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𓏲 . METANOIA . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E UM
─── FERIDOS
— ELES VÃO LANÇAR Godzilla este ano. Ouvi dizer que é muito bom.
— Que porra é essa?
— Hum, um lagarto grande. Eu nem li do que se trata, mas eu amo filmes surreais. — disse Éden.
— Sim, isso explica por que você gostou tanto de Titanic.
— Eu não posso acreditar no que você está dizendo agora. — Eden disse, franzindo a testa e uma expressão de nojo em seu rosto.
— E o que é isso? — uma voz muito diferente da do menino falou. Maia se virou e viu Daphne parada ao lado dela; com um pequeno sorriso, ela tirou a mochila para que a loira pudesse se sentar.
— Adormeci enquanto assistia Titanic. Eden e eu fomos ao cinema trouxa durante as férias de Natal e ele disse que gostou muito, mas eu não aguentei. Foi brega e longo demais para mim. Merlin, três horas e meia, você pode acreditar nisso? E o final foi literalmente inacreditável. Havia espaço suficiente para Jack caber na madeira e você não pode me fazer acreditar de outra forma.
— Esse é o ponto! Jack morreu por amor. — Éden protestou. — Você é apenas uma ameba cinematográfica.
Daphne riu da briga constante de seus dois amigos. Maia franziu a testa, sem saber se deveria bater em Eden pelo que ele tinha acabado de chamá-la, ou simplesmente deixar pra lá – porque, honestamente, ela não tinha ideia do que ele tinha acabado de dizer.
— Bem, então espero que Rose tenha vivido uma vida longa e feliz porque seu amante certamente não poderia. — exclamou Maia, enfiando o garfo no jantar.
— Coloque um pouco de respeito no nome do Titanic, sua idiota inculta. — Eden apontou para ela com o dedo, mas continuou comendo de qualquer maneira. — Falando em amantes, onde está a sua?
— Éden! — Maia gritou.
— O quê? Não é como se ela fosse dizer alguma coisa. — Daphne olhou para eles, igualmente confusa como antes — filmes trouxas não eram permitidos em sua casa. — A senhorita Malfoy aqui está vivendo uma novela lésbica, um sonho, se você me perguntar.
Daphne Greengrass ergueu uma sobrancelha divertida ao lançar um olhar de soslaio para Maia, cujas bochechas ficaram vermelhas. — Posso perguntar o nome dela?
— Weasley. — Eden riu, sua comida quase derramando.
A expressão de Daphne mudou de repente. — Você não ouviu? Weasley e Longbottom tiveram uma discussão acalorada com os Carrows. Eu não sei do que se tratava, mas até McGonagall teve que interferir.
O rosto de Maia ficou pálido em segundos. Eden e Daphne compartilharam um olhar sombrio. Maia se levantou do banco tão rápido quanto um relâmpago, e os dois sonserinos seguiram o exemplo urgentemente, preocupados com o que a Malfoy poderia fazer.
Eden tentou parar a garota mesmo sabendo de antemão que seus esforços seriam em vão. — Maia, não faça nada estúpido. Não perca a calma. — ele tentou agarrar o braço dela, mas Maia fez um movimento brusco com a varinha, e a túnica do menino foi rasgada de modo que a manga caiu. Daphne tentou consertar rapidamente, mas eles não conseguiram acompanhar a garota.
O rosto de Maia era tão impenetrável que nenhum dos sonserinos conseguia decifrá-lo. Eles não sabiam se ela estava preocupada, se estava furiosa, se estava triste com o que havia acontecido ou se estava planejando a morte de alguém em sua cabeça. Eles simplesmente ficaram ao lado dela, tentando impedir a garota de fazer qualquer coisa que ela pudesse se arrepender em qualquer outro momento.
Pela rota da garota, Eden adivinhou que ela estava indo para a Ala Hospitalar. Com uma cara preocupada - ele começou a gostar da Weasley, ela era a única pessoa que conseguia manter Maia calma - o menino balançou a cabeça quando Daphne começou a abrir a boca quando chegaram ao seu destino. Maia tentou abrir a porta, mas estava fechada. Já estava escuro, então ela supôs que Madame Pomfrey o teria enfeitiçado para que nenhum aluno perturbasse o resto dos outros.
— Deixe-me. — Eden disse, empurrando-a para o lado. — Não se machuque. — Eden tentou conjurá-la, mas quando ela nem abriu com magia, ele decidiu usar a força e empurrá-la com o ombro dele. Quando abriu, o menino esfregou a pele, mas deixou Maia passar. — M'lady.
Daphne deu-lhe um pequeno sorriso – ela não queria que Maia pensasse que ela subestimava a importância do assunto – e deu um tapinha gentil no braço dele.
— Vocês não podem estar aqui! — gritou Madame Pomfrey.
Mas Maia a ignorou. Sua intuição, mais uma vez, não falhou: Longbottom se queixou de dores nas costelas e em uma das pernas, e seu rosto estava roxo e um grande corte que cruzava sua bochecha. A raiva começou a viajar verdadeiramente pelas veias da Malfoy quando ela verificou a condição de Ginny: ela tinha um curativo no antebraço, roupas rasgadas e ensanguentadas, e uma expressão permanentemente choramingando em seu rosto.
— O que aconteceu? — o tom de Maia era calmo, quieto, mas dentro dela havia um fogo feroz. Ninguém respondeu, a tensão evidente. — Eu perguntei O QUE ACONTECEU! — ela gritou desta vez.
Até Daphne recuou um pouco com o tom de voz da garota. Madame Pomfrey podia ver a fúria nos olhos cinzentos da garota, que até pareciam ter escurecido. — Professora McGonagall os trouxe aqui. Disse que havia gritos e berros nos corredores, e os encontrou com os Carrows.
Maia não ficou satisfeita com a resposta, então pegou o banquinho mais próximo e o colocou no meio das camas de Neville e Ginny. — Por que são sempre vocês dois? — ela sussurrou. — Neville, me diga o que aconteceu.
O menino tossiu. — Ginny e eu estávamos indo para o Salão Principal, mas paramos quando ouvimos os Carrows dizendo algo sobre Luna. Eles nos pegaram olhando e nós os confrontamos - não tínhamos escolha, eles sabiam que estávamos escutando - e eles disseram coisas desagradáveis e eu fiquei furioso e os ataquei, mas obviamente não significava nada para eles. Mas Gina... Ela não se conteve. Ela lutou e não deveria. Quando eles descobriram o que ela estava tentando, eles a torturaram.
Maia apertou a mandíbula. Ela tentou expor um rosto mais suave quando se virou para a jovem. — Como você está, Gin? Precisa de alguma coisa?
— Um beijo seria adorável. — a garota murmurou com uma voz baixa. Maia obedeceu, beijando suavemente os lábios da jovem. Algo dentro dela se mexeu quando ela provou o sangue. — Já estou melhor.
— Eu vou voltar em um tempo, ok? — Maia acariciou seu cabelo e Gina franziu a testa levemente.
— Onde você está indo? — perguntou Eden chamando sua atenção.
Maia foi até a saída e sem se virar confessou: — Queimar esse maldito castelo. — ela puxou a varinha e acrescentou: — E não tranque a porta da próxima vez!
O sonserino tentou chamar a atenção da garota novamente, mas novamente sem sucesso. — Não faça nada que você vai se arrepender mais tarde.
Maia o empurrou contra a parede e lhe deu um olhar fulminante, sua voz baixa e magoada. — Eles quase a mataram. Ela mal consegue falar. Ela está lá porque ela lutou com feitiços que eu ensinei a ela, então sim, provavelmente estou fazendo algo que vou me arrepender, mas eles não vão tocá-la nunca mais.
— Eu entendo, mas você não pode esperar se vingar e continuar sua vida como se nada tivesse acontecido. Eles levarão isso em consideração.
No entanto, a garota não estava com vontade de ouvir as recomendações de Eden. Sua Gi- Gina acabou na Ala Hospitalar gravemente ferida pelos dois Comensais da Morte e não ia ficar de braços cruzados quando ela pudesse acabar com sua existência miserável ali mesmo. A raiva crescia dentro dela, e enquanto uma parte dela dizia que ela podia estragar tudo de uma maneira terrível, a outra só pensava na imagem da ruiva ensanguentada e então aquele sentimento de vingança reapareceu e a cegou.
Daphne a seguiu, ainda sem muita certeza do que estava para acontecer, mas sentiu a dor da amiga. Que diabos, agora que ela tinha sido deserdada, ela tinha todo o direito de se rebelar – se ela ia fazer isso, ela tinha que fazer direito.
Quando Maia passou pelas portas do Salão Principal, o inferno começou. Alguns professores lhe deram um olhar curioso, perguntando-se por que ela estava avançando em direção à mesa deles e não à da Sonserina. Maia ergueu a varinha e gritou: — Bombarda!
As velas dos candelabros foram apagadas com o vento crescente, e as lâmpadas oscilaram com a força do feitiço. Os alunos gritaram, pensando que estavam diante de um novo ataque, e até alguns professores colocaram as mãos na cabeça. Os talheres dispararam em direção às janelas, cujos vidros já haviam sido estilhaçados pela explosão que Maia causara. De suas respectivas mesas todos os alunos assistiram.
— O que você pensa que está fazendo? — Amycus gritou e se dirigiu a ela rapidamente. — Você está cometendo um erro grave, Malfoy.
Maia levou a varinha ao pescoço do homem, e não hesitou da mesma forma que aconteceu com Neville. — O que, você vai me ameaçar também? — ela enfiou a varinha mais fundo no pescoço dele, e os professores engasgaram. — Você derramou sangue puro, seu idiota. Você quase os matou, sangue puro. O Lorde das Trevas ficará enojado quando ouvir isso.
Gritos foram trocados entre os dois, então os alunos começaram a gritar novamente e sussurrar quando Maia chamou Voldemort. Amycus olhou para ela e riu alto. — Quem você pensa que é, sua pirralha? Você não é nada comparado a nós. Você vai pagar por isso.
McGonagall lançou um feitiço nele quando sentiu que o Comensal da Morte iria atacar a garota. Amycus engasgou, e Alecto se levantou do assento, alarmado. — Não faça isso. Há crianças.
Mas nenhum deles a ouviu. Amycus, muito envergonhado e humilhado pela explosão de Maia, e Maia, muito ansiosa por vingança e pelo Comensal da Morte para pagar pelo que ele fez com Gina.
— Cofringo. — gritou Maia. No entanto, ela não acertou o alvo, que havia desaparecido para aparecer atrás dela. — Protege! — ela e Minerva McGonagall disseram ao mesmo tempo. Uma grande cúpula azul cercou o corpo de Maia e o feitiço do Carrow ricocheteou, atingindo-o e fazendo-o desmaiar.
— Eu não vou tolerar esse comportamento. Alecto, escolte seu irmão para seu dormitório. E todos os outros, para seus quartos!
Os alunos lentamente se levantaram de seus assentos e deixaram o Salão Principal com milhões de perguntas não resolvidas. Alecto pegou Amycus pelo braço e, olhando para Maia, desapareceu. Quando Maia percebeu o que havia causado já era tarde demais. McGonagall estava se aproximando dela, assim como Eden e Daphne fizeram – agradavelmente surpresos com o debate, devem acrescentar.
— O que foi isso, Srta. Malfoy? — sua voz tremeu, e Maia se sentiu mal. — Você poderia pelo menos ter me avisado, eu queria chutar a bunda dele também.
— Desculpe, professora. — o coração de Maia parecia menos pesado agora, dada a reação da professora de Transfigurações.
— Acho que é por causa do que aconteceu mais cedo com Longbottom e Weasley. — McGonagall assentiu para si mesma. — Você é corajosa. Eu só conheço uma pessoa que já enfrentou sua família assim.
— Sirius Black. — murmurou Maia. — Parece que funciona nos genes Black.
— Faça o que você tem que fazer. Nós cuidaremos disso.
Maia se desculpou mais uma vez, mas a verdade é que ela se sentiu muito melhor. A satisfação que a encheu ao ver o rosto assustado de Carrow foi mais que suficiente para reprimir sua fúria. Ela pensou que gostaria de ter filmado aquela cena para mostrar a Ginny, com certeza isso a animaria.
— Isso foi foda, na verdade. — Éden foi quem quebrou o silêncio. — Você vai estar em apuros, no entanto.
— O que eu disse é verdade. O Lorde das Trevas não quer derramar mais sangue puro, não importa de quem seja. Ele ficará furioso se descobrir.
Eden assentiu lentamente, trocando um olhar com Daphne. — Estamos com você. Se eles tentarem algo com você, estaremos lá. — a Greengrass prometeu com um pequeno sorriso. — Vá com ela. Ela vai precisar de companhia.
Maia sentiu um ardor na garganta só de pensar novamente na imagem da ruiva esperando por ela. — Me desculpe por não ter ouvido você, e me desculpe pelo que fiz com você, Eden, mas não pude evitar. Vou tentar me comportar a partir de agora.
— Você é Maia Malfoy, você não seria você se não agisse assim. É por isso que eu te amo. — Eden deu-lhe um breve abraço e saiu com Daphne.
Era tarde, mas não muito para Ginny já estar dormindo. Ela não sabia por que, mas quando pensou nela deitada na maca e muito ferida, lembrou-se do encontro na Toca. O que seus pais pensariam dela se descobrissem que sua única filha estava sendo tratada assim e ela - que arriscara tudo para ajudá-la - não estivesse disponível para protegê-la?
Ela chegou e, felizmente, a porta não estava trancada, nem mesmo fechada, pois parecia que Madame Pomfrey a havia deixado deliberadamente entreaberta, esperando a garota entrar àquela hora da noite. O corpo de Neville estava coberto com o cobertor para que apenas seu cabelo escuro pudesse ser visto. Madame Pomfrey estava curando as feridas e toda vez que ela tocava em um corte, Gina sibilava de dor. No entanto, quando viu Maia encostada na soleira da porta, seu rosto mudou completamente.
— Olá, estranha. — disse Gina.
Maia não pôde evitar o sorriso que se formou em seus lábios. — Parece bom, eu vejo.
— Oh, meu Deus. Eu odeio você. Eu pareço horrível, não estou?
— Você está linda como sempre. — Maia se aproximou dela e olhou brevemente para Madame Pomfrey, que parecia estar terminando sua tarefa de curar a garota. — Como você está? Não minta.
A enfermeira pediu licença e Gina suspirou em agradecimento. — Eu estive melhor, realmente. Mas vai curar, certo? Eu estava tão furiosa... Eu não pude me conter. Acho que não somos tão diferentes. — Gina tentou se desculpar.
Maia viu que seu suéter estava rasgado e que os cortes que eram visíveis deixaram cicatrizes, ela tinha até cortes nas bochechas. Maia gentilmente passou as pontas dos dedos sobre a pele. — Nós não somos. Nós somos teimosas e imprudentes. O que ele usou em você? Sectumsempra? — Gina assentiu, e Maia cerrou os punhos. — Merlin, eu deveria ter acabado com ele.
— O que é que você fez?
— Eu disse que queimaria o maldito castelo, e acredite, eu teria feito isso se pudesse, mas McGonagall me parou antes que eu pudesse amaldiçoar. Se você vê o Salão Principal um pouco diferente, então foi eu.
Ginny riu um pouco, mas parou quando percebeu a dor que estava causando a ela. — Você não deveria ter feito isso. Agora você está totalmente exposta - lutando contra os Carrows, isso não é muito sombrio.
Maia acariciou o cabelo da ruiva, que suspirou satisfeita. — Eu te disse uma vez, e estou dizendo de novo: eu não me importo. Eles te machucam, então eles vão pagar por isso. — Maia olhou para o corpo de Gina.
— É ruim? — a ruiva perguntou, sua voz baixa.
— Meu irmão também sofreu com esse feitiço - graças a Potter - e ele tem cicatrizes por todo o corpo. Talvez você as tenha também. Não se preocupe, você nem vai perceber que elas estão lá. — Maia tentou dissuadir Ginny sorrindo para ela.
Maia se sentiu mal. Os olhos de Ginny estavam cansados, as sardas em suas bochechas quase cobertas pelos pequenos cortes que ela tinha espalhado pelo rosto. Ela apertou sua mão e gentilmente acariciou suas bochechas.
— Você vai ficar bem em breve. — Maia olhou para o relógio e gemeu. — Agora minha surpresa está arruinada, porra Carrows.
— O que você está falando?
Maya sorriu. — Vamos lá, não se faça de boba. Você esteve divagando sobre isso a semana toda. A verdade é que eu não conhecia essa tradição trouxa. Eu nunca tive um dia dos namorados, e não esperava, porque puros-sangues não acreditam em festividades trouxas. Mas pensei em tentar, você parecia animada. — Maia puxou sua varinha. — Eu estava pensando em fazer isso em um lugar mais privado, mas não há opção, então eu vou te mostrar agora.
A sonserina fechou os olhos por um momento. Inevitavelmente, sua mente a levou a dezenas de memórias que ela havia criado com Gina – seu cérebro não conhecia memória mais feliz do que todas as vezes que ela passou com a ruiva, e ela não sabia como se sentir sobre isso – mas ela prestou atenção a um em especial: quando ela confessou seus sentimentos e Gina os retribuiu.
— Expecto patrono. — ela sussurrou, e parecia que seu coração ia pular para fora do peito.
Gina observou com orgulho a ponta da varinha de Maia brilhar em um tom esbranquiçado e uma figura se formar na frente delas. Maia parou de prestar atenção no que seria seu patrono e fixou o olhar no rosto de Gina, que congelou.
— Isso é um...
— É. Eu estava praticando outro dia porque queria mostrar a você que eu era capaz de lançar um, mas eu nem sabia em que animal ele se transformaria. O que estou tentando dizer com isso é que sou grata por você e por tudo que você me fez sentir. Você torna o impossível, possível. Eu nunca pensei que poderia lançar um patrono, e aqui está o animal correu ao nosso redor. Um cavalo.
— Eu não sei o que dizer, Maia. Isso é incrível.
— Feliz dia dos namorados? É assim que se diz?
Ginny sorriu e gesticulou para Maia se aproximar. Ela segurou seu rosto e a beijou profundamente. — Você é fofa.
— Fofa? Já me disseram outras coisas, mas 'fofa'
— Ah, é mesmo? O que lhe disseram? — Gina ergueu uma sobrancelha.
— Meus lábios podem curar. Quer ver? — Maia não esperou a resposta de Gina, mas cobriu o rosto da ruiva com beijos curtos e a ruiva riu alegremente.
— Você está me fazendo cócegas! — Gina colocou a mão no rosto de Maia e esta sorriu. — Quem te disse isso?
— Você obviamente, quando amanhã você se sentir melhor.
Gina olhou para ela com amor. — Eu te amo. Eu juro, você me mantém sã. Você mantém minha cabeça nas nuvens, mas meus pés no chão.
Os lábios de Maia doíam tanto que ela estava sorrindo ultimamente. — Descanse um pouco. Estarei aqui quando você acordar.
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