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𓏲  . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E OITO
─── FUGA PARA HOGWARTS

MAIA OUVIU UM silvo vindo de seus próprios lábios. Ela levou as mãos ao rosto para se reconhecer, mas ficou surpresa quando não havia mãos, nem mesmo braços para levantar. Ela estava perigosamente perto do chão, como se estivesse deitada nele. Ela sentiu outro silvo vindo dela, e ela percebeu que não poderia estar mais errada.

Ela estava vendo através de Nagini.

O terror tomou conta de seu corpo quando ela ouviu as vozes de outras pessoas, não muito longe de onde ela estava. Como a cobra, ela se arrastou até a porta, de onde podia ouvi-los com mais clareza.

— Por favor, meu Senhor. — seu corpo humano teria engolido em seco se pudesse: a voz de Lucius era baixa, não muito mais do que um suspiro, quase uma súplica. — Nós não sabíamos. — ela tentou esgueirar os olhos da cobra pela abertura sob a porta e tentou esconder sua reação.

O rosto de seu pai era a imagem mais triste que ela já tinha visto dele. Um homem sempre tão orgulhoso e poderoso estava agora reduzido a um rosto pálido, olheiras visíveis sob seus olhos injetados de sangue, uma barba grisalha ameaçando encher suas bochechas. Ele estava sentado em uma cadeira imponente, a figura de Lord Voldemort prostrada ao lado dele, sua varinha escorregando entre seus dedos finos, seus olhos vermelhos fixos no patriarca Malfoy.

— Você tinha um trabalho, Lucius. — Voldemort murmurou. — Você disse que tinha tudo sob controle, mas, mais uma vez, você falhou. Eu fui generoso o suficiente com você na primeira vez, dando a seu filho Draco a chance, mas agora é sua filha que está me incomodando.

— Nós não sabíamos, meu Senhor...

Um raio verde disparou da varinha de Voldemort em direção ao teto da sala. O Lorde das Trevas cerrou os dentes, claramente zangado. — Você espera que eu acredite que nenhum de vocês sabia sobre as... Crenças de sua filha? — ele cerrou os dentes, arrastando as palavras. Ele começou a andar pela sala. — Aquela garota foi criada em torno de você e Bellatrix, é sua responsabilidade causar o dano que você causou ao assumir suas ações. — Bellatrix Lestrange saiu das sombras, seus olhos tinham um tom de loucura ainda mais acentuado do que o habitual. — Encontre a criança e mate-a. Que fique claro que é o que ocorre com os traidores nas entrelinhas ou até um destino pior virá para aqueles que me trairem.

A cobra, ainda escondida, ouviu um soluço vindo de uma parte do quarto que não podia ver. Bellatrix avançou, aparentemente hesitante, seus olhos vacilantes. — Sinto muito, Cissy. Você deveria ter enviado seus filhos para Durmstrang, assim como eu disse quando eles eram crianças. Olhe para eles agora, frequentando Hogwarts, fracos como nunca antes. Eu realmente tentei educar Maia, mas se ela vai contra os desejos do Lorde das Trevas, ela não é mais da família. — o coração de Maia disparou quando ela ouviu outro soluço, desta vez mais alto, vindo de sua mãe. Bellatrix virou-se para Voldemort, seus olhos nunca se encontrando. — A garota estará morto esta noite, meu Senhor.

Lucius se levantou de sua cadeira, hesitante, seus olhos viajando de sua cunhada, para sua esposa e filho, que estavam alheios à conversa, mas ouvindo. — Espere, Bellatriz.

Tanto Lucius quanto Bellatrix se viraram, um esperando que Voldemort tivesse mudado de ideia, a outra obcecada demais pelo Lorde das Trevas para pensar em outra coisa. — Sim, meu senhor?

— Se você for encontrá-la com Harry Potter, traga os dois vivos para mim. Agora, vamos nos divertir com você até que as notícias cheguem. — seus lábios se formaram em um sorriso horrível. — Nagini!

As portas do quarto onde a cobra - Maia - estava escondida se abriram, e uma sensação de querer machucá-los a invadiu. Ela assobiou contra sua vontade, olhando para sua mãe e irmão. Narcissa estava de pé ao lado de Draco, que estava sentado como seu pai. Seu rosto se transformou em uma careta de terror quando viu que a cobra já havia focado neles, e ambos engoliram em seco. O aperto de Narcissa no ombro do filho fez a cobra refletir, possuída pela mente de Maia.

— O que há de errado, Nagini? Alguma coisa está te incomodando?

Maia engasgou ao emergir, a água salgada correndo em seus olhos e em sua boca. Ela nadou em direção a uma costa rochosa o mais rápido que pôde, o frio penetrando em seus ossos, nem mesmo sabendo quando ela havia caído no mar.

Ao lado dela, o trio da Grifinória também se preparou para vir à tona de uma vez por todas. Hermione colocou a bolsa no chão e tirou roupas para Harry e Ron.

— Nós temos que voltar para Hogwarts. — Harry disse desabotoando sua camisa.

— O que? Por que? — Maia perguntou, franzindo a testa.

— Ele sabe. — começou o Grifinório. — Ele sabe que estamos caçando as horcruxes e que destruímos um punhado delas. Ele sabe que entramos no cofre de Bellatrix e roubamos a taça de Lufa-Lufa. Eu tive essa... Visão na minha cabeça enquanto estávamos na água. No começo, eu pensei ter visto o distintivo da Corvinal, mas então me lembrei que o diadema já tinha sumido, então não podia ser. E então, o azul da Corvinal se transformou no verde da Sonserina. Eu vi sua Sala Comunal e uma cobra. Então o campo de Quadribol e uma vassoura no céu, alguém cavalgando e perseguindo algo.

— Você disse que Regulus Black era um apanhador, certo? E ele era um sonserino. Talvez Você-Sabe-Quem esteja se lembrando de quem roubou seu medalhão da Sonserina. — Ron acrescentou, rapidamente trocando seu suéter molhado por um seco.

— Ou talvez ele esteja apenas tentando te enganar, Harry. Talvez ele queira que você veja as coisas porque é mais fácil para ele chegar até você em Hogwarts. — Hermione tentou raciocinar.

Maia ficou em silêncio, trocando de roupa com feitiços não-verbais, e sua roupa de Malfoy foi substituída por uma camiseta vermelha e calça jeans combinando.

— Você está quieta, Maia. Algo errado?

A sonserina suspirou. — O Lorde das Trevas sabe que eu sou uma traidora. — ela acrescentou rapidamente. — Ele está com minha mãe e meu irmão. Mas eu não sei onde eles estão. Não consigo reconhecer o lugar. — ela confessou, ganhando olhares tristes de todos. — Bellatrix e meu pai estão vindo atrás de mim. Se eles me encontrarem com você, nós dois seremos apresentados ao Lorde das Trevas. Você não pode voltar para Hogwarts. Talvez ele esteja realmente tentando brincar com sua mente, talvez com nós dois, mas mesmo que seja um truque, não posso arriscar. Não sobrou uma horcrux em Hogwarts, Potter.

— Mas e se houver? — acertou o menino. — E se ele realmente me deixar entrar em sua mente e for uma pista verdadeira?

Nenhum dos outros três disse mais nada. Eles sabiam que Harry podia estar certo, mas também sabiam o que acontecia quando Harry estava errado. Maia se sentiu mal com seus pensamentos, mas ela sabia que não tinha escolha: se Voldemort realmente tivesse Narcissa e Draco em seu poder por causa dela, então a presença de Harry Potter em Hogwarts faria com que o Lorde das Trevas desviasse sua atenção dos Malfoys e se concentrasse no menino que vivia. Nós vamos morrer de qualquer jeito, mas eles não vão, pensou Maia, fechando os olhos com força.

— Ok, Potter. Mostre o caminho, então.

Apesar dos olhares perplexos, os outros assentiram e desapareceram do lugar desconhecido para aparecer em Hogsmeade. A atmosfera era a mesma que prevalecia no Beco Diagonal: escuridão, solidão e uma presença estranha e sombria que ninguém conseguia explicar. As luzes das casas permaneciam apagadas, os comércios fechados, não havia mais vestígios de todas as crianças que costumavam se aglomerar na entrada da Dedosdemel.

Ouviram vozes virando a esquina e desaparecendo por uma das ruas paralelas à que estavam. Maia olhou para cima e estreitou os olhos: um pôster com uma grande imagem de Harry Potter, uma placa que dizia 'Indesejável #1'. A loira arrancou da parede e queimou com a varinha. — Nós temos que sair daqui. — avisou Hermione, cuja visão estava fixa no grupo de homens subindo e descendo o caminho.

Ao contar até três, os quatro correram o mais silenciosamente que puderam para um beco onde, com sorte, conseguiriam passar despercebidos por um tempo. Hermione pisou em um galho, e os homens se viraram em sua direção. — Quem está aí? — ele perguntaram, suas vozes sombrias.

Maia agarrou a grifinória pela mão para arrastá-la para seu esconderijo, e uma porta se abriu diante deles. — Aqui, Potter.

Eles não estavam em posição de recusar ajuda, então os quatro, não sem olhar um para o outro, entraram na casa do homem diante deles. Eles não trocaram palavras, mas todos sabiam instantaneamente o que os outros estavam pensando.

— Harry, eu posso te ver aqui. — Hermione apontou para um espelho quebrado na parede, a peça que faltava coincidentemente nas mãos de Harry.

— O que você está fazendo? É perigoso para você estar aqui.

Maia soube instantaneamente quem ele era. — Você é Aberforth, irmão de Dumbledore.

O homem olhou para ela. — Eu sou. — ele disse concisamente.

Harry o observou e franziu a testa. — É você que eu tenho visto aqui, no espelho. Foi você quem mandou Dobby.

— Onde você o deixou?

— Ele desapareceu assim que desembarcamos no Chalé das Conchas. — interferiu Maia. — Nós não sabemos onde ele está.

O irmão de Dumbledore estalou os lábios. — Vergonha. Eu gostei daquele elfo.

— Quem deu isso para você? O espelho.

— Mundungus Fletcher, cerca de um ano atrás.

Harry apertou a mandíbula. — Dung não tinha o direito de vender isso para você. Pertencia a...

— Sirius. Alvo me disse. Ele também me disse que você provavelmente seria cortado se descobrisse que eu tinha, mas pergunte a si mesmo: onde você estaria se eu não tivesse?

Aberforth apareceu novamente com um grande prato de comida, presumindo que eles estavam com fome depois de terem acompanhado todas as suas aventuras através do espelho. Hermione e Ron correram para a bandeja, mas Maia e Harry ficaram para trás, a primeira olhando com desgosto para a comida – ela estava muito perturbada para comer – e o outro muito curioso sobre a presença de um irmão Dumbledore de quem ele nunca tinha ouvido falar.

— Você ouve muito dos outros? Da Ordem? — Hermione perguntou. Maia fez uma careta ao ouvir o nome.

— A Ordem acabou. Você-Sabe-Quem venceu. Qualquer um que diga o contrário está se enganando.

Maia engoliu em seco enquanto acariciava a ponte de seu nariz. Não podia ser verdade que eles não tivessem a ajuda de mais ninguém.

— Precisamos entrar em Hogwarts esta noite. Dumbledore nos deu um trabalho a fazer. — Harry continuou falando.

— Ele fez? Bom trabalho? Fácil? — Aberforth cantarolou levemente enquanto se servia de um copo de água.

Harry fez uma careta com o tom. — Estamos caçando horcruxes. Achamos que a última está dentro do castelo, mas vamos precisar de sua ajuda para entrar.

— Esse não é um trabalho que meu irmão lhe deu. É uma missão suicida. Faça você mesmo, garoto, vá para casa. Viva um pouco mais.

— Dumbledore confiou em nós para fazer isso. — Maia, cansada, interrompeu a conversa, batendo na madeira da mesa.

O irmão de seu falecido diretor virou-se para ela com olhos desafiadores. Ele podia saber o sobrenome dela, mas não se importava nem um pouco.

— O que faz você pensar que pode confiar nele? O que faz você pensar que pode acreditar em qualquer coisa que meu irmão lhe disse? Em todo o tempo que você o conheceu, ele alguma vez mencionou meu nome? Ele alguma vez mencionou o dela? — Dumbledore acenou para uma pintura, onde uma jovem estava se movendo levemente.

— Por que ele deveria...

— Guardar segredos? Você me diz.

— Eu confiei nele. — o garoto da Grifinória finalmente falou, sua voz baixa.

— Essa é a resposta de um menino. Um menino que vai perseguir horcruxes com a palavra de um homem que nem mesmo lhe disse por onde começar. Você está mentindo! Não só para mim, isso não importa. Para você também. Isso é o que um tolo faz. Você não me parece um tolo, Harry Potter. Então vou perguntar de novo. Deve haver uma razão.

Enquanto Dumbledore e Harry tinham uma conversa que parecia não levar a lugar nenhum, os outros três observavam atentamente. Por um momento Maia poderia jurar que tinha visto os olhos de Harry lacrimejarem, ela não sabia se era por causa da semelhança de Aberforth com o falecido Diretor ou por causa da situação que eles estavam vivenciando.

— Eu não estou interessado no que aconteceu entre você e seu irmão. Eu não me importo que você tenha desistido. Eu confiei no homem que eu conhecia. E nós precisamos entrar no castelo esta noite.

O velho deu a Harry um olhar triste, mas duradouro. Então, com um aceno de cabeça: — Você sabe o que fazer. — Aberforth sussurrou para a pintura, derrotado.

A garota na pintura retornou seu assentimento e se perdeu na paisagem do desenho. Os quatro olharam para a pintura com cautela, mas infinita admiração; eles nunca tinham visto algo assim em Hogwarts.

— Esta é sua irmã, certo? Ariana.

Aberforth deu-lhes um último olhar. — Meu irmão sacrificou muitas coisas em seu caminho para o poder. Ariana era uma delas. Ela era dedicada a ele, e ele lhe deu tudo, menos tempo. Faça o que você tem que fazer.

Essa foi a última vez que Maia viu o velho Aberforth. Eles notaram que Ariana estava voltando pelo caminho rochoso marcado no desenho, e uma figura mais alta que ela a seguia de perto. — Quem é aquele?

— Neville? — todos os quatro disseram em uníssono, incrédulos.

O quarto grifinório na sala parecia atordoado, com os olhos arregalados, quando viu a presença da sonserina. No entanto, ele saiu de sua letargia com um grande sorriso, apesar de parecer ensanguentado.

— Maia! Pela barba de Merlin. — Neville a envolveu em um abraço inesperado - inesperado para os quatro. — Todo mundo pensou que você estava morta.

— Morta? Por quê?

Neville ajudou todos a diminuir a distância enquanto falava. — Quando voltamos para Hogwarts depois das férias de Páscoa, você não voltou. Seu amigo Eden veio até mim explicando tudo o que tinha acontecido - ele disse que Daphne contou a ele, que foi contada por Pansy, que foi contada por seu irmão - na Mansão Malfoy, dizendo que você foi esfaqueada ou alguma coisa maluca assim.

Maia deu uma risadinha enquanto levantava a camisa, mostrando a cicatriz para Neville.

— Então era verdade? Legal! Mais legal que o de Harry. De qualquer forma, a palavra de você ser uma traidora estava fora, mas como você não voltou para Hogwarts ou deixou ninguém saber sobre seu paradeiro, todos aqui presumiram que você estava morta. Acredite, depois que todos descobriram que você estava do nosso lado, sua popularidade subiu para os níveis de Harry Potter.

Maia riu levemente. — E os Carrows?

— Os Carrows? — Harry entrou na conversa, seu ritmo acelerado como seu coração.

— São os Carrows aqui que você tem que tomar cuidado, não Snape, ele raramente aqui, na verdade. Irmão e irmã, Comensais da Morte. Eles gostam de mostrar quem está no comando, eles ensinam Estudos dos Trouxas e Artes das Trevas - apenas Artes das Trevas - mas a especialidade deles é torturar alunos. Eu consegui isso. — ele tocou sua bochecha, um grande corte brilhando. — Porque a aula de hoje foi usar a Maldição Cruciatus, nos primeiros anos. Eu recusei.

— Isso é totalmente bárbaro. — Hermione disse, seu rosto distorcido em uma careta.

— Hogwarts mudou. — Neville olhou para Maia, que apertou os lábios. — É bom ter você de volta, sério. — Neville abriu uma porta no fim do túnel, e eles finalmente puderam sentir o calor e a luz que emanavam do castelo. — Olha quem eu trouxe!

Maia não podia acreditar no que estava à sua frente. Dezenas de estudantes agachavam-se atrás da proteção fornecida pela Sala Precisa, camas, sofás, poltronas e até a ocasional rede apoiada em duas colunas próximas. Seus rostos sombrios, manchados de sangue e sujeira, olhos sem esperança, que se iluminaram quando viram Harry Potter na frente deles. Era Harry Potter, Merlin! Se ele estava aqui, era porque ele veio para salvá-los, para derrotar Voldemort de uma vez por todas.

Eram tempos tão tristes que qualquer símbolo significava para eles o início da revolução. Talvez muitos antes não acreditassem que Harry Potter fosse o escolhido para matar o Lorde das Trevas, mas agora era visto de outra perspectiva. Depois de meses sendo caçados, assustados e torturados pelos asseclas de Lord Voldemort, eles consideravam o Grifinório uma esperança, era luz, era vitória, a paz pela qual ansiavam.

— O que vocês estão fazendo aqui? — as pessoas queriam saber.

— Como podemos te ajudar?

Harry mordeu o lábio, não querendo parecer insensível. — Estamos aqui porque Dumbledore nos deixou uma missão. Achamos que podemos terminar esta noite.

Todos se entreolharam, animados, até mesmo alguns aplausos foram ouvidos. — Bem, diga-nos. Nós vamos ajudar.

— Eu... Eu não posso. Dumbledore disse que só nós poderíamos saber.

— Mas Harry, estamos aqui há meses. Passamos por seus tormentos e torturas. Apenas nos diga o que você está procurando e nós ajudaremos.

Ron deu um passo à frente e colocou a mão no ombro do menino. — Nós não temos que fazer isso sozinhos mais, companheiro.

Harry assentiu, um pouco mais convencido. — Achamos que estamos procurando por algo relacionado à Sonserina. Talvez uma Taça de Quadribol, ou algo relacionado a uma cobra. Alguém?

Quase parecia cômico. Ninguém estava usando uniformes da Sonserina, e a única pessoa da Sonserina na sala era Maia, que, em primeiro lugar, nem achava que havia uma horcrux da Sonserina faltando. O medalhão já havia sido destruído, o que eles estavam perdendo? Talvez ela tenha cometido o erro de pensar que Nagini era uma das horcruxes de Voldemort quando na verdade não era. Mas foi Tom Riddle estúpido o suficiente para fazer duas horcruxes da Sonserina? Maia realmente duvidava.

Suas teorias não batiam, havia algo errado. Por que Harry tinha visto as alucinações com Sonserina, enquanto ela tinha visto como ele torturava sua família?

Porque era exatamente o que Voldemort queria que eles vissem.

Ele sabia que Maia estava perto o suficiente de sua família para largar tudo e salvá-los, mas ela também sabia que Harry era teimoso o suficiente para querer encontrar outra suposta horcrux.

Tudo acabou fazendo sentido naquele momento. Nenhuma das duas visões tinha sido real.

Então, qual era a realidade? Maia não tinha mais certeza.

Ela sentiu sua respiração acelerar, sua visão turva, suas mãos começando a tremer, o controle escorregando de seu corpo. Ela deu um passo para trás e colidiu com Weasley, que estava falando com ela - ela podia ver seus lábios se moverem - mas não podia ouvi-lo.

— Ei, ei. O que está acontecendo, o que está acontecendo?

— É uma armadilha. Harry, é uma armadilha. — Maia continuou repetindo. — Nós não deveríamos ter vindo aqui.

— Do que você está falando? Por que você diz isso?

— Porque é óbvio! Fomos tão estúpidos, tão ingênuos. Se estamos conectados a ele, por que vimos coisas diferentes? Porque não estavam acontecendo na época. Se estivessem, nós dois teríamos visto o mesmo.

— Ele os colocou lá, em nossas mentes? Ele queria que víssemos exatamente isso. — o menino sussurrou ao perceber. — Mas por que eu vi uma cobra, ou um campo de Quadribol?

— Quando você teve alucinações, você já foi uma cobra? Porque eu fui, e foi o que aconteceu comigo na praia. Eu era a cobra dele, e estava prestes a ver como ele torturou minha mãe e meu irmão. Nos vimos meses atrás, quando você estava na floresta. Porque nós - a cobra, você e eu - somos as únicas coisas conectadas a ele que podem viver, não importa se ele está aqui ou não. Nós somos criaturas vivas, nós temos uma mente e uma alma, não somos o medalhão da Sonserina ou o diadema da Corvinal. Se você pode ver através de mim, ou eu posso ver através de você, e nós dois podemos ver através da cobra, isso significa que está conectado a ele também. O que nos leva a pensar que é a horcrux que sobrou.

— Ok, então a coisa sobre a cobra estava certa. Ele nos disse isso sem querer. E o campo de Quadribol?

Maia ficou realmente surpresa com a constatação. Voldemort era extremamente inteligente.

— Você não entendeu? Uma cobra representa a Sonserina, e... Bem, eu era uma artilheira do time da Sonserina. Eu sou a parte dele que você viu na sua visão, Harry. Eu sou a horcrux da Sonserina, ele nunca queria fazer.

O trio da Grifinória olhou para ela, atordoado. — Mas, mas como? Ele não sabe que você é uma horcrux? Então por que ele me mostrou essas imagens? Não faz sentido.

— Porque ele sabe que eu sou uma traidora. Você viu o que eu posso fazer, ele não me quer viva porque eu, junto com você, o garoto da profecia, poderia derrubá-lo. Ele provavelmente pensou que se você viesse para Hogwarts e me arrastar até aqui, ele nos colocaria no mesmo lugar, ao mesmo tempo.

— Mais fácil de se livrar. — Harry terminou para ela.

— Parte de seus poderes está dentro de mim. Ele sabe que eu teria descoberto de uma forma ou de outra, porque ele teria. Ele mostrou a você o que representa a minha pessoa porque você é o Grifinória de nós, você é a impulsivo, que age antes de pensar, e ele provou estar certo. Você pensou que havia outro horcrux e caiu direto no plano dele. E eu era a Sonserina de nós, engenhosa, sempre pensando que há outra explicação para as coisas. As possibilidades são infinitas, mas tudo leva à mesma coisa.

— Nós dois devemos morrer esta noite.

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