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𓏲  . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E SETE
─── INVADINDO GRINGOTES

ALGUÉM VIU MINHA VARINHA? Eu coloquei aqui cinco segundos atrás.

— Não, Ronald, eu não vi. Você pode, por favor, parar de pisar no meu pé? — Maia respondeu, revirando os olhos quando Ron percebeu seu erro. — Eu não tenho roupas para vestir! Você só pode estar brincando comigo. — a sonserina segurava um suéter vermelho com um R tricotado nele. — Isso é realmente o melhor que você tem?!

O pânico finalmente tomou conta da sala. Hermione estava preparando o frasco que ela levaria para se transformar em Bellatrix Lestrange, guardando um pouco mais em uma cantina caso o plano demorasse mais do que o previsto. Ron procurou em seus bolsos por sua varinha, que ele jurava que estava lá segundos atrás. Maia estava reclamando em voz alta que eles não tinham roupas para emprestar a ela para parecer sua versão de Malfoy, parecia impossível acreditar que naquela enorme bolsa que sempre pendia no ombro de Granger não havia nada além de livros e Harry estava muito quieto.

A euforia dos primeiros dias havia diminuído consideravelmente, como revelou a cena no Chalé das Conchas. Maia e Hermione passaram mais de uma tarde trancadas naquele quarto, tentando aperfeiçoar a poção ou simplesmente tentando encontrar uma maneira de não estragar tudo. Os outros dois grifinórios ficaram surpresos por não ouvir nenhum insulto ou gritos mistos vindos de ambas as garotas, mas acabou que elas se deram muito melhor do que o esperado.

Parecia óbvio para Harry, de qualquer maneira: Maia era a contraparte de Hermione, a parte da Sonserina, puro-sangue - glamorosa, o garoto ousaria dizer - brilhante e horripilante em igual medida, elas poderiam destruir os dois grifinórios com uma palavra se quisessem. Perfeitamente competente, apta para qualquer duelo pela frente - havia apenas uma diferença: apesar de sua reputação, Maia se revelou muito mais arriscada e imprudente do que eles pensavam. Talvez fosse apenas a situação, talvez fosse porque eles nunca a conheceram bem o suficiente.

— Experimente isso. — pediu Hermione, franzindo as sobrancelhas. — É a coisa de aparência mais antiga que tenho aqui.

Maia lançou-lhe um olhar mortal. — O que você acabou de dizer?

— Eu quis dizer elegante! — Hermione se corrigiu, ciente de sua má escolha de palavras. — Harry, você pode fechar o corpete dela, por favor?

Maia se admirou no espelho e, embora não fosse uma escolha que ela tivesse feito em qualquer outro momento, não podia negar que combinava com ela. Ela tinha comprado a saia preta de Fleur, assim como os sapatos pretos de salto alto - ela a havia lembrado muitas vezes que eram de seu casamento, e que embora ela os tivesse enfeitiçado para fazê-los crescer um par de tamanhos mais, ela os queria de volta. E o corpete alargou seu peito saliente; Ron se obrigou a não olhar para a Malfoy, ruivo como seu cabelo.

A sonserina observou Harry aparecer atrás dela no espelho. — Você está terrivelmente quieto nesta noite maravilhosa, Potter.

Harry sussurrou de volta, fingindo que estava apenas bocejando para que seus amigos não entendessem o que ele estava dizendo. — Nós não podemos fazer isso.

Maia bufou secamente. — Você está fora de si - estique o aperto, por favor. Importa-se de explicar por quê?

— Não há como Hermione agir como Belatriz sem chorar. Você viu as mãos dela? Tremendo como uma folha de árvore. — Harry retrucou, olhando para Ron e Hermione, que estavam brigando novamente. — E você... É impossível que eles não saibam que você é uma traidora agora. Sem ofensa, mas eu acho que você estando lá só vai piorar as coisas.

A sonserina tossiu para distrair a atenção. — O que você prefere, Potter: eu estar com sua amiguinha ou eu estar aqui apenas esperando que ela não desmaie enquanto anda com esses saltos de Bellatrix? Além disso, eu sou capaz de cuidar de mim mesma, vou fugir da porra fora de lá. — Maia retrucou. Harry olhou para ela com os olhos arregalados. — Estou brincando, Potter, não vou embora sem todos vocês. Deixe-me conversar com Granger, sim? E então veremos se ela está pronta.

— Encontrei! — informou Ron, sua varinha em suas mãos e um sorriso estupefato no rosto.

— Saia. — ordenou Maia, sua voz dura.

— O que?

— Eu disse, vá embora. Você também está procurando por suas orelhas? — Ron franziu a testa, mas estava ciente de que era apenas a personalidade de Maia. — Ah, não você, Granger. Fique.

Hermione deu a ela um olhar dúbio e pensativo, mas ela permaneceu na sala, apesar dos olhares de Ron – do que Malfoy era capaz, ele não sabia. Maia olhou para o caldeirão fumegante ainda no chão e acenou para si mesma quando viu que ele estava com a cor necessária para funcionar. Ela confiava na Grifinória, agora era necessário que a própria Hermione o fizesse.

— Olhe para mim, Granger. — começou Maia, olhando para ela através do vidro do espelho. — Eu não ia te dizer, mas você não me deixou escolha.

— O que é? Há mais alguma coisa que eu deveria saber sobre Bellatrix? Oh, Merlin...

— Pare. Sua tagarelice não vai ajudar. — Maia suspirou, fingindo desespero, e acrescentou. — Eu coloquei um pouco de Felix Felicis em seu suco de abóbora esta manhã - não olhe para mim assim. Eu notei que você não conseguia parar de balançar as pernas, o que significa que você está nervosa. Você sabe quem vai perceber que você está nervosa? Exatamente, os goblins. — Maia cercou Hermione, suas mãos nos ombros da outra garota. — Agora, você não precisa se preocupar com nada. Você tem a sorte do seu lado. Atenha-se ao plano e tudo correrá bem.

— De onde veio o Felix Felicis?

Isso é o que mais te preocupa, seu idiota... Pare, Maia.

— Eu ainda tinha algo da aula de Slughorn.

— Você poderia ter me avisado!

Maia mordeu de volta, sua voz imitando a de Hermione. — Você não teria me deixado! Agora olhe para si mesma. Você é a bruxa mais brilhante da nossa época, Granger. Vá lá e mostre a eles do que um nascido trouxa é capaz.

Hermione acenou para si mesma várias vezes, convencendo-se das palavras encorajadoras do sonserino. — Ajudaria se você me chamasse de Hermione.

— Velhos hábitos custam a morrer, Gr- Hermione. — A grifinória soltou um pequeno sorriso, o mesmo gesto puxando os lábios de Maia. — Vamos. Temos traseiros para chutar.

Quando elas saíram da sala, os dois meninos imediatamente se levantaram do chão, na expectativa. — O que aconteceu? — perguntou Harry, seus olhos desviando de Hermione para Maia de um lado para o outro.

— Eu disse a ela a verdade. — Maia confessou e o grifinório não entendeu completamente, um sorriso nervoso puxando seus lábios mesmo assim. — Está na hora.

O resto deles assentiram, trocando olhares de conhecimento enquanto desciam para a sala de jantar da casa. Maia achou estranho ver apenas Gui e Fleur - agora também Grampo - e não ver um rastro de Gina, que havia deixado o Chalé das Conchas alguns dias atrás - ela tentou convencer Molly a ficar lá, em segurança, com seu irmão e Fleur, mas Molly não deu seu consentimento, argumentando que ela ficaria mais calma se ficasse em casa com eles - não antes de lhe dar um olhar triste, mas igualmente esperançoso.

Hermione pegou o copo em suas mãos, engolindo em seco, ainda hesitando apesar da confissão do sonserino. — Saúde. — ela comentou.

A expressão de Hermione se transformou em uma careta de desgosto, mas rapidamente suas roupas e seu corpo estavam se transformando nos traços característicos de Bellatrix Lestrange. Maia apertava os olhos sempre que o cabelo desgrenhado de sua tia aparecia, ou quando ela via que suas roupas eram parecidas com as dela, e sua mandíbula apertava quando os olhos de Hermione não eram mais chocolate, mas um preto profundo e vazio. — Como estou? — a Grifinória queria saber, agora em plena aparência de Bellatrix.

— Horrível. — respondeu rapidamente a loira. — O que é absolutamente perfeito. Já podem colocar a capa sobre vocês três. Uma hora, ok? — ela olhou para os três grifinórios. — Uma hora e tudo estará acabado.

Todos os cinco desapareceram, embora houvesse apenas duas pessoas à vista: Maia Malfoy e Bellatrix Lestrange. Tanto Hermione quanto Maia sentiram a presença dos outros três perto deles, mas não podiam negar que era um pouco intimidante que os dois enfrentassem aparentemente sozinhos.

Eles estavam em uma rua escura e assustadora no Beco Diagonal. Era como se, de repente, tudo tivesse começado a escurecer ao redor deles, como se o beco pudesse sentir a presença dos Comensais da Morte e seu domínio do mundo mágico.

— Sra. Lestrange. — o homem de capa escura se dirigiu a Hermione.

— Boa noite. — ela respondeu, sua voz trêmula.

Maia e Grampo se viraram para Hermione, que olhou para eles se desculpando. — Boa noite? — Maia estreitou os olhos. — Coloque-o esta noite em sua cama também, vamos?

— Desculpe. — Hermione se desculpou. Maia achou quase cômico que Bellatrix Lestrange inclinou a cabeça para ela.

— Lembre-se do que dissemos, ok?

— Certo. — Hermione sussurrou de volta.

Bellatrix começou a andar pelo corredor de Gringotes, enquanto Maia ficou alguns passos atrás, mostrando que a Lestrange tinha mais poder do que ela em todas as ocasiões. Os goblins ergueram os olhos interrogativamente, querendo descobrir que barulho era aquele que estava ardendo no chão e os tirando do trabalho. Hermione parecia estar fazendo um bom trabalho, andando sem hesitação e encarando o chefe dos Gringotes.

Por enquanto tudo estava indo bem. Ninguém gritou que havia intrusos ou que um traidor estava no banco. O coração de Maia estava batendo forte, mas ela não podia mostrar suas verdadeiras emoções ou tudo iria desmoronar. Ela sentiu a presença de Harry e Ron ao seu lado, a poucos metros de distância, quando chegaram ao púlpito.

Bellatrix limpou a garganta, tentando chamar a atenção sem dizer uma palavra, mas falhou. Ela se virou para a sobrinha, que cerrou os dentes e a obrigou a continuar insistindo com um olhar fulminante.

— Quero entrar no meu cofre. — Maia não podia negar, até a voz era a mesma da tia. Que uma poção pudesse dar vida àquela imagem fez com que ela ficasse de cabelo em pé.

O goblin parou de escrever com um suspiro exasperado. — Identificação?

Bellatrix sorrateiramente se virou, engolindo em seco. Maia limpou a garganta suavemente. — Eu não acho que isso será necessário.

O goblin finalmente ergueu a cabeça, curioso, e soltou a pena de sua mão quando viu o par à sua frente. — Sra. Lestrange! Talvez eu precise ver sua varinha, tenho certeza que você entende, devido ao clima real.

Maia assistiu por trás enquanto Hermione lutava para não hesitar. — Minha varinha foi roubada, você deveria saber disso.

A criatura franziu um pouco a testa, quase imperceptivelmente devido às suas características faciais, mas assentiu para si mesmo e partiu para a câmara. Logo depois, ele voltou com outro goblin, que ergueu as sobrancelhas ao ver Bellatrix Lestrange e sua sobrinha.

— Eles sabem. — Griphook sussurrou ao lado deles. — Eles sabem que ela é uma impostora.

— Receio que devemos ver sua varinha para deixá-la entrar, Sra. Lestrange.

A loira deu um passo à frente, seu rosto sério, mas insolente. — Ela disse que sua varinha foi roubada. Você não sabe? Por aqueles traidores de sangue horríveis, sangue-ruim...

Maia se interrompeu ao ver Hermione se virar e lhe dar um olhar impassível. — Não é assim que eu ensinei você a se comportar. Certifique-se de que falaremos mais tarde.

— Desculpe, tia Bella. — Maia abaixou a cabeça, tentando esconder um pequeno sorriso que ameaçou cruzar seus lábios: Hermione estava indo melhor do que ela esperava.

— Desculpe, Sra. Lestrange. — Hermione ficou em seu lugar, tentando não olhar para a varinha que ela viu saindo da capa de invisibilidade de Harry e Ron. Ela ouviu um imperio e, por mais que pudesse ter se oposto ao seu uso em outras circunstâncias, agora estava aliviada por isso. — Por favor, siga-me.

Os olhos do outro goblin ao lado do goblin principal se arregalaram quando ele mudou de ideia tão rapidamente. Bellatrix deu a ele um olhar altivo, que foi imitado por Maia. Quando eles entraram no fundo escuro do banco, Harry descobriu a si mesmo e as outras duas pessoas debaixo dele.

— Aqui. — instruiu Grampo, andando à frente deles com o outro goblin ainda sobre o feitiço imperius.

— Você foi brilhante lá! — Ron sussurrou excitado. — Por um momento eu pensei que eles nos pegaram.

— Você foi melhor do que eu esperava. — Maia confessou, um sorriso malicioso traçando seus lábios, olhando para a Grifinória. Era estranho ver Hermione sorrindo disfarçada de Bellatrix. — Ah, mais uma coisa...

— Nós sabemos que você não quis dizer essas palavras, Maia...

— Na verdade não é isso que eu ia dizer, mas, sim, isso também. — seu nariz torceu quando ela deu uma olhada em Hermione. — O que eu disse antes sobre o Felix Felicis... Uma mentira.

Hermione engasgou, levantou-se do carrinho e quase caiu. — Foi uma mentira?! Nós poderíamos ter sido pegos!

— Não fomos, no entanto. Se você acreditasse que havia sorte em seus ossos, então você agiria de acordo. Você estava falando e andando como se fosse Bellatrix, você acertou em cheio, porque você pensou que nada poderia dar errado.

— Foi imprudente! — Hermione ainda discutiu.

— Como você agiu lá atrás foi o que você teria feito se não estivesse com medo. Então considere-se imprudente, então.

Harry tomou sua vez. — Por que você nos contou agora? Ainda temos que entrar e pegá-lo.

Maia olhou diretamente para ele. — Porque sorte não existe. O que aconteceu foi puramente Granger e sua autoconfiança em pensar que ela poderia conseguir qualquer coisa. O que está à nossa frente está em nós quatro agora. Se sairmos daqui vivos e com a horcrux, então fizemos um bom trabalho.

Ron engoliu em seco. — E se não o fizermos?

— Então nós simplesmente não fomos bons o suficiente. — Maia respondeu, arrastando suas palavras.

Uma luz vermelha iluminou o compartimento que ocupavam e, segundos depois, um alarme sacudiu seus ouvidos. A carroça parou de repente ao passar sob uma grande fonte, encharcando todos os ocupantes da carruagem. Então a madeira que servia de piso se abriu e todos caíram em um vazio profundo e sufocante.

Arresto impulso! — Hermione - agora sua aparência normal - e Maia gritaram ao mesmo tempo. Os corpos dos seis foram deixados levitando no ar, e quando estavam perto o suficiente do chão para não se machucarem, o feitiço desapareceu e seus corpos entraram em contato com a rocha.

— Por que ela está parecendo normal de novo? — Ronald perguntou olhando para Hermione.

— Extrema segurança. Uma vez que você entra, todos os encantamentos desaparecem. — respondeu Grampo.

Maia não podia acreditar no que estava vivenciando. Ela esteve em Hogwarts meio ano atrás, seus pensamentos longe do castelo, mas não tão longe. Dois meses atrás, sua maior preocupação era que ninguém descobrisse o que havia acontecido com Gina em Hogwarts. Um mês atrás, um punhal de sua tia perfurou sua pele, ela se proclamou uma traidora e quase morreu. Nesses mesmos momentos, seus pés desciam pelos túneis das profundezas de Gringotes, tendo se esgueirado com Harry Potter e seus amigos para o cofre de sua tia, que provavelmente estava buscando vingança contra ela, procurando uma horcrux que eles não tinham certeza se estava lá.

E, claro, um enorme nó na boca do estômago. Desde que eles entraram, havia algo que Maia não gostou, embora ela não tivesse ousado falar suas preocupações em voz alta.

O goblin manipulado de Potter havia parado de repente, fazendo todos desacelerarem e olharem uns para os outros como se houvesse algum problema. — O que vocês estão fazendo aqui? Impostores.

Desta vez foi o Weasley quem lançou o feitiço no chefe do banco, que sorriu novamente como se estivesse possuído. Um ronco e um rugido tímido como resultado alertaram os quatro alunos, que olharam para o buraco que anunciava a única saída possível dali, agora que haviam sido detectados.

— Nós temos um dragão guardando os cofres, caso alguém como vocês decidam invadir. — Griphook relatou, um sorriso arrepiante no rosto.

Ela pegou um pequeno sino - Maia estava convencida de que dificilmente se assemelharia a uma pedrinha em sua mão - e o apertou. O dragão, sonolento, continuou a ouvir o ritmo do instrumento, deixando os goblins e seus companheiros passarem sem incidentes além da surpresa pela presença de um dragão.

— Você tem que apertar o sino. — informou o goblin. — O dragão sente dor se você fizer isso, é isso que o mantém quieto.

Maia observou os olhos do dragão ficarem vermelhos, quase como a vontade de chorar de um humano. Ela compartilhava o mesmo sentimento de Granger, que fez uma careta com os pequenos gritos de dor da criatura.

Pouco depois, chegaram à porta do cofre de Lestrange. Uma estranha sensação de familiaridade encheu o corpo de Maia, embora ela nunca tivesse visitado este lugar antes. Bellatrix Lestrange nunca teve a oportunidade de levar a sobrinha ao cofre para apreciar a grande herança dos Lestrange e dos Blacks, mas a verdade é que Maia não tinha interesse em ver o conteúdo da câmara; ela só queria entrar, pegar a horcrux e sair o mais rápido que pudesse.

A sensação de que algo ia dar errado continuou tomando conta de seus pensamentos.

Nenhum deles pôde evitar o suspiro que escapou de seus lábios ao ver tantas joias, ouro e outras coisas brilhantes no cofre. Algo se agitou dentro da Malfoy enquanto seus olhos vasculhavam a sala; era como se seu coração pudesse sentir que havia algo esperando por eles.

— Você acha que está aqui, Harry? — sussurrou Ron. — Você pode sentir alguma coisa?

Maia respondeu diante da Grifinória. — Está aqui. Faz sentido porque ela estava notoriamente preocupada com a possibilidade de alguém ter invadido, mas temos que ter cuidado. Minha tia não é estúpida, e certamente encantou o lugar para que ninguém toque nas... — ela nem tinha terminou de falar quando Hermione se mexeu em seu lugar, desconfortável, e deixou cair um pequeno copo. Antes de cair no chão, a joia já havia se multiplicado por dois, e suas duas partes por mais duas, e assim sucessivamente até atingir um nível inesperado de xícara. — Coisas.

— Eu posso ver! Lá em cima. — Harry gritou.

— Todo mundo, não se mova! — pediu Maia. — Se for apenas Potter que faz as coisas se multiplicarem, teremos maiores chances de sair daqui.

Ron e Hermione acenaram para si mesmos, trocando um olhar conhecedor com Maia, que estava encarando Harry. Abaixo dele, as taças de ouro continuavam a se multiplicar cada vez que faziam contato com o solo, mas não havia mais nada que pudessem fazer para evitar isso. Os três tentaram não se mexer muito - Maia podia jurar que viu Hermione pelo canto do olho prender a respiração - mas a velocidade com que as joias encheram a sala foi assustadora.

Grampo relutantemente passou a espada da Grifinória para Harry quando ele a reivindicou. Graças a isso, ele conseguiu alcançar a pequena xícara, visivelmente diferente das outras, apesar dos esforços para que ela passasse despercebida no cofre. Harry tropeçou na quantidade de outros que estavam espalhados pela sala e a taça da Lufa-Lufa chegou às mãos de Grampo, que mostrou os dentes.

— A taça para a espada, Potter! Esse é o negócio.

Harry não se importava mais com nada além de pegar a horcrux de volta, então diante dos olhos atentos dos outros, ele descartou a espada, jogando a taça na sonserina. Ela o segurou firmemente em seus braços, com a inevitável preocupação de que algo aconteceria com ele se ela entrasse em contato com o horcrux, mas nada parecia acontecer.

— Eu te disse que ia te deixar entrar, nunca falei em te tirar daqui. — o goblin gritou com um sorriso malicioso no rosto.

Maia cerrou os dentes e Ron imitou o gesto dela. Griphook fugiu com o goblin encantado e a espada. Logo depois eles viram que os óculos chegavam até seus ombros. — Alguém tem alguma ideia de como sair daqui? — Hermione se deixou ser ouvida acima de todo o barulho.

— Sofro de claustrofobia. — confessou Maia. — Então eu não sei você, mas eu não vou deixar um maldito anão me matar. Bombarda! — gritou a menina, mas nem isso destruiu a parede. Um poderoso feixe de luz vermelha disparou de sua varinha enquanto ela gritava desta vez: — Bombarda maxima!

Os vidros começaram a piscar e a parede podia ser ouvida rangendo como se fosse madeira simples. Uma enorme rachadura se abriu na parede e joias começaram a cair por ela, permitindo que os quatro alunos saíssem do cofre. Eles mal recuperaram o fôlego quando todos saíram, mas ficaram cara a cara com dezenas de guardas lançando feitiços em seu caminho.

— Você me pegou lá! — Maia gritou entre os feitiços que vinham em sua direção. — O que fazemos agora?

— Eu tenho algo, mas você não vai gostar. — disse Hermione, defendendo-se do atordoamento que ela acabou de desviar.

A Grifinória então saltou sobre o dragão, que estava furioso desde que os observadores o despertaram acidentalmente com sua fúria mágica. A sonserina e os dois grifinórios se entreolharam, olhos arregalados. — Eu disse a Harry em nosso primeiro ano: esse é mental.

— Pular! — encorajou a garota das costas do dragão, que tremeu, furiosa por ser o alvo dos feitiços.

Ronald foi o primeiro a confiar nas palavras da Grifinória. Maia não sabia se era porque o garoto estava obviamente apaixonado por Hermione ou porque confiava cegamente nela, mas a sonserina imitou o gesto da ruiva, e Harry a seguiu logo depois.

Reduto! — as correntes que envolviam as pernas do dragão se soltaram, e os seguranças se refugiaram atrás das colunas para que o fogo da boca da criatura não os alcançasse.

Os quatro intrusos continuaram lançando feitiços para baixo, não com a intenção de prejudicar alguém, mas de se proteger. Eles se agarravam às escamas do dragão como se suas vidas dependessem disso, abaixando a cabeça sempre que o dragão colidia com uma parede. A criatura derrubou a cúpula do Banco Gringotes e, de lá, voou em direção a Merlin sabia onde.

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