheiro trouxa que consegui trocar. Isso é o melhor que consegui.

McDonalds? — Maia leu em uma embalagem. — O que é isso?

— Eu não sei, cheirava bem. — Draco se defendeu. — Eu lembro que você costumava gostar de hambúrgueres em Hogwarts, então eu pensei que você deveria tentar isso.

— Meu Deus. — Maia mordeu o pedaço. — Isso é muito bom. Como dar uma mordida no céu.

Dizer que Maia estava nervosa era um eufemismo. Ela estava prestes a tomar uma decisão que mudaria completamente sua vida. Ainda assim, ela sabia que não iria se arrepender.

Ela bateu na porta daquela casa modesta. Sabendo o sobrenome da dona, ela esperava algo mais luxuoso, não tão tímido e escondido, mas também entendeu que agora vivia no mundo trouxa, e que depois de tudo o que aconteceu com sua família, certamente teria preferido se separar da sociedade bruxa.

Ted Tonks faleceu tragicamente cerca de três meses antes, quando Voldemort ainda estava de pé e enviou a ordem para capturar aqueles nascidos trouxas que viviam com bruxos de verdade. Pouco depois, foi a vez de Tonks, sua própria prima, que faleceu, como ela saberia mais tarde, pegando a mão do marido.

Então agora Andrômeda Tonks estava sozinha neste mundo, infeliz, provavelmente se perguntando o que a ligava a ele, agora que seu marido e filha haviam sido assassinados. A única resposta que ela encontrou foi aquele garotinho deitado no sofá, acenando com as mãos e os pés como única forma de se expressar, fazendo barulhos joviais toda vez que Andrômeda o acariciava.

A imagem que Maia encontrou de sua tia estava longe do que ela havia imaginado. Ela havia desenhado em sua mente uma mulher imponente, com longos cabelos escuros, talvez presos em um coque, com maçãs do rosto altas e marcadas, como Bellatrix, esbelta, com traços majestosos e roupas elegantes. Mas o que estava à sua frente era bem diferente; ela era magra, sim, mas talvez doentia. Seu cabelo estava mais curto do que ela pensava, penteado para o lado, assim como sua mãe. Ela estava vestindo roupas trouxas, um suéter de tricô e calças largas, mas o que chamou sua atenção foram as olheiras profundas sob seus olhos.

Essa imagem a chocou tanto que ela chegou a pensar que tinha ido para a casa errada.

— Desculpe te incomodar. Eu sou Maia Malfoy. Você deve ser... Andrômeda? — Maia se apresentou, sem saber como deveria se dirigir à própria tia.

Andrômeda sorriu e seus olhos pareceram se iluminar pela primeira vez em muito tempo. — Claro que você é filha de Narcissa, você se parece com ela quando tinha sua idade. Entre, por favor.

Maia sorriu em resposta, um tanto incomodada com o passado entre a mãe e a tia, mas obedeceu ao convite. A casa era calorosa, acolhedora, muito distante do que ela vivia na Mansão.

— Ele ainda não conhece você, mas anda meio nervoso esses dias. Como se soubesse que algo vai acontecer.

A mais nova não fazia rodeios. — Você tem certeza que isso é uma boa ideia? Quero dizer, eu entendo que você não me conhece, e dado o passado entre a família... Eu entenderia se você preferisse ficar com ele.

— Bobagem, querida. — Andromeda dispensou. Então ela pegou Teddy em seus braços. — Não estou no meu melhor estado de saúde para cuidar dele, embora não desejasse nada além disso. Além disso... Foi escolha de Ninfadora. — seus olhos às vezes se cristalizavam à menor lembrança de sua filha falecida.

— Ela foi uma das pessoas mais corajosas que eu já conheci. Ela não morreu em vão, espero que você saiba disso. Ela lutou até o fim para dar ao filho a melhor vida que ele poderia ter.

— Me desculpe. — fungou Andrômeda. — Ainda é um tema muito sensível para mim.

— Eu posso imaginar. Eu sinto muito por não poder fazer mais.

— Não é sua culpa, querida. — Andrômeda tentou animá-la. — Você fez mais do que o suficiente.

Maia ergueu os olhos para conter as lágrimas. — É só que eu perdi mais do que me deram. Eu realmente gostaria de ter feito mais para manter todos sãos e salvos.

A do meio das três irmãs Black decidiu que era hora de colocar Teddy nos braços da garota. O bebê se mexeu no início, inquieto por não saber onde ia estar, mas se acostumou assim que Maia lhe deu o dedo e ele o pegou com prazer. O coração da loira se abrandou com esse gesto, esquecendo momentaneamente o resto das mágoas.

— Ele vai animar sua vida. Ele é o remédio, querida sobrinha. Um olhar para ele e você terá um grande, grande motivo para continuar. Eu prometo a você.

Uma única lágrima rolou pelo rosto da menina mais nova e pousou no cobertor que envolvia a pequena. Ela fungou e sorriu em meio às lágrimas ao ver Teddy se debatendo em seus braços e estendendo suas mãozinhas para tocar seu rosto. Quando o fez, ele deu uma risada que pareceu reparar uma pequena parte de sua alma. Ainda bem que haveria centenas e centenas mais deles.

— Você tem certeza que está tudo bem? — Maia sussurrou uma última vez.

— Está mais do que bem. Vocês dois precisam um do outro.

Maia assentiu várias vezes. — Por favor, venha algum dia. Tenho certeza que minha mãe adoraria ver você.

— Você realmente é como ela. — foram as últimas palavras que Maia ouviu vindas de Andrômeda. Ela desapareceu de lá em um piscar de olhos, com o pequeno Teddy em seus braços.

Ela apareceu no corredor da Mansão Malfoy. Ela olhou em volta quase melancolicamente, sentindo falta dos bons momentos que havia passado ali, mas instantaneamente lembrando tudo de horrível que aconteceu entre aquelas quatro paredes, e decidiu focar seu olhar no pequeno em seus braços. Ela o deixou em seu quarto, no pequeno berço que conseguira comprar para ele, sabendo que não ficaria muito mais tempo naquela mansão. Se ela realmente queria se curar, ela tinha que sair de lá o mais rápido possível.

Ouvindo sussurros no andar de baixo, ela decidiu tirar o suéter e descer até a cozinha, de onde vinha o som. Ela viu as figuras de Draco e sua mãe, de costas e sussurrando um para o outro, como se tentassem encobrir algo.

— O que está acontecendo aqui? — Maia queria saber.

Sua mãe e seu irmão se viraram rapidamente, conhecendo-se surpresos. Eles compartilharam um olhar de frustração. — Eu disse para você avisar quando chegasse! — Draco a repreendeu.

— O que vocês estão escondendo de mim?

Narcisa suspirou. — Ela sabe, Draco. Fomos pegos.

Os dois se afastaram do balcão da cozinha e Maia se aproximou com cuidado. No mármore reluzente havia um pequeno bolo de chocolate com duas velas numeradas dezoito. Narcissa apontou sua varinha para eles e eles acenderam. Um sorriso incrédulo cruzou os lábios de Maia quando ela viu uma foto impressa no bolo: Draco e ela quando tinham sete anos, seus dois dentes da frente faltando e sorrindo largamente, posando com suas vassouras e olhando um para o outro.

— Feliz aniversário, Maia. — Draco lhe deu um beijo curto na bochecha e um abraço apertado.

— Feliz aniversário, meus filhos.

Vendo-se cercada por dois abraços, seu coração de repente afundou de amor. Ela nunca tinha comemorado um aniversário cercada de pessoas que ela realmente se importava, ela sempre tinha comemorado em Hogwarts, com seus companheiros de mesa, que nem notaram que era o aniversário dos Malfoys. Deixou-se acariciar um pouco mais enquanto o calor a penetrava até os ossos.

— Temos um presente para você.

Maia balançou a cabeça. — Eu não te comprei nada, estando em St. Mungo.

— Tudo bem, Maia. — seu irmão a assegurou. — Além disso, eu tenho uma lista de presentes que você pode comprar quando quiser. — a loira riu. Ele cuidadosamente tirou uma pequena caixa de madeira do bolso e a colocou nas mãos dela. — Abra.

Maia obedeceu e abriu a caixa imitando o cuidado que Draco havia dado a ela. Logo ela tinha nas mãos uma linda e elegante corrente de ouro, com um pingente na ponta. Ela olhou com expectativa para sua família, que estava quase implorando com os olhos para decidir abri-la.

A respiração ficou presa em sua garganta. Aqueles olhos castanhos que trouxeram tanta paz para sua vida e que agora se fecharam para sempre olharam para ela. Era uma foto antiga do Baile de Inverno. Eden fez uma reverência quando ele estendeu a mão para pegar a mão dela, e ela colocou a sua na do menino em um gesto elegante; então eles caíram na gargalhada e olharam para o fotógrafo que estava capturando aquele momento. Fazia mais de três anos desde aquela foto e ela continuava se lembrando dela como se fosse no dia anterior.

A imagem continuava se repetindo em um loop, mas seus olhos não estavam mais no palco, haviam perdido a noção do tempo. Ela ainda não conseguia acreditar que Eden tinha ido diante de seus olhos, que ela não poderia tê-lo salvado como ele havia feito tantas vezes com ela. Ela ainda sonhava com ele, com a horrível ferida que tirou sua vida, com seus olhos bondosos que ficavam frios toda vez que ele se despedia.

Ela estava começando a sentir as lágrimas silenciosas rolarem pelo seu rosto enquanto ela mantinha o olhar no pingente, mas Draco o pegou de sua mão e o enrolou em seu pescoço gracioso. Maia deu uma última olhada nele antes de fechá-lo e colocá-lo bem ao lado de seu coração.

Exatamente onde deveria estar.

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